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13/04/2016 Tributos: conceito e classificação. « lucianaarantes.com.br
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Tributos: conceito e classificação.
out 6, 2010   //   por Luciana   //   Aulas  //  Sem Comentários
Conceito: artigo 3° do Código Tributário Nacional (aula 02)
Prestação obrigatória ao Estado, em moeda (ou em algo que nela possa se exprimir), que não seja decorrente de
ato ilícito, em decorrência de uma previsão legal e cobrado mediante atividade administrativa plenamente vinculada
(que não dá margem ao administrador público para interpretações legais).
2.         TIPOS DE TRIBUTO
É o fato gerador quem vai determinar a classificação da espécie tributária.
Fato gerador: descrição hipotética do fato ou do conjunto de fatos na lei que, em ocorrendo tal hipótese no mundo
concreto, gera a obrigação de pagar um determinado tributo. Exemplos de fato gerador: auferir renda (imposto de
renda); prestar alguma espécie de serviço a terceiro (ISS); entrada de produto estrangeiro em território nacional
(imposto sobre importação); produzir um produto (IPI).
São cinco os tipos de tributos: a) impostos; b) taxas; c) contribuição de melhoria; d) empréstimos compulsórios, e;
e) contribuições sociais.
2.1.     Imposto
Art. 16 do CTN: “imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.”
São impostos, conforme sua competência territorial (de legislação e arrecadação):
Impostos federais
Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros (II);
Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados (IE);
Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (IR);
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
Imposto sobre Operações de Crédito (IOC);
Imposto Territorial Rural (ITR);
Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF).
Impostos Estaduais
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS);
Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA);
Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem ou Direito  (ITCD);
Adicional do Imposto da União Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (extinto).
Impostos Municipais
Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU);
Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a Eles Relativos (ITBI);
Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN);
Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos (extinto).
2.2.     Taxas
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13/04/2016 Tributos: conceito e classificação. « lucianaarantes.com.br
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Art. 77 do CTN: “As taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no
âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a
utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua
disposição.”
Poder de Polícia: Considera­se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando
direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício
de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranqüilidade pública ou
ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos (artigo 78 do CTN).
Na legislação tributária brasileira, taxa é um tributo em que “a contraprestação de serviços públicos ou de
benefícios feitos, postos à disposição ou custeados pelo Estado, em favor de quem paga ou por este provocado”
(Aliomar Baleeiro).
Ou seja, é uma quantia obrigatória em dinheiro paga em troca de algum serviço público fundamental (ou para o
exercício do poder de polícia), oferecido diretamente pelo estado.
Diferente de Imposto, a taxa não possui uma base de cálculo. Os valores dependem apenas do serviço prestado.
Taxas também são vinculadas a um destino: à manutenção e desenvolvimento do próprio serviço prestado.
Um conceito bastante similar é de tarifa. Nas tarifas o serviço prestado é facultativo, e o pagamento é coletado
indiretamente pelo Estado, através de terceiros e não é um tributo (telefone, luz e água).
Exemplos de taxas (não exaustivo):
Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro;
Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação – Lei 10.870/2004;
Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de consumo nas
atividades agropecuárias – Decreto Lei 1.899/1981;
Taxa de Coleta de Lixo;
Taxa de Combate a Incêndios;
Taxa de Conservação e Limpeza Pública;
Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA – Lei 10.165/2000;
Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos – Lei 10.357/2001, art. 16;
Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais);
Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) – Lei 7.940/1989;
Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária – Lei 9.782/1999, art. 23;
Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro – TFPC – Lei 10.834/2003;
Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar – TAFIC – art. 12 da MP 233/2004;
Taxa de Licenciamento Anual de Veículo;
Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal;
Taxa de Pesquisa Mineral DNPM – Portaria Ministerial 503/1999;
Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus – Lei 9960/2000;
Taxa de Serviços Metrológicos – art. 11 da Lei 9933/1999;
Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP);
Taxas de Outorgas (Radiodifusão, Telecomunicações, Transporte Rodoviário e Ferroviário, etc.);
Taxas de Saúde Suplementar – ANS – Lei 9.961/2000, art. 18;
Taxa de Utilização do SISCOMEX;
Taxa de Utilização do MERCANTE – Decreto 5.324/2004;
Taxa Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM);
Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais);
Taxa Processual Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE – Lei 9.718/1998;
2.3.     Contribuição de melhoria
Art. 81 do CTN: “A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos
Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de
que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o
acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.”
Para que um destes entes públicos estabeleça a contribuição de melhoria, faz­se necessária a publicação de lei
específica, contendo o seguinte: a) memorial descritivo do projeto; b) orçamento do custo da obra; c) determinação
da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição; d) delimitação da zona beneficiada; e) determinação
do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela
13/04/2016 Tributos: conceito e classificação. « lucianaarantes.com.br
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contidas.
