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São Francisco -MG 
2017 
 
 
 
 
 
 
DANILO SILVA FERREIRA 
DIEGO PEREIRA DE ALMEIDA 
DIEGO CARDOSO DE JESUS 
MÍRIAN VALESCA DA SILVA RODRIGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 
SÃO FRANCISCO-MG 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR 
 
Produção textual interdisciplinar em grupo, apresentada à 
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, solicitada 
pelos docentes Prof. Marcio Teixeira, Patrícia Alzira 
Proscêncio, Eloise Werle de Almeida, Luana Cristina 
Franzini de Conti, Alessandra Beggiato Porto,como 
requisito parcial para a obtenção de média semestral. 
 
 
DANILO SILVA FERREIRA 
DIEGO PEREIRA DE ALMEIDA 
DIEGO CARDOSO DE JESUS 
MÍRIAN VALESCA DA SILVA RODRIGUÊS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 3 
1 INTRODUÇÃO 
 Desde a algum tempo já se inclui o estudos e movimentos das danças como 
um elemento a ser trabalhado nas aulas dentro da disciplina da educação física. 
Assim tem se como principal foco os processos e metodologias utilizadas pelo 
professores para trabalhar esse conteúdo, pois percebe-se que é um tema novo 
nas escolas e que agora assume o lugar primordial da aula de educação física 
enriquecendo as aulas através de reprodução de movimentos rítmicos, 
coreografia e muita cultura. 
 A dança é uma expressão corporal, através da dança é possível observar 
maneiras e comportamentos comuns do ser humano no seu dia a dia, pois o 
corpo em movimento mesmo que não seja uma dança traz consigo expressões. 
A dança trabalhada no ambiente escolar ainda tem como foco principal a cultura 
de certas comunidades, uma vez que o próprio professor poder explorar essas 
culturas e também o comportamento dos alunos em sociedade em relação as 
diversidades dessas culturas. 
 No entanto ainda existe nas escolas muitas crianças que repreendem esse 
tipo de atividade, talvez por vergonha ou por crença e religião, muitas vezes 
repressão da própria família que ainda vê a dança como uma referência de 
balada e diversão. “Observa-se, porém, um preconceito em relação a isso, um 
preconceito em relação ao movimento, no qual adultos são reprimidos e 
consequentemente as crianças também” (STRAZZACAPPA, 2001, p. 23). 
 A dança como conteúdo da educação física escolar tem sido foco de 
intensos estudos e debates, pois envolve muitas opiniões, umas construtivas e 
outras destrutivas cada profissional defendendo seu ponto de vista. Uns 
abordando pelo lado do preconceito e inclusão. E falando também a respeito dos 
alunos frequentes de escolas públicas e privadas, os portadores da Síndrome de 
Down, que vem enfrentando diversos obstáculos para realmente serem inclusos. 
 Uns abordam que as danças os excluiriam da aula e outros já defendem 
que é possível estes alunos participarem das aulas, umas vez que os 
professores desenvolvessem metodologias especificas para cara deficiência 
 4 
particular desses alunos, sempre pensando na dificuldade de movimento 
corporal e controle de ritmo. O professor deverá elaborar sua aulas sempre 
visando o desenvolvimento destes alunos juntamente com o restante da turma, 
desta forma a inclusão acontecerá. 
 
