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. Profª.Ma. Rayssa Castro SISTEMA ENDÓCRINO 1 Histórico e Conceito Os Hormônios são conhecidos desde a antiguidade; - 1500 a.C Pessoas urinavam e emagreciam até a morte - 200 a.C China - 138 d.C D.M = gosto doce na urina 1849 A. A. Berthold – 1° experimento clássico da endocrinologia; 1889 Oskar Minkowski – retirada do Pâncreas de cachorros; 2 Histórico e Conceito Do grego: – Hormon = estimular Hormônios são substâncias químicas produzidas por um grupo de células numa parte do corpo e, secretadas na corrente sanguínea, controlam ou ajudam no controle de outras células, em outra parte do corpo. 3 Hormônios - Funções Características: Meia vida curta; Baixas concentrações no sangue; Produzem respostas bioquímicas e fisiológicas Podem ter ação lenta ou rápida – tipo hormonal Hormônios Atuação nas células- alvo: Velocidade das reações enzimáticas; Transporte através da membrana celular; Expressões gênicas e sínteses de proteínas. Ação sobre o genoma celular (DNA-RNA-Proteínas); Ação sobre permeabilidade da membrana; Estímulo a síntese de um segundo mensageiro; Hormônios Um único hormônio tem diferentes efeitos sobre diversos tecidos (receptor hormonal e via de transdução de sinais) 6 Hormônios - classificação Quanto a Solubilidade: - Hidrossolúveis - Lipossolúveis Hipófise anterior secreta hormônios no sangue para serem transportados até as glândulas endócrinas (córtex adrenal, glândula tireóide, ovário, testículo, pâncreas). As glândulas estimuladas secretam os seus hormônios específicos que são transportados pelo sangue aos receptores hormonais (dentro ou na superfície das células). Hipófise posterior contém extremidades de axônios de muitos neurônio que se originam do hipotálamo. Hipotálamo: centro coordenador do Sistema endócrino (recebe e integra mensagens do SNC e produz alguns hormônios reguladores que passam para a glândula hipófise anterior). Os hormônios secretados pelo hipotálamo são peptídeos relativamente curtos, eles passam diretamente para a glândula hipófise através de vasos sanguíneos especiais. Mecanismo geral de ação hormonal Mecanismo geral de ação hormonal Hormônios FUNÇÃO ENDÓCRINA: O hormônio é liberado por glândulas ou células especializadas na corrente sanguínea por onde chegam até as células alvo em tecidos ou órgãos distantes onde exercem sua função reguladora. Mecanismo geral de ação hormonal 15 FUNÇÃO PARÁCRINA: O hormônio é liberado e se difunde para o líquido extracelular (não cai na corrente sanguínea) e atuará sobre células próximas, mas não sobre a glândula que o secretou. Mecanismo geral de ação hormonal 16 FUNÇÃO AUTÓCRINA: O hormônio não é liberado na corrente sanguínea, mas sim sobre a própria célula onde através da ligação com os receptores executará sua função. Mecanismo geral de ação hormonal 17 Glândulas endócrinas: Hormônios e Funções Hipófise ou pituitária Controlada pelo hipotálamo • Secreção de estimulantes ou inibidores hormonais. Secreção de 8 hormônios: – Hormônio crescimento (GH) – Hormônio tireoestimulante (TSH) – Hormônio adrenocorticotrópico – (ACTH) – Hormônio prolactina – Hormônio foliculoestimulante (FSH) – Hormônio luteinizante (LH) – Hormônio antidiurético – Hormônio ocitocina Hipófise ou pituitária Hipófise ou pituitária • Pequeno polipeptídeo (191 aminoácidos) • Secretado pela hipófise anterior durante toda a vida • Função: – Adolescência- promover desenvolvimento e aumento de todos os tecidos corporais – Após Adolescência- síntese de proteínas e elementos celulares – Crescimento – Aumenta síntese de proteínas – Diminui a utilização de carboidratos pelas células – Aumenta mobilização de gordura para energia Hipófise ou pituitária Hormônio do Crescimento (GH) • Diminuição nanismo • Aumento gigantismo Hipófise ou pituitária Hormônio Tireoestimulante (Tirotropina) Controle da secreção na glândula tireóide (t3 e t4) (aumento células tireoidianas) Hormônio Adrenocorticotrópico (ACTH) Controle secreção hormônios supra-renais (aumento células