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Miíase e berne Alunos: bruna prado Gabriela Cupka fabio Pamplona Israely costa Kamille Hartmann definição Infestação de vertebrados vivos Larvas de dípteros Se alimentam de tecidos vivos ou mortos Substancias corporais Hospedeiros: Mamíferos, aves, repteis e o ser humano Miíase de importância para Med. Vet. Familia Oestridae: Especies: Cochliomyia hominivorax (miíase cavitária/bicheira), Dermatobia hominis (berne), Oestrus ovis (bicho da cabeça) Gasterophilus (Parasitas de equídeos COCHLIOMYIA HOMINiVoRAX Conhecido como bicheira (conjunto de larvas) Mais importante mosca produtora de miíase Miíase primaria Alimentam se dos tecidos vivos Cães, gatos, bovinos, ovinos, equinos, suínos e pode acometer homens Se instala em qualquer lesão recente Odor forte atrai fêmeas gravidas para ovoposição Desenvolvimento larval sob ou sobre o corpo Escavam a pele e migram para outros locais Epidemiologia: Nativa das américas Subtropical e tropical Endêmica Morfologia da mosca: Tem coloração azul ou verde metálico Três listras longitudinais Aproximadamente 9mm Cabeça amarelo brilhante fases: Ovo Larva Pupa adulto Ciclo biológico: Moscas copulam entre 2 a dias de idade Deposição de 200 a 300 ovos Eclosão em menos de 24 horas 1 hora após deposição larvas bordas da lesão 1° dia há pequena quantidade de exsudato 2° e 3° dia larvas em L2 formam bolsa sob a borda e aumento de exsudato 3° dia larvas em l3 bolsa mais profunda e quantidade maior de exsudato Do 3° ao 6° dia : crescimento rápido das L3 tecidos destruídos Exsudato escurecido e transborda da lesão 7° dia larvas abandonaram a lesão e purulência de algumas feridas Final do 8° dia larvas abandonaram a lesão e exsudato purulento e espesso Entre 4 a 5 dias após a saída da larva: Formação de crosta Larvas maduras no solo Pupas Período pupal cerca de 7 dias Adultos se alimentam das fezes, exsudatos, carnes e lixo Ciclo completo em 14 dias Sinais clínicos: inquietação Inapetência Febre Intensa dor pode provocar: Debilidade física Inchados subcutâneos firmes e enfistulados Ferida aberta com odor fétido Larvas comem tecido vivo Locais mais acometidos são: Ulceras, fossas e seios nasais, condutos auditivos e globo ocular Diagnostico: Anamnese Exame físico Exame clinico Exame laboratorial Exame dermatológico Exame oftálmico (Oftalmomiíase) Diagnostico diferencial: Os exames clínicos, laboratoriais e físicos excluem outras doenças que se assemelham a miíase Otite Renite Impetigo Corpo estranho Inflamação de cavidades e orifícios naturais Controle e tratamento: Remoção de larvas com pinça hemostática Feridas tratadas Tratamento com: Piretroides e organofosforados: Imersão Pulverização Spot on e Pour on Prevençaõ Manejo adequado do rebanho Castração Marcação Descorna Corte de cauda Tosquia Dermatobia Hominis Conhecida como “mosca do berne” ou “mosca varejeira” Miíase furuncular Bovinos são mais prejudicados Equinos raramente afetados Cada larva em seu próprio orifício Epidemiologia: Ectoparasita mais importante da américa latina Espécie endêmica Regiões úmidas Temperaturas moderadamente altas de dia Relativamente frias a noite Vegetação densa Número razoável de animais Morfologia da mosca: Mosca adulta é robusta 12 a 17 mm Ovoposição de ate 200 ovos Aparelho bucal atrofiada e não funcional Cabeça e antenas amarelas Olhos cor de tijolo Tórax cinza amarronzada Abdome azul metálico Asas castanho claro Ciclo biológico: Fêmeas copulam varias vezes Postura de 800 a 1000 ovos por toda sua vida Ovos dispostos em cachos de 0 a 40 ovos Ovos esbranquiçados De 2 a 3 mm 5 a 12 dias larvas desenvolvidas Larvas eclodidas medem 1,0 a 1,5 mm Em 8 dias larva de 4mm Após 15 dias faz segunda muda Em 30 