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AGLOMERANTES HIDRÁULICOS E AÉREOS P R O F . P A U L O L O B O CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE SANTARÉM 1.INTRODUÇÃO Aglomerantes Definição São produtos naturais ou artificiais empregados na construção civil para fixar ou aglomerar materiais entre si, geralmente partículas minerais (agregados). Apresentam-se sob forma pulverulenta e quando misturados com água têm a capacidade de aglutimnar e formar suspensões coloidais, endurecendo por simples secagem e/ou em conseqüência de reações químicas, aderindo ás superfícies com as quais foram postos em contato. 1.INTRODUÇÃO Matérias Primas As matérias primas são: argila; gipsita; calcário; dolomito; 1.INTRODUÇÃO Matérias Primas As matérias primas são: argila; gipsita; calcário; dolomito; Depósitos nas regiões próximas aos centros consumidores 1.INTRODUÇÃO Matérias Primas As matérias primas são: argila; gipsita; calcário; dolomito; resíduos das centrais termelétricas e subprodutos da indústria siderúrgica. Depósitos nas regiões próximas aos centros consumidores 2.CLASSIFICAÇÃO Classificação dos aglomerantes quanto ao processo de endurecimento 1. Aglomerantes aéreos; 2. Aglomerantes hidráulicos; 3. Aglomerantes quimicamente inertes. 2.CLASSIFICAÇÃO Aglomerantes aéreos São os aglomerantes que necessitam estar em contato com o ar para que o processo de endurecimento se manifeste. Os seus produtos de hidratação não resistem à água. Ex: cal aérea, gessos, etc. 2.CLASSIFICAÇÃO Aglomerantes hidráulicos São os aglomerantes que o endurecimento ocorre por reações químicas entre seus constituintes e a água, independente do ar. Os seus produtos de hidratação também são resistentes à água. Ex: cimentos, cal hidráulica. 2.CLASSIFICAÇÃO Aglomerantes quimicamente inertes Ex: barro e materiais betuminosos. Propriedades Essenciais: Pega: Solidificação da pasta Endurecimento: aumento de resistência Durabilidade 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Definição Cal é o nome genérico de um aglomerante simples, resultante da calcinação de rochas calcárias, que se apresenta sob diversas variedades, com características resultantes da natureza da matéria prima empregada e do processamento conduzido. Seu constituinte principal é o óxido de cálcio. 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Reações Químicas CaCO3 + Calor CaO + CO2 Características Estrutura porosa Formato igual aos grãos da rocha original Temperatura aproximada de 900ºC Cal viva Cal aérea Cal virgem 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Reações Químicas - Extinção CaO + H2O Ca(OH)2 Usos: elaboração de argamassas. Na obra cal extinta Na fábrica cal hidaratada Também conhecida como cal apagada 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Reações Químicas Endurecimento por reação de cabornatação Ca(OH)2 + CO2 CaCO3 + H2O Temperatura ambiente e exige a presença de água 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Classificação Composição química básica Rendimento em pasta Cal cálcica - ≥ 75% CaO Cal magnesiana - ≥ 20% MgO CaO + MgO > 95% Cal gorda, rendimento em pasta > 1,82 Cal magra, rendimento em pasta < 1,82 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Fabricação Calcinação do calcário Temperatura entre 850ºC e 1200ºC 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Fabricação Calcinação do calcário Temperatura entre 850ºC e 1200ºC Abaixo de 850ºC – cozimento incompleto, resultando um produto de rendimento inferior 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Fabricação Calcinação do calcário Temperatura entre 850ºC e 1200ºC Abaixo de 850ºC – cozimento incompleto, resultando um produto de rendimento inferior Acima de 1200ºC, vitrificação incipiente na superfície dos blocos de calcário, resultando um produto de qualidade inferior 3.AGLOMERANTES AÉREOS - CAL Fabricação O processo de calcinação pode ser realizado: Instalações rudimentares Fornos Forno de campanha para cal Medas para fabricação de cal Forno intermitente para cal Forno contínuo vertical, a carvão, para cal Forno contínuo vertical, a lenha, para cal Forno contínuo horizontal para cal 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Definição Gesso é o termo genérico de uma família de aglomerantes simples, constituídos basicamente de sulfatos mais ou menos hidratados e anidros de cálcio; são obtidos pela calcinação da gipsita natural, constituída de sulfato biidratado de cálcio geralmente acompanhado de uma certa proporção de impurezas (máximo de 6%). 