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Profª Layra Dantas 
Conceito de UTI 
 
Unidade destinada à internação de pacientes 
graves, que requerem atenção profissional 
especializada contínua, materiais 
específicos e tecnologias necessárias ao 
diagnóstico, monitorização e terapia 
 
Unidade de Tratamento Semi-
Intensivo 
 
 Constitui-se de um conjunto de 
elementos funcionalmente agrupados 
destinado ao atendimento de 
pacientes, preferencialmente oriundos 
da UTI, que requeiram cuidados de 
observação contínua, sob supervisão e 
acompanhamento médico. Este último 
não necessariamente contínuo, porém 
linear 
 
Unidade de Tratamento Semi-
Intensivo 
 
 Constitui-se de um conjunto de elementos 
funcionalmente agrupados e uma frota de veículos 
devidamente projetados e equipados, destinados 
a garantir suporte avançado de vida durante o 
transporte 
 de pacientes graves ou de risco no atendimento 
de emergência pré-hospitalar e no transporte 
 Inter-hospitalar 
 . Este serviço pode ser parte integrante do serviço 
do hospital ou constituir-se em um prestador 
autônomo de Serviço de Tratamento Intensivo 
Móvel 
 
Tipos de UTI’s 
 Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI-A): destinada à 
assistência a pacientes com idade acima de 14 ou acima 
de 18 anos, sendo este critério definido de acordo com as 
rotinas hospitalares internas. 
 
 Unidade de Terapia Intensiva Especializada: aquela 
destinada à assistência a pacientes selecionados por tipo 
de doença, como as UTI Coronarianas, UTI Neurológica, 
entre outras. 
 
 Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI-N): destinada 
à assistência a pacientes com idade de 0 a 28 dias. 
 
 Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI-P): 
destinada à assistência a pacientes com idade de 29 dias 
a 14 ou 18 anos, sendo este limite definido de acordo 
com as rotinas hospitalares internas 
 É obrigatória a existência de UTI em 
todo hospital secundário ou terciário 
com capacidade igual ou superior a 100 
leitos 
 O número de leitos de UTI em cada 
hospital deve estar entre 6% e 10% do 
total de leitos existentes no hospital, a 
depender do porte e complexidade 
deste. Sendo... 
 5% de leitos UTI Adulto em se tratando de 
Hospitais Gerais; 
 5% de leitos UTI Pediátricos em relação ao 
total de leitos pediátricos do Hospital; 
 5% de leitos UTI Neonatal em relação ao 
número de leitos obstétricos do Hospital; 
 10% de leitos UTI Especializada, em se 
tratando de Hospitais Gerais que realizem 
cirurgias complexas como Neurocirurgia, 
Cirurgia Cardíaca e que atendam trauma e 
queimados 
 
 Hospital Materno-Infantil que atenda 
gravidez/parto de alto risco deve dispor de 
UTIs Adulto e Neonatal 
 
 Todo hospital que possua Serviços de 
Tratamento Intensivo ou atendimento de 
Emergência, mesmo não dispondo de UTI, 
deve contar com um Serviço de Tratamento 
Intensivo Móvel, seja próprio, contratado ou 
conveniado 
 
 
Indicação de admissão e alta 
 Atribuição exclusivas do Médico 
Intensivista 
 
 Terá indicação para admissão em 
Unidade de Tratamento Intensivo: 
Paciente grave ou de risco, com 
probabilidade de sobrevida e recuperação; 
Paciente em morte cerebral, por tratar-se de 
potencial doador de órgãos 
 
 
Equipe Multiprofissional e 
Interdisciplinar 
 Médico: 
 
 Possui conhecimento clínico e cirúrgico amplo, capaz 
de diagnosticar, medicar e realizar procedimentos 
complexos emergenciais 
 A especialidade é definida como Medicina Intensiva, 
reconhecida mundialmente com certificações 
específicas 
 Cabe a este profissional evoluir e medicar 
diariamente os pacientes internados nos 
aspectos nutricionais, cardiológicos, pulmonares, 
neurológicos entre outros 
 
Responde integralmente na condução 
e responsabilidade da Unidade como 
todo 
 
 Enfermeiro: 
 Enfermeiro com formação para o atendimento de 
pacientes de alta complexidade com grande 
dependência no leito 
 