dias acaba a evolução Fase adulta com 24mm Sai do hospedeiro e enterra se no solo 1 a 2 dias larvas viram pupas Duração do ciclo de 3 a 5 meses Sinais clínicos Nervosismo Irrequietação Se alimentam mal Lesões de aspecto: Nodular Avermelhado Secreção amarelada ou sanguinolenta Prurido Diagnostico: Anamnese Exame físico Exame clinico Exame laboratorial Exame dermatológico Exame oftalmológico Dificuldade de visualização na fase inicial do berne Larva sobe para respirar, essa movimentação pode ser perceptível Diagnostico diferencial: Abcessos de glândulas sudoríparas Furúnculos Hordéolos Otites Renites Corpo estranho Impetigo Controle e tratamento: Aplicação de inseticidas: organofosforados, salicilanilidas, avermectinas endectocidas piretróides. Oestrus ovis Causa miíase cavitária Obrigatório de cavidade nasal Para se proteger da ação das moscas, os ovinos dispõe-se em círculos com a cabeça para o interior deste e voltadas para baixo Epidemiologia: Distribuição mundial e no sul do brasil Desenvolvimento larval nasal Período de pupa no solo Morfologia da mosca: Mais ativa no verão Cabeça avantajada e amarelada Aparelho bucal atrofiado Manchas escuras pelo corpo Voa rápido Olhos grandes Morfologia da larva: As larvas são encontradas nas passagens nasais, cor branca, tornando-se amareladas ou castanhas à medida que vão ficando maduras. Ciclo biológico: 25 larvas por emissão e cada fêmea pode depositar no prazo de 1 hora, cerca de 60 ou mais larvas Larvas medem 1,0mm Permanecem neste estágio por 2 a 9 meses Nos seios frontais larvas de 2,5 a 3 cm Desenvolvimento de 25 a 35 dias Sinais Clínicos; Inquietação Irritação Espirros constantes Diagnostico: Sinais clínicos Alterações patológicas Mortes por infecções secundárias e hemoncoses Controle e tratamento: Vermífugos organofosforados Controle sanitário Vacinação GASTEROPHILUS NASALIS Parasita de estomago de equídeos Afeta animais de todas as idades Morfologia da mosca: tórax de coloração castanho escuro As asas são pequenas, claras e transparentes mosca adulta tem aparência e tamanho de uma abelha Ciclo biológico: As fêmeas fecundadas, fazem a oviposição na região intermandibular do equino. as larvas migram para a faringe e são deglutidas até chegar no estômago, onde se fixam ao redor do piloro e, às vezes, do duodeno. Adultas vivem de 10 a 12 meses No solo, mudam para pupa dois meses depois tornam-se moscas adultas Sinais clínicos: Perda de peso Perfuração do lábio Prurido Ferimentos e dilacerações Cólica palidez da mucosa Prostração Diagnostico: verificação de ovos ou larvas recém-eclodidas nas fezes do animal, exame de fezes, lavagem gástrica palpação retal Controle e tratamento: controle do inseto adulto dissulfeto de carbono tricorflon Diclorvos ivermectina Relato de caso introdução Mosca Cochliomyia hominivorax. Miíase cutânea primária nos animais, popularmente conhecida como “bicheira”. Desde 1954, o tratamento curativo e preventivo das miíases com produtos químicos é a forma de controle mais utilizada. introdução Nos dias atuais, a utilização das avermectinas injetáveis e pour-on de ação prolongada facilitam o manejo do produtor e evitam a necessidade de repetições de tratamentos. introdução Esse estudo teve como objetivo avaliar a eficácia preventiva da ivermectina e da abamectina, administradas em diferentes vias (subcutânea, intramuscular e pour-on) e doses (200 e 500mcg kg-1), contra larvas de Cochliomyia hominivorax em bolsas escrotais de bovinos após a castração. Material e métodos Animais de seis propriedades rurais de diferentes municípios do estado de São Paulo e Minas Gerais. Para cada estudo, foram selecionados de 30 a 45 animais que não haviam recebido qualquer tratamento antiparasitário nos