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Trichostrongylus

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Trichostrongylus
Posição taxonômica
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentae 
Superfamília: Trichostrongyloidea 
Família: Trichostrongylidae 
Gênero: Trichostrongylus 
Espécies: Trichostrongylos colubriformis, T. vitrinus, T. capricola, T. falculatus, T. longispicularis, T. rugatus, T. retortaeformis, T. calcaratus, T. affinus, T. tenuis. 
Distribuição geográfica: Cosmopolita. 
Hospedeiros: Ovinos, caprinos, bovinos, camelos e, ocasionalmente, suínos e humanos. 
 
Transmissão e via de contaminação
As larvas infectantes são ingeridas pelos animais juntamente com a pastagem. Portanto, ocorre a migração das larvas das fezes para a pastagem, a sua localização na planta também tem papel central na transmissão dos parasitas.
O desenvolvimento e a sobrevivência dos estágios de vida livre do Trichostrongylus no ambiente contribuem para a transmissão. Em relação à população dos estágios de vida livre, três aspectos são relevantes:
(1) desenvolvimento dos ovos até larva infectante (3L)
(2) migração das larvas infectantes das fezes para a pastagem 
(3) sobrevivência das larvas infectantes no ambiente.
Ciclo biológico
O ciclo de vida desse parasita é direto e monóxeno, duram aproximadamente 21 dias e possuem 2 fases, uma não parasitaria (vida livre) e outra parasitaria. O ciclo tem início na eliminação de ovos nas fezes do hospedeiro definitivo. 
 As larvas do primeiro estágio (L1) se desenvolvem em condições de clima e temperatura favoráveis e são liberadas ainda no conteúdo fecal (no ambiente). Se alimentam de matéria orgânica e microrganismos presentes no bolo fecal se desenvolvendo para L2 e depois L3 chegando em sua forma infectante. Esse processo tem duração de 7 a 10 dias. No estágio L3 as larvas estão mais robustas, apresentam dupla cutícula, extremidade anterior achatada, esôfago filarioide e cauda da bainha curta. Após a ingestão das L3 pelo hospedeiro, atingem o trato gastrointestinal, perdem a capsula devido a ação do suco gástrico, mudando para L4, dando início a fase parasitária. O órgão de ação para o qual as L3 migram e atingem a maturidade varia de acordo com cada espécie.
No estágio L4 evoluem para parasito imaturo, onde há diferenciação dos órgãos reprodutores, e posteriormente para parasito adulto L5, maduro sexualmente. Os vermes maduros copulam e a fêmea inicia o processo de ovipostura, após atingirem este estágio, não há mais migração através do trato gastrintestinal. O período pré -patente dura em torno de 3 semanas. As femeas realizam a postura de aproximadamente 200 ovos. 
Morfologia 
As larvas de Trichostrongylus spp., são pequenos apresentam de 4mm a 12mm. Possui um afilamento cônico na parte posterior (cauda), e uma protuberância na extremidade anterior (cabeça). A extremidade anterior destes nematódeos é levemente afilada em relação ao corpo, com uma nítida depressão, vista lateralmente, na qual se localiza o poro excretor.
Os parasitas machos possuem bolsa copuladora bem desenvolvida com gubernáculo navicular e espículos curtos, grossos, de coloração acastanhada, em forma de “arpão”. 
Já as fêmeas apresentam ovários com ductos ovejetores bem desenvolvidos e vulva na metade posterior do corpo, com ausência de apêndices vulvares. 
Os ovos (Figura 1D) destes nematódeos são típicos da Ordem Strongylida, com formato elíptico, casca fina, contendo em seu interior embrião no estágio de mórula.
Sintomatologia clinica
· Retardo do crescimento 
· Hiporexia 
· Diminuição de produtividade 
· Diarreia de coloração escura
· Em infecções maciças pode ocorrer a Redução na reposição de cálcio e fosforo o que pode induzir a osteoporose e a osteomalacia 
Patogenia
Trichostrongylus produzem lesões na mucosa intestinal, atrofia das vilosidades e, consequentemente, diminuição da absorção de nutrientes no hospedeiro, causando os principais sintomas que é a diarreia e perda de peso. 