 Supervisiona a ação do grupo de técnicos e 
auxiliares de enfermagem, como a 
higienização, controle das medicações e 
prescrições, tendo papel assistencial 
fundamental. 
 Fonoaudiólogo: 
 Tem como objetivo a redução e prevenção de 
complicações como a pneumonia aspirativa, e o 
restabelecimento da alimentação via oral e da 
comunicação 
 A disfagia é uma das alterações 
fonoaudiológicas que mais solicitará a 
presença de um fonoaudiólogo na UTI em 
caráter emergencial, devido às series de 
complicações que podem gerar no estado de 
saúde do paciente 
 Nutricionista: 
 Efetua diagnósticos e evoluções dietéticas 
específicas, coordenando, organizando e 
acompanhando as prescrições nutricionais 
 
 Psicólogo: 
 Todos aspectos emocionais, seja do paciente, da 
família ou da equipe, são constantemente 
avaliados e observados através da psicologia 
intensiva. 
 Com presença fundamental nos períodos das 
visitas familiares, objetiva estabelecer além da 
humanização a aproximação e apoio 
terapêutico necessário 
 Assistente social 
 Atua no apoio a família e paciente em situações 
externas ou internas que possam impor 
dificuldades não relacionadas ao andamento 
terapêutico direto, seja no âmbito familiar, do 
trabalho ou pessoais 
 
 Fisioterapeuta: 
 A fisioterapia no paciente crítico é fundamental para manutenção 
e prevenção de vários aspectos da fisiologia em virtude da 
dependência total ou parcial dos pacientes que podem culminar 
na chamada Síndrome do Imobilismo 
 
 Na Síndrome há diminuição do trofismo muscular, 
emagrecimento, retração de tendões e vícios posturais que 
podem provocar contrações permanentes, além das úlceras de 
pressão 
 
 A assistência ventilatória é outra necessidade fundamental 
realizada através do fisioterapeuta, que efetua higienização 
brônquica diária através de técnicas específicas e controle do 
ventilador mecânico 
 
 No mínimo 01 (um) para cada 10 (dez) leitos ou fração, nos 
turnos matutino, vespertino e noturno, perfazendo um total 
de 18 horas diárias de atuação (RDC nº 7/2010) 
 
 Um técnico de enfermagem exclusivo da 
unidade, para no máximo 02 (dois) leitos, por 
turno; 
 
 Um auxiliar administrativo exclusivo da 
unidade; 
 
 Um funcionário responsável pelo serviço de 
limpeza, exclusivo da unidade, por turno; 
 
 
A UTI deve contar com a 
presença, em TEMPO INTEGRAL, 
do médico plantonista, do 
enfermeiro assistencial, do 
FISIOTERAPEUTA e dos técnicos 
de enfermagem do turno 
 
Acórdãos sobre atuação do 
Fisioterapeuta na UTI 
COFFITO e ASSOBRAFIR 
Acórdãos 
 Fisioterapia 24 horas nos CTI’s 
 
 Ventiladores mecânicos 
 
 Montagem e/ou troca dos circuitos dos 
ventiladores mecânicos, NÃO é de 
competência do fisioterapeuta 
Acórdãos 
 Aspiração Traqueal 
 É função do fisioterapeuta, quando este a 
considerar necessária, imediatamente após 
a realização de sua conduta fisioterapêutica 
 Cânula Traqueal 
 Decanulação e troca de cânula traqueal, 
NÃO integram as atribuições do 
fisioterapeuta 
Acórdãos 
 Traqueostomia 
 Outra área que extrapola as atribuições da 
Fisioterapia é o auxílio e/ou 
acompanhamento de procedimento cirúrgico 
de realização de traqueostomia 
 Obtenção de cultura de secreção 
traqueal 
 A coleta isolada de secreções para 
obtenção de cultura de secreção traqueal 
NÂO é atribuição do fisioterapeuta 
Acórdãos 
 Montagem, remoção, limpeza e/ou 
troca dos ventiladores mecânicos 
 Procedimentos de montagem, remoção, 
troca e/ou limpeza dos reservatóriosde 
circuitos e condensadores dos ventiladores 
mecânicos e dos copos coletores de 
secreção traqueal NÂO são atribuições do 
fisioterapeuta 
Importância Humanística e 
Arquitetônica 
Importância Humanística e 
Arquitetônica 
 Humanística 
 preservar a identidade e a privacidade do paciente, 
assegurando um ambiente de respeito e dignidade 
 promover ambiência acolhedora 
 incentivar e promover a participação da família na 
atenção ao paciente 
 garantir o direito a acompanhante para pacientes 
pediátricos e adolescentes 
 
 fornecer orientações aos familiares e aos 
pacientes, quando couber, em linguagem 
clara, sobre o estado de saúde do paciente e 
a assistência a ser prestada desde a 
admissão até a alta 
 promover ações de humanização da atenção 
à saúde 
 