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Definição A gipsita é um mineral abundante na natureza e como tal existem jazidas espalhadas por muitos países do mundo. Quimicamente é um sulfato de cálcio hidratado cuja fórmula é CaSO4.2H2O Tem a composição estequiométrica média de: 32,5% de CaO, 46,6% de SO3 e 20,9% de H2O. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Dentre as suas propriedades físicas vale destacar: a dureza 2 na escala de Mohs; a densidade 2,35; o índice de refração 1,53; a elevada solubilidade; e a cor que, a depender das impurezas contidas nos cristais, varia entre incolor, branca, cinza e amarronzada. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Quando calcinada a temperatura da ordem de 160ºC a gipsita desidrata-se parcialmente, originando um semi-hidrato conhecido comercialmente como gesso. (CaSO4.½H2O). Sinônimos gipsita gesso gipso 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Quando calcinada a temperatura da ordem de 160ºC a gipsita desidrata-se parcialmente, originando um semi-hidrato conhecido comercialmente como gesso. (CaSO4.½H2O). Sinônimos gipsita gesso gipso mais adequada ao mineral em estado natural 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Quando calcinada a temperatura da ordem de 160ºC a gipsita desidrata-se parcialmente, originando um semi-hidrato conhecido comercialmente como gesso. (CaSO4.½H2O). Sinônimos gipsita gesso gipso mais adequada ao mineral em estado natural termo mais apropriado para designar o produto calcinado 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO No seu estado natural a gipsita é utilizada pela indústria de cimento na fabricação de cimento portland onde é adicionada ao clínquer, na proporção de 3 a 5 % em peso, com a finalidade de retardar o tempo de pega. Na agricultura é utilizada como corretivo de solos alcalinos e também nos deficientes em enxofre e recebe a denominação de "gesso agrícola". 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Matéria prima Gipsita (sulfato de cálcio com duas moléculas de água: CaSO4.(2H2O), acompanhado em geral de impurezas SiO2, Al2O3, FeO, CaCO3, etc) não ultrapassando 6%. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Reações Químicas - Fabricação Fases: britagem da pedra, trituração e queima. Cozimento industrial feito a baixa temperatura CaSO4.2H2O + calor CaSO4.½ H2O + 1½ H2O Temperaturas de 100 a 300ºC Denominações: Gesso de Paris, gesso de estucador, gesso rápido ou gesso de construção. Biidratado Semi-hidratado 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Fabricação O processo de calcinação pode ser realizado: Instalações rudimentares Processos mais modernos Forno de campanha Medas Forno de marmita Forno rotativo 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Reações Químicas - Endurecimento Reação de hidratação: inversa à anterior, com desprendimento de calor, com dilatação térmica linear da ordem de 0,3%; e a retração por secagem é ligeiramente inferior a este valor. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Quantidade de água necessária: Teoricamente 25% Na prática 50 a 70% (evitar pega muito rápida). Início de pega: 2 ou 3 minutos Fim de pega: 15a 20 minutos Pode-se alterar o tempo de pega pela adição de: retardadores: Na2SO4(sulfato de sódio), caseína, açúcar, álcool aceleradores: alúmen (silicato duplo de alumínio e potássio), sulfato de alumínio, sulfato de potássio. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Aplicações O gesso encontra a sua maior aplicação na indústria da construção civil (revestimento de paredes, placas, blocos, painéis, etc) onde pode substituir outros materiais como a cal, o cimento, o aço, a alvenaria e a madeira. 