Buscar

Conceito Introdutório PI

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Conceito Introdutório 
O que Economia é 
Logo no início de um curso introdutório de Economia, os alunos pedem. 
Uma definição sucinta de Economia, e para isso não falta descrições. Eis 
Algumas oferecidas:
Economia, ou Economia Política, é o estudo das atividades que, com ou sem dinheiro, envolvem transações de troca entre pessoas;
Economia é o estudo da maneira pela qual os homens decidem utilizar recursos 
produtivos escassos ou abundantes (terra, mão de obra, bens de capital como maquinaria, conhecimento tecnológico) para produzir várias mercadorias (como bens de capital, bens de consumo) e distribuí-las a vários membros da sociedade, para consumo;
Economia é o estudo do homem em sua atividade comum, ganhando 
e desfrutando a vida;
Economia é o estudo da maneira pela qual a humanidade realiza a tarefa
de organizar suas atividades de consumo e produção;
Economia é o estudo da riqueza; 
Economia é o estudo de como melhorar a sociedade.
 (Otto Nogami, 2012, Pag. 11)
Agentes Econômicos 
Agentes econômicos são pessoas de natureza física ou jurídica que, por meio de suas ações contribuem para o funcionamento do sistema econômico. São eles:
As Famílias (ou unidades familiares);
As Empresas (ou unidades produtivas); e
O Governo. 
A Família consegue contribuir mais, por elas serem os maiores consumidores e adquirirem diversos bens e serviços atendendo as suas necessidades de consumo. Por elas serem proprietárias dos recursos produtivos, elas acabam fornecendo as empresas diversos fatores de produção: Trabalho, Terra, Capital e Capacidade Empresarial. E como pagamento elas recebem salários, alugueis juros e lucros e com essa renda que elas compram seus bens e serviços oferecidos pelas empresas.
Empresas são encarregadas de produzir ou comercializar os bens e serviços. Tendo uma combinação dos fatores produtivos adquiridas pelas famílias, são elas que ligam esse sistema de produção fazendo com que as vendas de seus produtos aumentem nas empresas e elas conseguindo o máximo de lucro.
O Governo por sua vez esta ligada diretamente ou indiretamente com o seu controle do estado, nas suas esferas federais, estaduais e municipais. Muitas vezes o governo intervém no sistema econômico sendo nela o empresário e produtor de bens e serviços das suas empresas. Agem como compradores para contratar serviços e adquirir materiais equipamentos e outros, e muitas vezes o governo intervém no sistema econômico por meio de controles com a finalidade de disciplinar a conduta dos agentes econômicos.
 (Otto Nogami, 2016)
Fatores de produção
 Os fatores de produção são os insumos necessários  à produção de um bem. Os principais são a  terra, o capital e o trabalho. Capital é o estoque de equipamentos estrutura para produzir os bens. A produtividade de cada um desses fatores depende da quantidade disponível dos outros.  
 A demanda por mão-de-obra depende da demanda de outro bem, portanto ela é uma demanda derivada. As empresas decidem quantos empregados vão contratar baseadas no Produto Marginal do Trabalho, que é o aumento da quantidade produzida com a introdução de um trabalhador a mais. O  Valor do Produto Marginal do Trabalho  equivale à produtividade da empresa, e é igual ao preço vezes o Produto Marginal do Trabalho. Assim, a empresa contratará até que o Valor do Produto Marginal seja igual ao Salário pago. O Valor do Produto Marginal do Trabalho  é a curva da demanda das empresas por trabalho, que tende a ser decrescente por causa do Produto Marginal decrescente.  A oferta de mão-de-obra será o salário de mercado,  que é perfeitamente elástico. Portanto, a quantidade que maximiza o lucro é aquela em que o salário de mercado (curva da oferta de trabalho) e a curva de Valor do Produto Marginal do Trabalho curva da demanda por trabalho se cruzam. 
Os deslocamentos da curva de demanda por mão de obra podem ser 
provocados por mudanças tecnológicas, pelo preço do produto ou pela oferta de outros fatores. Nos três casos se pode aumentar ou reduzir o Produto Marginal do Trabalho e consequentemente deslocar a demanda por  trabalho, por ser ela 
derivada das outras. 
Já a oferta de mão de obra reflete o trade off entre trabalho e lazer. Ela 