 Toda UTI deve manter um prontuário para 
cada paciente, com todas as informações 
sobre o tratamento e sua evolução 
 
 Os prontuários dos pacientes devem estar 
acessíveis para auditoria a representantes 
dos Órgãos Gestores do SUS, assim 
como, para consulta dos pacientes ou 
responsáveis, desde que asseguradas as 
condições de sigilo previstas no Código de 
Ética e de Direito, no Código de Defesa do 
Consumidor 
 
 Arquitetônica 
 RESOLUÇÃO-RDC Nº 7, DE 21 DE 
FEVEREIRO DE 2002 
 
 A UTI deve obedecer aos requisitos de 
Unidades de Terapia Intensiva determinados na 
RDC/Anvisa n. 50, de 21 de fevereiro de 2002, 
RDC/Anvisa n. 307, de 14 de novembro de 
2002 e RDC/Anvisa nº. 189, de 18 de julho de 
2003, e prover meios de garantir a privacidade 
dos pacientes 
 
 
Arquitetônica 
 Ressaltar a importância de: 
 
○ Sala de entrevistas, Copa, Sanitários com vestiários 
para funcionários (masculino e feminino), Depósito 
de material de limpeza e Rouparia 
 
○ Os lavatórios para higienização das mãos podem ter 
formatos e dimensões variadas, porém a 
profundidade deve ser suficiente para que se lavem 
as mãos sem encostá-las nas paredes laterais ou 
bordas da peça e tampouco na torneira. 
Equipamentos e Materiais 
 Dentre os principais equipamentos utilizados em UTI estão: 
 
 Cama com ajuste de posição, grades laterais e rodízios 
 
 Termômetro 
 
 Estetoscópio 
 
 Oxímetro de pulso 
 
 Capnógrafo 
 
 AMBU 
 
 Desfibrilador e cardioversor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aspirador a vácuo portátil 
 Negatoscópio 
 Oftalmoscópio 
 Otoscópio 
 Glicosímetro 
 Foco cirúrgico portátil; 
 Geladeira, exclusiva para guarda de medicamentos, com 
monitorização e controle da temperatura 
 Balança portátil 
 
 
 
 Monitor Cardíaco: verifica frequência cardíaca e medida 
intermitente de pressão arterial 
 
 Monitor de pressão arterial: 
 Não-invasivo (Esfignomanômetro) 
 Invasivo (por punção arterial em geral a radial) 
 
 Equipamento para infusão contínua e controlada de drogas 
(bomba de infusão) 
 
 
 
 
 Ventilador Mecânico 
 Aparelho microprocessado valvular que permite a 
entrada e saída do ar dos pulmões, oxigenando-os e 
mantendo estabilidade e segurança do sistema 
respiratório. 
 
 Invasiva: 
 Não-Invasiva 
Interação entre paciente-ventilador com seu 
comando ou não 
 
 
 
 
 Sonda naso-enteral 
 Sonda vesical 
 Cateter Central - cateter fino introduzido através do pescoço 
ou no tórax (infraclavicular – abaixo da clavícula). Permite 
acesso venoso rápido e eficaz 
 Máscara e cateter de oxigênio 
 Tubo orotraqueal Permite a conexão do ventilador mecânico 
com os pulmões 
 Traqueostomia 
 
 
Bem-Vindos!!! 
Aula prática 
 Mostrar os aparelhos e materiais 
utilizados numa UTI: 
 Venturi 
 Cateter nasal de O2 
 VMNI 
 TOT (# tamanhos) 
 TQT (plástico e metal) 
 AMBU 
 Cuffômetro 
 Máscara laríngea 
 
 Bomba de infusão 
 Sondas 
 Drenos 
 Acesso venoso 
 Equipo 
 Negatóscópio 
 Oxímetro 
 Monitor cardíaco 
 Aspirador portátil 
 Fluxômetros O2 e ar comprimido

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