 5 
2 DESENVOLVIMENTO 
2.1 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR 
O tema acima tem sido foco de intensos discussões e debates e, pois todos 
interessados no assunto s, principalmente, na área da dança, buscam sanar 
suas dúvidas e questionam a respeito do porquê o assunto ainda causa tanto 
espanto a sociedade, como se fosse algum ponto negativo para educação; 
interrogam a causa do desinteresse, preconceito e desvalorização da dança no 
contexto escola. 
A dança sempre esteve presente na vida cotidiana celebrando as forças da 
natureza desde pré-história. No entanto não se tem registros concretos de 
quando e por que o homem dançou pela primeira vez. Na medida em que os 
estudioso investigaram as escritas dos povos pré-histórico nas pedras eles 
descobriram registros da dança enquanto cerimônias religiosas, e assim através 
desses registros os estudiosos arqueólogos afirmaram que talvez a dança tenha 
nascido agregada à religião. 
A dança como conteúdo da educação física escolar é nada mais do que um 
resgate de culturas e tradições, mesmo em um contexto de debates de 
preconceitos por parte de alguns a dança faz parte sim do ambiente da 
educação, esse conteúdo na aulas de educação física seria um meio de abordar 
diversos temas dependendo da metodologia usada pelo professor. A dança faz 
parte da cultura de todos. “A dança nasce com o homem. Já nas cavernas, ele 
batia os pés ritmicamente para se aquecer e comunicar. Em todas as civilizações 
se dança, de maneira diferente e por vários motivos” (BOGÉA, 2002, p.48). 
A dança pode ser trabalhada na educação física de diversas maneiras, uma 
delas seria as diversidades cultural das regiões e as tradicionais danças de cada 
cultura arraigada a cada povo, e dessa maneira já trabalhando com os alunos 
também a valorização dessas culturas que por vezes mesmo que lhe pareçam 
diferentes devem ser respeitadas. Temos por exemplos as danças dos povos do 
nordeste, sudeste, norte cada um com sua cultura. As escolas dessas regiões 
 6 
por vezes encaram o preconceitos por inserir na aula de educação física uma 
dança pertencente a cultura diferente. 
Na região Norte, por exemplo o “Carimbó” é considerado um gênero musical 
predominante de origem indígena, porém, como diversas outras manifestações 
culturais brasileiras, miscigenou-se e recebeu outras influências, principalmente 
negra. Essa dança, por exemplo, expressa de movimentos e rodopios é um dos 
quesitos para os que vêm a dança com preconceitos, pois segundo estes é como 
se a dança oferecesse algum tipo de influência cultural e não é isso. No entanto 
não é esse o ponto principal quando se inseriu a dança como conteúdo nas aulas 
de educação física. 
A intenção vai muito mais além disso, pois a dança expressa de 
movimentos rítmicos, uma expressão corporal que pode a partir desta ser 
trabalhadas diversos tipos de dificuldade em sala de aula desde coordenação 
motora de um aluno dos anos iniciais até um bloqueio social de um aluno do 
ensino fundamental que tem dificuldade para se expressar. E mesmo após vários 
debates e discussões sobre o assunto de acordo com Marques (2007, p. 15), 
“em 1997, a Dança foi incluída nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e 
ganhou reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado 
na escola”. 
Os conteúdos de Educação Física no Ensino Fundamental nos PCNs 
(1997), por exemplo são distribuídos em esportes, jogos, lutas e ginásticas; 
atividades rítmicas e expressivas; ou seja a dança e conhecimentos corporal. A 
dança, sendo um dos elementos da cultura corporal trabalhada dentro das 
escolas tendo uma base curricular, é um passo positivo na construção e 
formação de desenvolvimento desses alunos seja como uma referência cultural 
ou corporal de movimentos. 