normalmente tem inclinação perfeitamente elástica, mas também pode se inclinar para trás graças ao efeito riqueza: “já que estou ganhando mais pode trabalhar menos”. Pode haver deslocamentos dela por mudança nas preferências ou nos costumes (mulheres que entram no mercado de trabalho, adolescentes), pela  imigração ou por mudanças das 
oportunidades alternativas. 
 (Gregory Mankiw,2007
Mercado e competição perfeita
Mercado em concorrência perfeita» São hipóteses bastante conhecidas na literatura econômica. Elas refletem o funcionamento de um mercado completamente livre, sem barreiras e totalmente transparente:
 • Hipótese da atomicidade (mercado atomizado): é um mercado com infinitos vendedores e compradores (como “átomos”), de forma que um agente isolado não)
• Hipótese da homogeneidade (produtos homogêneos): as firmas oferecem um produto semelhante, homogêneo. Não há diferenças de embalagem e de qualidade nesse mercado. 
• Hipótese da mobilidade de firmas (livre entrada e saída de firmas e compradores no mercado): mercado sem barreiras à entrada e saída, tanto de compradores, como vendedores; 
• Hipótese da racionalidade: os empresários sempre maximizam lucro e os consumidores maximizam satisfação ou utilidade derivada do consumo de um bem, ou seja, os agentes agem racionalmente (é o chamado Princípio da Racionalidade ou Homo econômicus);
•Transparência de mercado: consumidores e vendedores têm acesso a toda informação relevante, sem custos, isto é, conhecem os preços, a qualidade, os custos, as receitas e os lucros dos concorrentes; 
• Hipótese da mobilidade de bens (não existem custos de transporte): existe completa mobilidade de tem condições de afetar o preço de mercado. Assim, o preço de mercado é um dado fixado para empresas e consumidores (são price-takers, isto é, tomadores de preços dados pelo mercado produtos entre regiões, ou seja, não existem custos de transporte: o consumidor de Matão paga a mesma coisa que o de Alegre te ou Garruchos ou Itaqui.
 •Inexistência de externalidade: as «externalidades» (ou economia externas) representam influencias de fatores externos nos custos das firmas e na satisfação dos consumidores. No modelo de concorrência perfeita, supõe-se que não existam externalidades, ou seja, nenhuma firma influi no custo das demais e nenhum consumidor afeta o consumo dos demais; 
•Mercado de fatores de produção também em concorrência perfeita: todas as hipótese anteriores valem para o mercado de fatores de produção. Equivale a dizer que os preços dos fatores de produção são fixados, dados.
 (Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos, 2007, Pag. 140)
Fluxo econômico real e monetário 
Fluxo real 
Por fluxo real entende-se o movimento dos recursos produtivos e de bens e serviços entre os diversos agentes econômicos. O fluxo circular da atividade econômica 35 Explicando um pouco melhor. As firmas contratam mão de obra, compram matérias-primas e bens de investimentos, e produzem bens que são, posteriormente, vendidos a outras firmas que transformam o produto ainda mais, até que o produto final seja vendido ao consumidor. Durante todas essas posições, há uma constante transferência de bens e serviços entre os agentes econômicos, que representa o fluxo real da Economia.
	
Fluxo monetário 
Como contrapartida monetária dos fluxos reais temos os fluxos monetários. Toda vez que um bem ou serviço é transferido de um agente para outro, são efetuados pagamentos em troca deles. O fluxo monetário, consequentemente, gira em direção contrária ao fluxoreal. A figura 2 retrata o mesmo fluxo de renda visto anteriormente. Entretanto, agora, na parte superior temos o movimento dos fatores de produção e de bens e serviços produzidos pelas empresas, que denominamos fluxo real. O pagamento em moeda pela utilização desses recursos produtivos e pela aquisição dos bens e serviços denomina-se fluxo monetário, conforme ilustrado na parte inferior da figura 2. Em linhas gerais, conforme estabelece Passos e Nogami (2005, p. 372), “pode-se dizer que a preocupação do estudo macroeconômico é com o que determina a magnitude desses fluxos e por que esses fluxos variam ao longo do tempo”.
 (Otto Nogami, 2012, Pag. 35)

Outros materiais