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Punção e Coleta de Sangue

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SUMÁRIO
1 – HISTÓRICO........................................................................................................................ 03
2 – LEGISLAÇÃO.................................................................................................................... 04
3 – MATERIAL BIOLOGICO................................................................................................ 05
4 – COMPETÊNCIAS DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM...............................................06
5 - COLETA................................................................................................................................08
6 - RECEPÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE.............................................................08
7 – PUNÇÃO..............................................................................................................................08
7.1 – VENOSA............................................................................................................................08
7.2 – ARTERIAL........................................................................................................................12
7.3 – CAPILAR...........................................................................................................................14
8 – DISPOSITIVOS....................................................................................................................15
8.1 – SERINGA E AGULHA.....................................................................................................15
8.2 – VÁCUO / CANHÃO..........................................................................................................16
8.3 – SCALP / BUTERFLY.......................................................................................................17
8.4 – ABOCATH / JELCO........................................................................................................19
9 – ANTICOAGULANTES.......................................................................................................21
10 – TUBOS A VÁCUO.............................................................................................................21
11 – HEMOCULTURA..............................................................................................................25
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.....................................................................................27
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
ENFERMAGEM NA COLETA
1 - HISTÓRICO
Foi descrita no século XV pelo escritor italiano Stefano Infessura. No
final do século XIX, problemas com a coagulação do sangue e reações
adversas continuavam a desafiar os cientistas.
 1492- O papa Inocêncio VIII ingeriu o sangue de três jovens em busca
da cura.
1667 - Jean Baptiste Denis, médico do rei Luis XIV, infundiu sangue de
carneiro em um doente mental.
 1788 - Pontick e Landois realizaram transfusões entre animais da
mesma espécie. 
1818 - James Blundell transfundiram sangue humano em mulheres com
hemorragia pós-parto, (primeira transfusão).
 1869 - foram iniciadas tentativas para se encontrar um anticoagulante.
1901 - o imunologista austríaco Karl Landsteiner descreveu os principais
tipos de células vermelhas: A, B, O e mais tarde a AB. 
1907 - primeira transfusão com provas de compatibilidade por Reuben
Ottenber, porém este procedimento só passou a ser utilizado em larga escala a
partir da Primeira Guerra Mundial (1914-1918). 
1915 - Lewisohn determinou a quantidade mínima necessária para a
anticoagulação, determinando de forma mais segura e prática as transfusões,
doenças por meio de intervenções manuais.
 1936 - Em Barcelona surgiu o primeiro banco de sangue, durante a
guerra civil espanhola.
Enfrentavam problemas relacionados à coagulação do sangue.
1940 - Levine descobre o fator Rh.
 Após a II guerra mundial surgem no brasil os primeiros bancos de
sangue privados.
 1970 - Implantação dos HEMOCENTROS, iniciando uma política do
sangue. E assim, teve inicio as coletas por profissionais da área da saúde.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
2 - LEGISLAÇÃO
PORTARIA MS 2.712 de 12/11/2013:
Redefine o regulamento técnico para os procedimentos hemoterápicos,
com o objetivo de regulamentar a atividade hemoterápica no País, de acordo
com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue, Componentes e
Hemoderivados, no que se refere à captação, proteção ao doador e ao
receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do
sangue, de seus componentes e derivados, originados do sangue humano
venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças.
RESOLUÇÃO DO COFEN – 306/2006:
Normatiza a atuação do enfermeiro em hemoterapia, fixando suas
competências e atribuições;
Implanta a equipe de enfermagem capacitada e habilitada para a
execução do ato transfusional em todas unidades de saúde onde se realiza
esta atividade.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
3 - MATERIAL BIOLÓGICO
Líquidos
Secreções
Excreções
Fragmentos de tecido
Mais utilizado: sangue e urina
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
4 - COMPETÊNCIAS DO TÉCNICO DE ENFERMAGEM
Participar de programas de treinamento e atualização.
Cumprir as normas de biossegurança.
Preparar e identificar o material utilizado para a coleta.
Receber, orientar e tranqüilizar o paciente sobre o procedimento e
encaminhar para a cadeira de coleta.
Realizar a técnica de punção para a coleta.
