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Via de administração de Medicamentos

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1.- INTRODUÇÃO
Entre os profissionais de saúde, via de administração é o caminho pelo qual uma substância interage com o organismo. Em toxicologia usa-se o termo inoculação em vez de administração.
Sem dúvida, dita a substância tem de ser transportada do ponto de entrada à parte do corpo onde se deseja que ocorra sua ação (a menos que esse local seja na superfície do corpo). Todavia, o uso dos mecanismos de transporte do organismo para tal fim está longe de ser trivial. As propriedades farmacocinéticas de uma droga (isto é, as propriedades relacionadas a absorção, distribuição e eliminação) são bastante influenciadas pela via de administração.
Objetivos da injeção intravenosa:
Efetuar nutrição parenteral
Administrar grandes volumes de líquidos, quando indicados
Administrar substância hipertônica com certos limites
Obter efeito imediato do medicamento
Instalar terapêutica com hemocomponentes
O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente. As condições do paciente determinam, muitas vezes, a via de administração de certas drogas.
2.- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
A administração de medicamentos deve ser realizada com eficiência, segurança e responsabilidade, a fim de que sejam alcançados os objetivos da terapêutica implementada. As drogas podem ser em sua maioria, administradas por uma variedade de vias. A escolha da via apropriada em determinada situação depende tanto da droga quanto de fatores relacionados ao paciente. 
O método de administração dos medicamentos depende da rapidez com que se deseja a ação da droga, da natureza e quantidade da droga a ser administrada e das condições do paciente. 
Podem-se dividir as vias em Parenteral e Enteral. A via Parenteral incluem as Injeções (que podem ser Intramuscular, Intravenosa e Subcutânea). A via Enteral são as drogas de uso Retal e Oral. 
2.1.- CLASSIFICAÇÃO
As principais são a via enteral e via parenteral, porém existem outras vias de administrar os medicamentos.
1-VIA ENTERAL
1. oral
1.2 sublingual
1.3 retal
1.4 Bucal
1.5 Gástrica
1.6 Duodenal
2-VIA PARENTERAL
Endovenosa
Intradérmica
Intramuscular
Subcutânea
Intra-arterial
Intratecal
Intraperitoneal
Intrapleural
Intravesical
Intraarticular
Intraraquídea
Intra óssea
Intracardíaca
3-VIA TRANSMUCOSA
3.1 Nasal
3.2 Ocular
3.3 Vaginal
3.4 Uretral e peniana
3.5 Auricular
4-VIA TÓPICA
4.1 Transdérmica
4.2 Cutânea
4.3 Pulmonar
Via enteral: constitui a via mais comum de administração.
Vantagens da via enteral:
A distribuição do fármaco circulação é lenta após a administração oral, evitando-se assim a ocorrência de rápidos níveis sanguíneos elevados, alem disso, existe uma menor probabilidade de efeitos adversos.
As formas posológicas disponíveis para administração enteral são convenientes e não exigem uma técnica estéril.
Desvantagens da via enteral:
A taxa de absorção varia, esta variação torna-se um problema se o efeito terapêutico desejado de um fármaco for separado de seus efeitos tóxicos por uma pequena faixa de nível sanguíneo.
Pode ocorrer irritação da mucosa.
Com a administração oral de alguns fármacos, pode ocorrer extenso metabolismo hepático antes de o fármaco alcançar o seu local de ação. Este processo é conhecido como efeito de primeira passagem.
As vias enterais são:
Via oral
Esta via é caracterizada pela ingestão pela boca e é considerada a mais conveniente para administrar-se um medicamento, devido ao fato de que a deglutição é um ato natural, realizado todos os dias nas refeições. Além disto, não necessita de ajuda de profissionais de saúde para sua concretização.
1) Via Parenteral 
Refere-se à administração da droga por injeção, liberando-a diretamente no líquido tecidual ou no sangue, sem atravessar a mucosa intestinal. A ação é mais rápida e segura, não provocando irritação gástrica nem vômito. Pode ser utilizada para pacientes inconscientes, não há probabilidade de interferência pelos alimentos ou sucos digestivos e o fármaco não passa pelo fígado. Suas desvantagens são: a preparação precisa ser esterilizada e o seu custo é mais alto, a técnica é invasiva e dolorosa, existe a probabilidade de lesão tecidual local e em geral, é mais perigosa. 
1.1) Intramuscular (IM): deposita a medicação profundamente em tecidos musculares esqueléticos como o deltoide, o tríceps, glúteo máximo, etc. A absorção é mais rápida por ser muito vascularizado, sendo menos dolorosa devido os músculos possuírem poucos nervos sensoriais. 
1.2) Intravenosa (IV): deve ser administrado lentamente durante várias horas em uma das veias superficiais e com monitorização das reações do paciente. O fármaco alcança diretamente a corrente sanguínea e os efeitos são produzidos imediatamente. Uma vez injetado um fármaco, não há maneira de retirá-lo. Constitui a via mais perigosa e, os órgãos vitais, como o coração, o cérebro, etc., são expostos a altas concentrações da droga. 
1.3) Subcutânea (SC): A absorção é mais lenta, pois a droga é depositada no tecido subcutâneo que é menos vascularizado, mas ricamente suprido por nervos (por isso, as drogas irritantes não podem ser administradas por essa via). 