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Aplicações Forros de gesso Decoração Revestimentos – Pastas e argamassas Paredes divisórias – gesso acartonado – gesso reforçado com fibras Blocos, Colas 4.AGLOMERANTES AÉREOS - GESSO Aplicações É também muito utilizado na confecção de moldes para as indústrias cerâmica, metalúrgica e de plásticos; em moldes artísticos, ortopédicos e dentários; como agente desidratante, como aglomerante do giz, engessamento de humanos e animais e como adubo. 5.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CAL HIDRÁULICA Definição O nome cal hidráulica é aplicado a uma família de aglomerantes de composição variada obtidos pela calcinação de rochas calcárias que, natural ou artificialmente, contenham uma porção apreciável de materiais argilosos. O produto goza da propriedade de endurecer sob a água, embora pela quantidade de hidróxido de cálcio que contém, sofra também a ação de endurecimento pela carbonatação proveniente da fixação de CO2 do ar. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Definição O cimento portland é um material pulverulento, constituído de silicatos e aluminatos de cálcio, praticamente sem cal livre. Esses silicatos e aluminatos complexos, ao serem misturados com água, hidratam-se e produzem o endurecimento da massa, que pode então oferecer elevada resistência mecânica. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Obtenção O cimento é obtido a partir das operações de moagem e mistura de calcário e argila em proporções adequadas; essa mistura é colocada em um forno onde é aquecida até uma temperatura de cerca de 1450 ºC, produzindo, após o resfriamento rápido, um material denominado clínquer. O clínquer é moído juntamente com a gipsita, resultando no cimento Portland, como se encontra no mercado, na forma de um pó muito fino, cinzento levemente esverdeado. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Fabricação Fabricado com 75-80% de calcário e 20-25% de argila A matéria prima é extraída das minas, britada e misturada nas proporções corretas 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Fabricação Esta mistura é colocada em um moinho de matéria prima e posteriormente cozidas em um forno rotativo a temperatura de 1450 ºC. Esta mistura cozida sofre uma série de reações químicas complexas deixando o forno com a denominação de clinquer. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Fabricação Finalmente o clinquer é reduzido a pó em um moinho (moinho de cimento) juntamente com 3-4% de gesso. O gesso tem a função de retardar o endurecimento do clínquer pois este processo seria muito rápido se água fosse adicionada ao cliquer puro. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Fabricação 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Processos de Fabricação Dois métodos ainda são utilizados para a fabricação de cimento: processo seco e o processo úmido, este último muito pouco utilizado. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Processos de Fabricação – Processo Úmido A mistura é moída com a adição de aproximadamente 40% de água e entra no forno rotativo sob a forma de uma pasta de lama. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Processos de Fabricação – Processo Úmido A mistura é moída com a adição de aproximadamente 40% de água e entra no forno rotativo sob a forma de uma pasta de lama. Foi o processo originalmente utilizado para o inicio de fabricação industrial de cimento e é caracterizado pela simplicidade da instalação e da operação dos moinhos e fornos. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Processos de Fabricação – Processo Seco A mistura é moída totalmente seca e alimenta o forno em forma de pó. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Processos de Fabricação – Processo Seco A mistura é moída totalmente seca e alimenta o forno em forma de pó. O processo seco tem a vantagem determinante de economizar combustível já que não tem água para evaporar no forno. