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13/08/2014 1 INTESTINOS • 1 - Definição: Órgão tubular - piloro - ânus. Comprimento varia de espécie para espécie. Eqüino: – intestino delgado • Duodeno: 1 a 1,5m • Jejuno e íleo: 17 a 28m – intestino grosso • Ceco: 0,8 a 1,3m • Cólon e reto: 5,5 a 8,0m 1.1. Divisão: - Intestino Delgado (Duodeno, Jejuno e Íleo). - Intestino Grosso (Ceco, Colo/Cólon e reto). EQÜINO. FIG. 166 1.2. Função: – Digerir o alimento por ação química e enzimática e absorver nutrientes. • Enzima produzidas pelo Pâncreas - Fígado e glândulas da parede intestinal. – Posteriormente - estocar e eliminar resíduos. 13/08/2014 2 2. INTESTINO DELGADO – Liga o estômago (piloro) ao intestino grosso. • 2.1 . Divisão: – Duodeno – Jejuno – Íleo • Duodeno: – Porção inicial - aproximadamente 1 a 1,5 metros de comprimento • Extensão e relação: – Estende-se do piloro ao jejuno. Relacionando-se com o pâncreas - comprimento proporcional. Fixo pelo mesoduodeno. – Extensão: • Porção cranial - piloro até a flexura cranial • Flexuras: – Cranial: duodeno ascendente até a flexura caudal. – Caudal: duodeno descendente - até a flexura duodenojejunal – Duodenojejunal: início do jejuno. EQÜINO. FIG. 166 Flexura cranial Flexura caudal Flexura duodenojejunal 13/08/2014 3 Jejuno • Maior porção do intestino delgado (20m grandes animais). Cobertos pelo omento maior • Início - flexura duodeojejunal . • Mesentério (mesojejuno) - longo e constitui as alças intestinais em forma de leque. (volvulos, intussuscepção ou encarceramento do jejuno). • Mucosa - presença de glândulas intestinais EQÜINO. FIG. 166 Flexura cranial Flexura caudal Flexura duodenojejunal • Ductos: • No duodeno - 1ª curva da flexura sigmóide - mais alargado - desemboca o ducto biliar ou colédoco (bile) e ducto pancreático principal - papila duodenal maior ou ampola hepatopancreática. • No lado oposto a papila duodenal maior desemboca o ducto pancreático acessório numa pequena papila denominada de papila duodenal menor. 13/08/2014 4 • Estratificação: – Lâmina própria - glândulas duodenais e glândulas intestinais. – Mucosa: vilosidades e microvilosidades. – Projeções cônicas - lúmen - aparência aveludada. Aumenta a superfície de absorção grandemente. 13/08/2014 5 Íleo • Porção terminal do intestino delgado - conexão com o intestino grosso. • Mesentério - Mesoíleo - fixado ceco pela prega ileo-cecal. • O íleo termina na junção cecocólica do intestino grosso (óstio íleo-cecal – eqüino). • Apresenta cerca de 1 m - parede muscular mais grossa que o jejuno. (local aproximado de conexão do íleo com o jejuno). • Diferenças nas denominações dos óstios: • Ruminantes - O íleo penetra no intestino grosso na junção do ceco com o cólon, no óstio ileocecocólico. • Suíno - O íleo penetra no intestino grosso pelo óstio ileocecal. • Carnívoros - íleo penetra no cólon, no óstio ileocólico. 13/08/2014 6 EQÜINO. FIG. 166 mesorreto Prega ileocecal mesojejuno Motilidade no Intestino Delgado • Ondas peristálticas: contrações coordenadas que conduzem a ingesta para o final do tubo digestivo – Mm longitudinais – Mm circulares • Contrações segmentares: diminui o movimento da ingesta O equilíbrio entre peristaltismo e contrações segmentares é de suma importância na absorção e na consistência final das fezes. Digestão no Intestino Delgado • Eletrólitos, água e vitaminas hidrossolúveis: absorção direta • Carboidratos, proteínas e gorduras: digestão anterior à absorção – Enzimas do lume – Enzimas das microvilosidades 13/08/2014 7 Digestão no Intestino Delgado • Carboidratos: – As enzimas variam com a dieta • filhotes – leite – lactase • adultos – pouca lactase Digestão no Intestino Delgado • Proteínas: – Precisam ser quebradas a aa/dipeptídeos • Pâncreas • Microvilosidades Digestão no Intestino Delgado • Digestão de gorduras – Emulsificação (antro: agita e emulsifica) – Formação de micelas – Sais biliares (duodeno) • Mudanças na dieta: alteram a osmolaridade Tecido Linfóide no Intestino – Ocorre a formação na mucosa em forma de nódulos que se encontram espalhados - nódulos solitários - ou em forma de grupos - nódulos agregados (placas de Peyer). 