supra-renais) - Cortisol, cortisona e aldosterona Hipófise ou pituitária Prolactina • Secretado durante a gravidez e amamentação. Função: – Crescimento das mamas – Aumento da função secretora/produtora de leite Hipófise ou pituitária Hormônio Folículo Estimulante (FSH) • Sexo feminino – Desencadeia crescimento dos folículos nos ovários (desenvolvimento gametas); – Secreção de estrogênio pelos ovários. • Sexo Masculino – Desencadeia crescimento dos testículos (desenvolvimento gametas) Hipófise ou pituitária • Sexo feminino – Desencadeia rompimento folículo (ovulação) – Secreção de estrogênio e progesterona Luteinizante (LH) • Sexo Masculino – Desencadeia secreção de testosterona pelos testículos Hipófise ou pituitária - Controle renal de excreção de água nos rins - Indiretamente: controle da P.A Antidiurético Estímulo contração muscular do útero e das mamas, para liberar leite na amamentação. Neurotransmissor: amor, laços maternos e fidelidade Estes hormônios são secretados pelo hipotálamo e armazenados na hipófise. Ocitocina Aumenta velocidade de quase todas as reações químicas nas células; • É determinada pela secreção do hormônio estimulador de Tireoetrofina (TRH); • Hipotireoidismo = diminuição ou ausência de tiroxina – Diminuição da atividade celular até cerca da metade • Hipertireoidismo = aumento de tiroxina – Aumento da atividade celular até cerca do dobro do normal Tireoide Tirotrofina (TSH) Altera as concentrações de íons (minerais) no corpo (regulação) • Aumenta absorção de Na+ e secreção de K+ nos túbulos renais • Excesso de aldosterona = retenção de Na+ e água no corpo e eliminação de K+ (aumento do débito cardíaco = hipertensão) Supra-renais Aldosterona - Mineralocorticoides Supra-renais Cortisol - Glicocorticóides • Mobiliza a gordura e proteína dos tecidos; – Utiliza estas substâncias para suprir parte da energia necessária ao metabolismo corporal • Diminui a utilização dos carboidratos para energia; • Estabiliza a membrana dos lisossomos (evitando seu rompimento); • Inibi doenças auto-imunes. Pâncreas Insulina Aumento do transporte de glicose através da membrana celular; Aumento da intensidade do metabolismo da glicose; • Ausência de insulina (diabetes) Aumento da concentração sanguínea de glicose através: – Ação direta no fracionamento do glicogênio hepático em glicose; – Conversão do aminoácido em glicose (glicogênese). Glucagon • Regulação da concentração de cálcio nos líquidos; • Liberação dos sais de cálcio dos ossos; • Absorção de cálcio pelo intestino e túbulos renais. Paratireóide Paratormonio (PTH) • Desenvolvimento dos caracteres secundários masculinos; • Diferenciação dos órgãos sexuais masculinos na gravidez. Testículos Testosterona • Desenvolvimento dos caracteres secundários femininos; • Preparação do útero para a gravidez. Ovários Estrogênio REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL Existem dois tipos de mecanismo de retroalimentação: positiva e negativa. No controle da parte glandular estão envolvidos os hormônios hipotalâmicos que agem sobre glândulas “alvo” tais como tireóide, adrenais, testículo e ovário. Essas glândulas recebem uma informação “de volta” sobre a necessidade (ou não) da liberação de novos estímulos. Tal fenômeno se denomina “feedback” negativo de alça longa e tem como finalidade manter a homeostasia, ou seja, informa ao hipotálamo sobre a necessidade de mandar mais estímulo ou menos estímulo. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL Dos mecanismos de retroalimentação endócrina o mais comum e mais importante é a retroalimentação negativa. Neste caso a concentração aumentada de um hormônio inibe a produção deste mesmo hormônio, geralmente através da interação com o hipotálamo e hipófise. Já na retroalimentação positiva, embora mais rara, ocorre o aumento na sua liberação implicaem um estimulo que mantém alta a taxa de produção. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL Ex.: Exposição ao frio REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL - Faz com que receptores periféricos de temperatura enviem potenciais de ação para o SNC chegando até o hipotálamo que fará a liberação de um hormônio corticotrófico (ACTH), - Por vez, também acontecerá do hormônio liberador de tireotropina estimular a hipófise a liberar tireotropina que estimulará a glândula tireóide a liberar tiroxina. A tiroxina aumenta a atividade celular, gerando energia na forma de calor. O aumento da tiroxina promove uma inibição em sua própria produção através da hipófise diminuindo a liberação de tireotropina. Além dos hormônios pode haver retroalimentação influenciada por metabolitos como no caso da relação insulina e glicose. Se ocorrer um aumento nos níveis plasmáticos de glicose também ocorre um aumento nos níveis de insulina, já que esse hormônio tem a função de levar a glicose para as células, ou melhor, aumenta a permeabilidade da membrana à glicose. Com o aumento da insulina os níveis de glicose diminuem o que também provoca uma diminuição nos níveis de insulina. REGULAÇÃO DA SECREÇÃO HORMONAL Caso clínico 1 Carminha, 62 anos, procurou atendimento médico em um hospital particular, na cidade de Imperatriz-MA. Ela queixava-se de um ganho de peso inexplicável, fadiga e da sensação de frio. Carminha também alegou estar se sentindo mais letárgica além de estar com prisão de ventre. Ao exame físico, foi percebido na paciente: obesidade, pele seca e fria, face edemaciada e bradicardia. A glândula tireoide não estava palpável. O medico solicitou exames laboratoriais e os resultados foram: FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS Diabetes mellitus Hipotireoidismo Hipertireoidismo Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Hipercortisolismo - Síndrome de Cushing Insuficiência Adrenal - Doença de Addison FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS DIABETES MELITO Profª Rayssa Castro Conhecem? Secundária a drogas e outras doenças DIABETES MELITO DM tipo 1 DM tipo 2 Profª Rayssa Castro Os estados hiperglicêmicos são classificados: Diabetes melito tipo 1: Profª Rayssa Castro - 5 -10% de todos os casos de DM. - Os sintomas são: poliúria, polidipsia, polifagia, perda inexplicada de peso, irritabilidade, infecção respiratória e desejo de bebidas doces. - O aparecimento, em geral, em indivíduos com menos de 20 anos. - Que apresentam deficiência de insulina e são dependentes da mesma para manter a vida e prevenir cetoacidose. DIABETES MELITO 48 DIABETES MELITO Diabetes melito tipo 1: A doença é relativamente incomum, afetando cerca de 1 em cada 250 pessoas. O diabetes tipo 1 é mais comum em brancos que em negros e afeta igualmente homens e mulheres. Os pacientes com diabetes tipo 1 correspondem a menos de 10% de todos os casos de diabetes na população. 90% (ou mais) dos casos de diabetes são do tipo 2. Profª Rayssa Castro CETOACIDOSE: As cetonas são formadas quando o corpo não tem insulina suficiente para permitir que ele use a glicose como energia. Sem a insulina necessária, ele simplesmente não consegue introduzir a glicose nas células. E então o corpo tenta quebrar a gordura armazenada para produzir combustível disponível às células. A gordura das células gordurosas é quebrada em ácidos graxos, que passam através do fígado e formam as cetonas. As cetonas começam a se formar no sangue; e vão para a urina. Profª Rayssa Castro DIABETES MELITO O diabetes do tipo 1: - Caracteriza-se pela destruição das células b do pâncreas, levando a uma deficiência total de insulina pancreática. Profª Rayssa Castro Chega a ser considerada auto-imune por: - Apresenta a presença de anticorpos anti-insulina, anti-ilhotas e anti-GAD (descarboxilase do ácido glutâmico – auto-antigeno das ilhotas). Além desse mecanismo auto-imune este diabetes pode ser idiopático. Fonte: www.isletsofhope.com DIABETES MELITO Os sintomas do diabetes do tipo 1: Os sintomas são muitas vezes leves e sutis, mas podem ser muito mais severos (principalmente no início da doença). Alguns sintomas clássicos são: Profª Rayssa Castro - sede