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CONCURSO IMPARH PROVA III SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA A CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO DO SETRA.EDITAL Nº 03.2014 (1)

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Provas Comentadas – IMPARH 
 
 
SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA A CONTRATAÇÃO POR TEMPO 
DETERMINADO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR E MÉDIO DO SETRA/ 
EDITAL Nº 03/2014/ 
PROVA DE ASSISTENTE SOCIAL PROVA OBJETIVA 
DATA: 23 DE FEVEREIRO DE 2014 
Prova corrigida: sarahmesqnezes@gmail.com 
 
 
 
 
 
 
 
PROVA III 
 
 
 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
Introdução 
 
Caro (a)s colegas, estou muito contente por 
contribuir de alguma maneira com o sonho de vocês 
de passar numa prova da banca examinadora 
IMPARH!!! 
 
Essas provas foram comentadas no estilo que eu 
costumo estudar. É uma forma estratégica. Pretendo 
fazer um e-book explicando mais detalhes e 
posteriormente também passarei para vocês. 
 
Mas de forma sucinta eu posso dizer que procurei 
primeiro os termos errados nos itens, que os 
tornavam incoerentes, desconexos do resto do 
trecho. Esses eu tachei. Já por último, eu marquei o 
correto com negrito e de outra cor, além do realce. 
Nada disso à toa. Nosso cérebro grava imagens e 
destaca cores. Tudo que fiz foi facilitar a gravação da 
resposta correta por ele. Eu não sei se vocês sabem, 
mas a melhor forma de estudar por questões é 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
procurar ler o enunciado e imediatamente o item 
correto para fixar conceitos. 
 
Como a prova é de múltipla escolha, você poderá por 
eliminação escolher a mais coerente ou a única que 
não apresentou nenhuma palavra estranha ao 
contexto do item. 
 
Procure ler atentando a cada palavra, e, 
principalmente a ideia que ele construiu. Às vezes, 
não sabemos justificar porque está certa, mas 
conseguimos identificar alguma palavra que tornou a 
opção errada. 
 
Quanto às fontes indicadas ao final de cada questão 
tive a preocupação de buscar justificar as respostas a 
partir de textos clássicos da nossa área e, 
principalmente que estivessem disponíveis na 
internet gratuitamente de forma fácil. 
 
Notem que os textos são conhecidos e clássicos e 
justificam mais de uma questão e todos os itens 
delas. Dessa forma, a leitura de todos eles por 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
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completo torna-se fundamental para conhecimento 
do conteúdo cobrado pela banca. Muito 
possivelmente eles voltarão a ser base de outras 
questões. 
 
Importante lembrar que, a resolução de questões 
não substitui o estudo de todos os itens do edital, 
mas se torna uma arma afiada para juntar-se ao seu 
conhecimento e à leitura do conteúdo programático 
do edital. 
 
A partir de provas anteriores você deve buscar ver 
um padrão nas provas: quais são os temas 
recorrentes, tipos de questões e como eles 
estruturam o item errado. Por exemplo, a banca 
examinadora CESPE é conhecida por quando quer 
tornar um item errado, geralmente elabora uma 
assertiva conclusiva e genérica com o uso da palavra 
todos, sem exceção, etc. Esses detalhes fazem parte 
de qualquer método de estudo de um concurseiro 
de sucesso. Então, você deve aprender a entender a 
banca. Não adianta discutir com ela. Para vencê-la e 
passar nos primeiros lugares você deverá direcionar 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
seu estudo a conhecer os textos que justificam as 
questões e prever estruturas, identificá-los na hora 
da prova e assim marcá-las consciente. 
 
A IMPARH é uma banca de profundidade teórica em 
muitas questões. É preciso muita leitura dos nossos 
principais autores e capacidade de apreensão deles 
de forma crítica. Diferente da CESPE, por exemplo, 
que é uma banca que tem preferência por cobrar dos 
estudantes conhecimento do nosso arcabouço 
técnico-metodológico-instrumental. 
 
Outra característica bem comum é vermos 
cobrarmos diferenças entre princípios, diretrizes, etc. 
Em relação à estas questões, somente a leitura não 
será necessário para respondê-los. A banca faz um 
zigue-zague podendo trocar e até misturar conceitos 
e termos. Nesse caso, será preciso mesmo decorar 
artigos! Mas não é para desanimar. Isso servirá para 
qualquer concurso da sua vida e mais, para sua 
atuação como profissional também. 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
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sarahmesqnezes@gmail.com 
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Por fim, essa apostila foi feita com muito carinho, já 
ouvindo os feedbacks que muitas pessoas me deram. 
Ela está revisada e, se, mesmo assim, encontrarem 
erros na tabulação e edição, por favor, me 
comuniquem. 
 
Foi um prazer, ter conhecido tantos colegas depois 
que compartilhei as apostilas e receber tanta energia 
positiva. 
 
Espero ter contribuído. 
 
E, para mais questões comentadas, me sigam no 
QConcursos. Meu endereço do perfil está abaixo. 
 
Vamos estudar!!! Bons estudos!!! 
 
Um grande beijo! 
sarahmesqnezes@gmail.com 
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SELEÇÃO PÚBLICA SIMPLIFICADA PARA A CONTRATAÇÃO POR 
TEMPO DETERMINADO DE PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR 
E MÉDIO DO SETRA/EDITAL Nº 03/2014/ 
PROVA DE ASSISTENTE SOCIAL PROVA OBJETIVA 
DATA: 23 DE FEVEREIRO DE 2014 
 
Legenda: 
 termos errados 
 termos corretos 
 negrito de outra cor nos comentários – trecho do comentário 
que justifica a questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
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01. Quanto à gestão descentralizada e participativa 
das políticas públicas no Brasil é correto afirmar 
que: 
 
 
 
 
 
a) Representa um novo formato da gestão das 
políticas sociais, constituindo-se parte do processo 
de redesenho institucional implementado no país na 
década de 1970. 
b) Legitimada pela Constituição Federal de 1988 
instituiu a descentralização e a participação como 
eixos centrais do processo de democratização da 
gestão pública brasileira, nas três esferas de 
governo: federal, estadual e municipal. 
c) São estruturas do patamar de uma verdadeira 
política pública, de caráter permanente, na 
perspectiva de construção das bases materiais de um 
Estado socialista de garantia de direitos. 
d) Representa uma ponte entre teoria (política social) 
e a prática recente do SUAS - Sistema Único de 
Assistência Social, se constituindo como um simples 
registro de ação governamental na execução dos 
programas. 
 
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Justificativa da Questão: 
 
A Constituição de 1988, conhecida como 
Constituição Cidadã, fincou um novo marco na 
formulação e implementação das políticas públicas, 
haja vista que conferiu autonomia político 
administrativaaos municípios. Estes passaram a ser 
entes da federação e ter capacidade e autonomia em 
formular e implementar políticas. Esta situação 
trouxe consigo o desafio da coordenação 
intergovernamental na gestão pública. 
 
A descentralização está inserida no contexto da 
redemocratização. A descentralização é um processo, 
sobretudo político, e não meramente técnico-
administrativo. A tese proposta na descentralização 
foi restaurar a federação, através do aumento do 
poder político e tributário das entidades 
subnacionais, e o de consolidar a democracia, por 
meio do empoderamento (emporwerment) das 
comunidades locais no processo decisório sobre 
políticas públicas. 
 
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Marta Arretche (1996) discute os principais 
argumentos pró-descentralização. Citando Borja 
(1988) como um dos grandes defensores da 
descentralização como uma forma de ampliar a 
participação, dentre as principais vantagens deste 
fenômeno seria: superação das tendências a 
setorialização, ao burocratismo estatal, à distância 
entre os atores sociais, consistindo na criação de 
instituições com capacidade de atuação global que 
sejam representativas e que correspondam aos 
atores sociais, identificados entre si; geração de uma 
maior proximidade democrática no âmbito local; 
redução dos problemas colocados pelas instituições 
nacionais de democracia representativa e; geração de 
comportamentos políticos e econômicos alicerçados 
em uma maior iniciativa e menor dependência do 
Estado. 
 
