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Aula 13 pg. 103 Morfologia Humana I Objetivo da Aula Fazer com que o aluno conheça os diferentes tipos de articulações existentes no corpo humano, bem como as suas classificações baseadas em diversos aspectos. Sistema articular Conceito Articulações ou junturas são uniões funcionais entre duas ou mais estruturas rígidas do esqueleto que podem ou não permitir movimentos. Desenvolvimento das articulações Os ossos e as articulações se originam de condensações do mesoderma que se tornam condrificadas e, finalmente, ossificadas para formar os ossos do esqueleto. As porções intermediárias não condensadas podem se converter em tecido fibroso, como no caso dos ossos do crânio, resultando em uma articulação fibrosa; ou tornar-se parcial- mente cartilagíneo, formando uma juntura cartilagínea de movimentos reduzidos. Pode ainda transformar-se em tecido frouxo e, finalmente, formar uma cavidade em seu meio; as células de revestimento dessa cavidade constituem a membrana sinovial e, assim, desenvolve-se uma juntura sinovial que apresenta movimentos amplos. Aula 13 pg. 104 Morfologia Humana I 1. Classificação das articulações quanto ao movi- mento As articulações são divididas em três grupos conforme sua mobilidade. São eles: Sinartroses – Reúne todas as articulações que não apresentem movimen- tos apreciáveis, como nas junturas entre os ossos do crânio. Anfiartrose – Incluem as articulações que apresentam movimentos limita- dos, tendo como exemplo a articulação entre as costelas e as cartilagens costais. Diartrose – São articulações amplamente móveis, incluem a maioria das junturas do corpo humano como a articulação de ombro, joelho, cotovelo, tornozelo etc. 2. Classificação das articulações quanto ao tecido interposto De acordo com o tecido que se interpõe entre as estruturas rígidas, classificam-se as articulações em três tipos principais: fibrosas, cartilagíneas e sinoviais. 2.1 Articulações Fibrosas (sinartroses; articulações imóveis) incluem todas as articulações em que as superfí- cies dos ossos estão quase em contato direto, reunidas, todavia, por interposição de teci- do conjuntivo denso não modelado e nas quais não há movimento. Há quatro variedades de junturas fibrosas: esquindelese, gonfose, sindesmose e sutura. Esquindilese – articulação cujo ponto de contato tem o formato em calha. Ocorre apenas entre os ossos esfenoide e o vômer. Aula 13 pg. 105 Morfologia Humana I Figura 01 – Esquindilese entre o osso vômer e o osso esfenóide. Figura 02 – Articulação entre os alvéolos dentários e os dentes. Gonfose - é a articulação observada entre as raízes dos dentes com os alvéolos dentais da mandíbula e da maxila. Aula 13 pg. 106 Morfologia Humana I Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para a leitura de textos complementares. Figura 03 – Sindesmose radioulnar. Sindesmose - é a forma de articulação na qual ossos que apresentam um grande afastamento entre si são unidos por uma membrana de tecido fibroso chamada de mem- brana interóssea, como na articulação tibiofibular (sindesmose tibiofibular) ou na articula- ção radioulnar (sindesmose radioulnar). Sutura - é a articulação em que as superfícies articulares dos ossos estão muito próximas e unidas por uma fina camada de tecido fibroso, sendo encontrada apenas no crânio. Quando as margens dos ossos são unidas por uma série de saliências e reent- râncias encaixadas em conjunto, a articulação é denominada sutura serrátil. Na sutura escamosa os ossos se sobrepõem como na sutura entre os ossos parietal e temporal. Já na sutura plana, as superfícies articulares são lineares, ocorrendo uma simples aposição entre elas, como na articulação entre as maxilas ou entre os ossos nasais. Aula 13 pg. 107 Morfologia Humana I 2.2 Articulações Cartilagíneas (anfiartroses; articulação de movimentos limitados) é a forma de articulação na qual as superfícies articulares são unidas por cartilagem. Há duas variedades: a sincondrose e a