Buscar

Miíase e berne

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 61 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Miíase e berne
Alunos: bruna prado
		Gabriela Cupka
		fabio Pamplona
		Israely costa
		Kamille Hartmann
definição
Infestação de vertebrados vivos 
Larvas de dípteros
Se alimentam de tecidos vivos ou mortos
Substancias corporais 
Hospedeiros:
Mamíferos, aves, repteis e o ser humano
Miíase de importância para Med. Vet.
Familia Oestridae:
Especies:
Cochliomyia hominivorax (miíase cavitária/bicheira), 
Dermatobia hominis (berne), 
Oestrus ovis (bicho da cabeça)
Gasterophilus (Parasitas de equídeos
COCHLIOMYIA HOMINiVoRAX
Conhecido como bicheira (conjunto de larvas)
Mais importante mosca produtora de miíase
Miíase primaria
Alimentam se dos tecidos vivos
Cães, gatos, bovinos, ovinos, equinos, suínos e pode acometer homens
Se instala em qualquer lesão recente
Odor forte atrai fêmeas gravidas para ovoposição
Desenvolvimento larval sob ou sobre o corpo
Escavam a pele e migram para outros locais
Epidemiologia:
Nativa das américas
Subtropical e tropical
Endêmica
Morfologia da mosca:
Tem coloração azul ou verde metálico
Três listras longitudinais
Aproximadamente 9mm
Cabeça amarelo brilhante
fases:
Ovo
Larva
Pupa
adulto
Ciclo biológico:
Moscas copulam entre 2 a dias de idade
Deposição de 200 a 300 ovos
Eclosão em menos de 24 horas
1 hora após deposição 		larvas		bordas da lesão 
1° dia há pequena quantidade de exsudato
2° e 3° dia larvas em L2 formam bolsa sob a borda e aumento de exsudato
3° dia larvas em l3 bolsa mais profunda e quantidade maior de exsudato
Do 3° ao 6° dia :
crescimento rápido das L3
 tecidos destruídos
Exsudato escurecido e transborda da lesão
7° dia larvas abandonaram a lesão e purulência de algumas feridas
Final do 8° dia larvas abandonaram a lesão e exsudato purulento e espesso
Entre 4 a 5 dias após a saída da larva:
Formação de crosta 
Larvas maduras no solo 			Pupas
Período pupal cerca de 7 dias
Adultos se alimentam das fezes, exsudatos, carnes e lixo
Ciclo completo em 14 dias
Sinais clínicos:
 inquietação
Inapetência
Febre
Intensa dor pode provocar:
Debilidade física
Inchados subcutâneos firmes e enfistulados
Ferida aberta com odor fétido
Larvas comem tecido vivo
Locais mais acometidos são:
Ulceras, fossas e seios nasais, condutos auditivos e globo ocular
Diagnostico:
Anamnese
Exame físico
Exame clinico
Exame laboratorial
Exame dermatológico 
Exame oftálmico (Oftalmomiíase)
Diagnostico diferencial:
Os exames clínicos, laboratoriais e físicos excluem outras doenças que se assemelham a miíase
Otite
Renite
Impetigo
Corpo estranho
Inflamação de cavidades e orifícios naturais
Controle e tratamento:
Remoção de larvas com pinça hemostática
Feridas tratadas
Tratamento com:
Piretroides e organofosforados:
Imersão
Pulverização
Spot on e Pour on
Prevençaõ
Manejo adequado do rebanho
Castração
Marcação
Descorna
Corte de cauda
Tosquia
Dermatobia Hominis
Conhecida como “mosca do berne” ou “mosca varejeira”
Miíase furuncular
Bovinos são mais prejudicados
Equinos raramente afetados
Cada larva em seu próprio orifício
Epidemiologia:
Ectoparasita mais importante da américa latina
Espécie endêmica
Regiões úmidas 
Temperaturas moderadamente altas de dia 
Relativamente frias a noite
Vegetação densa
Número razoável de animais
Morfologia da mosca:
Mosca adulta é robusta 
12 a 17 mm
Ovoposição de ate 200 ovos
Aparelho bucal atrofiada e não funcional
Cabeça e antenas amarelas
Olhos cor de tijolo
Tórax cinza amarronzada
Abdome azul metálico
Asas castanho claro
Ciclo biológico:
Fêmeas copulam varias vezes
Postura de 800 a 1000 ovos por toda sua vida
Ovos dispostos em cachos de 0 a 40 ovos