Esta visão acerca da descentralização influenciou 
diversos grupos e partidos políticos de esquerda em 
países da América Latina na década de 1980. Via na 
descentralização uma forma de aproximar o poder 
político o mais próximo do cidadão, rompendo a 
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tradição hierárquica do Estado. Os primeiros 
governos de esquerdas, por exemplo, no Brasil, 
implantaram experiências bem sucedidas de 
participação popular nas gestões municipais, como 
foi o caso do Orçamento Participativo, garantindo 
assim que eram possíveis formas de democracia 
participativa e direta no âmbito municipal. 
 
Fonte: A Descentralização de Políticas Públicas no Brasil e o Sistema Único de 
Assistência - Heber Rocha Silveira – 
http://www.cchla.ufrn.br/cnpp/pgs/anais/Artigos%20REVISADOS/A%20Descentr
aliza%C3%A7%C3%A3o%20de%20Pol%C3%ADticas%20P%C3%BAblicas%20no
%20Brasil%20e%20o%20Sistema%20%C3%9Anico%20de%20Assist%C3%AAnci
a%20Social.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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02. No Brasil se construiu um novo modelo de 
proteção social pós Constituição Federal de 1988. 
Sobre esse modelo é correto afirmar: 
 
 
 
 
 
 
a) Teve continuidade com a aprovação da Lei 
Orgânica da Assistência social – LOAS, no inicio da 
década de 1990, centrada na cultura da caridade e 
do favor. 
 b) Comporta elementos imprescindíveis ao sucesso 
do desenvolvimento social de um país, exceto no que 
tange ao investimento racional de recursos públicos. 
c) Foi Marcado por alguns aspectos como a 
avaliação sistemática das ações, a qualificação de 
gestores e operadores do sistema de proteção 
social, o controle social das práticas 
desenvolvidas e o trabalho pautado na busca do 
bem coletivo dentre outros. 
d) Manteve inalterados os índices de desigualdades 
sociais e econômicas vigente no período pré-LOAS e 
não conseguirá construir um Brasil mais igual e justo, 
mesmo pautado na justiça e no exercício dos direitos 
humanos. 
 
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Justificativa da Questão: 
 
A Constituição Federal de 1988 ficou conhecida 
como “Constituição Cidadã”. Como afirma o 
Ministro Patrus Ananias, trata-se não somente de 
colocar em prática um conjunto de direitos 
garantidos constitucionalmente, mas, também, de 
mudar a forma de fazer política pública no Brasil. 
 
Nesse novo padrão, estão presentes elementos 
imprescindíveis ao sucesso de qualquer iniciativa 
consequente, sobretudo na área social, tais como: 
a qualificação de gestores e operadores do 
sistema de proteção social; o investimento 
racional de recursos públicos; a avaliação 
sistemática das ações; o controle social das 
práticas desenvolvidas; a reflexão continuada e 
sustentada em teorias consistentes; o 
envolvimento dos beneficiários e, acima de tudo, 
o trabalho pautado na busca do bem coletivo, na 
melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e na 
criação de condições capazes de gerar o 
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03. Sob a concepção de ser uma política 
processual, a assistência social é entendida por 
alguns como uma área sem resolutividade própria, 
um território de passagem, a porta de entrada 
para outras políticas. Assinale a alternativa correta 
quanto a este principio organizativo: 
 
03. 
 
desenvolvimento humano e social para todos os 
cidadãos. 
 
Fonte: Concepção e Gestão da Proteção Social Não-Contributiva no Brasil - 
Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2009 - 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/cao_civel/acoes_afirmativas/aa_dive
rsos/UNESCO%20-%20gestao%20protecao%20social.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Transversalidade 
b) Discriminação positiva 
c) Territorialização 
d) Intersetorialidade 
 
 
 
 
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Justificativa da Questão: 
 
Para Burlandy (2004) a intersetorialidade compõe os 
diferentes setores que constroem, de forma conjunta 
e pactuada, um projeto integrado destinado a 
alcançar objetivos mais amplos. Esse planejamento 
inclui a identificação de determinantes, envolvimento 
dos sujeitos implicados no processo e a formulação 
de intervenções estratégicas que transcendam as 
ações setoriais e impactuem diferentes dimensões do 
problema em um processo técnico e político. 
 
Há o primordial princípio organizativo da 
“Integralidade da proteção social”, sendo a proteção 
socioassistencial materializada e garantida pela 
oferta das provisões em sua completude, por meio 
de conjunto articulado de serviços, programas, 
projetos e benefícios (institui o Paif/Serviço de 
Proteção e Atendimento Integral à Família, 
Paefi/Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos e Peti/Programa 
de Erradicação do Trabalho Infantil, e para efeitos do 
Benefício de Prestação Continuada/BPC, conceitua 
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04 - Quanto às características do modelo brasileiro 
de proteção social não contributiva é correto 
afirmar: 
 
“pessoa com deficiência e família”). Ainda, o 
princípio da “Intersetorialidade” se faz presentena busca de integração e articulação da rede 
socioassistencial com as demais políticas e órgãos 
setoriais, como os do Sistema de Garantia de 
Direitos. 
Fonte: Princípios e diretrizes da Assistência Social: da LOAS à NOB SUAS. 
http://osocialemquestao.ser.puc-rio.br/media/OSQ_30_Quinonero_3.pdf 
 
 
 
 
 
 
a) Ter vínculo entre democracia social e politica, 
criado pelas lutas sociais na busca de 
democratização do Estado, combinando o 
processo de gestão com sistemas de participação 
e controle social. 
b) Ter a assistência social como politica de direitos 
que opera serviços e benefícios numa só área de 
atuação, em geral, de governos locais, baseada em 
dispositivos de transferência de renda ou de 
benefícios. 
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c) Ter caráter federalista que supõe ações integradas 
nos níveis de gestão federal e estadual. 
d) Representa modelo pactuado entre os entes 
federativos, operado por coletivos representativos de 
gestores (federal e estaduais) nas Comissões 
Intergestores Bipartites e nas Comissões 
Intergestores Tripartes responsaveis pela 
regionalização. 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
Afirmar a existência do campo de proteção social 
não contributiva no Brasil, como área de gestão 
pública, significa delimitar uma área da ação estatal, 
para os três entes federativos, mas significa também, 
entender que essa área se instala em um campo 
social constituído por iniciativas históricas advindas 
da paixão, mais particularmente da compaixão, do 
altruísmo e de práticas religiosas voltadas ao 
exercício do amor ao próximo e à caridade. O 
primeiro passo supõe separar o campo público de 
práticas privadas, paradepois serem reconstruídas 
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novas formas de relação entre um e outro (leia-se a 
respeito Mestriner, 2001). 
 
As práticas privadas, cuja validade não se contesta, 
são por natureza individualizadas já que se vinculam 
às missões estatutárias de suas organizações, e são 
dirigidas a algumas pessoas. A ação pública a partir 
dos princípios públicos é dirigida a todos, e tem a 
responsabilidade em resolver, suprir, prover 
determinadas necessidades sociais apresentadas pela 
população. Desse modo o gestor público desloca sua 
preocupação e ação do processo de ajuda às 
entidades sociais para se responsabilizar diretamente 
em criar soluções e respostas para as necessidades 
de proteção social da população. 
 
A primeira mudança que o modelo exige está no 
âmbito da responsabilidade do órgão público. Está é 
uma mudança forte na maioria das cidades. Trata-se, 
portanto, do exercício racional de gestão estatal 
fundada em princípios e valores sociais enquanto 
direitos sociais, cidadania e dever de Estado que não 
fazem parte do escopo que compõe culturalmente as 
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práticas sociais no Brasil em seus 500 anos de 
existência. Por isso desde a LOAS é preciso que cada 
ente governamental tenha um plano de ação e pense 
racionalmente no todo das necessidades de proteção 
social propondo o que vai realizar e submeta essa 
decisão à aprovação de um conselho de constituição 
paritária entre representantes do governo e da 
sociedade. 
 