 Observar o paciente durante todo o processo de coleta, comunicando
qualquer alteração e tomando medidas conforme protocolo.
Fazer o curativo após a coleta.
Orientar verbalmente o paciente sobre cuidados após a coleta.
Realizar atividades de limpeza e desinfecção dos materiais, bancada e
equipamentos, sempre lavar as mãos, seguindo padrões do setor.
Identificação no sistema, planilhas e nos tubos de ensaio:
Pode ser feita por código de barras, através de sistema informatizado,
ou manualmente.
O nome do paciente (principalmente).
Os tubos devem conter a mesma identificação do sistema e planilhas, e
antes da coleta, todo o material deverá ser conferido novamente, para evitar
não conformidades.
Identificação dos tubos de ensaio:
Os rótulos dos tubos devem conter: Nome e endereço da instituição
coletora, identificação do paciente (código de barras), horário de início e
término da coleta (opcional). Se o processo for informatizado, alguns dados são
lançados no sistema.
Cabe ao coletador o uso de EPIs 
 Uniforme
 Luvas de procedimentos
 Óculos de proteção 
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Uso correto de EPI / 
Cordialidade
5 – COLETA
O ambiente da sala de coleta deve ser tranqüilo, agradável e limpo, com
temperatura monitorizada, podendo ser utilizado som ambiente.
A coleta de sangue deverá ser realizada em condições assépticas,
mediante uma só punção venosa, com um sistema fechado de múltiplas
coletas (vácuo) ou aberto (seringa) estéril especialmente destinada para este
fim.
A coleta de sangue deverá ser realizada por pessoal habilitado e
capacitado.
A sala de coleta deverá ter:
Dimensão de acordo com a demanda.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
6 – RECEPÇÃO E ORIENTAÇÃO AO PACIENTE
Receber o paciente com simpatia e cordialidade.
Chamar pelo nome completo.
Dar assistência constante, propiciando um clima de segurança e
conforto, para que ele se sinta bem e se torne um paciente fidelizado.
Informar os procedimentos a serem realizados, buscando reduzir a
ansiedade e o medo.
7- PUNÇÃO 
7.1 - VENOSA
Sangue venoso que circula da periferia para o centro do sistema
circulatório, o coração. O sangue venoso é o mais usado em examesde
laboratório.
A coleta é feita com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por
meio de tubos com vácuo adaptados a agulhas estéreis, com ou sem
anticoagulantes.
Dar preferência pelas veias intermediárias cefálicas e basílica em
adultos e crianças maiores.
Outras opções: veias jugulares, veia femoral, seio sagital superior, etc.
 
Selecionar a veia no espaço anticubital optando por vasos de maior calibre,
observando que a região a ser puncionada deve estar livre de lesões cutâneas.
Fazer a inspeção visual, garrotear o terço médio do braço, palpar e
selecionar a veia.
 Fazer a anti-sepsia da pele na área a ser puncionada, com algodão e
álcool 70%. Não palpar a veia após o preparo da pele.
Respeitar se possível o braço de preferência do doador.
VEIAS DO DORSO DA MÃO
Em pacientes obesos, cujo acesso às veias da do membro superior
(altura do cotovelo) é mais difícil, as veias da mão são as recomendadas.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Sempre que possível iniciar a inspeção para possível coleta da parte
distal para a proximal do membro superior, cuidando com presença de fistulas
e soroterapia. Somente utilizar cateteres usados para medicação quando
autorizados pela enfermagem, pois o uso deste dispositivo pode alterar valores
de exames solicitados.
Observações importantes: as veias das mãos, na maioria das vezes,
são moveis (bailarinas) o que dificulta a punção.
A perfuração é mais dolorosa e a hemostasia mais demorada,
geralmente formando hematomas.
Fonte: Enfermagem continuada.
VEIA JUGULAR EXTERNA
Imobilizar o paciente (principalmente crianças) em posição inclinada,
com a cabeça em nível inferior ao tronco.
Roda-se a cabeça para o lado oposto ao da punção, o que permite
visualizar a veia.
Provoca-se o choro em crianças, para que aumente a estase venosa. Se
adulto, deve ficar assoprando o nariz fechados.