Trichostrongylus colubriformis em infecções pesadas causa enterite severa.
Microscopicamente:
Após sua ingestão, as larvas penetram na mucosa e os vermes em desenvolvimento se instalam em canais superficiais situados logo abaixo da superfície epitelial, paralelos à superfície luminal, porém acima da lâmina própria. Quando os túneis subepiteliais (debaixo do epitélio) contendo vermes em desenvolvimento se rompem para liberar os vermes jovens, cerca de 10 a 12 dias após a infecção, ocorrem hemorragia e edema. Também ocorre a perda de proteínas plasmáticas no lúmen intestinal induzindo a hipoalbuminemia e hipoproteinemia. 
Macroscopicamente:
É possível observa enterite (inflamação da mucosa do intestino delgado). No duodeno a mucosa apresenta inflamação e edemas recoberto por muco. Algumas áreas podem parecer normais, mas nos locais com acúmulos de parasitas a erosão (desgaste) da superfície da mucosa é aparente. 
Quando a infecção é elevada, podem alterar o pH do intestino delgado e, como consequência, haverá aumento do crescimento bacteriano, promovendo diarreia, que pode ser negra e um odor muito desagradável em casos mais graves. Pode ocorrer desidratação e até morte, o que resulta em grave impacto econômico na produção.
Epidemiologia
Diversos fatores influenciam a incidência e a prevalência das verminoses gastrintestinais, entre estes existem diversos fatores físicos, tais como: chuva, temperatura, umidade relativa, umidade e temperatura do solo, evapotranspiração e radiação solar.
Os ovos embrionados e as larvas L3 infectantes de Trichostrongylus podem sobreviver em condições adversas. Em regiões de clima temperado L3 sobrevivem no inverno, às vezes em quantidade suficiente para ocasionar doença clínica na primavera; porém, o mais comum é que o número de larvas na pastagem se eleve no verão e no outono, aumentando os problemas clínicos durante estas estações. No hemisfério sul, as larvas se acumulam no final do inverno e, em geral, os surtos ocorrem na primavera. Trichostrongylus colubriformis também sobrevive a condições ambientais adversas como parasitas adultos no hospedeiro e estes podem persistir por muitos meses.
A faixa etária do hospedeiro e a intensidade do parasitismo também são dados epidemiológicos importantes para influenciar a incidência e prevalência dos parasitos e são fatores essenciais para estabelecer um programa de controle e tratamento. 
A Hipobiose tem uma importante participação na epidemiologia, ela ocorre no estágio L3 pois assegura a sobrevivência dos mesmos em períodos de adversidade (desfavoravel) e a subsequente maturação das larvas inibidas aumenta a contaminação do meio ambiente resultando em doença clínica nas espécies hospedeiras.
O aumento de ovos nas fezes, ocorre na fase peripuerperal. Este fenômeno ocorre no período anterior ao parto e no período pós-parto havendo aumento na eliminação de ovos nas fezes. A queda de imunidade temporária na fase imediatamente anterior ao parto e na fase subseqüente ao mesmo pode ser a causa deste aumento na eliminação de ovos nas fezes por fêmeas adultas.
Diagnostico
A confirmação da infecção parasitária dos animais deve ser baseada em avaliações clínicas, resultados parasitológicos e diagnóstico diferencial de outras enfermidades que possam ocorrer concomitantemente. O emprego de um ou mais exames clínicos e laboratoriais para o diagnóstico do parasitismo aumenta a precisão do resultado. 
Entre as diferentes técnicas, podemos citar: a contagem de OPG (ovos por grama) nas amostras fecais realizada segundo técnica de Gordon e Whitlock (1939), apresenta como principais vantagens a rapidez do diagnóstico frente à infecção parasitária e o baixo custo para a realização do exame, o qual pode ser feito individual ou por amostragem do rebanho. 
Outra técnica conhecida como FLOTAC, também é empregada em amostras fecais de ruminantes, para a pesquisa de ovos, larvas, oocistos e cistos de parasitas, e tem apresentado resultados precisos na enumeração destes estágios, inclusive na contagem de larvas de vermes pulmonares em ovinos. A realização da coprocultura pela técnica de Robert’s e O’Sullivan isola os gêneros de L3 de tricostrongilídeosa partir de amostras fecais individuais ou do rebanho e segundo metodologia descrita por Keith (1953) pode-se identificar morfologicamente as larvas. Estes procedimentos laboratoriais complementam de forma qualitativa a contagem de ovos de nematódeos nas fezes. 
