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A Teoria Do Valor Em Smith e Ricardo PDF

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A teoria do Valor em Smith e 
Ricardo
CONCURSO PÚBLICO PARA O 
MAGISTÉRIO SUPERIOR
Candidato: Anderson Luiz de Oliveira
Área: Teoria Econômica e Economia Política
TEORIA DO VALOR EM SMITH
VALOR DE USO E VALOR DE TROCA
 Valor de uso e valor de troca;
 “Paradoxo da água e diamante”;
 Smith não solucionou o problema do paradoxo do valor;
 Smith direcionou sua atenção para o valor de troca, o 
poder que a posse de um bem fornece na compra de 
outros bens – seu preço “natural”.
 Na sua análise de valor, primeiro Smith analisou o valor 
de troca em uma economia “pré-capitalista”.
 Logo depois, ele desenvolveu uma teoria de valor para 
economia desenvolvida, em que o capital tinha acumulado 
e, ambos, capital e terra levavam um preço positivo. 
Valor numa economia “pré-
capitalista”
Valor numa economia “pré-capitalista”
 Smith argumentou que, na sociedade em que o 
trabalho era o único recurso, o valor relativo de 
um bem seria determinado pela quantidade de 
trabalho necessário para produzi-lo;
 Exemplo do castor(1)/veado(2), 2 horas;
 Qual é o valor de troca do castor? Resposta: 
Dois veados ou duas horas de trabalho.
Valor numa economia “pré-capitalista”
 Em uma economia primária, de acordo com 
Smith, o trabalho é o recurso (teoria do custo do 
trabalho) e a medida de valor de troca (teoria do 
valor controlado pelo trabalho).
Valor numa economia desenvolvida
Valor numa economia desenvolvida
 Smith percebe que o crescimento de capital invalidaria uma simples 
teoria de valor criado pelo trabalho. 
 Para entender o porque? Imagine duas mercadorias. Vamos supor 
que cada mercadoria leve duas horas para serem produzidas 
(incluindo tempo Matéria-prima e capital).
 Ver exemplo das batatas (10 kg - fértil) e fios de algodão(1kg - 
capital).
 Se um quilo de fio de algodão e 10 quilos de batatas, cada uma 
exigindo 2 horas de trabalho, poderiam ser trocadas uma pela outra 
no mercado, qual as pessoas produziriam? 
Valor numa economia desenvolvida
 Nas batatas, é claro, porque elas evitariam altos 
investimentos em capital e poderiam resultar no 
mesmo lucro pelo seu trabalho. 
 Baseado nisso conclui que: Em uma sociedade 
na qual os investimentos em capital e os 
recursos da terra se tornam importantes, 
disse Smith, os bens serão normalmente 
trocados por outros bens, por dinheiro ou 
por trabalho a um preço que cubra os 
salários, os aluguéis e os lucros. 
Valor numa economia desenvolvida
 Além, disso, os lucros dependerão do valor total 
de capital adiantado pelo empreendedor.
 O trabalhador deve repartir o produto com o 
dono do capital que lhe dá emprego.
 A quantidade de trabalho incorporado em uma 
mercadoria (o seu custo de produção em termos 
de salários), NÃO é mais a única circunstância a 
determinar a quantidade de trabalho que ela 
pode comprar, ou comandar, ou pela qual pode 
ser trocada.
Valor numa economia desenvolvida
 Sendo assim, a medida do valor real dos 
componentes do preço é dada pela quantidade 
de trabalho que cada um deles (salários, 
aluguéis, lucros) pode comprar ou comandar 
("trabalho comandado“ - aquilo que a 
mercadoria podia, uma vez vendida, "comprar" 
em termos de horas de trabalho). 
 Qualquer outra receita ou renda provém, em 
última análise, de um ou de outro desses três 
fatores (impostos; juros são renda derivativa).
TEORIA DO VALOR EM RICARDO
Teoria do Valor em Ricardo
 Ricardo estava preocupado com os preços 
relativos, não com o valor absoluto.
 Para ter valor de troca a mercadoria deve ter 
valor de uso.
 Possuindo utilidade, ou valor de uso, as 
mercadorias derivam seu valor de duas origens: 
1) sua escassez; 2) quantidade de trabalho 
exigida para obtê-las. 
Teoria do Valor em Ricardo
O valor das mercadorias não reprodutíveis, tais 
como os trabalhos de arte raros, os livros 
clássicos e as velhas moedas, é determinada 
unicamente por sua escassez. 
 Mas a maioria das mercadorias é reprodutível 
e Ricardo assumiu que elas são produzidas sem 
restrição sob condições de competitividade. Foi 
para esses bens que Ricardo adotou sua teoria 
de valor trabalho.
Teoria do Valor em Ricardo
 De acordo com Ricardo, o valor de troca de uma 
mercadoria depende do tempo de trabalho necessário 
para produzi-la. 
 O tempo de trabalho inclui não apenas o esforço 
empreendido na fabricação da própria mercadoria, mas 
também, pelo trabalho incluído na matéria prima e nos 
bens de capital consumidos no processo de produção.