A agulha deve penetrar diretamente sobre a veia que nessa região é
bem superficial.
Após a punção, manter o paciente sentado e com algodão ou gaze fazer
compressão demorada.
VEIA FEMORAL (somente para conhecimento, este procedimento é de
competência do médico e/ou enfermeiro)
Somente quando todas as outras opções falharam.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Palpa-se o pulso femoral, ao nível da prega inguinal e punciona-se logo
abaixo do ligamento inguinal, para dentro da artéria pulsátil.
A agulha deve penetrar em posição vertical, até tocar a parte óssea.
Lentamente deve ser retirado, fazendo-se pressão negativa na seringa, até se
conseguir obter fluxo de sangue.
Após a coleta comprimir o local durante alguns minutos.
SEIO SAGITAL SUPERIO - Fontanela Bregmática (somente para
conhecimento, este procedimento é de competência do médico)
Em crianças com a fontanela ainda aberta.
A punção é feita em nível do ângulo posterior da fontanela.
A agulha penetra num ângulo de 30º a 90º sendo introduzida apenas 
uns 3 mm e com o cuidado de não atingir o espaço subaracnóideo. 
Após a coleta, realizar compressão delicada, mas eficiente.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
 CORDÃO UMBILICAL (somente para conhecimento, este procedimento
é de competência do médico)
Imediatamente após o nascimento do bebê, o cordão umbilical é preso
com pinça e cortado.
Para recolher o sangue do cordão, outra pinça é colocada a 20 ou 25
centímetros da primeira, a seção isolada é cortada e a amostra do sangue
coletada dentro de um tubo de amostra.
O exame é realizado para avaliar:
Gases sanguíneos
pH do tecido fetal
Nível respiratório
Hemograma completo
Bilirrubina
Glicose
Hemocultura (se houver suspeita de infecção)
Armazenamento de células-tronco
7.2 – ARTERIAL (somente para conhecimento, este procedimento é
competência do médico e/ou enfermeiro)
Sangue arterial é o sangue oxigenado pelos pulmões e bombeado do
coração para todos os tecidos. É essencialmente uniforme em sua composição.
São utilizadas as artérias: femoral, radial ou braquial.
Realizado para verificar o estudo da gasometria sanguínea.
Através da amostra de sangue arterial, o laboratório pode determinar as
concentrações de oxigênio e de dióxido de carbono, assim como a acidez do
sangue, que não pode ser mensurada em uma amostra de sangue venoso.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
O exame é utilizado para avaliação de doenças respiratórias e de outras
condições que afetem os pulmões. O exame é usado também para determinar
a eficiência da terapia com oxigênio. O componente ácido-base do exame
também fornece informações a respeito do funcionamento dos rins.
Exames realizados com o sangue arterial:
pH - Avaliar o pH para determinar se está presente uma acidose ou uma
alcalose. O desequilíbrio ácido-básico é atribuído a distúrbios ou do sistema
respiratório (PaCO2) ou metabólico. Normal de 7,35 a 7,45
PaO2 - A PaO2 exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os
alvéolos e os capilares pulmonares. Normal de 80 a 100mmHg.
PaCO2 - A pressão parcial de CO2 do sangue arterial exprime a eficácia
da ventilação alveolar. Se a PaCO2 estiver menor que 35 mmHg, o paciente
está hiperventilando, e se o pH estiver maior que 7,45, ele está em Alcalose
Respiratória. Se a PCO2 estiver maior que 45 mmHg, o paciente está
hipoventilando, e se o pH estiver menor que 7,35, ele está em Acidose
Respiratória.
HCO3 - As alterações na concentração de bicarbonato no plasma
podem desencadear desequilíbrios ácido-básicos por distúrbios metabólicos.
Se o HCO3- estiver maior que 28 mEq/L com desvio do pH > 7,45, o paciente
está em Alcalose Metabólica. Se o HCO3- estiver menor que 22 mEq/L com
desvio do pH < 7,35, o paciente está em Acidose Metabólica.
Fatores que afetam os resultados:
Rejeitar amostra coagulada;
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Transportar a amostra para o laboratório, a fim de processá-la dentro de
15 minutos.
