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* Profª Ana Paula Castilhos Assistência de Enfermagem ao cliente com Distúrbios Endócrinos * Glândulas * Hipófise Lobo anterior: -Horm. Crescimento (somatotrofina) -Tireoestimulante (TSH) -Adrenocroticotropina (ACTH) Folículo-estimulante (FSH) Luteinizante (LH) Prolactina Estimulante dos melanócitos Lobo posterior: -Antidiuréticos (vasopressina) - Ocitocina * Tireóide Tiroxina T4 Triiodotironina T3 Tirocalcitonina secretada quando o cálcio sérico está alto, pois aumenta a deposição nos ossos. * Hipotireoidismo Resulta de níveis baixos de hormônios tireoidianos. Pode ser manifestar de forma branda ou até mais grave: o mixedema. A causa mais comum no adulto é o hashimoto (auto-imune) A incidência é maior em mulheres entre 30 e 60 anos e 05% dos pacientes apresentam hipotireoidismo primário. Tipos de hipotireoidismo: Primário- disfunção da glândula tireóide Secundário – disfunção na glândula hipófise Terciário – disfunção no hipotálamo Cretinismo- quando a doença está presente desde a infância A incidência é maior em mulheres entre 30 e 60 anos, apatia podendo levar o paciente a uma condição chamada de coma mixedematoso * Hipotireoidismo SNC Neurotransmisores Hipotálamo (TRM) Hipófise Hipófise secreção de TSH Tireóide T3 Tireóide T4 * Hipertireoidismo Doença resultante do débito excessivo do hormônio tireoidiano. A doença de Graves é o tipo mais comum de hipertireoidismo, sendo causada pelo estímulo anormal de tireóide pelas hemoglobinas circulantes Incidência é a maior em mulheres entre 3ª a 5ª décadas Manifestações clínicas: nervosismo, irritação, agitação, taquicardia, intolerância ao calor, exoftalmia, aumento do apetite, perda de peso, osteoporose. * Paratireóides Paratormônio regula o metabolismo de cálcio de fósforo. Aumenta Paratormônio aumenta cálcio e diminui fósforo sérico Diminuição de Paratormônio calcificação tecidual * Hiperparatireoidismo Produção excessiva de hormônio paratireoidiano, o paratormônio, levando a descalcificação óssea e desenvolvimento de cálculos renais contendo cálcio. O paratormônio também regula o metabolismo de cálcio (aumenta a absorção) e fósforo (reduz o nível sérico) Sua incidência é maior em mulheres. Manifestação clínica: apatia, fraqueza, náusea, vômito, fraqueza muscular, constipação, hipertensão, arritmias cardíacas, irritabilidade, neurose, nefrolitíase, insuficiência renal, dor, sensibilidade esquelética, fraturas patológias, úlcera péptica e pancreatite * Hipoparatireoidismo Causado pela secreção inadequada de hormônio paratireoidiano. Seus sintomas são provocados por uma deficiência de paratormônio, que resulta em fosfato sérico alto e cálcio sérico baixo. Manifestações clínicas: tetania, ansiedade, delírio, depressão, irritabilidade, alterações do ECG e hipotensão. * Pâncreas Função exócrina Função endócrina β = insulina (diminui glicose sanguínea) α = glucagon (aumenta glicose sanguínea) Somatostatina (interfere na liberação do hormônio do crescimento pela hipófise e do glucagon pelo pâncreas) * A Insulina Transporta e metaboliza a glicose em energia Estimula o armazenamento de glicose no fígado e no músculo (sob forma de glicogênio). Acelera o transporte de aminoácido para dentro da célula. Inibe a clivagem de glicose, proteínas e lipídios armazenados. A insulina inibe glicogenólise e gliconeogênese (diminuição de insulina estimula glicogenólise e gliconeogênese = hiperglicemia) * Fígado O fígado produz glicose pela glicogenólise (clivagem do glicogênio). Após 8 a 12h o fígado cliva substância não carboidratos (gliconeogênese) A glicose derivada dos alimentos não pode ser armazenada no fígado ficando na corrente sanguínea. Quando a glicemia está alta os rins não conseguem reabsorver ocorrendo a glicosúria. * Diabetes Mellitus Classificação: Tipo I - Insulino-dependente 5 a 10 % da população Células beta pancreáticas são destruídas por um processo auto-imune (genético, imunológico ou ambiental) Estabelecimento agudo antes dos 30 anos. * Diabetes Melllitus Classificação: Tipo 2 - Não insulino-dependente: - Sensibilidade reduzida dos tecidos à insulina, ou seja, ocorre uma resistência à insulina. -Estabelecimento após os 30 anos, sobretudo em obesos. Sintomas: fadiga, irritabilidade, poliúria, polidipsia, lesões cutâneas, infecções vaginais, turvação visual. Tratamento: tratar a obesidade, dieta, exercícios e com hipoglicemiantes orais * Cetoacidose diabética Causa: ausência ou redução dos níveis de insulina. Glicemia: 300a 800 mg/dl Aspectos clínicos: Hiperglicemia: quando a glicose diminui a insulina diminui glicose na célula aumenta produção de insulina no fígado Desidratação: rins excretam glicose, água e eletrólitos = poliúria (diurese osmótica) Acidose Metabólica: Clivagem de lipídeos = ácidos graxos livres e glicerol corpos cetônicos são convertidos no fígado. * Cetoacidose diabética Manifestações clínicas: Poliúria e polidipsia, dor abdominal, náuseas e vômitos, hiperventilação (kusmaull), odor frugal, alteração do nível de consciência, fraqueza, cefaléia e coma. Tratamento: Desidratação, SF, monitorar BH, PA e FC. Eletrólitos: controlar diminuição de potássio Acidose: insulina intravenosa Dieta e exercícios físicos e monitorização da glicemia. * Pé diabético Figura
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