Outro exame empregado no diagnóstico do parasitismo em caprinos é o método FAMACHA© Este método foi utilizado inicialmente para o diagnóstico da hemoncose em ovinos e posteriormente aplicado em caprinos, com o objetivo de identificar os animais anêmicos infectados por H. contortus e realizar o tratamento anti-helmíntico. 
O OPG e a coprocultura devem ser levados em consideração, uma vez que as infecções mistas por outros helmintos, como Trichostrongylus podem comprometer a sensibilidade deste método. O hemograma também possui grande valor diagnóstico, uma vez que nas helmintoses pode ocorrer, principalmente, anemia severa, leucocitose e eosinofilia.
Nos animais necropsiados, os vermes adultos podem ser visualizados, principalmente no intestino delgado, intestino grosso, traqueia e brônquios, e como importante auxílio diagnóstico, fragmentos de tecidos lesionados podem ser retirados para exame histopatológico.
A carga parasitária de L3 no pasto pode ser estimada a partir de metodologias adaptadas de Taylor (1939) e por meio de animais traçadores. As diferentes técnicas existentes permitem padronizar o método de colheita e processamento da planta, identificar os gêneros de L3 e determinar a matéria seca da forragem. Seguem a descrição de duas técnicas, frequentemente, empregadas na recuperação de larvas na pastagem: 
Amarante e Barbosa (1995) recomendam picar, pesar, estimar a matéria seca e lavar o capim, o material picado é colocado sobre uma peneira forrada com uma folha de lenço de papel, faz-se um orifício no centro do capim, coloca-se 0,5 mL de detergente neutro, o material fica apoiado sobre uma bandeja que é completada com água até o capim ficar submerso por 24h, para posteriores etapas.
Niezen et al. (1998) o capim não é picado e coloca-se o material em um balde com 4L de água e 0,5 mL de detergente neutro durante 4h, após este período transfere-se o capim para outro balde, que permanece por 3h. Após este período o capim é removido, colocado na estufa para estimar a matéria seca e a solução analisada. 
O método FAMACHA© 
Corresponde a uma avaliação clínica da coloração da conjuntiva por meio de escores que variam de 1 (vermelha) a 5 (branca) e sua correlação aos valores do hematócrito e a infecção de H. contortus nos pequenos ruminantes. A anemia é um dos sinais clínicos mais evidentes nos animais infectados e os estudos comprovem a eficácia do método FAMACHA© frente à hemoncose. 
Técnica de gordon & whitlock (mcmaster)
INDICAÇÃO
Diagnóstico de ovos de nematoides gastrintestinais de ruminantes e equídeos, obtenção de ovos por grama de fezes (opg).
PROCEDIMENTO
1. Pesar 4 gramas de fezes sobre uma gaze;
2. Em um Becker, dissolver as fezes em 60ml de solução saturada (açúcar, sal ou sulfato de magnésio);
3. Filtrar em gaze, com auxílio de uma peneira, para outro Becker;
4. Homogeneizar o filtrado, pipetar e completar as duas áreas da câmara de McMaster, uma pipetada para cada lado;
4. Transcorridos 1 a 2 minutos de repouso, proceder a contagem dos ovos em ambas as áreas da câmara;
CÁLCULO DE OPG
1 – Soma-se o total de ovos contados nas duas áreas da câmara;
2 – Divide-se por dois (média);
3 – Multiplica-se por 100, obtendo-se resultado referente ao número de ovos em um grama.
OBSERVAÇÃO
1. O fator de multiplicação 100 é empregado em função da proporção de fezes examinada, ou seja, cada área de contagem da câmara corresponde a centésima parte de um grama de fezes;
2. O fator de multiplicação 200 é empregado quando as fezes apresentam-se semi-diarréicas;
3. O fator de multiplicação 600 é empregado quando as fezes apresentam-se diarreicas.
Estudo diagnóstico
 Em relação às técnicas de diagnóstico coproparasitológicos, em 2005 Abidu-Figueredo observou que a técnica utilizando o filtro de Visser apresentou melhores resultados na detecção de ovos de nematoides gastrintestinais em búfalos. Então um estudo utilizou essa mesma técnica em bezerros. O objetivo do estudo era obter, através da utilização do filtro de Visser, larvas de primeiro estágio (L1) de nematoides em bezerros infectados do município de Paty do Alferes – RJ.