últimos 90 dias. Material e métodos Mestiços e não castrados, entre nove e 16 meses de idade, pesando entre 180 e 350kg. Os animais foram aleatoriamente alocados em dois ou três grupos experimentaisde 15 animais cada. Material e métodos No dia zero, cada bovino recebeu 10mL de Xylocaína 2%, como anestésico local, pela via subcutânea, na região distal da bolsa escrotal. Pelo método cruento, foi realizada a orquiectomia. Realizou-se o tratamento dos animais com as ivermectinas ou com as abamectinas, de acordo com a via e dose de cada formulação, descrita na tabela. Os bovinos receberam como alimentação, água, pastagens e suplementação mineral ad libitum. As lesões escrotais foram examinadas, diariamente, do 3º ao 14º dia pós-orquiectomia/tratamento. Material e métodos Os resultados referentes à presença ou ausência de larvas de C. hominivorax, nas bolsas escrotais, foram analisados pelo SAS, por meio do teste exato não paramétrico de Fisher, com nível de significância de 5%. Material e métodos Resultados e discussão No experimento I, a ivermectina e a abamectina administradas via pour-on (500mcg/ kg) alcançaram eficácia preventiva máxima de 62,50% no 3º dia pós-tratamento. A ineficácia, tanto da ivermectina quanto da abamecitna, foi observada a partir do 6º e 7ºDPT respectivamente. Os resultados expressos pela análise estatística reforçam os resultados descritos neste estudo, uma vez que não houve diferença significativa (P>0,05) no número total de miíases observadas entre os grupos controle e tratados, durante todo o período experimental. Em função da ineficácia dessas formulações, observadas já no 6º ou 7º DPT optou-se por finalizar este experimento no 10º DPT. Resultados e discussão Os resultados do experimento II, são semelhantes aos relatados no estudo anterior. Neste caso, a eficácia preventiva máxima foi de 84,62% e 26,67% para a abamectina e ivemectina no 4º e 8oº DPT, respectivamente. Ineficácia para ambas as formulações foi observada no 14º DPT. Resultados e discussão O grupo medicado com abamectina, pela via subcutânea, apresentou número total de miíases inferior ao grupo não medicado (controle) apenas no 4o DPT. Nas demais datas de observação, não houve diferença no total de miíases presentes nos animais tratados com as diferentes formulações, em relação ao grupo controle. Resultados e discussão A abamectina administrada via intramuscular, no experimento III, alcançou eficácia máxima de 87,50% no 4o DPT. Na sequência, tais valores decresceram, atingindo níveis inferiores a 11,11% no 11º DPT, sendo que, após esta data, a formulação em questão demonstrou-se ineficaz. Resultados e discussão Os resultados encontrados nos três experimentos conduzidos no estado de Minas Gerais são semelhantes a todos os três conduzidos no estado de São Paulo. Dentre as avermectinas, a doramectina é o princípio ativo que apresenta melhores resultados até então, no tratamento curativo e preventivo contra larvas deste ectoparasito em ruminantes. Resultados e discussão Os aspectos farmacocinéticos de formulações (pour-on e/ou injetáveis) podem melhor elucidar a possível ineficácia destas. Avaliando a meia via da ivermectina e da doramectina, ambas administradas via pour-on, verificaram que esta foi de 9,8 e 5,3 dias, para as referidas formulações, respectivamente. Resultados e discussão Os métodos foram ineficazes na prevenção de miíases escrotais em bovinos, independente da dose e da via de administração utilizada. conclusão Este trabalho foi submetido e aprovado pelo comitê de ética, sob processo n.004M2/2012. COMITÊ DE ÉTICA E BIOSSEGURANÇA Agradecemos a professora Jesséa pela oportunidade de realização deste trabalho
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