Um modelo de proteção social não contributiva 
para o Brasil não resulta simplesmente da 
implantação de novos programas de governo, 
mas de uma mudança mais forte que exige do 
gestor público assumir um novo papel baseado na 
noção de usuário (e não no carente ou assistido), 
de seus direitos e da responsabilidade do Estado 
em se comprometer com a capacidade das 
famílias educarem seus filhos tratando-as como 
núcleos básicos de proteção social. 
 
As comissões intergestores são instâncias de 
pactuação e estão fundamentadas no princípio da 
democratização e na diretriz da descentralização 
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presentes na Constituição Federal de 1988 e na Lei 
Orgânica da Assistência Social (LOAS). 
Entende-se por pactuação, na gestão da Assistência 
Social, as negociações estabelecidas com a anuência 
das esferas de governo envolvidas, no que tange à 
operacionalização da política, não pressupondo 
processo de votação nem tão pouco de deliberação. 
As pactuações de tais instâncias só são possíveis na 
medida em que haja concordância de todos os entes 
envolvidos, sendo formalizada por meio de 
publicação da pactuação e submetidas às instâncias 
de deliberação. 
 
As CIB se constituem como espaços de 
interlocução de gestores, sendo um requisito 
central em sua constituição a representatividade 
do Estado e dos municípios em seu âmbito, 
levando em conta o porte dos municípios e sua 
distribuição regional. Isto porque os seus membros 
devem representar os interesses e as necessidades 
coletivos referentes à Política de Assistência Social de 
um conjunto de municípios ou de todos os 
municípios, dependendo de a representação ser do 
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gestor estadual ou municipal. As CIB são instâncias 
com particularidades diferenciadas dos conselhos e 
não substituem o papel do gestor. Cabe a essas um 
lugar importante para pactuar procedimentos de 
gestão a fim de qualificá-la para alcançar o objetivo 
de ofertar ou de referenciar serviços de qualidade ao 
usuário. 
 
A CIT é um espaço de articulação entre os 
gestores (federal, estaduais e municipais), 
objetivando viabilizar a Política de Assistência 
Social, caracterizando-se como instância de 
negociação e pactuação quanto aos aspectos 
operacionais da gestão do Sistema 
Descentralizado e Participativo da Assistência 
Social. É a instância de expressão das demandas 
dos gestores da Assistência Social nas três esferas 
de governo e é organizada no âmbito federal. 
 
Fonte: Comissões Intergestoras - 
http://www.cogemas.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=6 
 
 
 
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05. Os Conselhos de Assistência Social são 
instâncias deliberativas do Sistema Único de 
Assistência Social (SUAS). Assinale a alternativa 
correta quanto ao Conselho Nacional de 
Assistência Social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) A partir da realização da II Conferência 
Nacional de Assistência Social, em 1997, passa-se 
a convocar ordinariamente, a cada quatro anos, a 
Conferência Nacional de Assistência Social, que 
terá a atribuição de avaliar a situação da 
assistência social e propor diretrizes para o 
aperfeiçoamento do sistema. 
b) Constitui órgão superior de deliberação colegiada, 
vinculado à estrutura do órgão da Administração 
Pública Federal responsável pela coordenação da 
Política Nacional de Assistência Social, cujos 
membros, nomeados pelo Presidente da República, 
têm mandato de 3 (três) anos, permitida uma única 
recondução por igual período. 
c) É presididopor um dos representantes 
governamentais, eleito dentre seus membros, para 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
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mandato de 1 (um) ano, permitida uma única 
recondução por igual período. 
d) É composto por 18 (dezoito) membros e 
respectivos suplentes, cujos nomes são indicados ao 
órgão da Administração Pública Federal responsável 
pela execução da Política Nacional de Assistência 
Social. 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
De acordo com a LOAS Art. 17. Fica instituído o 
Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), 
órgão superior de deliberação colegiada, vinculado à 
estrutura do órgão da Administração Pública Federal 
responsável pela coordenação da Política Nacional 
de Assistência Social, cujos membros, nomeados 
pelo Presidente da República, têm mandato de 2 
(dois) anos, permitida uma única recondução por 
igual período. 
§ 1º O Conselho Nacional de Assistência Social 
(CNAS) é composto por 18 (dezoito) membros e 
respectivos suplentes, cujos nomes são indicados 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
 
sarahmesqnezes@gmail.com 
Coleção Provas Comentadas – IMPARH – PROVA III 
 
ao órgão da Administração Pública Federal 
responsável pela coordenação da Política 
Nacional de Assistência Social, de acordo com os 
critérios seguintes: 
 I - 9 (nove) representantes governamentais, 
incluindo 1 (um) representante dos Estados e 1 (um) 
dos Municípios; 
 II - 9 (nove) representantes da sociedade civil, dentre 
representantes dos usuários ou de organizações de 
usuários, das entidades e organizações de assistência 
social e dos trabalhadores do setor, escolhidos em 
foro próprio sob fiscalização do Ministério Público 
Federal. 
§ 2º O Conselho Nacional de Assistência Social 
(CNAS) é presidido por um de seus integrantes, 
eleito dentre seus membros, para mandato de 1 
(um) ano, permitida uma única recondução por 
igual período. 
§ 3º O Conselho Nacional de Assistência Social 
(CNAS) contará com uma Secretaria Executiva, a qual 
terá sua estrutura disciplinada em ato do Poder 
Executivo. 
 
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06. Assinale a alternativa correta quanto à forma 
como se dá o financiamento da política de 
assistência social dentro do formato do sistema 
único. 
 
Fonte: LEI Nº 8.742, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1993. - 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8742compilado.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) É marcado por práticas centralizadas, segmentadas 
e operadas com base patrimonialista e clientelista. 
b) É Alicerçado num modelo de repasse de recursos 
operado sob a lógica per capita 
c) É realizado com o efetivo controle público 
exercido pelos conselhos 
d) É implementado mediante as diretrizes do porte 
do município e da base territorial 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
O arcabouço jurídico-normativo na área da 
assistência social, representado principalmente 
pela Constituição Federal de 1988, pela Lei 
Orgânica da Assistência Social (LOAS), pela 
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Política Nacional de Assistência Social 
(PNAS/2004) pela Norma Operacional Básica 
(NOB/SUAS-2005) e regulações complementares, 
afirmam o rompimento com um modelo de 
financiamento da assistência social marcado por 
práticas segmentadas, centralizadas e pontuais, 
assentadas, por vezes, em bases patrimonialistas e 
clientelistas e operando pela lógica convenial e 
per capita para o repasse de recursos, instituindo 
uma nova sistemática de financiamento que 
expresse o modelo de gestão proposto pelo 
SUAS, com base nas seguintes diretrizes: co-
financiamento pelas três esferas de governo, com 
repasses regulares e automáticos e gestão 
financeira através dos Fundos de Assistência 
Social (Nacional, Estaduais e Municipais); 
estabelecimento de pisos de proteção 
correspondentes ao nível de complexidade da 
atenção a ser operada a partir do cálculo dos custos 
dos serviços socioassistenciais em padrão adequado 
de quantidade e qualidade; definição de 
responsabilidades e competências para as três 
esferas de governo com base em diagnósticos 
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socioterritoriais, porte dos municípios e nível de 
gestão do sistema; correspondência nos 
instrumentos de planejamento público (Plano 
Plurianual – PPA, Lei de Diretrizes Otçamentárias – 
LDO e Lei Orçamentária Anual – LOA), dentre outras. 
Observa-se, nessa perspectiva, que a gestão e o 
financiamento das ações socioassistenciais no novo 
desenho institucional preconizado pela PNAS 
(BRASIL, 2004) precisa romper com os velhos 
paradigmas da segmentação, fragmentação, 
focalização e levar em conta as demandas do 
território e das famílias foco prioritário das ações 
socioassistenciais (YAZBEK, 2004). 
 