A intenção é fugir da monotonia daquela educação física mecânica que 
contém apenas características biológicas e partir para uma educação física mais 
ampla que aborda culturas e tradições e é através da dança com coreografia que 
os alunos conhecem essas tradições e culturas de maneira que sempre 
 7 
aprendendo um pouco mais, criando coreografias e deixando para traz aquelas 
aulas de movimentos prontos, a educação física mecânica. 
Além de ser uma aula repleta de aprendizado os movimentos da danças 
com ou sem coreografias,ou movimentos prontos também trará benefícios de 
hábitos e vida saudáveis para esses alunos. Uma vez que além de ser uma 
vivência corporal diferente e prazerosa a dança também proporciona a cada um 
desses alunos o bem estar, desenvolvimento e interação, trabalhando 
coordenação motoras, aspectos psicológicos e cognitivos, contribuindo para o 
fortalecimento do vínculo social e afetivo. Contribuindo para formação de cada 
um desses. 
2.2 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO 
FÍSICA. 
 A síndrome de Down é uma condição crônica que impõe diversos desafios 
a criança acometida e a toda sua família. As crianças com síndrome de Down 
normalmente são identificadas pouco tempo após o nascimento devido às suas 
características físicas associadas à síndrome. Trata-se de uma desordem 
cromossômica, a trissomia do cromossomo 21, onde a frequência é de 1:750 
nascidos vivos. 
 O diagnóstico já pode ser feitos nas primeiras horas de vida da criança 
pelas suas características físicas e depois podendo ser confirmados através de 
exames clínicos cito genéticas do cariótipo de células em metáfase. A inclusão, 
desses alunos no contexto escolar, ainda é uma temática que adquiriu uma 
repercussão. A inclusão refere-se a participação de alunos portadores e 
necessidades especiais às aulas de educação física escolar 
 Essas Crianças com necessidades especiais necessariamente por alguma 
limitação particular irá precisar de certas mudanças e adaptações das aulas ou 
seja adaptação no programa de ensino, para que possam atingir todo seu 
potencial. A inclusão nos últimos anos se tornou uma pratica cada vez mais 
frequente, em uma aula de educação física por exemplo é possível sim fazer 
adaptações para atender as necessidades desses alunos com deficiência. 
 8 
 Assim nota-se que todos fatores levantados em debates e discussões 
sobre o assunto esclarece que a inclusão contribui para um melhor 
desenvolvimento desses alunos e tudo depende principalmente da metodologias 
utilizada pelo professor nas aulas de educação físicas, para fazer as devidas 
adaptações. Claro que é um trabalho que exigirá um pouco mais de esforço, 
mas nada impossível. Alunos com Síndrome de Down nas aulas de Educação 
Física por exemplo precisa de um tipo de atividade especifica para sua maior 
dificuldade, seja coordenação motora, psicológica entre outras. 
 A inclusão tem se revelado um fator benéfico para as crianças com 
síndrome de Down, das dificuldades e desafios encarados pelos profissionais, 
como a preparação dos profissionais e a participação da família. Os Professores 
de Educação Física precisam, antes de elaborar aulas para esses alunos com 
necessidades educacionais especiais, devem considerar as limitações de cada 
um desses para que não comprometa sua integridade física. 
 Os alunos portadores da síndrome de Down, por exemplo consiste em uma 
deficiência que podem envolver várias necessidades especiais como 
deficiências auditivas, visuais, físicas, múltiplas, autismo. Assim, essas crianças 
com Down necessitam de uma atenção maior quanto ao desenvolvimento 
psicomotor, cognitivo, da linguagem e da fisiologia ampla. As aulas de educação 
física para essa pessoas com down podem desempenhar um excelente trabalho, 
