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DIÁRIO DE CAMPO

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ROBERTA DA CUNHA MODESTO ROSSI, 2177417
PORTFÓLIO
UTA DIVERSIDADES
MÓDULO A – FASE I
BAURU
2018
LEI DA INCLUSÃO: A APLICAÇÃO NA ESCOLA
Proposto pelo Centro Universitário Internacional Uninter, este diário de campo basea-se em observar a aplicação da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência no ambiente escolar. Sancionada em 6 de julho de 2015, essa lei promove a igualdade, liberdade e direitos das pessoas com deficiências, proporcionando sua inclusão social e cidadania.
Visitei várias escolas municipais da cidade de Bauru. Em apenas uma, conversei diretamentamente com a diretora, que me atendeu prontamente. Em outra, conversei com a mãe de um aluno deficiente, onde conheci as dificuldades enfrentadas do lado de fora.
A diretora, após me mostrar a escola, contou-me alguns detalhes para este relatório. A escola é de período integral, e até aquele momento possuíam 145 alunos, entre 5 meses à 5 anos. Desses 145 alunos, 3 possuem deficiência com laudo, sendo 2 autistas, 1 bem severo, e 1 aluno com deficiência de desenvolvimento neuromotor. Há também mais 2 autistas que ainda estão sem laudo fechado.
A escola conta com uma professora especializada em educação especial que atende de segundas à quartas no período da manhã. Essa professora atende à esses quatros alunos individualmente, juntos ou muitas vezes os acompanham nas atividades com as turmas nas quais pertencem. A criança que possui o autismo severo, não participa das atividades em grupo, porque ela não interage com as outras crianças, muito menos com adultos. Os adultos que o acompanham ficam o tempo todo tentando conter a sua agitação. Há também uma cuidadora que praticamente fica o tempo todo com ele. Sendo assim, temos a aplicação da “Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Cap IV, Art 28, V - adoção de medidas individualizadas e coletivas em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos estudantes com deficiência, favorecendo o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem em instituições de ensino;”.
Referente a estrutura, possuem banheiros para cadeirantes, más os parques, tanques de areias, quiosques e salas de aulas possuem degraus. Como nenhuma dessas crianças, mesmo o aluno com deficiência de desenvolvimento neuromotor, possuem dificuldades para se locomover ou utilizam cadeiras de rodas, não são encontradas dificuldades. Mas, de acordo com o “Manual de Acessibilidade do Ministério da Educação, devemos manter uma acessibilidade espacial, ‘ambientes escolares inclusos devem possibilitar não só acesso físico, como a participação nas diversas atividades escolares para todos’”, e tendo esses degraus, por exemplo, uma criança cadeirante, precisaria de ajuda para participar de alguma atividades, seja elas no parque ou até mesmo em salas de aula. 
Exceto esses detalhes, eles não encontram dificuldades em lidar com esses alunos, os professores de turma não são especializados em educação especial, mais são muito dedicados e amorosos com todos.
Sobre a relação entre pais de alunos, alunos e escola, há os pais que são ótimos, presentes tanto na escola, quanto na vida do filho, passam qualquer alteração de rotina de suas vidas particulares, participam de todas reuniões e seguem as orientações da escola à risca. Mas, há também, os pais que não são presentes, não participam das atividades e só reclamam da estrutura da escola. 
Não há preconceito entre as crianças, sempre estão juntos interagindo umas com as outras.
Em outra escola, conversei com a mãe de um aluno. Ela disse-me como funciona o processo de matrícula. Você tem que se cadastrar na “central de vagas”, localizada na Secretaria Municipal de Educação, e eles lhe informam as escolas que possuem vagas e estuturas com acessibilidades próximas a sua residência. Quanto as educadoras especiais e cuidadoras, são remanejadas de acordo com as necessidades dos alunos, porém as cuidadoras não podem ficar meio período em cada escola. 
Próxima à sua casa, apenas uma escola possuia toda estrutura exigida, pois havia passado por uma reforma recentemente. Porém ela só atende em período integral, o que não seria viável.
Matriculou seu filho em outra escola, onde não tinha estrutura e nem cuidadora, além do mais, ele seria a única criança deficiente ali. Com isso, foi remanejado para outra escola, onde também não possui acessibilidade, não há rampas de acesso, trocador e possui muitos degraus. Ele, uma criança com Sindrome de West, não possui todos os movimentos, depende de cadeira de rodas e usa fraldas. Com a falta de estrutura, torna-se muito cansativo o dia dele na escola.
Com essas visitas nas escolas, vi que as escolas possuem diretores e professores que estão dispostos a trabalhar dentro da lei, más infelizmente as escolas não estão aptas para atender as crianças deficientes, pois necessitam de reforma em sua estrutura, 
Referências Bibliográficas
Texto disponível no site http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm . Acesso em: 16 de abr. 2018.
Texto disponível no site http://www.plataformadoletramento.org.br/guia-de-mediacao-de-leitura-acessivel-e-inclusiva/arquivos/ManualAcessibilidadeEspacialEscolas.pdf. Acesso em : 16 de abr.2018.

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