sínfise. Todavia, primeiramente abordaremos o tecido interposto das articulações cartila- ginosas, que é o tecido cartilaginoso. O tecido cartilaginoso consiste em uma densa rede de fibras colágenas (que lhe confere resistência) e elásticas mergulhadas numa substância fundamental composta prin- cipalmente por sulfato de condroitina, que garante resilência (capacidade de reassumir a forma original após deformação) ao tecido. As células deste podem encontrar-se isoladas ou agrupadas em lacunas na matriz extracelular. Uma fina camada conjuntiva, pericôn- drio, reveste a maioria das superfícies das cartilagens por ser altamente vascularizada e inervada. Essa membrana atribuirá sensibilidade e nutrição ao tecido cartilaginoso. Como algumas cartilagens não possuem pericôndrio (ex: cartilagem articular dos ossos), a lesão delas se tornam de difícil restabelecimento. São três os tipos básicos de cartilagens encontradas no corpo humano: cartilagem hialina, fibrocartilagem e elástica. Cartilagem Hialina – é mais abundante do corpo, encontrada recobrindo as superfícies articulares dos ossos, sustentando as estruturas tubulares da traqueia e dos brônquios, reforçando o nariz, formando as cartilagens costais e constituindo a lâmina epifisial. É responsável ainda pela formação do molde cartilaginoso de muitos ossos durante o desenvolvimento embrio- nário. Sua matriz é homogênea com fibras colágenas extremamente finas (colágeno tipo II), associadas a proteoglicanas muito hidratadas (atua como um sistema de absorção de choques mecânicos) e a glicoproteínas ade- sivas. Envolvida por pericôndrio (exceto nas cartilagens articulares), está sujeita, com relativa frequência, a processos degenerativos; o mais comum é a calcificação da matriz. Aula 13 pg. 108 Morfologia Humana I Figura 04 – Cartilagem Hialina (colágeno tipo II e condrócitos espalhados na matriz cartilagínea). Fontes: GARTNER, Leslie. Tratado de Histologia. 2º Edição, Editora Guanabara Koogan. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia Basica. 10º Edição, Editora Guanabara Koogan. Fibrocartilagem – apresenta características intermediárias entre o conjun- tivo denso e a cartilagem hialina. Em consequência da grande quantidade de fibras colágenas em sua matriz (constituída predominantemente por colágeno tipo I), apresenta uma exacerbada resistência à compressão. Arquitetonicamente observamos os condrócitos formando fileiras alongadas e as fibras colágenas seguindo um arranjo paralelo ao longo deles. Convém lembrar que em prol do grande atrito e compressão a que estão expostas, essas cartilagens não contêm em sua superfície o pericôndrio. São encon- tradas principalmente nos discos intervertebrais, sínfise púbica e articulação do joelho. Aula 13 pg. 109 Morfologia Humana I Figura 05 – Fibrocartilagem (colágeno tipo I e condrócitos em fileiras paralelas entre feixes de colágeno). Fontes: GARTNER, Leslie. Tratado de Histologia. 2º Edição, Editora Guanabara Koogan. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia Basica. 10º Edição, Editora Guanabara Koogan. Figura 06 – Cartilagem Elástica semelhante à cartilagem hialina, exceto pela presença abundante de fibras elásticas na matriz. Fontes: GARTNER, Leslie. Tratado de Histologia. 2º Edição, Editora Guanabara Koogan. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia Basica. 10º Edição, Editora Guanabara Koogan. Cartilagem elástica – é bastante semelhante à cartilagem hialina, exceto pela baixa quantidade de colágeno do tipo II e presença abundante de fibras elásticas finas contínuas às do pericôndrio, o que a torna muito flexível sem comprometer a resistência. A principal função dela é fornecer suporte e proporcionarflexibilidade. É encontrada principalmente no pavilhão auditivo, conduto auditivo externo, tuba auditiva, epiglote, parte da cartilagem arite- nóidea e cartilagens cuneiforme e corniculada. Aula 13 pg. 110 Morfologia Humana I Figura 07 – Tecido cartilaginoso (condrócitos C e condroblastos P). Fontes: GARTNER, Leslie. Tratado de Histologia. 