Se o paciente está sendo submetido à aspiração endotraqueal ou à
terapia respiratória, a amostra deve ser colhida pelo menos 20 minutos após o
procedimento;
A não expulsão do ar da seringa de gasometria resultará em falsa
elevação da PaO2 ou falsa redução da PaCO2;
A não imersão da amostra em gelo pode resultar em redução do pH e da
PaO2;
A não expulsão da heparina da seringa antes da coleta da amostra pode
resultar em redução do pH, PaCO2 e PaO2.
7.3– CAPILAR 
Utilizado na hematologia, em pesquisa de hemoparasitos, na coleta de
amostras para execução de microtécnicas e em provas de coagulação.
É uma mistura de sangue venoso e arterial, mas o sangramento é
principalmente arterial.
O sangue capilar é obtido através da pele.
Especialmente em pacientes pediátricos.
Punção da pele:
Superfície póstero-lateral do calcanhar, em crianças até 1 ano de idade.
Na polpa do 3º ou 4º dedo da mão.
Lóbulo da orelha.
Nunca:
Em local edematoso.
Massagear antes.
Espremer.
Pode:
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Aquecer previamente com compressas quentes.
Sempre:
Limpar com álcool a 70%
Desprezar a primeira gota.
8 – DISPOSITIVOS
8.1 – SERINGA E AGULHA
TÉCNICA DE PUNÇÃO:
1. Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar à seringa estéril,
deixando na própria embalagem estéril pronta para ser usada.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da
dobra do cotovelo. Verificar o pulso para garantir que a circulação arterial não
foi interrompida.
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar
a circulação venosa.
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada,
que deve ser calibrosa e firme.
5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e
deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente
dobre o braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mãofechada.
8. Pegar a seringa, colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para
guiá-la durante a introdução na veia.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do
local da punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser
puncionada, paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.
11. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro da agulha
ou, então, deve-se puxar lentamente o êmbolo, para verificar se a agulha está
na veia e, em seguida, retirar o sangue necessário. 
12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão
seco no local fixando com fita.
13. Retirar a agulha e transferir o sangue coletado para os tubos com
ou sem anticoagulantes, de acordo com o exame solicitado, escorrendo
lentamente o sangue, sem formar espuma.
14. Tubos com anticoagulantes devem ser invertidos, várias vezes,
lentamente. De preferência os tubos após a coleta devem permanecer na
vertical.
Fonte: Enfermagem continuada.
8.2 – VÁCUO / CANHÃO
TÉCNICA DE PUNÇÃO:
1. Retirar a agulha da embalagem estéril e acoplar ao canhão,
pronto para ser usado.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da
dobra do cotovelo. 
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar
a circulação venosa.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://2.bp.blogspot.com/-ySfMdskuiik/TVwk-vUY-yI/AAAAAAAAAJA/7nrTKUUSSo4/s1600/Coleta%2Bde%2BSangue%2BVenoso.jpg&imgrefurl=http://enfermagemcontinuada.blogspot.com/2011/02/coleta-de-sangue-periferico.html%20
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada,
que deve ser calibrosa e firme.
5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e
deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente
dobre o braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.
8. Pegar o canhão, colocar o dedo sobre o mandril da agulha, para
guiá-la durante a introdução na veia.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do
local da punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser
puncionada, paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.
11. Acoplar o frasco no canhão, com cuidado, para não deslocar a
agulha. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro do frasco. Trocar
os frascos do canhão com firmeza e habilidade para não perder a veia ou
retirar a agulha antes do tempo.
12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão
seco no local, fixando com fita.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
8.3 – SCALP / BUTERFLY 
(CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE CURTA DURAÇÃO)
 O scalp é um cateter intravenoso rígido que substitui a agulha e deve ser
conectado na seringa já preparada. Possui agulha curta de aço e asas tipo
borboleta, feitas de material plástico, cuja finalidade é facilitar o manuseio.
Pode ser utilizado tanto para infusão endovenosa quanto para coleta de
sangue. O espaço entre o bico da seringa e a ponta da agulha deve ser
preenchido com medicamento para não haver introdução de ar na veia. É
importante deixar gotejar um pouco do medicamento pela ponta da agulha para
se certificar que todo o ar foi expulso. Deixe o esparadrapo para fixação já
cortado. 