Desse modo, a territorialização apresenta-se não 
mais para o atendimento de demandas e 
necessidades genéricas, mas de demandas e 
necessidades concretas a partir da identificação dos 
problemas, potencialidades e situações 
diagnosticadas que emergem de uma determinada 
população em um determinado local. O 
financiamento das ações do SUAS é feito no 
âmbito das três esferas de governo, atendendo a 
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uma definição clara das competências e 
responsabilidades dessas esferas de governo – no 
caso do município, conforme o nível de gestão a 
que está habilitado -, sendo que a participação e 
mobilização da sociedade civil (usuários, fóruns, 
movimentos e conselhos) tem papel efetivo na 
sua implantação e implementação (BRASIL, 2005). 
 
Outro avanço importante trazido pela PNAS, que 
implica mudança de concepção para a gestão 
financeira da assistência social, é o respeito às 
instâncias de pactuação e deliberação, expresso na 
orientação de que o financiamento guarde estreita 
correspondência com as deliberações das 
conferências e conselhos de assistência social. Nesse 
sentido, o Conselho precisa conhecer quais são os 
territórios de vulnerabilidade do município e ter 
acesso ao diagnóstico efetuado para a sua 
identificação. De modo que o controle social assume 
um papel relevante nesse contexto de 
implementação das ações do SUAS, no sentido de 
monitorar se as execução dos serviços, programas, 
projetos e benefícios estão focados na atenção às 
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07. Quanto à Política Nacional de Assistência Social 
– PNAS/2004, é correto afirmar: 
 
famílias e nas necessidades que estas apresentam. 
Com base no diagnóstico do território é possível 
conhecer a população e o que nele existe, e, a partir 
daí operacionalizar as ações e fazer os investimentos 
necessários à qualificação dos serviços, programas, 
projetos, benefícios socioassistenciais. 
 
Fonte: Financiamento da Politica de Assistência Social no Contexto do Sistema 
Único daAssistência Social: avanços, desafios e contradições - Iraneide Cristina 
Araújo Viana – 
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2011/CdVjornada/JORNADA_EIXO_2
011/IMPASSES_E_DESAFIOS_DAS_POLITICAS_DA_SEGURIDADE_SOCIAL/FINANC
IAMENTO_DA_POLITICA_DE_ASSISTENCIA_SOCIAL.pdf 
 
 
 
 
 
 
a) A política pública, dever do Estado e direito de 
cidadania que, além de enfrentar riscos sociais, 
atua na sua prevenção e inova ao materializar a 
centralidade e responsabilidade do Estado no 
atendimento e acompanhamento das famílias, de 
modo proativo, protetivo, preventivo e 
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territorializado, assegurando o acesso a direitos e 
a melhoria da qualidade de vida. 
b) Incorporou definições abertas e abrangentes de 
família, afirmando a variabilidade histórica, social e 
cultural de configurações familiares. Esse novo 
desenho da Assistência Social não rompeu com a 
tradição de atendimentos pontuais, dispersos, 
descontínuos e fragmentados, voltados 
exclusivamente para situações limites extremas de 
pobreza e de violência contra a mulher. 
c) Afirmou a centralidade da família e da comunidade 
no atendimento e acompanhamento das famílias em 
situação de vulnerabilidade social, de modo proativo 
e territorializado, assegurando o acesso universal aos 
direitos sociais, econômicos e culturais. 
d) A Política de Assistência social se estruturou a 
partir das proteções sociais, dividindo-a em básica e 
especial, sendo fundamental o nível de vinculação 
que os membros tem com a família, mas não 
considerou a pluralidade de modelos das famílias, a 
heterogeneidade dos arranjos familiares, os valores, 
as crenças e as identidades das famílias. 
 
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Justificativa da Questão: 
 
A PNAS possui as seguintes bases organizacionais: a 
matricialidade sóciofamiliar, a descentralização 
político-administrativa e territorialização, as novas 
bases para a relação entre o Estado e a Sociedade 
Civil, o financiamento e o controle social. No entanto, 
para o alcance de nosso objetivo, nos deteremos a 
discutir sobre a primeira, cuja PNAS está centrada. 
[...] Por reconhecer as fortes pressões que os 
processos de exclusão sociocultural geram sobre 
as famílias brasileiras, acentuando suas 
fragilidades e contradições, faz-se primordial sua 
centralidade no âmbito das ações da política de 
assistência social, como espaço privilegiado e 
insubstituível de proteção e socialização 
primárias, provedora de cuidados aos seus 
membros, mas que precisa também ser cuidada e 
protegida. (BRASIL, 2004, p. 41). 
 
Dessa forma, sendo a família o eixo central de 
intervenção da PNAS, faz-se necessário compreender 
o que significa família nesta Política. Portanto, na 
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PNAS, [...] podemos dizer que estamos diante de 
uma família quando encontramos um conjunto de 
pessoas que se acham unidas por laços 
consanguíneos, afetivos e, ou, de solidariedade. 
Como resultado das modificações acima 
mencionadas, superou-se a referência de tempo e 
de lugar para a compreensão do conceito de 
família. (BRASIL, 2004, p. 41). 
 
Logo, percebe-se que há uma modificação do 
conceito de família de tempos atrás, justificada ainda 
pela passagem da PNAS que diz, [...] trabalho com 
famílias deve considerar novas referências para a 
compreensão dos diferentes arranjos familiares, 
superando o reconhecimento de um modelo 
único baseado na família nuclear, e partindo do 
suposto de que são funções básicas das famílias: 
prover a proteção e a socialização dos seus 
membros; constituir-se como referências morais, 
de vínculos afetivos e sociais; de identidade 
grupal, além de ser mediadora das relações dos 
seus membros com outras instituições sociais e 
com o Estado. (BRASIL, 2004, p. 19-20). 
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Diante do exposto, as funções básicas elencadas pela 
política tem semelhança com as funções apontadas 
por Bruschini (2000), como próprias do grupo 
familiar, que são as funções econômica, socializadora 
e de reprodução ideológica. A primeira refere-se ao 
dever que a família tem de prover as condições de 
sobrevivência dos seus membros, estando esses 
membros inseridos no processo de produção desses 
proventos, seja dentro ou fora da unidade familiar e 
cada um possui uma função determinada na família. 
 
A segunda função refere-se ao fato de a família ser 
responsável pela socialização e formação da 
personalidade dos indivíduos membros do grupo 
familiar, especialmente das crianças, atuando como 
"agência de transmissão ideológica, o que nos leva a 
terceira função da família; a de reprodução 
ideológica, pois é a família responsável pela 
transmissão dos hábitos, costumes, ideias, valores e 
padrões de comportamento", sendo essa 
transmissão ideológica necessária ao processo de 
"amadurecimento" dos membros do grupo familiar. 
Além de identificar as funções da família, na 
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atualidade, a PNAS traz a tona os novos arranjos 
familiares, ao dizer que o conceito tradicional de 
família nuclear foi modificado em conjunto com 
as transformações da sociedade, que essa relação 
“está intrínseca e dialeticamente condicionada às 
transformações societárias contemporâneas” 
(BRASIL, 2004. p. 41). 
 
A superação do conceito tradicional de família 
significa o acompanhamento da política, como 
um todo, às transformações da sociedade. Este 
fato se deve a necessidade de se contemplar à 
variedade de arranjos familiares que continuam 
em constante composição, uma vez que a família 
é um grupo histórico e socialmente construído. Há 
um avanço em se pensar a família em diferentes 
arranjos, pois como nos traz Bruschini (Op. cit), [...] o 
primeiro passo para estudar a família deveria ser o 
de "dissolver sua aparência de naturalidade, 
percebendo-a como criação humana mutável" e 
observando que as relações muitas vezes 
coincidentes que conhecemos atualmente entre 
grupo conjugal, rede de parentesco, unidade 
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doméstica/residencial podem se apresentar como 
instituições bastante diferenciadas em outras 
sociedades ou em diferentes momentos históricos 
(BRUSCHINI, 2000, p. 50). 
 