por exemplo, os jogos podem trabalhar diversos pontos eficazes para o 
desenvolvimento psicomotor desses alunos. 
 No entanto o professor deve buscar aperfeiçoamento para lidar com esses 
alunos, com já foi dito antes, são muitos os desafios e o professor deve está 
atento se o seu planejamento está de acordo com a necessidade especial 
daquele aluno elaborar aulas com conteúdo passíveis de adaptações, isso é 
inclusão. É preciso criar estratégias visando desenvolvimento desses alunos de 
maneira que eles participem das aulas junto com os demais alunos. 
O professor deve estar atento as limitações desses alunos com síndrome 
de down, uma vez que uma das características dessa são problemas 
respiratórios, então o professor deve tomar cuidado para não colocar em risco 
 9 
sua saúde desses alunos, sabendo dosar aulas que exigem mais esforço físicos, 
por exemplo. Algumas outras características desses alunos são necessárias 
aulas adaptáveis, alguns apresentam obesidade, mãos gordas e pequenas, 
orelhas pequenas em forma de concha, baixa estatura, arcaria dentária 
pequena, dedão do pé é mais separado dos demais, nariz arredondado, entre 
outras. Não são todos que terão essas características mas essas características 
estão presentes na maioria dos portadores da síndrome de down. 
 Muitos profissionais da área da educação física ainda encontram 
dificuldades em lidar com esses alunos, pois até mesmo os estudiosos que 
estudam área da deficiência mental não consegue esclarecer e orientar atitudes 
educacional para estes professores, que tem em suas mãos esse desafio 
proporcionar a inclusão desses ,no entanto estando sempre atento as limitações 
da deficiência e ainda ao fato da existência de preconceitos de alguns que , por 
falta de informações , duvidam ou não acreditam na potencialidades das 
pessoas com síndrome de down. 
Essas pessoas tem limitações? sim. Será fácil para o professore lidar com 
determinadas especialidades da síndrome de down? Não. No entanto para que 
aconteça a inclusão o professor enfrentara desafios, mas tudo é uma questão de 
conhecimento e aperfeiçoamento e que o próprio professor irá conhecer ao 
executar suas aulas e ali verá as adaptações que terá que ser inseridas em seus 
planejamento para atender aquela especialidade do seu aluno. 
A criança com Síndrome de down, apesar de suas particularidades e 
limitações, tem uma comprovada capacidade de aprender. A adaptação das 
aulas educativa e metodologias utilizada pelo professor corrobora para o 
progresso dentro do contexto educacional. Crianças com Síndrome de down tem 
uma maior facilidade de aquisição, quando há repetições das atividades. Aulas 
dinâmicas com imitações também ajudam no processo de desenvolvimento, pois 
terão mais facilidade em copiar movimentos. 
Elogiar essas crianças quando executar uma brincadeira de forma correta, 
ajuda também na sua auto confiança e evita que esta fique frustrada quando não 
for possível executar. Cabe ao professor evitar brinquedos ou brincadeiras que 
 10 
não sejam compatíveis as limitações. Os professores podem utilizar também 
como uma ótima aliadas nas suas aulas, as músicas e as danças que ajudam a 
acalmar esses alunos. 
 Além disso a atividade física é de grande importância para saúde desses 
alunos portadores da síndrome, umas vez que uma outra característica as 
síndrome é a obesidade, logo o exercício físico pode trabalhar diversas 
dificuldades, por exemplo atividade física com circuito, jogos, aquecimento, para 
a melhoria de postura. O professor deve estar atento e ter cuidado com a maneira 
que irá executar esses exercícios e com que frequência respeitando o limite do 
aluno, pois trabalho bem feito pode ajudar a desenvolvimento, cognitivos, 
afetivos, socioeconômico, motor. 
 