TÉCNICA DE PUNÇÃO:
1. Retirar o dispositivo da embalagem estéril e acoplar uma seringa,
se necessário.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente, acima da
dobra do cotovelo. 
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar
a circulação venosa.
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada,
que deve ser calibrosa e firme.
5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e
deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente
dobre o braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.
8. Pegar o dispositivo e segurar pelo local indicado, para guiá-lo
durante a introdução na veia.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do
local da punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir a agulha na pele ao lado da veia que vai ser
puncionada, paralelamente a ela, e, lentamente, penetrar em seu interior.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
11. O sangue deverá fluir espontaneamente para dentro do
dispositivo ou, então, deve-se puxar lentamente o êmbolo, para verificar
se a agulha está na veia e, em seguida, retirar o sangue necessário. 
12. Soltar o garrote, retirar a agulha e colocar um pedaço de algodão
seco no local, fixando com fita.
8.4 – ABOCATH / JELCO
(CATETER INTRAVENOSO PERIFÉRICO DE MÉDIA DURAÇÃO)
O abocath ou jelco é um cateter intravenoso de plástico indicado para
infusão endovenosa periférica. Pode permanecer na veia por até 72 horas 
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
(pode variar conforme a instituição). Deixe o esparadrapo para fixação já
cortado.
TÉCNICA DE PUNÇÃO:
1. Retirar os dispositivos da embalagem estéril (cateter e dânula) e
deixa-los prontos para serem usados.
2. Colocar um garrote ao redor do braço do paciente. Dar preferência
para a punção de distal para proximal.
3. O paciente deve abrir e fechar a mão várias vezes para aumentar
a circulação venosa.
4. Pela inspeção e palpação determinar a veia a ser puncionada.
5. Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com álcool a 70% e
deixar secar.
6. Não tocar o local a ser puncionado, nem deixar que o paciente
dobre o braço.
7. O paciente, agora, deve permanecer com a mão fechada.
8. Pegar o dispositivo e segurar pelo local indicado, para guiá-lo
durante a introdução na veia.
9. Esticar a pele do cotovelo, com a outra mão, uns 5 cm abaixo do
local da punção, mas sem tocá-lo.
10. Introduzir o cateter com bisel para cima, em um ângulo de 25 a
45°. Após o sangue fluir no reservatório, introduzir o restante do cateter,
desgarrotear o braço do cliente e retirar a agulha, comprimindo a ponta do
cateter já no interior da veia pelo lado externo. 
11. Acoplar a dânula no dispositivo.
12. Fixar o dispositivo na pele do paciente com fita.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
9 – ANTICOAGULANTES 
Quando se necessita de sangue total ou plasma para algumas análises
usam-se anticoagulantes.
Em geral, interferem no mecanismo de coagulação in vitro, inibindo a
formação da protrombina ou da trombina.
Os mais usados são:
EDTA (ácido etileno-diamino-tetra-acético) – determinações bioquímicas
e hematológicas
Heparina – provas bioquímicas
Oxalatos – provas de coagulação
Citratos – provas de coagulação
Polianetol-sulfonato de sódio – hemoculturas
10 – TUBOS A VÁCUO
 A) VERMELHO
Sem anticoagulante.
Com ativador de coagulo
Obtenção de soro para bioquímica e sorologia.
Exemplo de testes:
Creatinina
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Glicose
Uréia
Colesterol
Pesquisa e identificação de anticorpos e ou antígenos no soro, etc.
 B) ROXO OU LILÁS 
 ANTICOAGULATE SODICO OU POTASSICO.
EDTA liga-se aos íons cálcio, bloqueando assim a cascata
 de coagulação.
Obtém-se assim o sangue total para hematologia e bioquímica.
Testes:
Eritrograma
Leucograma
Plaquetas
Tipagem sangüinea
Linfócitos CD4 e CD8
Hemoglobina Glicada (Hb1ac).
C) VERDE
Anticoagulante: LH (heparina Lítica).
Paredes internas revestidas com heparina.
Produção de uma amostra de sangue total.
Estabilização por até 48 horas.