Logo, a desconstrução do modelo de família nuclear 
- formada pelo pai, mãe e filhos - permite a 
abrangência da PNAS aos grupos familiares que por 
muito tempo foram rechaçados na sociedade por 
não pertencerem ao “modelo ideal de família” como 
exposto por Canevacci (1984) ao citar Lévi-Strauss, 
que descreve família como um grupo social 
constituído, prioritariamente, tendo: [...] 1) [...] sua 
origem no casamento; 2) consiste no marido, na 
mulher e nos filhos nascidos de sua união, mesmo se 
podemos admitir que outros parentes se integrem a 
esse grupoessencial; 3) os membros da família são 
ligados entre si por: a) vínculos legais, b) vínculos 
econômicos, religiosos e outros tipos de deveres e 
direitos, c) uma precisa rede de direitos e proibições 
sexuais, e um conjunto variado e diferenciado de 
sentimentos psicológicos, como o amor, o afeto, o 
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08. Assinale a alternativa correta quanto à Política 
Nacional de Assistência Social de 2004. 
 
temor, etc (CANEVACCI apud LÉVI-STRAUSS, 1984, p. 
27). 
 
Fonte: Reflexões sobre a família na Politica Nacional de Assistência Social:a 
proteção social e suas nuances - Suzane Ribeiro da Silva - 
http://www.joinpp.ufma.br/jornadas/joinpp2015/pdfs/eixo14/reflexoes-sobre-
familia-na-politica-nacional-de-assistencia-social-a-protecao-social-e-suas-
nuances.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
a) Tem como público usuário grupos que se 
encontram em situações de vulnerabilidade e riscos, 
tais como famílias e comunidades tradicionais. 
b) Organiza-se em proteção social básica e especial, 
sendo que a segunda objetiva a prevenir situações 
de risco por meio do desenvolvimento de 
potencialidades e aquisições e do fortalecimento de 
vínculos familiares e comunitários, destinando-se à 
população que vive em situação de vulnerabilidade 
social decorrente da pobreza, privação (ausência de 
renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, 
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dentre outros) e/ou, fragilização de vínculos afetivos 
– relacionais e de pertencimento social. 
c) Tem como um dos seus princípios a 
descentralização político-administrativa, cabendo a 
coordenação e as normas gerais à esfera federal e a 
coordenação e execução dos respectivos programas 
às esferas estadual e municipal, bem como a 
entidades beneficentes e de assistência social, 
garantindo o comando único das ações em cada 
esfera de governo, respeitando-se as diferenças e as 
características socioterritoriais locais. 
d) Tem como um dos seus objetivos contribuir 
com a inclusão e a equidade dos usuários e 
grupos específicos, ampliando o acesso aos bens 
e serviços Socioassistenciais básicos e especiais, 
em áreas urbana e rural. 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
A Política Pública de Assistência Social realiza-se de 
forma integrada às políticas setoriais, considerando 
as desigualdades socioterritoriais, visando seu 
enfrentamento, à garantia dos mínimos sociais, ao 
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provimento de condições para atender contingências 
sociais e à universalização dos direitos sociais. Sob 
essa perspectiva, objetiva: Prover serviços, 
programas, projetos e benefícios de proteção social 
básica e, ou, especial para famílias, indivíduos e 
grupos que deles necessitarem; Contribuir com a 
inclusão e a eqüidade dos usuários e grupos 
específicos, ampliando o acesso aos bens e serviços 
socioassistenciais básicos e especiais, em áreas 
urbana e rural; Assegurar que as ações no âmbito da 
assistência social tenham centralidade na família, e 
que garantam a convivência familiar e comunitária; 
 
Constitui o público usuário da política de 
Assistência Social, cidadãos e grupos que se 
encontram em situações de vulnerabilidade e 
riscos, tais como: famílias e indivíduos com perda 
ou fragilidade de vínculos de afetividade, 
pertencimento e sociabilidade; ciclos de vida; 
identidades estigmatizadas em termos étnico, 
cultural e sexual; desvantagem pessoal resultante 
de deficiências; exclusão pela pobreza e, ou, no 
acesso às demais políticas públicas; uso de 
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substâncias psicoativas; diferentes formas de 
violência advinda do núcleo familiar, grupos e 
indivíduos; inserção precária ou não inserção no 
mercado de trabalho formal e informal; 
estratégias e alternativas diferenciadas de 
sobrevivência que podem representar risco 
pessoal e social. 
 
Proteção Social Básica: 
A proteção social básica tem como objetivos 
prevenir situações de risco por meio do 
desenvolvimento de potencialidades e aquisições, 
e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. Destina-se à população que vive em 
situação de vulnerabilidade social decorrente da 
pobreza, privação (ausência de renda, precário ou 
nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) 
e, ou, fragilização de vínculos afetivos - 
relacionais e de pertencimento social 
(discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por 
deficiências, dentre outras). Prevê o 
desenvolvimento de serviços, programas e 
projetos locais de acolhimento, convivência e 
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socialização de famílias e de indivíduos, conforme 
identificação da situação de vulnerabilidade 
apresentada. Deverão incluir as pessoas com 
deficiência e ser organizados em rede, de modo a 
inseri-las nas diversas ações ofertadas. 
 
Os benefícios, tanto de prestação continuada 
como os eventuais, compõem a proteção social 
básica, dada a natureza de sua realização. Os 
programas e projetos são executados pelas três 
instâncias de governo e devem ser articulados 
dentro do SUAS. Vale destacar o Programa de 
Atenção Integral à Família – PAIF – que, pactuado e 
assumido pelas diferentes esferas de governo, surtiu 
efeitos concretos na sociedade brasileira. O BPC 
constitui uma garantia de renda básica, no valor de 
um salário mínimo, tendo sido um direito 
estabelecido diretamente na Constituição Federal e 
posteriormente regulamentado a partir da LOAS, 
dirigido às pessoas com deficiência e aos idosos a 
partir de 65 anos de idade, observado, para acesso, o 
critério de renda previsto na Lei. Tal direito à renda 
se constituiu como efetiva provisão que traduziu o 
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princípio da certeza na assistência social, como 
política não contributiva de responsabilidade do 
Estado. Trata-se de prestação direta de competência 
do governo federal, presente em todos os 
municípios. 
 
Proteção Social Especial: 
Além de privações e diferenciais de acesso a bens 
e serviços, a pobreza associada à desigualdade 
social e a perversa concentração de renda, revela-
se numa dimensão mais complexa: a exclusão 
social. O termo exclusão social confunde-se, 
comumente, com desigualdade, miséria, indigência, 
pobreza (relativa ou absoluta), apartação social, 
dentre outras. Naturalmente existem diferenças e 
semelhanças entre alguns desses conceitos, embora 
não exista consenso entre os diversos autores que se 
dedicam ao tema. Entretanto, diferentemente de 
pobreza, miséria, desigualdade e indigência que são 
situações, a exclusão social é um processo que pode 
levar ao acirramento da desigualdade e da pobreza 
e, enquanto tal, apresenta-se heterogênea no tempo 
e no espaço. 
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A realidade brasileira nos mostra que existem 
famílias com as mais diversas situações sócio-
econômicas que induzem à violação dos direitos 
de seus membros, em especial, de suas crianças, 
adolescentes, jovens, idosos e pessoas com 
deficiência, além da geração de outros fenômenos 
como, por exemplo, pessoas em situação de rua, 
migrantes, idosos abandonados que estão nesta 
condição não pela ausência de renda, mas por 
outras variáveis da exclusão social. Percebe-se 
que estas situações se agravam justamente nas 
parcelas da população onde há maiores índices de 
desemprego e de baixa renda dos adultos. 
 
As dificuldades em cumprir com funções de proteção 
básica, socialização e mediação, fragilizam, também, 
a identidade do grupo familiar, tornando mais 
vulneráveis seus vínculos simbólicos e afetivos. A vida 
dessas famílias não é regida apenas pela pressão dos 
fatores sócio-econômicos e necessidade de 
sobrevivência. Elas precisam ser compreendidas em 
seu contexto cultural, inclusive ao se tratar da análise 
das origens e dos resultados de sua situação de risco 
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e de suas dificuldades de auto-organização e de 
participação social. 
 