2º Edição, Editora Guanabara Koogan. CARNEIRO, José; JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa. Histologia Basica. 10º Edição, Editora Guanabara Koogan. Células do tecido cartilaginoso Condrogênicas – Células que são fontes de novos condroblastos e condró- citos, encontram-se na camada celular interna do pericôndrio. Condroblasto – Células arredondadas que se originam de célula mesen- quimatosa no centro formador de cartilagem ou de célula condrogênica e sintetizam matriz ao seu redor. Condrócitos – Células secretoras de colágeno, principalmente do tipo II, proteoglicanas e glicoproteínas (condroblastos circundados pela matriz). Sintetizam e renovam as macromoléculas da matriz cartilaginosa (manuten- ção de matriz), e ocupam cavidades da matriz (lacunas). Cada lacuna pode conter um ou mais condrócitos. Aula 13 pg. 111 Morfologia Humana I Figura 08 – Sincondrose costocondral. 2.2.1 Sincondrose Esta pode apresentar-se de duas formas. Uma temporária, pois a cartilagem interposta entre as superfícies articulares é do tipo hialina, que ossifica em muitos casos antes da idade adulta. Essas articulações são encontradas entre as epífises e os corpos dos ossos longos, entre o occipital e o esfenoide na época do nascimento e por alguns anos depois. Já as sincondroses permanentes, como o próprio nome pondera, geral- mente não se ossificam, permanecendo assim, um ponto de cartilagem entre as duas extremidades ósseas, como pode ser visto nas sincondroses entre o corpo das costelas verdadeiras e falsas e as cartilagens costais que se fixam ao osso esterno (sincondrose costocondral). 2.2.2 Sínfise É a articulação na qual as superfícies articulares são unidas por discos achatados constituídos de cartilagem fibrosa (fibrocartilagem), como nas articulações entre os cor- pos das vértebras ou entre os ossos púbicos. Aula 13 pg. 112 Morfologia Humana I Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para a leitura de textos complementares. 2.3 Articulações sinoviais As articulações sinoviais (diartroses; articulação com grande amplitude de movi- mento) são especializadas para permitir maior ou menor liberdade de movimento. Seus componentes essenciais são os seguintes: Cartilagem articular, que reveste as superfícies articulares dos ossos e é do tipo hialina. Esses ossos são unidos por uma cápsula articular e ligamentos capsulares. A cápsula articular é formada por uma camada externa fibrosa cuja superfície interna está forrada por um tecido conjuntivo altamente vascularizado, a membrana sinovial; esta produz o líquido sinovial (sinóvia), que ocupa a cavidade articular e lubrifica a juntura. Esse tipo de articulação também apresenta componentes chamados de aces- sórios, ou seja, não estão presentes em todas as articulações sinoviais. Dentre eles destacam-se os ligamentos, que são estruturas estabilizadoras. Discos e meniscos fibrocartilagíneos, que subdividem parcial ou totalmente a cavidade articular, tendo função de coaptação entre as superfícies articulares, auxiliando na redução de impactos mecânicos na articulação. Os lábios ou labros aumentam a profundidade da cavidade articular, permitindo melhor coaptação entre as superfícies que irão se articular. Bolsas sinoviais ou bursas sinoviais são estruturas saculares que contêm em seu interior líquido similar ao sinovial, situadas entre a pele e osso, tendão e osso, músculo e osso e ligamento e osso, cuja função é aliviar o atrito em algumas articulações como joelho e ombro. As bainhas dos tendões são estruturas tubulares que envolvem os tendões nas regiões onde o atrito é maior. Características gerais Aula 13 pg. 113 Morfologia Humana I Figura 09 – Componentes essenciais das articulações sinoviais. ligamento Componentes Acessórios Disco Componentes Acessórios Menisco Aula 13 pg. 114 Morfologia Humana I Figura 10 – Componente Acessório - Disco, Menisco, Lábio e Bolsa Simovial. bolsa sinovallábio 3. Classificação morfológica das articulações sino- viais