Ovos esbranquiçados
De 2 a 3 mm
5 a 12 dias larvas desenvolvidas
Larvas eclodidas medem 1,0 a 1,5 mm
Em 8 dias larva de 4mm
Após 15 dias faz segunda muda
Em 30 dias acaba a evolução
Fase adulta com 24mm
Sai do hospedeiro e enterra se no solo
1 a 2 dias larvas viram pupas
Duração do ciclo de 3 a 5 meses
Sinais clínicos
Nervosismo
Irrequietação
Se alimentam mal
Lesões de aspecto:
Nodular 
Avermelhado
Secreção amarelada ou sanguinolenta
Prurido
Diagnostico:
Anamnese
Exame físico
Exame clinico
Exame laboratorial
Exame dermatológico
Exame oftalmológico
Dificuldade de visualização na fase inicial do berne
Larva sobe para respirar, essa movimentação pode ser perceptível
Diagnostico diferencial:
Abcessos de glândulas sudoríparas
Furúnculos
Hordéolos
Otites
Renites
Corpo estranho
Impetigo
Controle e tratamento:
Aplicação de inseticidas:
organofosforados,
 salicilanilidas, 
 avermectinas endectocidas 
piretróides.
Oestrus ovis
Causa miíase cavitária
Obrigatório de cavidade nasal
Para se proteger da ação das moscas, os ovinos dispõe-se em círculos com a cabeça para o interior deste e voltadas para baixo
Epidemiologia:
Distribuição mundial e no sul do brasil
Desenvolvimento larval nasal
Período de pupa no solo
Morfologia da mosca:
Mais ativa no verão
Cabeça avantajada e amarelada
Aparelho bucal atrofiado
Manchas escuras pelo corpo
Voa rápido 
Olhos grandes
Morfologia da larva:
As larvas são encontradas nas passagens nasais,
cor branca, 
tornando-se amareladas ou castanhas à medida que vão ficando maduras.
Ciclo biológico:
25 larvas por emissão e 
cada fêmea pode depositar no prazo de 1 hora, cerca de 60 ou mais larvas
Larvas medem 1,0mm 
Permanecem neste estágio por 2 a 9 meses
Nos seios frontais larvas de 2,5 a 3 cm
Desenvolvimento de 25 a 35 dias
Sinais Clínicos;
Inquietação
Irritação
Espirros constantes
Diagnostico:
Sinais clínicos
Alterações patológicas
Mortes por infecções secundárias e hemoncoses
Controle e tratamento:
Vermífugos organofosforados
Controle sanitário
Vacinação
GASTEROPHILUS NASALIS
Parasita de estomago de equídeos
Afeta animais de todas as idades
Morfologia da mosca:
tórax de coloração castanho escuro
As asas são pequenas, claras e transparentes 
mosca adulta tem aparência e tamanho de uma abelha
Ciclo biológico:
As fêmeas fecundadas, fazem a oviposição na região intermandibular do equino.
as larvas migram para a faringe e são deglutidas até chegar no estômago, onde se fixam ao redor do piloro e, às vezes, do duodeno.
Adultas vivem de 10 a 12 meses
No solo, mudam para pupa
dois meses depois tornam-se moscas adultas
Sinais clínicos:
Perda de peso
Perfuração do lábio
Prurido
Ferimentos e dilacerações
Cólica
palidez da mucosa
Prostração
Diagnostico:
verificação de ovos ou larvas recém-eclodidas nas fezes do animal, 
exame de fezes, 
lavagem gástrica
palpação retal
Controle e tratamento:
controle do inseto adulto
dissulfeto de carbono
tricorflon 
Diclorvos
ivermectina
Relato de caso
introdução
Mosca Cochliomyia hominivorax.
Miíase cutânea primária nos animais, popularmente conhecida como “bicheira”. 
Desde 1954, o tratamento curativo e preventivo das miíases com produtos químicos é a forma de controle mais utilizada.
introdução
Nos dias atuais, a utilização das avermectinas injetáveis e pour-on de ação prolongada facilitam o manejo do produtor e evitam a necessidade de repetições de tratamentos.
introdução
Esse estudo teve como objetivo avaliar a eficácia preventiva da ivermectina e da abamectina, administradas em diferentes vias (subcutânea, intramuscular e pour-on) e doses (200 e 500mcg kg-1), contra larvas de Cochliomyia hominivorax em bolsas escrotais de bovinos após a castração. 