Assim, as linhas de atuação com as famílias em 
situação de risco devem abranger, desde o 
provimento de seu acesso a serviços de apoio e 
sobrevivência, até sua inclusão em redes sociais de 
atendimento e de solidariedade. As situações de 
risco demandarão intervenções em problemas 
específicos e, ou, abrangentes. Nesse sentido, é 
preciso desencadear estratégias de atenção sócio-
familiar que visem a reestruturação do grupo familiar 
e a elaboração de novas referências morais e afetivas, 
no sentido de fortalecê-lo para o exercício de suas 
funções de proteção básica ao lado de sua auto-
organização e conquista de autonomia. Longe de 
significar um retorno à visão tradicional, e 
considerando a família como uma instituição em 
transformação, a ética da atenção da proteção 
especial pressupõe o respeito à cidadania, o 
reconhecimento do grupo familiar como referência 
afetiva e moral e a reestruturação das redes de 
reciprocidade social. 
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09. Assinale a alternativa correta quanto às 
seguranças afiançadas pela proteção social de 
acordo com a Política Nacional de Assistência 
Social de 2004. 
 
Fonte: Política Nacional de Assistência Social 2004 – 
http://lproweb.procempa.com.br/pmpa/prefpoa/fasc/usu_doc/pnas.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Segurança de Rendimento, de Socialização e 
Ideológica. 
 b) Segurança de Acolhida, de Convívio Familiar e 
Comunitário e de Desenvolvimento de 
Autonomia. 
c) Sobrevivência, Acolhida e Atendimento. 
d) Fortalecimento de vinculo familiar, Acolhida e 
Acompanhamento. 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
A proteção social deve garantir as seguintes 
seguranças: 
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Segurança de sobrevivência (de rendimento e de 
autonomia); de acolhida; e, convívio ou vivência 
familiar. 
 
A segurança de rendimentos não é uma 
compensação do valor do salário-mínimo 
inadequado, mas a garantia de que todos tenham 
uma forma monetária de garantir sua 
sobrevivência, independentemente de suas 
limitações para o trabalho ou do desemprego. É o 
caso de pessoas com deficiência, idosos, 
desempregados, famílias numerosas, famílias 
desprovidas das condições básicas para sua 
reprodução social em padrão digno e cidadã. 
 
Por segurança da acolhida, entende-se como uma 
das seguranças primordiais da política de 
assistência social. Ela opera com a provisão de 
necessidades humanas que começa com os direitos à 
alimentação, ao vestuário, e ao abrigo, próprios à 
vida humana em sociedade. 
 
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A conquista da autonomia na provisão dessas 
necessidades básicas é a orientação desta 
segurança da assistência social. É possível, todavia, 
que alguns indivíduos não conquistem por toda a 
sua vida, ou por um período dela, a autonomia 
destas provisões básicas, por exemplo, pela idade – 
uma criança ou um idoso –, por alguma deficiência 
ou por uma restrição momentânea ou contínua da 
saúde física ou mental. Outra situação que pode 
demandar acolhida, nos tempos atuais, é a 
necessidade de separação da família ou da 
parentela por múltiplas situações, como violência 
familiar ou social, drogadição, alcoolismo, 
desemprego prolongado e criminalidade. Podem 
ocorrer também situações de desastre ou acidentes 
naturais, além da profunda destituição e abandono 
que demandam tal provisão. 
 
A segurança da vivência familiar ou a segurança 
do convívio é uma das necessidades a ser 
preenchida pela política de assistência social. Isto 
supõe a não aceitação de situações de reclusão, 
de situações de perda das relações. É próprio da 
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natureza humana o comportamento gregário. É na 
relação que o ser cria sua identidade e reconhece a 
sua subjetividade. A dimensão societária da vida 
desenvolve potencialidades, subjetividades coletivas, 
construções culturais, políticas e, sobretudo, os 
processos civilizatórios. As barreiras relacionais 
criadas por questões individuais, grupais, sociais por 
discriminação ou múltiplas inaceitações ou 
intolerâncias estão no campo do convívio humano. 
 
A dimensão multicultural, intergeracional, 
interterritoriais, intersubjetivas, entre outras, devem 
ser ressaltadas na perspectiva do direito ao convívio. 
Nesse sentido a Política Pública de Assistência Social 
marca sua especificidade no campo das políticas 
sociais, pois configura responsabilidades de Estado 
próprias a serem asseguradas aos cidadãos 
brasileiros. Marcada pelo caráter civilizatório 
presente na consagração de direitos sociais, a LOAS 
exige que as provisões assistenciais sejam 
prioritariamente pensadas no âmbito das garantias 
de cidadania sob vigilância do Estado, cabendo a 
este a universalização da cobertura e a garantia de 
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10. Assinale a alternativa correta quanto às 
atribuições dos conselhos de políticas sociais. 
 
direitos e acesso para serviços, programas e projetos 
sob sua responsabilidade. 
 
Fonte: Política Nacional de Assistência Social - 
http://www.fortaleza.ce.gov.br/sites/default/files/u2085/pnas_2004.pdf 
 
 
 
 
 
 
a) Acompanhar as políticas e programas de proteção 
social, que a partir da Constituição de 1988 passaram 
a ser executados exclusivamente pela esfera da 
sociedade civil e do mercado. 
b) Captar recursos por meio da solidariedade dos 
grandes grupos econômicos para a efetivação de 
projetos, serviços e benefícios de enfrentamento á 
pobreza. 
c)Deliberar sobre diretrizes, estratégias, 
atividades e operações e fiscalizar a execução das 
ações e a aplicação dos recursos públicos. 
d) Articular e mobilizar atores relevantes na defesa 
de direitos, posto que não se pode mais contar com 
os mecanismo públicos de provisão das ações . 
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Justificativa da Questão: 
 
Como órgãos de defesa dos direitos humanos e de 
promoção e controle das políticas sociais para 
assegurar direitos, os conselhos precisam ter 
atribuições claramente definidas para exercerem suas 
funções. Estando investidos de autonomia e 
independência como representantes do Estado e da 
Sociedade, os seus membros têm como dever buscar 
informações sobre os poderes de que são investidos 
e das atribuições a serem desempenhadas no 
exercício de suas funções. 
 
A falta de informação sobre suas atribuições pode 
levar os conselheiros à omissão ou mesmo a atuação 
aquém das necessidades demandadas pelo conselho, 
diante de circunstâncias locais específicas das 
comunidades que representam. A maioria dos casos 
exige, dos conselheiros, segurança e maturidade em 
suas decisões. Conhecer a legislação e o seu papel 
resulta, para os conselheiros, em mais segurança 
para lidar com situações adversas. A promoção e a 
garantia dos direitos humanos nas comunidades 
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dependem do grau de comprometimento dos 
conselheiros associado ao conhecimento de suas 
atribuições como membro do conselho. 
 