 A vantagem desse enfoque, disse Ricardo, é que ele 
poderia ser usado para determinar as causas das 
alterações do valor de troca sobre o tempo (ver 
exemplo).
Teoria do Valor em Ricardo
 Se, por exemplo, a relação de troca de um 
castor por dois veados subisse, ao longo do 
tempo, para cinco castores por dois veados, 
poderíamos determinar que isso aconteceu 
porque se exige menos tempo de trabalho para 
apanhar um castor, mais tempo de trabalho para 
caçar um veado, ou alguma combinação dos 
dois. 
Teoria do Valor em Ricardo
 O problema com essa simples teoria do valor 
é que ela apresenta complicações potenciais 
e Ricardo tenta analisá-las.
Teoria do Valor em Ricardo
1) Problemas na razão diferencial capital- 
trabalho.
 Lembre-se em Smith, há diferenças em K/L 
entre as industrias;
 As taxas de retorno do K/L variaria entre as 
indústrias (medidas pelo trabalho);
 Assim, o K seria atraído para as industrias de 
alto rendimento (em uma economia 
competitiva)
Teoria do Valor em Ricardo
 Ricardo também notou essa complicação 
conforme explanação a seguir:
Teoria do Valor em Ricardo
 Ex. de valor considerando o capital;
 Fazendeiro emprega 100 trabalhadores por um ano para 
produzir grãos );
 O fabricante de fios de algodão emprega 100 
trabalhadores por um ano para produzir uma máquina 
de fiar
 Primeiro ano: a máquina e os grãos terão o mesmo 
valor: 100 x 50 = 5.000
 No segundo ano, o fazendeiro repete e o fabricante de 
fios emprega 100 trabalhadores para operar a máquina 
e produzir fio.
Teoria do Valor em Ricardo
 A produção de fio terá um valor maior, pois utilizou-se 
capital fixo.
 Supondo salários igual a $50, e taxa de lucro de 10% o 
valor dos grãos será:
$5.000 + 0,1. $5.000 = $5.500
 O valor da produção de fio será:
$5.000 + 0,1. ($5.000 + $5.500) = $6.050
 Assim, a determinação do valor de troca é influenciada 
pela relação quantitativa “capital/trabalho”, ou seja, pela 
diferença de capital fixo utilizada por cada um.
Teoria do Valor em Ricardo
 Como Ricardo lidou com esse problema?
 Ele apenas declarou que essa causa de 
variação do valor das mercadorias é muito 
pequena em seu efeito e, a maior parte da 
explicação do valor está no tempo de 
trabalho exigido para produzi-la.
Teoria do Valor em Ricardo
2) Diferenças na qualidade de mão de obra:
 Ricardo reconheceu que nem toda mão de obra é de 
igual qualidade entre industrias;
 Então, como pode o valor relativo ser determinado pelo 
tempo de trabalho necessário?
 Resposta: 1 trabalhador produtivo = 2 x trabalhador 
menos produtivo na mesma hora de trabalho.
 Assim, o valor relativo de troca permanece o mesmo.
Teoria do Valor em Ricardo
3) Variação de salários, lucros e rendas:
 O valor de troca não depende dos salários, depende 
da quantidade de mão de obra;
 O trabalhadores eficientes receberão salários 
maiores e os menos menores;
 Não traz conseqüência para o valor de troca;
 Ainda, mesmo que ↑ salários, ↓ lucro - valor não 
se altera.
 A mudança no valor do salário apenas atingirá a 
proporção dos lucros aos salários.
Teoria do Valor em Ricardo
 IMPORTANTE!!!
 Ricardo apontou que arenda não figurava no 
valor de troca de uma mercadoria.
 No sistema Ricardiano os preços dos bens é 
que são um dos elementos que determinam 
a renda
Teoria do Valor em Ricardo
4) Preços relativos:
 Os preços de mercado desviam do valor natural por 
flutuações acidentais da oferta e demanda;
 Os preços no curto prazo dependem da oferta e 
demanda;
 Os preços no longo prazo dos curtos reais de 
produção e os custos relativos reais dependem do 
total de trabalho exigido para o processo de 
produção inteiro;
Conclusão
 Em Smith (sociedade pré-capitalista):
O valor é medido pelo tempo de trabalho;
 Em Smith (Sociedade Desenvolvida):
A medida do valor real dos componentes do 
preço é dada pela quantidade de trabalho 
que cada um deles (salários, aluguéis, 
lucros) pode comprar.
Conclusão
 Em Ricardo:
 O valor de troca de uma mercadoria depende do 
tempo de trabalho necessário para produzi-la. 
 O tempo de trabalho inclui não apenas o esforço 
empreendido na fabricação da própria mercadoria, 
mas também, pelo trabalho incluído na matéria 
prima e nos bens de capital consumidos no 
processo de produção.
REFERÊNCIAS
BÁSICA:
 BRUE. Stanley L, História do Pensamento 
Econômico, Editora Thomson, 2005.
COMPLEMENTAR:
 SMITH, A. (1985) A Riqueza das Nações: 
investigação sobre sua natureza e suas causas, São 
Paulo, Nova Cultural, 2ª edição.
 RICARDO. David, Princípios de economia política e 
tributação, Editora abril, 1982.
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