 Testes bioquímicos
D) AZUL
Anticoagulante:9nc ( citrato de sódio)
Anticoagulante utilizado para a obtenção de plasma para
 provas de coagulação:
Tempo de Coagulação
Fibrinogenio
Seja o profissional de saúde queo mercado deseja.
Tempo Parcial de Tromboplastina
E) PRETO
Anticoagulante: 4nc (Citrato de Sódio).
Os tubos para VHS ou VSG
Contêm solução tamponada de citrato trissódico
Utilizados para coleta e transporte de sangue venoso para o teste 
de sedimentação, VSG.
F) AMARELO
Não possui anticoagulante e sim 
Ativador de coagulo e gel separador
Tubos para provas de Bioquímica e banco de sangue
Exames;
Colesterol total, HDL, LDL
Triglicerideos
Ureia
Creatinina
Ck, Ck Mb
Outros...
G) CINZA
Anticoagulante: Naf NA² EDTA
Tubos para glicemia ou Lactato
Contêm um anticoagulante e um estabilizador, em diferentes versões:
EDTA e fluoreto de sódio
oxalato de potássio e fluoreto de sódio
heparina sódica e fluoreto de sódio
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
heparina lítica e iodoacetato
Ocorre inibição da glicólise para determinação da taxa de 
 glicose sanguínea
H) ROSA
Anticoagulante: K3 (EDTA).
Tubos para provas de compatibilidade cruzada
Duas versões:
Com ativador de coágulo » Provas cruzadas com soro.
Com EDTA » Testes com sangue total.
I) AZUL MARINHO 
Anticoagulante: Heparina Litica. 
Tubo utilizado para provas de bioquímica dosagem de metais
Pesado cobre, zinco, manganês, chumbo, etc.
11 – HEMOCULTURA
É um procedimento realizado pela enfermeira na maioria dos hospitais.
É realizada quando se suspeita de uma infecção no sangue (bacteremia
ou septicemia) com presença de febre, calafrios, pressão sangüínea baixa ou
outros sintomas.
Neste exame é importante que a amostra de sangue não seja
contaminada por organismos na pele ou instrumental utilizado na preparação
do exame.
Uma rigorosa técnica de anti-sepsia é seguida para obter e preparar o
espécime.
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
O sangue é colhido de uma veia.
A cultura é examinada para detectar a presença de microorganismos
durante vários dias. Se os organismos estiverem presentes, outras culturas
podem ser realizadas para identificar os organismos.
Deve ser coletado duas amostras, de preferência ao mesmo tempo e de
dois locais diferentes especificando local e horário em cada frasco. 
FRASCOS DE HEMOCULTURA:
Hemocultura convencional Hemoculturas Automatizadas
 
Seja o profissional de saúde que o mercado deseja.
Conheça outros E-books:
• E-book Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo
• E-book Guia de Bolso | Enfermagem Florence
• E-book Cuidados de Enfermagem
• E-book Terminologias dos Sistemas
• E-book UTI Guia de Bolso
• Curso de Cálculos de Medicamentos | Guia Definitivo
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REFERÊCIAS BIBLIOGRAFICAS
Material de: Escola Profissional Fundação Universitária de Cardiologia, Porto Alegre.
Referências:
Moura Roberto A de Almeida. Colheita de Material para Exames de Laboratório. São
Paulo: Atheneu, 1987, p.29-76.
Motta, Valter T. Bioquímica Clínica para o Laboratório. 4 ed. Porto Alegre: Editora
Médica Missau, 2003, p. 43-55.
Paraná, 1996, Manual de Coleta de Amostras Biológicas, 1° edição, Curitiba e Manual
de Biossegurança, 1° edição, Curitiba.
PORTARIA MS 2.712 de 12/11/2013.
RESOLUÇÃO DO COFEN – 306/2006.
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	5 – COLETA
	7.1 - VENOSA
	VEIAS DO DORSO DA MÃO
	VEIA JUGULAR EXTERNA
	TÉCNICA DE PUNÇÃO:
	TÉCNICA DE PUNÇÃO:
	TÉCNICA DE PUNÇÃO:
	TÉCNICA DE PUNÇÃO:
	D) AZUL
	H) ROSA

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