13/08/2014 8 Estrutura: • A parede intestinal consiste: – Mucosa - vilosidades: • Capilar linfático - vaso quilífero - cisterna do quilo - ducto torácico - veia cava cranial. • veias de pequeno calibre - veias mesentéricas - veia porta (sistema porta hepático) - fígado. – Submucosa - vasos e nervos se ramificam - bases dos linfáticos agregados e solitários e glândulas duodenais. – Muscular - camada longitudinal externa e circular interna – Serosa. 13/08/2014 9 INTESTINO GROSSO • Ceco ao ânus – (7,5 a 8 metros) – difere do intestino delgado: maior diâmetro – eqüino e suíno: pregas longitudinais (taenias) e saculações (haustros). • Função – absorção de fluidos e eletrólitos - desidratar o bolo fecal e armazenagem até a defecação. • Divisão – Ceco – Cólon – Reto EQÜINO. FIG. 166 13/08/2014 10 Ceco • Câmara de fermentação – mais desenvolvida nos herbívoros. • Saco cego - forma de vírgula. Antímero direito. Apresenta: – Base: é a extremidade cega fortemente curvada e localizada dorsalmente na fossa para-lombar direita. – Corpo: é a porção intermediária. – Ápice: é a extremidade livre cranial localizada junto ao apêndice xifóide. EQÜINO. FIG. 125 EQÜINO. FIG. 126 EQÜINO. FIG. 147 EQÜINO. FIG. 148 13/08/2014 11 • Dois óstios: – Óstio íleocecal - comunicação entre o íleo e o ceco. – Óstio ceco-cólico comunica o ceco com o cólon maior - formato oval - bordo a espessa valva ceco-cólica. > O corpo insere-se dosolateralmente no cólon ventral direito pela prega ceco-cólica. EQÜINO. FIG. 166 Colo/Cólon • Base do ceco até próximo ao reto. – Forma e arranjo variam de acordo com a espécie: 13/08/2014 12 EQUÍNO • Colo Maior – Formato de dois "C" superpostos. • Colo ventral direito (cranial) - flexura esternal • Colo ventral esquerdo (caudal) - flexura pélvica • Colo dorsal esquerdo (cranial) - flexura diafragmática • Colo dorsal direito (caudal) - há uma constrição • Colo transverso (sentido caudal) - comunica-se • Colo menor. » Glass Horse CÃO: • Dividido em : – Colo ascendente - antímero direito e sentido cranial. – Colo transverso – flexura – Colo descendente - sentido caudal 13/08/2014 13 CÃO. FIG. 192 RUMINANTES Dividido em: – Alça Proximal - diâmetro semelhante ao ceco. – Colo espiral - 3 porções: • Giro centrípeto • Flexura central • Giro centrífugo – Alça distal - comunica o colo espiral com o transverso. – Colo transverso – Colo descendente. BOVINO. FIG. 57 13/08/2014 14 Reto • Final intestino grosso - entrada pélvica até o ânus. • Comprimento - aproximadamente 30 cm. Mesoreto. • Apresenta dilatação -ampola retal - bastante desenvolvida em bovinos e eqüinos. (palpação) – Dorsal aos demais órgãos - plano mediano. EQÜINO.FIG. 166 BOVINO. FIG. 4 13/08/2014 15 Ânus • Projeção muscular finaliza o aparelho digestório • 2 músculos principais: – Músculo Esfíncter Anal Interno (liso) – Músculo Esfíncter Anal Externo íleocólica cólica média cólica dir 13/08/2014 16 Peritônio • Macho: fechado • Fêmea: aberto no óstio abdominal das tubas uterinas `Pararretal Retogenital Vesicogenital Pubovesical Omento maior FÍGADO • Maior glândula . Com importantes funções: • Exócrina - secreção de bile digestão - ácidos graxos. • Endócrina - vida embrionária - centro hematopoiético; • Reserva de glicogênio, estocagem de gordura e pequenas quantidades de proteína; é importante na síntese de proteínas plasmáticas, inclusive fatores de coagulação; • Órgão de desintoxicação - biotransformação. 13/08/2014 17 • Coloração • Depende de fatores como a quantidade de sangue e estado nutricional do animal. – Lactentes - animais prenhes: marrom-avermelhado claro – Alta dieta de gordura: marrom-amarelado • Estrutura – Consiste de um grande número de pequenos lóbulos (1,5 a 2 mm). Lóbulos - unidade estrutural - recebe sangue - A. hepática e V. porta - hepatócitos -trocas capilares sinusóides. • Cordões dos hepatócitos - lançam canalículos -bile - ductos biliares - vias extra-hepáticas. • Localização – Hipocôndrio direito - cranial e relacionado ao diafragma • Faces: – Face Diafragmática - cranial o sulco da veia cava caudal . – Face