Os interessados poderão impugnar a instauração da contribuição em 30 dias.
Obs. Iluminação pública e pavimentação não são objeto de contribuição de melhoria, pois beneficiam a
universalidade, e não só o proprietário do imóvel.
2.4.     Empréstimos compulsórios
Art. 148 da Constituição Federalde 1988: “A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos
compulsórios: I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa
ou sua iminência; II – no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional,
observado o disposto no art. 150, III, “b”.”
Assim, mediante lei complementar, a União pode instituir empréstimos compulsórios extraordinários em caso de
calamidade pública ou de guerra externa e empréstimos compulsórios ordinários, observando o princípio da
anterioridade da lei tributária (CF/88 150, III, b), para atender despesas urgentes e de relevante interesse nacional.
O conceito de despesas urgentes e de relevante interesse nacional deve ser obtido através de uma interpretação
restritiva da lei.
Exemplos de empréstimos compulsórios (não exaustivo):
Empréstimo compulsório sobre a energia elétrica, em favor da Eletrobrás: cobrado entre 1986 e 1994, tinha
por finalidade prover recursos para expansão do setor de energia elétrica no País. Apenas consumidores
industriais que apresentavam consumos mensais superiores a 2.000 kwh eram onerados pelo empréstimo
compulsório, cuja arrecadação era efetuada mensalmente, nas contas de fornecimento de energia elétrica.
Empréstimo compulsório sobre a aquisição de veiculo (criado em 1986): teve a cobrança, no ano de 1986,
declarada inconstitucional, por não ter sido respeitado o princípio da  anterioridade da lei tributária.
Empréstimo compulsório sobre combustíveis (1986­1989): O valor arrecadado seria reembolsado
posteriormente ao consumidor, mediante a apresentação das notas fiscais de compra do combustível, Foi
declarado inconstitucional, pois sobre as transações comerciais envolvendo a compra de gasolina e álcool
já incidia (e até hoje incide) o ICMS, razão pela qual foi declarada pelo Poder Judiciário a prática de
bitributação.
Empréstimo compulsório sobre moeda estrangeira e passagem aérea internacional: foi declarado
inconstitucional por dois motivos: 1) foi criado através de uma Resolução do BACEN (n° 1.154/86), quando
teria de ter sido instituído através de lei complementar, e; 2) já incidia sobre o fato gerador o Imposto Sobre
Operações de Câmbio, caracterizando assim, também, a bitributação.
Na prática, têm­se diversos episódios em que empréstimos compulsórios só foram devolvidos após muito tempo,
sendo que a maioria deles deu­se na época em que o Brasil vivia a crise de hiperinflação, e assim o dinheiro
devolvido era irrisório.
2.5.     Contribuições sociais
As contribuições sociais (também chamadas de contribuições especiais) são um tributo cuja instituição é
destinada ao financiamento de planos de Previdência Social, de programas que impliquem intervenção no domínio
econômico, ou ao atendimento de interesses de classes profissionais ou categorias de pessoas, servindo­os de
benefícios econômicos ou assistenciais.
Contribuições trabalhistas ou sobre a folha de pagamento
INSS (contribuição)
FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
PIS/PASEP (contribuição)
Contribuições sobre o faturamento ou sobre o lucro
COFINS – Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social
CSLL – Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
Contribuições sobre movimentações financeiras
CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira
Contribuições – “Sistema S”
Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) – Lei 8.029/1990
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) – Lei 8.621/1946
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT) – Lei 8.706/1993
Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) – Lei 4.048/1942
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Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) – Lei 8.315/1991
Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) – Lei 9.403/1946
Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) – Lei 9.853/1946
Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP)
Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) – Lei 8.706/1993
Outras contribuições
Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI, etc)
Contribuição à Direção de Portos e Costas (DPC) – Lei 5.461/1968
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT – Lei 10.168/2000
Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também chamado “Salário
Educação”
Contribuição ao Funrural
Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) – Lei 2.613/1955
Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT)
Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis – Lei 10.336/2001
Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública – Emenda Constitucional 39/2002
Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional – CONDECINE – art. 32 da
Medida Provisória 2228­1/2001 e Lei 10.454/2002
Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa Laboral, vide comentários
sobre a Contribuição Sindical Patronal)
Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa Patronal, já que a
Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT, e a Confederativa foi instituída pelo art.
8º, inciso IV, da Constituição Federal e é obrigatória em função da assembléia do Sindicato que a instituir
para seus associados, independentemente da contribuição prevista na CLT)
Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS – Lei Complementar 110/20
Tags:Direito Público e Privado
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