Tem como base a morfologia das superfícies que irão se articular, ou seja, os dois pontos distintos de contato ósseo. Gínglimo ou juntura em dobradiça – Neste tipo as superfícies articulares são moldadas uma para a outra de modo a permitir movimento ao redor de apenas um eixo (transversal) e em um só plano (sagital). A articulação interfalângica do joelho e cotovelo é bom exemplo de gínglimo. Aula 13 pg. 115 Morfologia Humana I Figura 11 - Exemplo de gínglimo. Figura 12 - Radioulnar proximal. Trocoidea ou juntura em pivô – Articulação formada por um processo em forma de pivô rodando dentro de um anel ou um anel sobre um pivô e o anel é formado parcialmente de osso e ligamento. Na articulação radioulnar proximal o anel é formado pela incisura radial da ulna e o ligamento anu- lar; aqui a cabeça do rádio roda dentro do anel. Na articulação do dente do Áxis com o Atlas o anel é formado adiante pelo arco anterior e por trás pelo ligamento transverso do Atlas; aqui, o anel roda em volta do dente. Aula 13 pg. 116 Morfologia Humana I Figura 13 - Articulação atlantoccipital Bicondilar / Condilar – Nesse tipo de articulação uma superfície articular arredondada (condilar) é recebida em uma cavidade elíptica. A articula- ção atlantoccipital é um exemplo dessa forma de articulação, em que os movimentos ocorrem ao redor do eixo longitudinal e tem o plano transversal como referência. Selar – Nessa variedade as superfícies articulares apresentam concavida- de e convexidade opostas (como montaria em sela de cavalo). Os movi- mentos são os mesmos do tipo bicondilar, isto é, flexão, extensão, abdução e adução são permitidas, não sendo possível a rotação. O melhor exemplo dessa variedade é a articulação carpometacárpica do polegar. Aula 13 pg. 117 Morfologia Humana I Figura 14 - Carpometacárpica do polegar. Figura 15 - Exemplo de articulação esferóide. Esferóide – É uma forma de articulação na qual o osso distal é capaz de movimentos em torno dos três eixos. É formada pela união de uma cabeça globosa em uma cavidade rasa. Exemplos dessa forma de articulação são encontrados no quadril e no ombro. Aula 13 pg. 118 Morfologia Humana I Figura 16 - Exemplo de articulação plana. Planas – É uma juntura que admite apenas movimento deslizante, é for- mada pela oposição de superfícies planas. É a forma presente nas articula- ções entre os processos articulares das vértebras, nas junturas cárpicas, exceto a do osso capitato com o escafoide e o semilunar, e as articulações do tarso, com exceção daquela entre o talus e o navicular. As articulações esternocondrais e intercondrais exemplificam de forma nítida as superfícies articulares planas, unindo-se e permitindo apenas movimentos de desliza- mento. 4. Classificação funcional das articulações sinoviais As articulações podem realizar movimentos ao redor de um, dois ou três eixos, sendo a morfologia das superfícies articulares, como visto anteriormente, o fator pre- ponderante na realização desses movimentos. Funcionalmente as articulações sinoviais classificam-se em: Monoaxial – Realiza movimentos em torno de um único eixo. Exemplo: Articulação úmero-ulnar. Biaxial – Realiza movimentos em torno de dois eixos. Exemplo: Articulação Aula 13 pg. 119 Morfologia Humana I Figura 17 -Classificação,quanto ao eixo de movimento, das articulações sinoviais. metacarpo-falângica. Triaxial – Realiza movimentos em torno de três eixos. Exemplo: Articulação do ombro e do quadril. Aula 13 pg. 120 Morfologia Humana I 5. Tipos de movimentos básicos admitidos nas articu- lações sinoviais Observaremos a seguir que os movimentos admissíveis em articulações sinoviais podem ser divididos em: deslizante, angular e rotacional. Deslizamento – é a mais simples espécie de movimento que pode ocorrer em uma articulação: uma superfície desliza sobre outra sem qualquer movi- mento angular ou rotatório. É comum na maioria das articulações do carpo e do tarso, sendo o único movimento permitido. Movimentos Angulares – aumentam ou diminuem o