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Componentes Principais Os componentes principais, cuja determinação é feita a partir de uma análise química, são: cal (CaO) = C, sílica (SiO2) = S, alumina (Al2O3) = A, óxido de ferro (Fe2O3) = F, magnésia (MgO), álcalis (Na2O e K2O) e anidrido sulfúrico (SO3) = S A água (H2O) é representada por H S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Compostos Principais TABELA 1- Compostos principais do cimento Portland Nome do composto Composição em óxidos Abreviações Silicato tricálcico 3CaO.SiO2 C3S Silicato dicálcico 2CaO.SiO2 C2S Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A Ferroaluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Compostos Principais TABELA 1- Compostos principais do cimento Portland Nome do composto Composição em óxidos Abreviações Silicato tricálcico 3CaO.SiO2 C3S Silicato dicálcico 2CaO.SiO2 C2S Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A Ferroaluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF S C3S - É o principal composto do cimento, tem alta resistência inicial e libera grande quantidade de calor de hidratação; 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Compostos Principais TABELA 1- Compostos principais do cimento Portland Nome do composto Composição em óxidos Abreviações Silicato tricálcico 3CaO.SiO2 C3S Silicato dicálcico 2CaO.SiO2 C2S Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A Ferroaluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF S C2S - Tem pega lenta até os 28 dias, aumentando consideravelmente após este período. Tem baixo calor de hidratação; 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Compostos Principais TABELA 1- Compostos principais do cimento Portland Nome do composto Composição em óxidos Abreviações Silicato tricálcico 3CaO.SiO2 C3S Silicato dicálcico 2CaO.SiO2 C2S Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A Ferroaluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF S C3A - Tem pega instantânea com altíssimo calor de hidratação. Tem baixa resistência e não resiste a águas sulfatadas. Age como fundente na mistura; 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Compostos Principais TABELA 1- Compostos principais do cimento Portland Nome do composto Composição em óxidos Abreviações Silicato tricálcico 3CaO.SiO2 C3S Silicato dicálcico 2CaO.SiO2 C2S Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A Ferroaluminato tetracálcico 4CaO.Al2O3.Fe2O3 C4AF S C4AF - Tem pega rápida mais não instantânea. Tem baixa resistência e o óxido de ferro age como fundente e fixa a alumina que melhora a resistência ao ataque das águas sulfatadas. 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Hidratação Os compostos presentes no cimento Portland são anidros, mas, quando postos em contato com água reagem com ela formando produtos hidratados. A hidratação do cimento consiste na transformação de compostos anidros mais solúveis em compostos hidratados menos solúveis. S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Reações de Hidratação Silicato tricálcico(C3S): 2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 502 J(120cal) 1g 0,234g 0,752g 0,481g S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Reações de Hidratação Silicato tricálcico (C3S): 2C3S + 6H C3S2H3 + 3CH + 502 J(120cal) 1g 0,234g 0,752g 0,481g Silicato dicálcico (C2S): 2C2S + 4H C3S2H3 + CH + 260 J (62 cal) 1g 0,206g 0,995g 0,211g S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Reações de Hidratação Aluminato tricálcico (C3A): < menor possibilidade de ataque de sulfatos. C3A + 6H C3AH6 + 867 J( 207 cal) 1g 0,4g 1,4g S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Reações de Hidratação Aluminato tricálcico (C3A): C3A + 6H C3AH6 + 867 J( 207 cal) 1g 0,4g 1,4g Ferroaluminato tetracálcico (C4AF): C4AF + 19H C4AFH19 + 419 J (100 cal). 