 Foram coletadas, individualmente, amostras de fezes diretamente da ampola retal de 150 bezerros entre 3 e 12 meses de vida; procedentes de 15 propriedades rurais do município, sendo retiradas, aleatoriamente, 10 amostras de cada propriedade.
 As fezes foram acondicionadas em sacos plásticos e colocadas em caixas de isopor com gelo. Os exames laboratoriais foram feitos no mesmo dia da chegada do material no laboratório, com as seguintes técnicas: 
 - Reinecke, Figueiredo e Mattos Junior et al. (1992)
 - Reinecke e Fonseca (1992) 
 - Reinecke e Reinecke (1993) 
O procedimento das técnicas utilizadas consiste na obtenção de L1, a partir do processamento de 15ml de fezes de cada amostra, através do filtro de Visser obtém-se os resultados dos gêneros nematoides em até 24h. 
 Dentre as 15 propriedades visitadas no município, os bezerros foram parasitados por:
 - 86,7% Haemonchus spp. e Trichostrongylus spp. 
 - 73,3% Cooperia spp. e Oesophagostomum spp.
 - 40% Strongyloides e Bunostomum spp.
 Os de maior ocorrência entre as amostras foram: Cooperia spp. (54,0%), seguido de Haemonchus spp. (50,6%) e Trychostrongylus spp. (48,7%)
 Segundo o estudo, o controle das helmintoses torna-se mais eficiente quando existem conhecimentos epidemiológicos básicos, características regionais ou mesmo específicas do local e do tipo de sistema produtivo adotado. 
 Em relação à técnica utilizada no estudo, como protocolo de diagnóstico das helmintoses em bovinos, pode-se destacar, dentre suas vantagens, a maior rapidez na obtenção dos resultados (em até 24 horas) dos gêneros de nematóides gastrintestinais; quando comparada a técnicas clássicas como as descritas por Roberts e O’Sulivan (1950), Whitlock (1959) e Rodrigues e Honer (1985). Nesse caso, detectando seis gêneros de nematoides no total de 150 bezerros.
2.
 Em outro estudo realizado com fezes de equinos, foram comparadas as técnicas Mc Master e Filtro de Visser. A segunda técnica citada mostrou alta sensibilidade para a detecção de ovos nematoides nas fezes. Podendo ser mais uma técnica de utilização na rotina laboratorial para tentar estabelecer a carga parasitária in vivo em planteis equinos. Mais estudos devem ser realizados no sentido de criar ou mesmo modificar e aperfeiçoar técnicas já existentes para que a técnica mais próxima da ideal seja construída.
Tratamento e controle
O tratamento é realizado com anti-helmíntico (Invermectina, clonazepam e etc..) Adequados a cada sistema de criação, em diferentes regiões geográficas. É utilizada uma estratégia que consiste em concentrar os tratamentos antiparasitários na época em que as condições climáticas não são favoráveis à sobrevivência dos parasitos no ambiente, isto é, no período seco (desta maneira, a maior parte dos parasitos da propriedade encontra-se nos animais). 
É importante ressaltar que o uso indiscriminado e continuo de anti-helmíntico tem selecionado populações de helmintos resistentes, fenômeno relatado no mundo todo. Sendo assim, o que se deve fazer é a coprocultura e acompanhamento com OPG para testar qual fármaco está sendo eficiente para o tratamento dos animais infectados (animais que apresentam OPG entre zero e 400 não são tratados). Outro método é o SICOPA (SISTEMA INTEGRADO DE CONTROLE PARASITÁRIO) também é um tratamento e controle seletivo, utilizado em ruminantes e equinos em todo o território nacional com o objetivo de incentivar o uso de estratégias que mantenham a saúde animal, criando um ambiente que equilibre controle e tratamento parasitário. 
