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DIREITO DE EMPRESA Disciplina Privada da Atividade Econômica 1. DIREITO COMERCIAL E A DISCIPLINA DA ATIVIDADE ECONÔMICA 1.1. introdução; 1.2. o Estado, a Economia e o Direito no início do século XXI; 1.3. disciplina privada da atividade econômica; 1.4. sistema francês (teoria dos atos de comércio) 1.5. sistema italiano (teoria da empresa); 1.6. filiação do Brasil ao sistema francês; 1.7. filiação do Brasil ao sistema italiano; 1.8. do Direito Comercial ao Direito Empresarial; 1.1. introdução; 1.2. o Estado, a Economia e o Direito no início do século XXI; 1.3. disciplina privada da atividade econômica; A Dicotomia entre Direito Público e Direito Privado, através dos seguintes princípios: • Direito Público • Direito Privado Houve a necessidade da reinterpretarão do princípio da igualdade pela ordem jurídica, com a criação de leis visando proteger o economicamente mais fraco, tais como: C.D.C (vulnerabilidade o consumidor), o estatuto da microempresa. 1.4. sistema francês (teoria dos atos de comércio) - SISTEMAS: - Sistema Francês (Teoria dos atos de comércio) • Conceito (Prof. Alfredo Rocco): “Ato de comércio é um ato em que se realiza uma teoria indireta ou por meio de interposta pessoa”. Afasta a idéia de lucro. • Conceito (Prof. Gaston Lagarde): “O ato de comércio é um ato de intermediação na circulação das riquezas”. Visa o lucro através da especulação e circulação. • Em 1908 entra em vigor o Código Mercantil Napoleônico, calçado na teoria dos atos de comércio, prevalecendo até a 1ª metade do século XX. • Séculos XII a XVI, o direito comercial é aplicado aos comerciantes, mas com o Código de Napoleão não imposto mais o direito dos comerciantes, mas os atos de comércio. 1.5. sistema italiano (teoria da empresa); - Sistema Italiano (Teoria da Empresa) • 1942 Codice Civile que disciplina matéria civil e comercial o núcleo do Direito Comercial deixa de ser o “ato de comércio” e passa a ser “a empresa”. Conceitua a empresa como atividade que visa o Lucro. • Conceito: Empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços. Sendo uma atividade, a empresa não tem a natureza jurídica de sujeito de direito nem de coisa. Não se confunde com o empresário (sujeito) nem com o Estabelecimento Empresarial (coisa). 1.6. filiação do Brasil ao sistema francês; - Filiação do Brasil ao Sistema Francês se deu em 1850. • O Código Comercial Brasileiro adotou a teoria dos atos de comércio; • Regulamento 737/1850; Art 19. Considera-se mercancia: §1º. A compra e venda ou troca de efeitos móveis ou semoventes; §2º. As operações de câmbio, banco e corretagem; §3º. As empresas de fábricas; §4º. Os seguros; §5º. A armação e expedição de navios; 1.7. filiação do Brasil ao sistema italiano; - Filiação do Brasil ao Sistema Italiano se deu em 2002. • O Código Civil de 2002 codifica o direito civil e comercial; • Adota a teoria da empresa; • Art. 966 C.C.: Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Essa pessoa pode ser tanto a física como a jurídica. • A empresa (atividade econômica) pode ser explorada: Pessoa física > empresário individual Pessoa jurídica > sociedade empresária (sociedade simples) 1.8. do Direito Comercial ao Direito Empresarial; - Do Direito Comercial ao Direito Empresarial: Ainda que tenha ocorrido a unificação da 1ª parte do Código Comercial com o Código Civil, as matérias permanecem com tratativas distintas. Na Itália, a distinção permanece há mais de 60 anos. Vide art. 966 do C.C. combinado com art. 2037 do mesmo Códex e art. 22, I da C.F. Houve a unificação de códigos, sim, mas com tratativas distintas. Ainda assim, uma das poucas diferenças que existe entre o direito civil e o comercial é que o empresário está sujeito a falência, ao passo que o exercente de atividade civil, não. - Em Resumo: • empresa é a atividade econômica • Empresário > sociedade empresária - empresário individual • Sócio > não é correto chamar de empresário. É o acionista (S.A.) ou o cotista (Ltda.). Na linguagem técnica, é o administrador, o empreendedor ou o investidor. 1) Supremacia do interesse público sobre o particular 2) Indisponibilidade do interesse público * Prevalece a desigualdade nas relações jurídicas 1) Autonomia da vontade 2) Igualdade ou Isonomia
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