excessiva; - fome excessiva (especialmente após as alimentações); - boca seca; - náuseas e vômitos; - dor abdominal; - necessidade de urinar muitas vezes e em grandes quantidades; - perda de peso sem explicação (mesmo comendo bastante e sentindo fome); - cansaço e fraqueza; - visão borrada; - respiração difícil e pesada; - infecções muito frequentes da urina, vagina (candidíase vaginal) ou da pele. DIABETES MELITO Os sinais que indicam uma emergência no diabetes tipo 1 ou seja, a necessidade de atendimento médico imediato são os seguintes: Profª Rayssa Castro - tremores e confusão; - respiração pesada, difícil, acelerada; - mau hálito (cheiro de “maçãs podres”); - dor abdominal intensa; - perda de consciência (incomum). DIABETES MELITO Diabetes mellitus tipo 2 (adquirida): Profª Rayssa Castro Ao redor de 80-90%de todos os casos de DM; - Pacientes com mais de 40 anos, de forma lenta e com história familiar de diabetes; - Estes pacientes apresentam sintomas moderados e não são dependentes de insulina para prevenir cetonúria; - Nestes casos os níveis de insulina podem ser: normais, diminuídos ou aumentados. DIABETES MELITO Diabetes mellitus tipo 2: Profª Rayssa Castro Raramente apresenta cetoacidose diabética; Porém esta propenso ao Coma Diabético (hiperosmolar) – desidratação severa = (urina muito devido ao alto teor de glicose que tem que ser excretada e assim perde água) - É caracterizada pela resistência periférica à ação da insulina e a deficiência da produção deste hormônio pelas céls. B do pâncreas. DIABETES MELITO Sintomas: Atenção para não confundir com DM1 Profª Rayssa Castro a sede excessiva e o aumento da frequência de urinar, inclusive acordando várias vezes durante a noite para tal. cansaço fácil; visão turva (dificuldades visuais que podem se confundir com as da idade); sensação de dormência ou formigamento nos pés mãos; infecções de repetição (como por exemplo infecção urinária ou furúnculos); ressecamento da pele e diminuição da potência sexual. Diabetes mellitus tipo 2 (adquirida): DIABETES MELITO Profª Rayssa Castro Diabetes mellitus tipo 2 (adquirida): - Idade maior ou igual a 45 anos; - Histórico familiar de DM; - Excesso de peso; - Sedentarismo; - HDL-C baixo (< 35 mg/dl) ou triglicerideos elevados; - Hipertensão arterial; - Doença coronariana; - DM Gestacional prévio; - Histórico de abortos; - Uso de medicação hiperglicemiante (corticosteroides). 58 FISIOPATOLOGIA Tireóide Hipotireoidismo Hipertireoidismo 63 Efeitos metabólicos dos hormônios tireoidianos HIPOTIREOIDISMO X HIPERTIREOIDISMO ADULTOS Tireoidite autoimune (HIPO) - (Hashimoto) TTO do hipertireoidismo (radioiodo ou tireoidectomia) Radioterapia externa cervical Deficiência grave de iodo Doenças infiltrativas (amiloidose, sarcoidose, hemocromatose) CONGÊNITO/ NEONATAL Ectopia/agenesia Defeito no receptor do TSH ou ptn G Dishormonogênese: defeito no transporte de iodo (NIS) deficiência de iodotirosina dehalogenases defeito de organificação da Tireoglobulina (Tg) defeito de síntese da Tg Descrita por Hakaru Hashimoto em 1912 Origem: autoimune Causa mais comum de hipotireoidismo em nosso meio 5% da população adulta 3x mais comum em mulheres Dx: quarta - quinta décadas de vida HIPOTIREOIDISMO HIPOTIREOIDISMO Bócio endêmico Manifestações clínicas – pele e fâneros Acúmulo de glicosaminoglicanas na derme e outros tecidos: MIXEDEMA pele espessada e aparência inchada Macroglossia edema na língua Voz rouca espessamento das membranas mucosas da faringe e laringe Pele amarela acúmulo de caroteno Pele seca fluxo sanguíneo, atividade das gls. sudoríparas Madarose perda do terço distal da sobrancelha Queda de cabelos fluxo sanguíneo Cabelos ressecados fluxo sanguíneo HIPOTIREOIDISMOMadarose perda do terço distal da sobrancelha Manifestações cardiovasculares e respiratórias HIPOTIREOIDISMO FC e contratilidade DC em repouso, tolerância ao exercício Resistência vascular sistêmica HA diastólica, intolerância ao frio, pele fria e pálida Derrame pericárdico rico em glicosaminoglicanas (casos graves) Derrame pleural frequente, raramente causa dispnéia Envolvimento mixedematoso dos músculos respiratórios hipóxia (casos graves) Macroglossia apnéia do sono motilidade intestinal queixa frequente de constipação, pode ocorrer impactação fecal com megacólon mixedematoso Distensão gasosa taxa metabólica apetite ganho de peso modesto por retenção hídrica (mixedema) – raramente > 10% do peso corporal total HIPOTIREOIDISMO Manifestações gastrointestinais e renais fluxo sanguíneo renal e TFG débito urinário com acúmulo de água livre corporal CRETINISMO deficiência de HT na vida fetal ou ao nascimento: hipoplasia dos neurônios corticais, atraso na mielinização, redução da vascularização retardo mental, desenvolvimento motor prejudicado Nos adultos : raciocínio lento déficit de concentração fala lenta e arrastada perda de memória recente letargia, apatia demência reflexos tendinosos lentificados: atraso na condução nervosa síndrome do túnel do carpo: mixedema do nervo mediano HIPOTIREOIDISMO Manifestações no SNC e periférico Retardo mental Baixa estatura Sinais e sintomas gerais de hipotireoidismo Hipotireoidismo congênito/neonatal CRETINISMO HT: essencial para crescimento normal e maturação do esqueleto Retardo do crescimento redução da síntese proteica e do IGF-I (fator de crescimento semelhante à insulina) Prejuízo no crescimento baixa estatura com membros desproporcionalmente curtos em relação ao tronco HIPOTIREOIDISMO Manifestações do sistema esquelético Na infância imaturidade sexual, se não tratado Na adolescência retardo puberal Na mulher: ciclos anovulatórios sangramentos menstruais volumosos e irregulares libido e fertilidade aborto espontâneo No homem: libido, impotência, oligospermia Anemia produção de eritropoetina HIPOTIREOIDISMO Manifestações reprodutoras e hematopoiéticas HIPOTIREOIDISMO Manifestações do metabolismo energético Diminui metabolismo energético e a produção de calor: taxa metabólica basal apetite intolerância ao frio discreta da temperatura corporal metabolismo das gorduras dislipidemia Causa mais comum de hipertireoidismo: 80% dos casos Se não tratada complicações cardiovasculares potencialmente fatal Origem: autoimune Prevalência: 0,4-1,0% da população 5 a 10 vezes mais comum em mulheres Pico de incidência: 20-40 anos HIPERTIREOIDISMO Doença de Graves Doença de Graves Doença de Basedow-Graves ou bócio difuso tóxico A Doença de Graves é uma condição autoimune (o próprio sistema de defesa provoca a doença) que leva à hiperatividade (funcionamento excessivo) da tireoide. Aproximadamente de 60 a 80% dos casos de hipertireoidismo são causados pela Doença de Graves, que foi descrita pela primeira vez em 1825, na Inglaterra, e, posteriormente, em 1835, por Robert Graves, na Irlanda Doença de Graves É um tipo de doença autoimune, na qual o organismo produz anticorpos capazes de estimular a produção dos hormônios tireóideos (T3 e T4). Essa enfermidade pode levar à infiltração de substâncias tanto atrás do globo ocular, que o empurra para frente, resultando em exoftalmo (olhos saltados), quanto na região anterior das pernas (mixedema pré-tibial). 81 HIPERTIREOIDISMO Doença de Graves Pele quente e úmida fluxo sanguíneo da pele Pele sedosa e fina camada de queratina sudorese calorigênese Intolerância ao calor calorigênese Mixedema pré-tibial: exclusivo da DG, 5-10% dos pacientes acúmulo de glicosaminoglicanas espessamento da pele, principalmente da área pré-tibial aspecto de casca de laranja, cor violácea HIPERTIREOIDISMO Manifestações clínicas – pele e fâneros HIPERTIREOIDISMO taxa metabólica basal perda de peso com apetite motilidade intestinal diarréia Bócio volumoso disfagia reabsorção óssea osteoporose Manifestações gastrointestinais e ósseas sensibilidade às catecolaminas circulantes: agitação ansiedade irritabilidade insônia tremor fino de extremidades HIPERTIREOIDISMO Manifestações neuropsiquiátricas FISIOPATOLOGIA Adrenal Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Hipercortisolismo - Síndrome de