 
 
 
 
 
 
 11 
3 CONCLUSÃO 
A partir deste trabalho realizado, é possível compreender de que para total 
garantia da inserção da dança como conteúdo da aula de educação física, 
primeiramente é preciso conscientizar a todos e explicar quais os pontos 
positivos, conscientizar pais e alunos de que a dança nas escolas é um a meio 
de resgatar, trabalhar culturas, muitas vezes já esquecidas, a dança trata se de 
uma expressão da própria personalidade, através da expressão artística. 
 A dança como conteúdo das aulas de educação física, já vem sendo 
trabalhada em algumasescolas e tem tido grande relevância em relação a 
disciplina dos alunos, estes se expressam através da dança, a aula além de 
trazerem culturas para dentro da escola também é um relevante conteúdo de 
ensino da Educação Física que está contribuindo na formação do sujeito, 
desenvolvendo autonomia ao criar movimentos de uma dança, por exemplo. 
 Conclui se também o trabalho do professor e os desafios encontrados por 
este profissional, seja para conscientizar a população da importância da dança 
como conteúdo de suas aulas ou para adaptar suas aulas visando a inclusão dos 
alunos com necessidades especiais, que deve-se respeitar as limitações de cada 
um, por exemplo, neste caso do alunado portador de Síndrome de Down. As 
metodologias utilizadas, os cuidados necessários, um planejamento que respeite 
as limitações e que ao mesmo tempo as superem. 
 O professor deve ajudar esses alunos de maneira que este se sintam 
incluso nas aulas, com participação junto com os demais. Dentre essas aulas 
tem a prática de exercícios físicos que são ótimos e necessários para saúde 
desses alunos com síndrome, uma vez que talvez na escola seja os únicos 
momentos em que este praticam atividades físicas promovendo a aquisição de 
competências ao nível da socialização, a partir da inclusão destas crianças no 
ensino regular. 
 A inclusão é um processo que exige mudanças em todos os âmbitos seja 
ambientes físicos ou na mentalidade das pessoas, que muitas vezes já trazem 
consigo um preconceito , muitas das vezes o preconceito já vem da própria 
 12 
pessoa com necessidades especiais, pois são muitos os obstáculos para esse 
em um mundo em que a maioria ditos como “ normais” duvidam da capacidade 
dessas pessoas com deficiência e já crescem enfrentando limitações do 
preconceito, por exemplo os julgarem incapazes de aprender e desenvolver, mas 
é possível e o professor sabe disso, por meio da compreensão e da cooperação, 
o professor ira fazer planejamento e usar metodologias passiveis de adaptações 
para atender cada deficiência que devem ser entendidas e atendidas, 
especialmente na escola. 
 Além da síndrome de donw uma outra dificuldade para os professores de 
educação física relatada ainda pela professora entrevistada é um aluno surdo, 
que apesar das aulas serem passiveis de adaptações os professores da escola 
relatam dificuldade e afirmam não terem tido um aperfeiçoamento na área 
daquela deficiência neste caso a língua de sinais. O aluno tem um interprete no 
entanto faz se necessário a comunicação do professor aluno nas aulas de 
educação física, mais um desafio para o professor adaptar suas aulas de 
maneira que inclua este alunos nas atividades igualmente. 
 Com base na análise dos dados obtidos com as entrevistas, concluímos, 
que as dificuldades apresentadas, relatadas pelos professores estão ligadas a 
falta de preparo, falta de um curso complementar que auxilie esse professor em 
lidar com os diferentes tipos de deficiências. Uma vez que o seu próprio curso 
de graduação muitas vezes não os ofereceram uma formações de conteúdos 
suficientes sobre o tema a conclusão está relacionada ao fato de que em sua 
graduação não houve o estudo, conteúdos suficientes sobre o tema inclusão e 
das necessidades educacionais especiais. 
 Enfim, Falta preparo, falta conhecimento da deficiência, falta cursos 
capacitação para estes professores, pois as dificuldades e os desafios serão ou 
parecerão maiores se o professor não tiver o conhecimento dessas deficiência, 
uma vez que ao fazer uma adaptação de suas aulas de educações física para 
atender uma criança com síndrome de down, por exemplo, será bem mais fácil 
se o professor já tiver um preparo, um estudo, um conhecimento prévio dessa 
deficiência, as causas e as dificuldades do portador. 
 13 
 
 
 
 
 