O SICOPA é composto de 22 alternativas de manejo: tratamento seletivo, exames laboratoriais, sinais clínicos, medicinaalternativa, entre outros. Esse sistema permite a observação dos sinais clínicos e mesmo que o animal tenha um diagnóstico laboratorial positivo, podem permanecer sem tratamento se os índices zootécnicos forem positivos. Já o OPG é a realização da seleção dos menos infectados ou mais resistentes (OPG 0 a 400). Quando a determinação do número de OPG é realizada por amostragem, os animais são tratados pela média do grupo, ou seja, é estabelecido um número discriminativo e se a média do OPG dos animais estiver acima do ponto de corte, todos os animais serão tratados. 
Desta maneira, o controle e tratamento seletivo do rebanho seja pela contagem de OPG ou SICOPA , ou ainda pela união desta ferramenta a outros métodos de seleção, evita a aplicação desnecessária de medicamentos em animais saudáveis.
O controle é semelhante entre gêneros e deve ser instituído com várias formas e adaptado a cada situação.
Referencias: 
AMARANTE, AFT. Helmintos - Classe nematoda. SCIELO [online]. São Paulo, 2014. Disponível em: <http://books.scielo.org/id/nv4nc/pdf/amarante-9788568334423-03.pdf>. Acesso em: 14 de março de 2020. 
Abidu-Figueiredo, Marcelo; Sandes Pires, Marcus; Sanavria, Argemiro; Karl Reinecke, Richard. "Diagnóstico de larvas de primeiro estágio de nematóides gastrintestinais de bezerros leiteiros do município de Paty do Alferes- RJ.” Semina: Ciências Agrárias, vol. 32, no. 1, 2011, pp.313-318. 
Machado da Silva, Helenara. “Nematodioses gastrintestinais de caprinos: uma revisão”. Revista de Ciências Agroveterinárias. Lages, v.13, n.2, p. 199-208, 2014.
Instituto de Veterinária – UFRRJ. Técnica de Gordon & Whitlock (McMaster). © 2010-2020. Disponível em < http://institutos.ufrrj.br/iv/tecnica-de-gordon-whitlock-mcmaster/> Acesso em: 14/03/2021 as 21h00.
TECSA Laboratórios. Helmintose em bovinos. [s.d.]. Disponível em < http://www.tecsa.com.br/assets/pdfs/HELMINTOSES%20EM%20BOVINOS.pdf> Acesso em: 14 de março de 2021.
ABIDU, Marcelo; K. REINECKE, Richard; G. MAIO, Fabio; GRISI, Laerte e A. SCHIAVO, Paula. Comparação entre a técnica de Mc Master e do filtro de Visser para a contagem de ovos de helmintos gastrointestinais de equinos. Parasitología al día v. 23, n. 3-4, p. 18-120, jul. 1999. Santiago. Disponível em < https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0716-07201999000300009&lng=es&nrm=iso > Acesso em: 15 de março de 2021.
TAYLOR, M. A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Parasitologia Veterinária. 4ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2017. 
MONTEIRO, Silvia Gonzalez. Parasitologia na Medicina Veterinária. 2ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan LTDA, 2017. 
MINHO, Alessandro Pelegrine. ENDOPARASITOSES DE OVINOS: Conhecer para Combater. Bagé, abril de 2014. Disponivel em: <https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/991015/1/CiT4514online.pdf> . Acesso em: 16 de março de 2021. 
ALVES, D.P., SANTILIANO, F.C. e ALMEIDA, B.R. Epidemiologia das helmintoses gastrointestinais em bovinos. PUBVET, Londrina, V. 6, N. 25, Ed. 212, Art. 1414, 2012. Disponível em: <http://www.pubvet.com.br/uploads/8391aa60cbeaa47d03b5efb7f0351f82.pdf>. Acesso em: 16 de março de 2021.
MOLENTO, Marcelo Beltrão. SISTEMA INTEGRADO DE CONTROLE PARASITÁRIO (SICOPA). CRMV, 2007. Disponível em: <https://www.crmv-pr.org.br/artigosView/32_Sistema-Integrado-de-Controle-Parasitario-(SICOPA).html>. Acesso em: 14 de março de 2021. 
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