ângulo entre dois os- sos. Flexão e extensão, abdução e adução são os exemplos mais comuns. Flexão – ocorre quando o ângulo entre dois ossos é diminuído, um exemplo típico é o ato de fletir o antebraço sobre o braço no cotovelo. Extensão – ocorre quando o ângulo entre os ossos é aumentado, como quando o membro superior ou inferior se encontra em linha reta. Hiperextensão é o termo usado para movimento segundo um arco na mesma direção, porém, mais do que em linha reta, como levar o braço para trás antes do lançamento de uma bola de boliche. Abdução – ocorre quando um segmento é movido para longe do plano sagital mediano ou quando os dedos dos pés ou mãos são levados para longe do eixo longitudinal do pé ou da mão. Adução – acontece quando um segmento é deslocado para ou além do plano sagital mediano ou quando os dedos dos pés ou mãos são levados para perto do eixo longitudinal do pé ou da mão. Movimentos Rotacionais – movimento em que um osso se desloca em torno de um eixo central, ou associa vários eixos. Circundução – Associação dos quatro movimentos anteriores. Rotação – é a forma de movimento na qual um osso se desloca em Aula 13 pg. 121 Morfologia Humana I torno de um eixo central sem sofrer nenhum afastamento deste eixo; esse eixo de rotação pode estar em outro osso separado, como no caso do pivô formado pelo dente do Áxis ao redor do qual o Atlas gira, ou então, o osso pode rodar em torno do seu próprio eixo longitudinal, como na rotação do úmero na articulação do ombro, ainda, o eixo de rotação pode não ser exatamente paralelo ao eixo longitudinal do osso, como no movimento do rádio sobre a ulna na pronação e supi- nação da mão, quando ele está representado por uma linha que une o centro da cabeça do rádio proximalmente com o centro da cabeça de ulna distalmente. Em supinação o rádio e a ulna estão paralelos e as faces palmares ventral ou cranialmente dirigidas, já em pronação o rádio é rodado diagonalmente anterior à ulna e as faces palmares da mão voltam-se dorsal ou caudalmente. Aula 13 pg. 122 Morfologia Humana I Figura 18 Aula 13 pg. 123 Morfologia Humana I Acesse o ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE para praticar seus exercícios. Atividades práticas – Articulações Após responder às questões, faça uma pesquisa relacionando os conceitos ad- quiridos com as patologias mais comuns que acometem as articulações. Aí vão algumas dicas: Hérnia de disco Entorse de tornozelo Rotura de ligamentos Bursite É importante identificar quais componentes são lesados em cada uma das patolo- gias apresentadas. Caso Clínico Paciente do sexo masculino, 44 anos, praticante de futebol amador, com histórico de artrose leve e tendinite infrapatelar recebeu um golpe exacerbado na região lateral da perna, tendo uma fratura exposta da tíbia e torção do joelho com lesão de todas as estruturas internas dessa articulação. O diagnóstico foi confirmado pelo exame físico e RMI. Pergunta-se: a. Quais tipos de articulações, quanto ao tecido interposto, foram lesadas nesse incidente? Dê o nome dessas articulações. b. Quais estruturas internas da articulação do joelho foram lesadas? Essas estruturas são essenciais para esse tipo de articulação? Aula 13 pg. 124 Morfologia Humana I c. Quais são os componentes essenciais dessa articulação? d. Artrose é um desgaste cartilagíneo. Onde esta localizada e qual é o tipo de cartilagem que está sendo abordado no caso acima? Aula 13 pg. 125 Morfologia Humana I VAN DE GRAAFF, K. M. Anatomia Humana. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002. TORTORA, G. J. Princípios da Anatomia Humana. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. SPENCE, A. P. Anatomia Humana Básica. 2. ed. São Paulo: Manole, 1991. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2007. GRAY, H. Anatomia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, s/d. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Referências Morfologia Humana I Anotações
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