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Neuroethological models of fear, anxiety and risky decision making in rodents and humans

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Neuroethological models of fear, anxiety, and risky decision-making in rodents and humans
Dean Mobbs e Jeansok J Kim
Fernanda C. L. da Silveira
Profª Drª Marilia Barros
O estudo do comportamento
Nikolaas Tinbergen (1907-1988)
Mesmos métodos poderiam ser utilizados para o estudo do comportamento humano e animal
Base na teoria darwiniana – estudo do comportamento no meio natural
Comportamento: causas proximais (fisiológicas) e distais (evolutivas)
Críticas ao behaviorismo
O que é a neuroetologia?
Estudo do comportamento animal e dos circuitos neurais envolvidos nele a partir de uma perspectiva evolutiva e comparativa
Comportamento natural (seleção natural)
Comportamento patológico ou particular de ambiente laboratorial
Modelos tradicionais	
Aprendizagem condicionada
Prós: ambiente altamente controlado, fácil execução em laboratório
Contras: pode não reproduzir com 
fidelidade uma situação real
Modelos neuroetológicos
Base na etologia e ecologia comportamental
Prós: maior fidelidade à situação real
Contras: delineamento e execução mais complexos
Mudanças comportamentais em adaptação ao laboratório
Roedores e primatas não-humanos: longo histórico de criação em laboratório
Ratos de laboratório exibem redução nos comportamentos defensivos em comparação com ratos selvagens (Litvin e cols., 2008)
Condicionamento aversivo
Predação e modelos animais
Pressão seletiva: comportamentos específicos frente à ameaça
Predador: estímulo naturalmente aversivo
Medo e ansiedade: respostas de sobrevivência
Comportamentos anti-predatórios
Nicho ecológico do animal
Nível da ameaça e sua proximidade percebida
Medo
Ameaça concreta
Respostas defensivas
Normalmente episódico
Ansiedade
Ameaça em potencial
 Atenção e vigilância
Normalmente prolongada
Ameaça potencial
Ameaça distal
Ameaça proximal
Áreas corticolímbicas/prosencefálicas
Áreas mesencefálicas
Ansiedade
Medo
Respostas mais lentas e deliberadas
Respostas rápidas e automáticas – luta ou fuga
“Circuitos de sobrevivência”: estudos de imagem em humanos
 Córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC)  cíngulo anterior  amígdala  hipotálamo  substância cinzenta periaquedutal (PAG)
 Córtex pré-frontal ventromedial (vmPFC)  cíngulo anterior  amígdala  hipotálamo  substância cinzenta periaquedutal (PAG)
Sem informação visual da ameaça: vmPFC, hipocampo e amígdala – ansiedade 
Com informação visual da ameaça: PAG – medo
(Rigoli e cols., 2016)
Forrageamento
Predação influencia nos padrões de forrageamento (dependente da amígdala)
Choques aleatórios em ratos:
 Redução na frequência de alimentação e aumento no tamanho das porções
 Maior uso da alavanca proximal 
 
Conclusão
Modelos neuroetológicos podem ser mais adequados para o estudo do medo, ansiedade e tomada de decisão em situação de risco
Múltiplos fatores determinam a exibição de um comportamento frente a uma ameaça
Protocolos experimentais baseados em situações semi-realistas podem contribuir para o estudo dos “circuitos neurais de sobrevivência” 
Obrigada!

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