2) Via Enteral 
2.1) Oral: é o método mais seguro, mais conveniente, mais econômico, não necessita de ajuda, não é invasiva, e é quase sempre indolor. Podem ser administradas por via oral as formulações sólidas (pós, comprimidos, cápsulas, drágeas) e as formulações líquidas (elixires, xaropes, emulsões, misturas). As desvantagens dessa via são: impossibilidade de absorção de alguns agentes por causa de suas características físicas, os vômitos em resposta à irritação da mucosa gastrointestinal, destruição de alguns agentes farmacológicos por enzimas digestivas ou pelo pH gástrico, irregularidades de absorção e necessidade de cooperação por parte do paciente.
2.2) Sublingual: os medicamentos ao colocados debaixo da língua para serem absorvidos pelos pequenos vasos sanguíneos ali situados. Apenas as drogas lipossolúveis e não irritantes podem ser administradas por essa via. A absorção é relativamente rápida, podendo a ação ser produzida em poucos minutos. A principal vantagem é omitir a passagem pelo fígado. A maioria dos medicamentos não pode ser administrada por essa via porque a absorção é em geral incompleta e errática. 
2.3) Retal: essa via é utilizada quando o paciente apresenta vômitos ou se encontra inconsciente. A absorção é mais lenta, irregular e, com frequência, imprevisível. A administração, utilizando-se de supositórios, tem por objetivo deixar o fármaco livre do metabolismo de primeira passagem, no fígado, mas a absorção retal costuma ser irregular e incompleta e muitos fármacos provocam irritação da mucosa retal. 
Para tanto, a escolha de determinada via ou sistema de administração das drogas, depende de vários fatores: 
- Efeito local ou sistêmico; 
- Propriedades da droga e da forma farmacêutica administrada; 
- Idade do paciente; 
- Tempo necessário para o início do efeito; 
- Duração do tratamento; 
- Obediência do paciente ao regime terapêutico. 
2. Via retal
Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser administrados por via retal, em forma de supositório.
São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO:
-náuseas e vômitos;
-impossibilidade de engolir;
-algumas restrições à ingestão, como ocorre em seguida a uma cirurgia.
Pela via retal são aplicados também os enemas.
3. Via parenteral: via injetável
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida.
Via intradérmica (ID)
Após aspirar a medicação estar atento para a diluição preconizada para cada medicação.
Após aspirar ao conteúdo do frasco ampola lembrar-se de rediluir a medicação conforme padronização.
Nesta via, os medicamentossão administrados na pele (na derme).
Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para reações de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.
O local de aplicação mais utilizado é a face interna do antebraço.
É também utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial a aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide.
Via subcutânea (SC)
Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 ml.
As regiões de injeção SC incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a região anterior das coxas e a região superior do dorso.
Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação.
Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor, evitando iatrogenias.
Via intramuscular (IM)
A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usado para administrar suspensões e soluções oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo.
Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada músculo. É necessário que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local possa receber.
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto menos a dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações.
A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado:
1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5 ml;
2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5 ml;
3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3 ml.
Via endovenosa (EV)
É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua.
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente também é imediata. 
Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20 ml, ou seja, com 10 ou 20 ml de água destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado 5%).
Indicado para aplicação em obesos.
 Local mais indicado para esta aplicação.
Locais mais utilizados para punção venosa:
Região do dorso da mão:
- veia basílica;
- veia cefálica;
- veia metacarpiana dorsal.
Região dos membros superiores:
- veia cefálica acessória;
- veia cefálica;
- veia basílica;
- veia intermediária do cotovelo;
- veia intermediária do braço.
3.- CONCLUSÃO
Por tanto, algumas vias de administração podem ser usadas tanto para propósitos tópicos quanto sistêmicos, dependendo das circunstâncias. Por exemplo, a inalação de drogas para asma visa agir sobre as vias aéreas (efeito tópico), enquanto que a mesma inalação, porém, de anestésicos voláteis visa agir sobre o cérebro (efeito sistêmico).
Por outro lado, uma mesma droga pode produzir diferentes resultados dependendo da via de administração. Por exemplo, algumas drogas não são absorvidas significativamente na corrente sanguínea a partir do trato gastrointestinal e, por isso, sua ação após administração enteral é diferente daquela após administração parenteral. Isto pode ser ilustrado pela ação da naloxona, um antagonista de opiáceos como a morfina. A naxolona contra-ataca a ação do opiáceo, no sistema nervoso central, quando administrado por via intravenosa e por isso é usada no tratamento de overdose de opiáceos. A mesma droga, porém, quando engolida, age exclusivamente no sistema digestivo; é assim usado para tratar constipações sob terapia da dor com opiáceos e não afeta o efeito de redução da dor causado pelo opiáceo.
Em situações graves ou nas medicinas de emergência e de tratamento intensivo, as drogas são muito frequentemente administradas por via intravenosa. Isto ocorre porque pacientes pouco ou muito doentes podem apresentar alterações na absorção de substâncias através dos tecidos, ou alterações na motilidade digestiva, que podem causar absorção imprevisível do medicamento.
4.- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PORTAL EDUCAÇÃO. Curso de Farmacologia, 2011.
TRIPATHI, KD. Farmacologia Médica. 5ª Ed. Editora Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 2006. 
http://concursoparaenfermagem.blogspot.com/2010/05/vias-de-administracao-de-medicamentos.html
Acesso: 09/04/2018 – Viana / Luanda.

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