Cushing Insuficiência adrenal – Doença de Addison FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS Diabetes mellitus Hipotireoidismo Hipertireoidismo Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Hipercortisolismo - Síndrome de Cushing Insuficiência Adrenal - Doença de Addison ↑ Aldosterona Retenção H2O ↑ Na+ Natriurese: Escape de Na+ Inibição da bomba Na-K-ATPase ↑ Peptídeo natriurético atrial Expansão volume extracelular Hipertensão arterial Cefaléia frontal ( VOLUME EXTRACELULAR) Fadiga, astenia Fraqueza muscular, paralisia periódica Polidipsia e poliúria (resistência a vasopressina) Intolerância à glicose ou diabetes mellitus ( sec. insulina) Retinopatia, proteinúria (50%), insuficiência renal (15%) Ausência de edema (“ESCAPE” DE SÓDIO) Hiperaldosteronismo Manifestações clínicas K+ 91 Tumor derivado de células cromafins que produzem, armazenam, secretam e metabolizam catecolaminas Raro: 0,2% dos hipertensos Pico: 4a e 5a décadas de vida Paraganglioma: feocromocitoma extra-adrenal Feocromocitoma Cortisol: hormônio contra-regulador da insulina Estimulam depósito de glicogênio no fígado gliconeogênese hepática Inibem a captação de glicose pelos músculos e tecido adiposo Ativam lipólise no tecido adiposo Ativam proteólise Estimulam a diferenciação dos adipócitos em adipócitos viscerais maior resistência à insulina Glicocorticóides Efeitos no metabolismo dos CH, ptn e gordura 94 Aumento da pressão arterial: sensibilidade da musculatura lisa vascular ao efeito pressórico das catecolaminas e angiotensina sensibilidade da musculatura lisa vascular aos efeitos vasodilatadores do óxido nítrico atuam nos receptores de aldosterona dos rins: retenção de sódio Glicocorticóides Efeitos na pressão arterial FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS Diabetes mellitus Hipotireoidismo Hipertireoidismo Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Hipercortisolismo - Síndrome de Cushing Insuficiência Adrenal - Doença de Addison FISIOPATOLOGIA DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS Diabetes mellitus Hipotireoidismo Hipertireoidismo Hiperaldosteronismo Feocromocitoma Hipercortisolismo - Síndrome de Cushing Insuficiência Adrenal - Doença de Addison 103 Insuficiência adrenal Manifestações clínicas MUITO COMUNS Mal estar Fadiga Fraqueza generalizada Anorexia Perda de peso: 2 a 15 kg Insuficiência adrenal primária Manifestações clínicas gerais Insuficiência adrenal primária Manifestações clínicas gastrointestinais Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia, constipação Comuns Correlacionam-se com a gravidade da insuficiência adrenal Mecanismo: ????? Ocorre retardo no esvaziamento gástrico Insuficiência adrenal primária Hipotensão e hipoglicemia HIPOTENSÃO: Deficiência de aldosterona hipovolemia glicocorticóides síntese de adrenalina pelas adrenais HIPOGLICEMIA: Mais comum em recém-nascidos e crianças Mais comum durante infecção, febre cortisol perda do efeito hiperglicemiante adrenalina perda do efeito hiperglicemiante Insuficiência adrenal primária Anormalidades eletrolíticas e ácido-base Deficiência de aldosterona: hiponatremia hipercalemia acidose metabólica Avidez por sal Insuficiência adrenal primária Anormalidades na função sexual androgênios pilificação axilar e pubiano na mulher axilar (crescimento exarcerbado de pêlos) Doença crônica, perda de peso amenorréia Impulso Sensorial do ambiente SNC Hipotálamo Horm ônios hipotalâmicos H ip ó fise anteriorACTH Tirotrofina FSH LH Somatrofina Prolactina Cortical da Adrenal Cortisol Cortison a Aldosteron a Muitos tecidos Tireóide Tiroxina (T4) Triiodotironina (T3) Músculos e F ígado Ovários/Test ículo Progesterona Estradiol Órgãos Reprodutores Testosterona F ígado Ossos Gl ândulas Mamárias H ip ó fise posterior Ocitocina Vasopressina Glicemia Músc. liso Gl ândulas Mamárias Arteríolas Células das Ilhotas Insulina Glucagon Somatostatina Fígado Músculos Medula Adrenal Epinefrina Fígado Músculos Coração
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