1g 0.70g 1,7g S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Tipos de Cimento Portland e Aplicações CP I e CP I S - Cimento Portland Comum Não tem nenhuma particularidade especial. Pode ter de 1 a 5% de escória, pozolana ou filler. CP II - E, Z ou F - Cimento Portland Composto - (E- escória; P-pozolana e F-filler) Aplicações correntes. Com escória - E (6-34%); P (0%) e F (0-10%) Com pozolana - E (0%); P (6-14%) e F (0-10%) Com filler - E (0%); P (0%) e F (0-10%) S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Tipos de Cimento Portland e Aplicações CP III - Cimento Portland de Alto Forno Empregado em meios sulfatados (mar e industrias) devido ao pouco hidróxido de cálcio. Também em concreto massa devido a menor retração. menor possibilidade de ataque de sulfatos. – C3A Tem - E (35 -70% ); P (0%) e F (0-5%) S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Tipos de Cimento Portland e Aplicações CP IV - Cimento Portland Pozolânico Concretos sujeitos a lixiviação de águas agressivas porque é mais impermeável. Concreto massa. Inicialmente menos resistente. Após 90 dias mais resistente. Poucas reações à baixa temperatura. < teor de clinquer – ideal p/ combater fissuras Tem - E (0%); Z (5-50%) e F (0-5 %) S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Tipos de Cimento Portland e Aplicações CP V-ARI - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial e e CP V-ARI-RS - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial Resistente a Sulfatos Resistência mecânica elevada no início: 1 dia igual a 3 dias; 3 dias igual a 7 dias; 7 dias igual 28 dias. Utilização em pré moldados e elevado calor de hidratação. Tem - E (0%); P (0%) e F (0-5 %) – alto teor de clinquer > C3S. S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Classe de Resistência A classe de resistência diz respeito à resistência à compressão em uma argamassa de cimento e areia bem graduada, logo as designações 25, 32 e 40 usadas para os cimentos são as resistências , respectivamente, 25 MPa, 32 MPa, e 40 MPa determinadas segundo as recomendações do ensaio da ABNT. S 6.AGLOMERANTES HIDRÁULICOS - CIMENTO PORTLAND Outros Tipos de Cimentos Cimento aluminoso, Cimento pozolânico, Cimentos brancos ou coloridos, Cimento natural (romano), Cimento de escória. S 7.CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao final desta aula o aluno deve ser capaz de: definir aglomerantes; compreender a diferença entre aglomerantes aéreos e hidráulicos; conhecer as reações químicas envolvidas na produção e no endurecimento dos aglomerantes aéreos e hidráulicos, bem como seus processos de produção; conhecer os aglomerantes disponíveis no mercado e saber aplicá-los convenientemente de acordo com os usos a que se destinam. S FINALIZANDO... cometendo erros. O único modo de evitar os erros é adquirindo experiência; mas a única maneira de adquirir experiência é 8.REFERÊNCIAS GIAMUSSO, S. E. Manual do concreto. 1. ed. São Paulo: Pini, 1992. 161 p. ISBN 85-7266-006-2. NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. Tradução de Salvador E. Giamusso. 2. ed. rev. Atual. São Paulo: Pini, 1997. 828 p. ISBN 85-7266- 068-2 PETRUCCI, E. G. R. Concreto de cimento Portland. 8. ed. atualizada e rev. por Vladimir Antonio Paulon.-Porto Alegre – Rio de Janeiro: Globo, 1981. 307 p. BAUER, L. A. F. Materiais de construção 1. 4. ed. Rio de Janeiro: CTC, 1994. 435 p. ISBN 85-216-0869-1. MEHTA, K. M. Concreto: estrutura propriedades e materiais. 1. ed. São Paulo: Pini, 1994. 573 p. ISBN 85-7266-040-2. GUEDES, M. F. Caderno de encargos. 4. ed. Revista, ampliada e atualizada. São Paulo: Pini, 2004. 736 p. ISBN 85-7266-150-6. S 8.REFERÊNCIAS Material didático de apoio: CINCOTTO, M. A. Características da cal para argamassas. Construção S. Paulo, 2220 – Encarte Técnico IPT/ Pini IPT 14 – Setembro 27/90. p. 31 a 34. CINCOTTO, M. A.; AGOPYAN, V.; FLORINDO, M. C. O. Gesso como material de construção – composição química (1ª parte). In: SÃO PAULO, Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Divisão de Edificações. Tecnologia de Edificações São Paulo, 1998. p.53-56. CINCOTTO, M. A.; AGOPYAN, V.; FLORINDO, M. C. O. Gesso como material de construção – composição química (2ª parte). In: SÃO PAULO, Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Divisão de Edificações. Tecnologia de Edificações São Paulo, 1998. p.57-60. Material disponível em: http://pcc2340.pcc.usp.br/transparências.htm S
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