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Faculdade ASCES Associação Caruaruense de Ensino Superior Coleta de Sangue venoso Causas Pré-analíticas de Variações dos Resultados • Variação Cronobiológica • Gênero • Idade • Posição • Atividade Física • Jejum • Dieta • Uso de Fármacos e Drogas de Abuso • Outras Causas de Variação Cuidados pré-analíticos Estima-se que cerca de 70% dos problemas que ocorrem em ensaios laboratoriais devem-se a problemas pré-analíticos; (manual de coleta da SBPML) ü Preparo adequado; ü Anticoagulante apropriado; ü Coleta eficiente; ü Homogenização adequada; ü Transporte apropriado; ü Execução rápida; Procedimentos pré-coleta ü Conferir identificação do paciente; ü Solicitação de exames; ü Condições de preparo; ü Estresse; Acessórios para a coleta de sangue - Bancada para organização do material; - Cadeira com suporte para braço; - Lixeira para lixo comum; - Lixeira para material potencialmente infectante; - Descarte para material perfuro cortante; Materiais necessários para coleta 1. Gaze ou algodão hidrófilo; 2. Álcool etílico a 70%; 3. Etiquetas para identificação de amostras; 4. Caneta esferográfia; 5. Tubos; 6. Seringas, agulhas e escalpes; 7. Recipiente para desprezar material perfurocortante; 8. Garrote; 9. Luvas descartáveis; 10. Curativos. Materiais necessários para coleta Materiais para coletas com seringa e agulha 1. Garrote. 2. Curativo adesivo. 3. Seringa. 4. Agulha. 5. Escalpe descartável com dispositivo de segurança. 6. Tubos. Tubos de coleta – Anticoagulantes OBS: Sempre deve ser respeitada a proporção entre volume de sangue e anticoagulante. EDTA/K3 • 1,8 mg EDTA para 1 ml de sangue • O EDTA-K3 é mais solúvel e menos tóxico. Hemograma Hb glicada Tipagem sanguínea Tubos de coleta - Anticoagulantes Citrato de Sódio • 3,2% de solução (0.109 mol/L) na proporção 1:10; • 1 parte de citrato para 9 partes de sangue. Análises para coagulação: - TAP; - TTPA; - TT; - Fibrinogênio. Tubos de coleta - Anticoagulantes Tubo sem anticoagulante e com gel separador: • Para ensaios bioquímicos; • Para sorologias e dosagens hormonais; Tubo sem anticoagulante e sem gel separador: • Para pesquisa de células LE; Tubos de coleta - Anticoagulantes Heparina • Cariótipo; • Alternativa em casos de problemas com EDTA; Fluoreto/ EDTA • Glicose e Lactato Materiais necessários para coleta Características das Agulhas § Quanto ao tipo § Quanto à unidade de medida Materiais necessários para coleta Agulhas para coletas a vácuo OBS. As coletas com escalpe são indicadas para usuários com difícil acesso venoso. Ordem de utilização de tubos • Inicie colhendo as amostras para testes de coagulação (citrato de sódio) • Na sequência, os tubos para obtenção de soro, sem anticoagulante somente (tampa vermelha) ou contendo gel separador (tampa amarela ou vermelha com anel amarelo). • Em seguida o tubo que contém heparina e, na sequência, o tubo com EDTA e por último o tubo com fluoreto de sódio/EDTA. Preparação do profissional • Equipamentos de Proteção Individual – EPI • Higienização das mãos A escolha do local para fazer a punção venosa • Condições da veia: em princípio, qualquer veia dos membros superiores pode ser puncionada, desde que apresente boas condições como: - bom calibre; - fexibilidade; e - integridade. Uma veia deve ser examinada por palpação e inspeção. Ela deve ser firme, elástica, cheia e arredondada. Áreas que NÃO devem ser puncionadas: • Áreas com terapia ou hidratação intravenosa de qualquer espécie; • Locais com cicatrizes de queimadura; • Membro superior próximo ao local onde foi realizada mastectomia, cateterismo ou qualquer outro procedimento cirúrgico; • Áreas com hematomas; • Áreas da pele com ferimentos, abscessos e outras lesões; • Veias que já sofreram trombose porque são pouco flexíveis, com paredes endurecidas; • Veias com múltiplas punções recentes. A escolha do local para fazer a punção venosa Visualização da veia • Coloque o garrote e procure a melhor veia para puncionar; • Caso não consiga visualizar uma veia, massageie delicadamente o braço do usuário, no sentido do punho para o cotovelo ou solicite que o paciente abra e feche a mão em movimentos suaves; Procedimento para coleta com seringa e agulha • Confira se você dispõe de todos os materiais que irá utilizar; • Higienize suas mãos; • Analise os possíveis locais para a punção venosa e escolha o calibre da agulha; • Abra e retire a seringa do envelope. Empurre o êmbolo para garantir o seu deslizamento sem dificuldade; • Abra a embalagem contendo a agulha e encaixe-a na seringa; • Faça a antissepsia do local escolhido para a punção; • Garroteie o braço do usuário e solicite que ele feche a mão; • Fazer a punção numa angulação oblíqua de 30 graus, com o bisel da agulha voltado para cima; • Desgarrotear o braço do paciente assim que o sangue começar a fluir dentro da seringa; • Aspirar o sangue, evitando bolhas e espuma, com agilidade. • Remova a agulha da veia e solicite que o paciente faça pressão sobre o local da punção com o auxílio de gaze ou algodão seco; • Exercer pressão no local, em geral, de 1 a 2 minutos, evitando, assim, a formação de hematomas e sangramentos • Descartar a agulha imediatamente após sua remoção do braço do paciente, em recipiente adequado (não desconectar a agulha – não reencapar). • Inverter os tubos 5 a 8x. • Orientar o paciente a não dobrar o braço, não carregar peso por, no mínimo, 1 hora, e não manter a manga dobrada, pois pode funcionar como torniquete. • Certificar-se das condições gerais do paciente perguntando se está em condições de se locomover sozinho. • Colocar as amostras em local adequado ou encaminhá-las imediatamente para processamento. Problemas que podem ocorrer na coleta de sangue Esfregaço sanguíneo
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