Em linhas gerais, podemos inferir que os 
conselhos de direitos e de promoção de políticas 
sociais têm ou deveriam ter, pelo menos, três 
atribuições para concretizar os princípios e 
dispositivos definidos na Constituição Federal. 
São eles: deliberar políticas, controlar as ações e 
influir no orçamento, além do seu papel 
analisando a legislação que prevê as atribuições 
dos Conselhos nacionais, estaduais e municipais, 
seja no âmbito dos estatutos que estabelecem os 
direitos, seja da legislação que cria ou regulamenta 
os conselhos, apenas para efeito didático e de 
ilustração, podemos encontrar os seguintes 
exemplos de atribuições conferidas aos conselhos 
nacionais, estaduais e municipais: 
 Deliberar sobre formulação de estratégia e 
controle da execução da política nacional; 
 Acompanhar a execução do plano nacional; 
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 Estabelecer diretrizes para o funcionamento da 
política pública e manifestar-se a respeito; 
 Propor a convocação e organizar conferências 
nacionais, ordinariamente, e, extraordinariamente, 
quando o conselho assim deliberar. 
 Assessorar o órgão legislativo no diagnóstico dos 
problemas, opinar e acompanhar a elaboração de 
leis federais, estaduais e municipais; 
 Analisar e emitir parecer sobre questões relativas à 
aplicação da legislação correspondente; 
 Zelar pela efetiva implantação, implementação, 
defesa e promoção dos direitos da pessoa; 
 Receber e encaminhar aos órgãos competentes as 
petições, denúncias e reclamações formuladas por 
qualquer pessoa ou entidade, quando ocorrer 
ameaça ou violação de direitos, assegurados nas 
leis e na Constituição Federal, exigindo a adoção 
de medidas efetivas de proteção e reparação; 
 Criar comissões técnicas para discussão de temas 
específicos e apresentação de sugestões 
destinadas a subsidiar decisões das respectivas 
áreas; 
 Convocar e organizar a Conferências; 
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 Propor políticas públicas, campanhas de 
sensibilização e de conscientização e/ou 
programas educativos, a serem desenvolvidos por 
órgãos estaduais e/ou em parceria com entidades 
da sociedade civil; 
 Articular-se com o outros Conselhos e órgãos 
colegiados afins; 
 Participar ativamente da elaboração da Lei 
Orçamentária do município; 
 Zelar para que o percentual de dotação 
orçamentária destinado à construção de uma 
Política seja compatível com as reais necessidades 
de atendimento; 
 Controlar a execução das políticas, tomando 
providências administrativas quando o Município 
ou o Estado não oferecerem os programas de 
atendimento necessários, acionando o Ministério 
Público caso as providências administrativas não 
funcionem; 
 Estabelecer normas, orientar e proceder ao registro 
das entidades governamentais e não-
governamentais de atendimento em suas áreas de 
atuação, comunicando o registro ao Conselho 
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Tutelar (quando houver) e/ou à autoridade 
judiciária; 
 Divulgar os direitos e os mecanismos de 
exigibilidade dos direitos; 
 Fiscalizar os programas desenvolvidos com os 
recursos do Fundo; 
 Vê-se que algumas atribuições aqui elencadas 
não compõem o rol de funções de todos os 
conselhos. Mas, em verdade, demonstram, de 
maneira generalizada, o poder e as possibilidades 
de atuação, e, que, fundamentalmente, por meio 
destas atividades, todos os conselhos de direitos e 
de promoção de políticas, em maior ou menor 
medida, têm papel importante não apenas na 
gestão de políticas públicas, mas também na sua 
formulação e no seu controle e avaliação. 
 
Fonte: Politicas Sociais no Brasil: Participação Social, Conselhos e Parcerias - 
Frederico Barbosa da Silva; Luciana Jaccoud; NathalieBeghin - 
http://ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/livros/Cap_8-10.pdf 
 
 
 
 
 
 
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11. De acordo com a Tipificação Nacional de 
Serviços Socioassistenciais, os serviços estão 
organizados por níveis de complexidade do SUAS . 
Assinale a alternativa correta quanto a um dos 
serviços de proteção especial de alta 
complexidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Serviço de Convivência e Fortalecimento de 
Vínculos 
b) Serviço de Proteção em Situações de 
Calamidades Públicas e de Emergências. 
c) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de 
Rua. 
d) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em 
Cumprimento de Medida Socioeducativa de 
Liberdade Assistida (LA) e de Prestação de Serviços à 
Comunidade (PSC). 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais os serviços de proteção social são: 
 
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PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA- 1. Serviço de proteção 
e atenção integral à família – PAIF 2. Serviço de 
convivência e fortalecimento de vínculos 3. Serviço 
de suporte domiciliar. 
 
PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 
Média Complexidade1. Serviço de proteção social 
especial a indivíduos e famílias 2. Serviço 
especializado de abordagem social em espaços 
públicos 3. Serviço de proteção social aos (às) 
adolescentes em cumprimentode medida 
socioeducativa de liberdade assistida (LA) e/ou de 
prestação de serviços à comunidade (PSC) 4. Serviço 
especializado de atenção às pessoas em situação de 
rua. 5. Serviço de apoio ao processo de habilitação e 
reabilitação. 
 
Alta Complexidade6. Serviço de acolhimento 7. 
Serviço de acolhimento em família acolhedora 8. 
Serviço de proteção em situações de calamidades 
públicas e de emergências 
 
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12. Quanto ao Serviço de Proteção e Atendimento 
Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) é 
correto afirmar: 
 
Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Assistenciais 2009 - 
http://edesp.sp.gov.br/edesp2014/wp-content/uploads/2014/06/livro-
Tipificacao-Nacional_internet.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
a) consiste no trabalho social com famílias, de caráter 
continuado, com a finalidade de fortalecer a função 
protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus 
vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos 
e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. 
b) É serviço baseado no respeito à heterogeneidade 
dos arranjos familiares, aos valores, crenças e 
identidades das famílias. Fundamenta-se no 
fortalecimento da cultura do diálogo e no combate a 
todas as formas de violência, de preconceito, de 
discriminação e de estigmatização nas relações 
familiares. 
c) Constitui serviço realizado em grupos, organizado 
a partir de percursos, de modo a garantir aquisições 
progressivas aos seus usuários, de acordo com o seu 
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ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho 
social com famílias e prevenir a ocorrência de 
situações de risco social. 
d) Tem como impactos esperados contribuir para 
a redução das violações dos direitos 
Socioassistenciais, seus agravamentos ou sua 
reincidência; garantir orientação e proteção social 
às famílias e aos indivíduos, bem como o acesso a 
serviços Socioassistenciais e das políticas públicas 
setoriais; Identificar situações de violação de 
direitos Socioassistenciais e melhorar a qualidade 
de vida das famílias. 
 
 
Justificativa da Questão: 
 
De acordo com a LOAS, o PAEFI integra a 
proteção social especial e consiste no apoio, 
orientação e acompanhamento a famílias e 
indivíduos em situação de ameaça ou violação de 
direitos, articulando os serviços socioassistenciais 
com as diversas políticas públicas e com órgãos 
do sistema de garantia de direitos. 
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De acordo com o disposto na Tipificação Nacional 
de Serviços Socioassistenciais, é o serviço de 
apoio, orientação e acompanhamento a famílias 
com um ou mais de seus membros em situação de 
ameaça ou violação de direitos. Compreende 
atenções e orientações direcionadas para a 
promoção de direitos, a preservação e o 
fortalecimento de vínculos familiares, 
comunitários e sociais e para o fortalecimento da 
função protetiva das famílias diante do conjunto 
de condições que as vulnerabilizam e/ou as 
submetem a situações de risco pessoal e social. 
 
 O atendimento fundamenta-se no respeito à 
heterogeneidade, potencialidades, valores, crenças e 
identidades das famílias. O serviço articula-se com as 
atividades e atenções prestadas às famílias nos 
demais serviços socioassistenciais, nas diversas 
políticas públicas e com os demais órgãos do 
Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir 
atendimento sistemático, continuado e providências 
necessárias para a inclusão da família e seus 
membros em serviços socioassistenciais e/ou em 
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programas de transferência de renda, de forma a 
qualificar a intervenção e restaurar direitos. 
 
Os objetivos deste serviço são: 
 Contribuir para o fortalecimento da família no 
desempenho de sua função protetiva; 
 Processar a inclusão das famílias no sistema de 
proteção social e nos serviços públicos, conforme 
necessidades; 
 Contribuir para restaurar e preservar a integridade 
e as condições de autonomia dos usuários; 
 Contribuir para romper com padrões violadores de 
direitos no interior da família 
 Contribuir para a reparação de danos e da 
incidência de violação de direitos; 
 Prevenir a reincidência de violações de direito. 
 
Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Assistenciais 2009 - 
http://edesp.sp.gov.br/edesp2014/wp-content/uploads/2014/06/livro-
Tipificacao-Nacional_internet.pdf 
 
 
 
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13. Assinale a alternativa correta quanto ao 
serviço que tem a finalidade de promover a 
autonomia, a inclusão social e a melhoria da 
qualidade de vida das pessoas participantes, que 
tiveram suas limitações agravadas por violações 
de direitos tais como: exploração da imagem, 
isolamento, confinamento, atitudes 
discriminatórias e preconceituosas no seio da 
familiar dentre outras. 
 
a) Serviço de proteção social especial para 
pessoas com deficiência, idosas e suas famílias. 
b) Serviço de acolhimento institucional para adultos 
e famílias. 
c) Serviço de proteção social a adolescentes em 
cumprimento de medida socioeducativa de liberdade 
assistida (LA) e de prestação de serviços à 
comunidade (PSC). 
d) Serviço especializado para pessoas em situação de 
rua. 
 
