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Metas do posicionamento cirúrgico

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Metas do posicionamento cirúrgico:
-Proporcionar exposição e acesso ao sítio cirúrgico: sítio cirúrgico é o local específico do corpo humano submetido ao procedimento cirúrgico.
-Manter alinhamento corporal:
-Manter as funções circulatórias e respiratórias:
-Proteger a integridade neuromuscular e cutânea:
-Possibilitar o acesso à punção venosa:
Fatores predisponentes para alterações anatômicas e fisiológicas com o posicionamento do paciente:
-Tipo de posição cirúrgica: A boa posição cirúrgica é aquela que oferece o máximo de segurança ao paciente, com o mínimo de desconforto possível, e que facilite o ato cirúrgico. O momento para a colocação do paciente em posição é determinado pelo anestesista e a sua execução é de responsabilidade da equipe de enfermagem, sendo esta auxiliada pelo médico-anestesista;
-Intervalo de tempo que o paciente permaneceu naquela posição: restringir a duração da posição especial ao mínimo necessário para executar determinada fase do ato cirúrgico;
-Mesa da sala cirúrgica: devido à sua posição elevada do solo, sua pouca largura e ausência de grades, não é muito confortável ao paciente. Uma boa mesa cirúrgica que se adapta a uma série de usos é um bom investimento econômico, por permitir flexibilidade na sua utilização em diferentes técnicas e especialidades cirúrgicas;
-Acolchoamento e dispositivos de posicionamento empregados: Acessórios adicionais à mesa cirúrgica, tais como travesseiros, sacos de areias e coxins de vários tamanhos e formatos são utilizados para apoiar as diferentes estruturas anatômicas dos pacientes e para atender às preferências dos cirurgiões, quanto ao posicionamento especial;
-Procedimento operatório: Durante a operação deve-se verificar se o paciente está confortável; o seu pudor deve ser respeitado, evitando-se descobri-lo desnecessariamente. Enquanto ele estiver consciente, ser-lhe-ia explicado, passo a passo o que irá acontecer, para tranquilizá-lo. Enfim, é objetivo proporcionar conforto e segurança para cada um.
Essas alterações envolvem:
-Pele e tecidos subjacentes: As forças físicas usadas para estabelecer e manter uma posição cirúrgica podem lesionar a pele e os tecidos subjacentes. Estas forças incluem pressão, cisalhamento e atrito. Além disso, as condições da sala de cirurgia, como umidade, calor e negatividade, aumentam ainda mais a vulnerabilidade da pele e dos tecidos subjacentes à lesão.
-Sistema musculoesquelético: Amplitude normal de movimento é mantida em um paciente alerta através dos receptores de dor e pressão que advertem contra o estiramento excessivo e torção dos ligamentos, tendões e músculos. Uma meta de segurança do paciente consiste em manter o corpo no alinhamento mais natural possível. Toda vez que o paciente for transferido para ou da sua mesa cirúrgica, o alinhamento deve ser mantido. O movimento rápido e em contratura dos membros livres pode provocar o estiramento dos músculos e ligamentos.
-Sistema respiratório: Esse sistema pode ter interferência das posições adotadas para a cirurgia. Qualquer paciente com dispneia deve ter sua cabeceira elevada durante o transporte e processo anestésico local, regional ou espinal, quando não interferir no acesso cirúrgico. O tórax deve estar o mais livre possível para que possam ocorrer os movimentos torácicos. O posicionamento dos braços sobre o tórax deve ser evitado, ou pode ocorrer, mas por tempo limitado. 
-Outras áreas vulneráveis, como os olhos, mamas, períneo e dedos: Os olhos devem ser examinados antes das cirurgias. As mamas femininas podem ser comprimidas conforme a posição definida. Na posição em decúbito ventral a genitália masculina pode ser lesionada. Os dedos podem ficar presos na articulação.

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