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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA PARAÍBA – IESP
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA DE METODOLOGIA EM EAD
JULIANA DANTAS DOS SANTOS
INCONTINÊNCIA URINÁRIA: O IMPÁCTO SOB A VIDA DAS MULHERES
JOÃO PESSOA
2017
JULIANA DANTAS DOS SANTOS
INCONTINÊNCIA URINÁRIA: O IMPÁCTO SOB A VIDA DAS MULHERES
Projeto de pesquisa apresentado à disciplina Metodologia do Trabalho Científico da graduação em (fisioterapia) do Instituto de Educação Superior da Paraíba – IESP, ministrado pelo Prof. Dr. Márcio de Lima Coutinho em cumprimento às exigências da disciplina.
JOÃO PESSOA
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
A Incontinência urinaria (IU) é uma doença muito comum principalmente entre as mulheres, por conta de suas variações anatômicas e consiste na perda de urina de maneira involuntária. É muito comum associar a incontinência urinaria apenas a idade avançada e ao parto vaginal, mas na verdade existem muitos fatores que influenciam no surgimento da Incontinência urinaria, como fatores genéticos, tabagismo, exercícios físicos, consumo de cafeína, uso de drogas, obesidade e uso da anestesia no parto. Inclusive em mulheres nulíparas e jovens é corrente os casos de IU.
Quais os impactos trazidos pela IU no cotidiano das mulheres? A IU afeta a qualidade de vida das mulheres, afetando sua saúde mental, social, podendo levar até a depressão. Atinge a vida sexual, diminuindo a autoestima e fazendo com que elas deixem de fazer coisas que lhe dão prazer, como visitar amigos, familiares, praticar exercícios físicos, desistindo assim do convívio social pela vergonha e constrangimento.
Existem três tipos de IU mais comuns entre a população feminina: a Incontinência urinaria de esforço que acontece quando pequenos jatos de urina escapam ao fazer um esforço, como, rir, espirar e tossir; incontinência urinaria de urgência ocorre quando há perda de urina após a urgência miccional e a incontinência urinaria mista que acontece perda urinária em ambas as situações. A maioria das mulheres possui a incontinência urinaria de esforços, principalmente ao tossir e espirar.
Então, por que será que a maioria das mulheres demoram em média 7 anos para procurar tratamento? A maioria das mulheres têm vergonha de procurar ajuda profissional, principalmente as que têm baixa escolaridade. Além disso, algumas mulheres não consideram a IU uma doença, acham que é comum e inevitável a perda de urina com o passar dos anos. A falta de acesso ao tratamento fisioterapêutico em unidade publica também é outro fator preocupante. 
O tratamento fisioterapêutico é muito eficaz para a IU, tendo sucesso em 80 % dos casos, diminuindo o número de cirurgias. As técnicas mais utilizadas são a cinesioterapia com o fortalecimento do assoalho pélvico, a eletroestimulação vaginal e o reforço em cones vaginais. 
OBJETIVO
O intuito desse estudo é mostrar o quanto a IU atrapalha a vida da mulher. Os traumas psicológicos deixados pela doença, as dificuldades enfrentadas por essas mulheres. Falta de acesso ao tratamento próximo a sua residência, mostrar que apesar da doença ser tão comum, pouco se é esclarecido sobre ela, principalmente sobre a IU em mulheres jovens e nulíparas. Muitas mulheres não tem nenhuma conscientização de que pode ser tratada e curada, com a ajuda da fisioterapia e em grande parte dos casos nem precisar de uma cirurgia. 
	É considerável avaliar qual o tipo de IU predominam nas mulheres, quais são os fatores que mais influenciam o aparecimento da IU nas mulheres, por qual motivo eles demoram tanto tempo para procurar ajuda profissional e se após o tratamento o quanto elas acham que a fisioterapia auxiliou para a sua melhora.
 GERAL
O principal objetivo é mostrar que a IU influencia na saúde mental, social e fisiológica da mulher, que tem reflexos trágicos na vida dessas mulheres, mas que com uma simples procura médica e tratamento fisioterapêutico, todos esses danos à saúde podem ser sessados na maioria dos casos. Mostrar que a IU não é normal e que as mulheres não são obrigadas a viverem o resto de suas vidas com ela e se privando de ter uma vida saudável .
 ESPECÍFICOS 
É importante analisar a principal faixa etária das mulheres com maior incidência de IU, visto que esse é um dos principais fatores que influenciam na IU. Outros fatores que também influenciam no surgimento desta patologia é tipo de parto escolhido por essas mulheres, se estão obesas ou com sobrepeso, se usam drogas, se fizeram cirurgias ginecológicas, se já passaram pela menopausa. É importante também verificar com qual frequência ocorre expulsão involuntária da urina, a quantidade e em quais situações isso ocorre ( ao tossir, rir, espirar, ao ter orgasmos, ao realizar exercícios físicos, antes de chegar a banheiro, entre outros). 
Outra questão fundamental é a qualidade de vida dessas mulheres, saber até que ponto a IU influenciam no seu cotidiano, o que essas mulheres estão deixando de fazer por conta da IU. Por exemplo, se estão deixando de sair para casa de amigos e familiares, deixando de se socializar, de fazer exercícios, de ter uma vida sexual ativa. 
Também é relevante saber se após a consulta com o médico e o encaminhamento para o fisioterapeuta se a paciente vai ter condições de ter acesso ao tratamento fisioterapêutico, se possui tratamento perto de sua residência ou se para ter acesso ao tratamento é preciso viajar durante horas, comprometendo assim a integridade do paciente. É interessante saber dos pacientes até que ponto o tratamento fisioterapêutico influenciou na melhora da IU.
4. REFERENCIAL TEÓRICO
DIAS, Sávia Francisca; RODRIGUES, Aline Marjorie. A prevalência de incontinência urinária em mulheres nulíparas. Teresina, 2016.
KNORST, Mara Regina; ROYER, Camila de Souza; BASSO, Daiane Marcelle da Silva; RUSSO, Juliano dos Santos; GUEDES, Roberta Giacobbo; RESENDE, Thais de Lima. Avaliação da qualidade de vida antes e depois de tratamento fisioterapêutico para incontinência urinária. Porto Alegre,2013.
Silva L, Lopes MHBM. Incontinência urinária em mulheres: razões da não procura por tratamento. Rev Esc Enferm USP. 2009;43(1):72-8
5. METODOLOGIA
O presente estudo será fundamentado por meio de um questionário que foi respondido por 20 mulheres entre 20 a 60 anos que residam na cidade de Cuité de Mamanguape- PB e que tenham o diagnóstico comprovado de incontinência urinária, a pesquisa será realizada no período de novembro a fevereiro. O questionário foi dado às mulheres para que fossem respondidas questões relacionadas ao tratamento da incontinência Urinária e ao cotidiano com a doença. Entre as questões estavam: Quais os fatores que mais influenciam a micção involuntária em seu cotidiano, o tipo predominante de incontinência urinária, se demoraram a procurar o tratamento e o porquê, saber se o tratamento é acessível e se na visão delas o fisioterapeuta ajuda no tratamento.

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