 
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Justificativa da Questão: 
 
O Serviço de proteção social especial para pessoas 
com deficiência, idosas e suas famílias é para a 
oferta de atendimento especializado a famílias 
com pessoas com deficiência e idosos com algum 
grau de dependência, que tiveram suas limitações 
agravadas por violações de direitos, tais como: 
exploração da imagem, isolamento, 
confinamento, atitudes discriminatórias e 
preconceituosas no seio da família, falta de 
cuidados adequados por parte do cuidador, alto 
grau de estresse do cuidador, desvalorização da 
potencialidade/capacidade da pessoa, dentre 
outras que agravam a dependência e 
comprometem o desenvolvimento da autonomia. 
O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, 
a inclusão social e a melhoria da qualidade de vida 
das pessoas participantes. Deve contar com equipe 
específica e habilitada para a prestação de serviços 
especializados a pessoas em situação de 
dependência que requeiram cuidados permanentes 
ou temporários. A ação da equipe será sempre 
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pautada no reconhecimento do potencial da família e 
do cuidador, na aceitação e valorização da 
diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, 
decorrente da prestação de cuidados diários 
prolongados. 
 
As ações devem possibilitar a ampliação da rede de 
pessoas com quem a família do dependenteconvive 
e compartilha cultura, troca vivências e experiências. 
A partir da identificação das necessidades, deverá ser 
viabilizado o acesso a benefícios, programas de 
transferência de renda, serviços de políticas públicas 
setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre 
priorizando o incentivo à autonomia da dupla 
“cuidador e dependente”. Soma-se a isso o fato de 
que os profissionais da equipe poderão identificar 
demandas do dependente e/ou do cuidador e 
situações de violência e/ou violação de direitos e 
acionar os mecanismos necessários para resposta a 
tais condições. 
A intervenção será sempre voltada a diminuir a 
exclusão social tanto do dependente quanto do 
cuidador, a sobrecarga decorrente da situação de 
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dependência/prestação de cuidados prolongados, 
bem como a interrupção e superação das violações 
de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam 
o grau de dependência da pessoa com deficiência ou 
pessoa idosa. 
USUÁRIOS 
 Pessoas com deficiência e idosas com 
dependência, seus cuidadores e familiares. 
OBJETIVOS 
 Promover a autonomia e a melhoria da qualidade 
de vida de pessoas com deficiência e idosas com 
dependência, seus cuidadores e suas famílias; 
 Desenvolver ações especializadas para a superação 
das situações violadoras de direitos que con- 
tribuem para a intensificação da dependência; 
 Prevenir o abrigamento e a segregação dos 
usuários do serviço, assegurando o direito à 
convivência familiar e comunitária; 
 Promover acessos a benefícios, programas de 
transferência de renda e outros serviços 
socioassistenciais, das demais políticas públicas 
setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos; 
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14. Quanto ao trabalho social com famílias no 
âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento 
Integral à Família (PAIF) é correto afirmar: 
 
 Promover apoio às famílias na tarefa de cuidar, 
diminuindo a sua sobrecarga de trabalho e 
utilizando meios de comunicar e cuidar que visem 
à autonomia dos envolvidos e não somente 
cuidados de manutenção; 
 Acompanhar o deslocamento, viabilizar o 
desenvolvimento do usuário e o acesso a serviços 
básicos, tais como: bancos, mercados, farmácias, 
etc., conforme necessidades; 
 Prevenir situações de sobrecarga e desgaste de 
vínculos provenientes da relação de prestação/ 
demanda de cuidados permanentes/prolongados. 
 
Fonte: Serviço de Proteção Social Especial para pessoas com deficiência, 
idosas e suas famílias – 
http://www.ocuidador.com.br/imgs/utilidades/cartilha03-50fd2af95d889.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
a) Os técnicos devem ter como horizonte a família 
ideal, pois deste modo poderá garantir o 
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fortalecimento dos vínculos familiares e o 
cumprimento das clássicas funções da família 
(econômica, ideológica e de socialização). 
b) É importante compreender que a família é uma 
instituição social que não pode ser vista como 
algo estático, definitivo e fechado; ao contrário, é 
uma construção a partir de critérios e contextos 
históricos, sociais, econômicos e culturais 
específicos. 
c) Ao se trabalhar com as famílias, devem-se 
considerar as desigualdades sociais vigentes na 
sociedade, de forma a naturalizá-las, bem como 
responsabilizá-las, individualizando as situações de 
vulnerabilidade vivenciadas. 
d) É necessário compreender que as famílias em 
situação de vulnerabilidade, em especial em 
decorrência do empobrecimento, apresentam 
passividade, baixa autoestima, resignação e 
dependência, o que exige o desempenho das 
capacidades teórico, metodológica, técnica e política 
da equipe técnica. 
 
 
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Justificativa da Questão: 
 
De acordo com o PAIF a família é uma instituição 
social que não pode ser vista como algo estático, 
definitivo e fechado. A idéia de família é uma 
construção a partir de critérios e contextos 
históricos, sociais, econômicos e culturais 
específicos. É uma estrutura singular e complexa – 
cada família é única, ao mesmo tempo em que 
possui as mais variadas formas de organização. 
 
*Essa questão coloca o item d) como uma possível 
alternativa correta. Contudo, não há no texto de 
referência do PAIF tais referências. Além de estar 
fazendo uma generalização. 
Fonte: Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF) – 
http://www.desenvolvimentosocial.pr.gov.br/arquivos/File/Capacitacao/BrunaAp
resentacaoPAIF2012.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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15. De acordo com a Tipificação Nacional de 
Serviços Socioassistenciais de 2009, assinale a 
alternativa correta quanto às formas de acesso ao 
serviço de Proteção e Atendimento Integral à 
Família. 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) Por procura espontânea, busca ativa, 
encaminhamento da rede socioassistencial, 
encaminhamento das demais políticas públicas. 
b) Por identificação e encaminhamento dos serviços 
de proteção e vigilância social. 
c) Por encaminhamento de outros serviços 
Socioassistenciais, das demais políticas públicas 
setoriais, dos demais órgãos do Sistema de Garantia 
de Direitos e do Sistema de Segurança Pública e 
demanda espontânea. 
d) Por identificação da equipe do serviço, 
Encaminhamento da Vara da Infância e da Juventude. 
 
 
 
 
 
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Justificativa da Questão: 
 
De acordo com a Tipificação Nacional de Serviços 
Socioassistenciais de 2009, as Condições e Formas 
de Acesso: Famílias territorialmente referenciadas aos 
CRAS, em especial: famílias em processo de 
reconstrução de autonomia; Famílias em processo de 
reconstrução de vínculos; famílias com crianças, 
adolescentes, jovens e idosos inseridos em serviços 
socioassistenciais, territorialmente referenciadas ao 
CRAS; famílias com beneficiários do Benefício de 
Prestação Continuada; famílias inseridas em 
programas de transferência de renda. Formas: - Por 
procura espontânea; - Por busca ativa; - Por 
encaminhamento da rede socioassistencial; - Por 
encaminhamento das demais políticas públicas. 
 
Fonte: Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais de 2009 
http://www.assistenciasocial.al.gov.br/legislacao/Tipificacao_servicos_socioassist
enciais.pdf/at_download/file 
 
 
 
 
 
 
 
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16. Quanto ao Beneficio de Prestação Continuada é 
correto afirmar: 
 
 
 
 
 
 
a) É a garantia de um salário-mínimo mensal à 
pessoa com deficiência e ao idoso com 70 (setenta) 
anos ou mais que comprovem não possuir meios de 
prover a própria

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