Visceral - caudal - relação com os órgãos abdominais, dando seus nomes a depressões na superfície do fígado. • Hilo Hepático- fissura onde se aloja a veia porta, penetram a veia porta, artéria hepática, nervos e linfáticos e sai o ducto biliar. • Bordas – Dorsal: é a borda entre a chanfradura esofágica e a impressão renal, é arredondada. – Bordas ventral, direito e esquerdo: são afilados. • Lobos do Fígado – 4 lobos: lobos direito, esquerdo, quadrado e caudado. • Cada lobo - exceto o quadrado pode estar subdividido em sublobos. – Direito: medial e lateral – Esquerdo: medial e lateral – Caudado: Processos papilar e caudado 13/08/2014 18 TABELA 1 - Lobos hepáticos dos Animais domésticos. LOBOS EQÜINOS RUMINANTES SUÍNOS CANÍVOROS LOBO DIREITO NÃO SUBDIVIDIDO NÃO SUBDIVIDIDO DIVIDIDO EM LATERAL E MEDIAL DIVIDIDO EM LATERAL E MEDIAL LOBO QUADRADO SIM SIM SIM SIM LOBO ESQUERDO DIVIDIDO EM LATERAL E MEDIAL NÃO SUBDIVIDIDO DIVIDIDO EM LATERAL E MEDIAL DIVIDIDO EM LATERAL E MEDIAL LOBO CAUDAL COM PROCESSO CAUDADO COM PROCESSOS CAUDADO E PAPILAR COM PROCESSO CAUDADO COM PROCESSOS CAUDADO E PAPILAR BOVINO. FIG. 53 BOVINO. FIG. 54 BOVINO. FIG. 58 OVINO. FIG. 79 13/08/2014 19 EQÜINO. FIG. 147 EQÜINO. FIG. 148 EQÜINO. FIG. 165 EQÜINO. FIG. 164 CÃO. FIG. 170 CÃO. FIG. 182 CÃO. FIG. 183 13/08/2014 20 CÃO. FIG. 190 CÃO. FIG. 191 • Ligamentos do Fígado – Os ligamentos - formados por reflexão do peritônio + tecido conjuntivo do diafragma para dentro do fígado. • São: – Ligamentos triangular direito e esquerdo - inserem o fígado ao diafragma. – Ligamento coronário também inserido ao diafragma. – Ligamento redondo do fígado - veia umbilical (feto) + falciforme - ligam ao umbigo – Ligamento hepato-renal - rim direito para o fígado - processo caudado do lobo caudal. • Omento menor que se estende da borta do fígado para a curvatura menor do estômago e porção cranial do duodeno. Está dividido em hepatoduodenal e hepatogástrico. • Vesícula Biliar – Saco - bile é estocada e concentrada . Situa-se na superfície visceral • O eqüino, rato e pomba não apresentam vesícula biliar. • Bile – É o produto de secreção dos hepatócitos dentro do sistema de ductos do fígado. A bile é recolhida pelos canalículos biliares. • fluxo da bile • continuamente produzida e liberada duodeno • musculatura/SNA • Sistema de Ductos extra hepáticos • Eqüino – Ductos hepáticos direito e esquerdo formam o ducto hepático comum. • Desemboca no duodeno pela ampola hepatopancreática -junto com o ducto pancreático. – Ducto hepático → Duodeno ←Ducto pancreático • Bovino e Cão – Ducto hepático – Ducto hepatocístico – Ducto cístico – Ducto colédoco 13/08/2014 21 • Suprimento Sangüíneo – Duplo suprimento sangüíneo. • O sangue funcional vai para o fígado via sistema porta, levando nutrientes recém absorvidos pelo intestino para serem processados pelos hepatócitos (representa 3/4 do fluxo sangüíneo do fígado). • Sangue nutricional (oxigenado) vai via artéria hepática nutrir os hepatócitos. – Ambos tipos de sangue se esvaziam nos sinusóides. O sangue dos sinusóides esvazia-se dentro das veias centrais que desembocam nas veias hepáticas, as quais saem do fígado para veia cava caudal. PÂNCREAS • Relacionado com o duodeno – Glândula mista: • Endócrina: insulina e o glucagon. • Exócrina: o suco pancreático - lançado duodeno através dos ductos pancreáticos e atua na digestão de proteínas, gorduras e carboidratos. • Coloração - creme-avermelhada "in vivo" - cadáver- escura. • Semelhante em estrutura - glândulas salivares- multilobulada. Mais macia e lobos mais frouxamente unidos. • Apresenta duas faces: – Dorsal - em contato com o fígado. – Ventral - em contato com porções do intestino. • Apresenta um corpo (em contato com a porção cranial do duodeno) e lóbulos direito e esquerdo. Forma de "V". 13/08/2014 22 • Ductos: – Bovinos: • 1 só ducto -papila duodenal menor – Pequenos ruminantes: • 1 só ducto - junto ao ducto colédoco -papila duodenal maior. – Eqüino e cão: • Ducto principal - papila duodenal maior • Ducto acessório - papila duodenal menor.
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