 
 14 
REFERÊNCIAS 
A dança como conteúdo da educação física. Disponível em: 
http://www.efdeportes.com/efd153/a-danca-como-conteudo-da-educacao-fisica-
escolar.htm. Acesso feito em 25/10/2017. 
Relação da síndrome de down com a obesidade. Disponível em: 
http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/article/view/103/101. Acesso feito em 
25/10/2017 
A inclusão de crianças com síndrome de down na educação física escolar. 
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd180/sindrome-de-down-na-
educacao-fisica.htm. Acesso feito em 27/10/2017. 
A importância da atividade física para portadores da síndrome de down. 
Disponível em: http://www.efdeportes.com/efd192/atividade-fisica-para-
sindrome-de-down.htm. Acesso feito em 27/10/2017. 
BOGÉA, I. O livro da dança. São Paulo: Schwarcz, 2002. 
MARQUES, I. A. Dançando na escola. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2007. 
BRASIL. Secretaria de educação fundamental. Parâmetros curriculares 
nacionais: educação física /secretaria de educação fundamental. Brasília: 
MEC/ SEF, 1997. 
STRAZZACAPPA-HERNANDEZ, Márcia. “Fondements et enseignement des 
techniques corporelles des artistes de la scène dans l’Etat de São 
Cadernos Cedes, ano XXI, n 83 o 53, abril/2001 Paulo, Brésil, au Xxème 
siècle”. Tese de Doutorado em Estudos Teatrais e Coreográficos, 
Université de Paris VIII, Saint Denis. França, 2000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 15 
ANEXOS 
ANEXO: ENTREVISTA NA ESCOLA CEMEI NOSSA SENHORA APARECIDA, 
COM A PROFESSORA DE EDUCAÇÃO FÍSICA. 
Professora: RAIANE SANDRELE 
 Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com 
alunos com deficiência? 
 Na minha graduação houve sim abordagens e temas a respeito, no então 
o tema foi trabalhado dentro de outra disciplina, muito vago, penso que 
deveria ser tratado com mais ênfase para que pudesse nos capacitar 
mesmo para lidar com esses alunos com necessidades especiais. 
 
 Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento 
desses alunos? 
 A Educação Física é de grande importância no processo de 
desenvolvimento desses alunos podendo ajuda-los nos aspectos 
psicológicos também, pode contribuir no processo de desenvolvimento 
motor de uma pessoa com necessidades especiais, além do seu 
desenvolvimento cognitivo como jogos, circuitos e exercícios. 
 
 Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? (Caso a 
resposta seja sim). Fale um pouco sobre essa experiência. 
 Sim, pois a escola trabalha com a educação inclusiva e temos dois alunos 
autista e um aluno surdo. Os alunos autista ainda estão em um processo 
de socialização então não gostam de ficar juntos com alunos e se 
incomodam muito com barulho. As vezes conseguimos leva-los até a 
quadra mas ainda não conseguem interagir. O aluno surdo tem ótima 
participação, tenho dificuldades em comunicar com ele, mas ele tem uma 
interprete que facilita e orienta quando não consigo comunicar com ele. 
 
 Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica 
realizada com alunos com deficiência? 
 Primeiramente a falta de material didático, posteriormente a capacitação 
 16 
para lidar com determinadas deficiência no caso do aluno surdo, por 
exemplo, que precisa usar a língua de sinais para comunicar com ele. 
 
 Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência? 
 É sempre um grande desafio pra mim no momento em que vou fazer meu 
plano, fazer aulas que posso adaptar para esses alunos. Mas procuro 
sempre atendê-los e incluir nas aulas e busco conhecimento a partir 
pesquisas sobre o assunto para poder conhecer as limitações dessas 
deficiências. 
 Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros 
durante a aula de educação física? 
 Na maioria das vezes é alguma queda no recreio ou brincando noparquinho torce o pé ou cai do escorrega que é na areia, mas nada grave, 
sempre ofereço os cuidados necessários para ralados ou coisa do tipo. 
 
 Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros 
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de 
materiais para este fim? 
 Quem realiza esse primeiro atendimento é o profissional de Educação 
Física, eu ou a minha outra colega de trabalho que encaminha e 
acompanha até o hospital mais próximo, se for o caso. Não. A escola não 
disponibiliza kits de primeiros socorros, as vezes tenho na minha própria 
bolsa coisas mais básicas. 
 
 Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros? 
 Sim, é uma disciplina de grande importância, pois durante uma aula 
de educação física ou qualquer pratica de atividade física devemos está 
atento a tudo que possa acontecer como quedas, câimbras, ou coisas tipo 
cansaço respiratório pela pratica demasiada de alguma atividade etc. os 
primeiros socorros são importantes, é o primeiro procedimento a ser feito.

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