Material e métodos
Animais de seis propriedades rurais de diferentes municípios do estado de São Paulo e Minas Gerais. 
Para cada estudo, foram selecionados de 30 a 45 animais que não haviam recebido qualquer tratamento antiparasitário nos últimos 90 dias.
Material e métodos
Mestiços e não castrados, entre nove e 16 meses de idade, pesando entre 180 e 350kg.
Os animais foram aleatoriamente alocados em dois ou três grupos experimentaisde 15 animais cada.
Material e métodos
No dia zero, cada bovino recebeu 10mL de Xylocaína 2%, como anestésico local, pela via subcutânea, na região distal da bolsa escrotal.
Pelo método cruento, foi realizada a orquiectomia.
Realizou-se o tratamento dos animais com as ivermectinas  ou com as abamectinas, de acordo com a via e dose de cada formulação, descrita na tabela.
Os bovinos receberam como alimentação, água, pastagens e suplementação mineral ad libitum.
As lesões escrotais foram examinadas, diariamente, do 3º ao 14º dia pós-orquiectomia/tratamento.
Material e métodos
Os resultados referentes à presença ou ausência de larvas de C. hominivorax, nas bolsas escrotais, foram analisados pelo SAS, por meio do teste exato não paramétrico de Fisher, com nível de significância de 5%.
Material e métodos
Resultados e discussão 
No experimento I, a ivermectina e a abamectina administradas via pour-on (500mcg/ kg) alcançaram eficácia preventiva máxima de 62,50% no 3º dia pós-tratamento. 
A ineficácia, tanto da ivermectina quanto da abamecitna, foi observada a partir do 6º e 7ºDPT respectivamente. 
Os resultados expressos pela análise estatística reforçam os resultados descritos neste estudo, uma vez que não houve diferença significativa (P>0,05) no número total de miíases observadas entre os grupos controle e tratados, durante todo o período experimental.
Em função da ineficácia dessas formulações, observadas já no 6º ou 7º DPT optou-se por finalizar este experimento no 10º DPT.
Resultados e discussão 
Os resultados do experimento II, são semelhantes aos relatados no estudo anterior. 
Neste caso, a eficácia preventiva máxima foi de 84,62% e 26,67% para a abamectina e ivemectina no 4º e 8oº DPT, respectivamente. 
Ineficácia para ambas as formulações foi observada no 14º DPT.
Resultados e discussão 
O grupo medicado com abamectina, pela via subcutânea, apresentou número total de miíases inferior ao grupo não medicado (controle) apenas no 4o DPT. 
Nas demais datas de observação, não houve diferença no total de miíases presentes nos animais tratados com as diferentes formulações, em relação ao grupo controle. 
Resultados e discussão 
A abamectina administrada via intramuscular, no experimento III, alcançou eficácia máxima de 87,50% no 4o DPT. 
Na sequência, tais valores decresceram, atingindo níveis inferiores a 11,11% no 11º DPT, sendo que, após esta data, a formulação em questão demonstrou-se ineficaz.
Resultados e discussão 
Os resultados encontrados nos três experimentos conduzidos no estado de Minas Gerais são semelhantes a todos os três conduzidos no estado de São Paulo.
Dentre as avermectinas, a doramectina é o princípio ativo que apresenta melhores resultados até então, no tratamento curativo e preventivo contra larvas deste ectoparasito em ruminantes. 
Resultados e discussão 
Os aspectos farmacocinéticos de formulações (pour-on e/ou injetáveis) podem melhor elucidar a possível ineficácia destas.
Avaliando a meia via da ivermectina e da doramectina, ambas administradas via pour-on, verificaram que esta foi de 9,8 e 5,3 dias, para as referidas formulações, respectivamente.
Resultados e discussão 
Os métodos foram ineficazes na prevenção de miíases escrotais em bovinos, independente da dose e da via de administração utilizada.
conclusão 
Este trabalho foi submetido e aprovado pelo comitê de ética, sob processo n.004M2/2012.
COMITÊ DE ÉTICA E BIOSSEGURANÇA  
Agradecemos a professora Jesséa pela oportunidade de realização deste trabalho

Continue navegando