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Observações Psicologia do Cotidiano

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Nome: Ana Luiza Mesquita de Toledo 		RA: T74268-4
Local de observação: Praia canal 2 
Data: 01/04/2018
Horário de Inicio: 15:00 p.m		Horário de Termino: 17:00 p.m
Tempo de observação: 2hr
Começo minha observação na parte dos brinquedos de madeira da praia do canal 2 em Santos. 
Já é meio da tarde, o sol esta mais ameno, e as famílias levam as crianças para aproveitarem o fim do domingo. 
Muitas brincam no balance, tentando ir o mais alto que consegue, fazem fila para o escorregador, às vezes empurrando um coleguinha menor para poder passar na frente da fila. 
O balance geralmente atrai mais as meninas, enquanto os meninos brincam no escorregador ou jogam bola ali perto.
Um grupo de crianças brinca de pega pega, gritam muito (“vai me pega” “você não consegue” Inaudível) , correm, e dão risada, uma criança menor tropeça, cai e começa a chorar, a mãe vem em seu encontro para acalma-lo.
“Calma filho não precisa chorar”.
Enquanto as crianças brincam, as mães e pais (aproximadamente 3 casais) conversam (Inaudível, estou em certa distancia deles) sentados nos banquinhos, o clima passam a sensação de ser bastante feliz e seguro.
Um grupo de 8 crianças pelo que consegui contar, joga futebol, muitos gritos (Não eram palavras ou frases, apenas gritos comuns de brincadeiras), comemorações a cada gol, as mães preocupadas mandavam que tomassem cuidado para não se machucar.
“Cuidado João Henrique você vai cair e se machucar” Diz a mãe de um deles com uma entonação de voz mais agressiva.
João Henrique pelo que identifiquei não se abala muito com a energia da mãe e continua a jogar com futebol com certa agressivadade, correndo muito, com a camisa amarrada na cabeça.
Essas crianças que jogam futebol devem ter uma faixa etária entre 9 e 11 anos. 
Vejo também um grupo de meninas brincar de casinha, em um dos brinquedos que mais parece uma casa na árvore, só que na areia.
Simulam atividades do dia a dia, como ir trabalhar: Duas crianças brincam de escritório utilizando seus baldinhos e os brinquedos de madeira da praia, simulam baias de escritório como se usassem computadores e mesinhas separadas, brincam bastante em silêncio o que me leva a crer que tiveram algum contato com ambiente de escritório pela proximidade da representação, não consegui ouvir conversa entre elas não sei se pela distância que nos encontrávamos ou se realmente brincavam em silêncio. 
Cuidar das bonecas, cozinhar: Cozinham com baldinhos, a água do mar ou do chuveirinho, mas areia e algumas conchas e pedras foram os alimentos que são feitos e distribuídos entre as crianças daquela brincadeira, simulando uma merenda escolar talvez pela forma como a ordem de distribuição da comidinha era feita. “Maria clara você não vai comer de novo eu fiz 1 para cada”.
Simulam broncas umas nas outras (“Para Catarina você tem que respeitar” “Eu sou a mamãe eu que mando né”).
Brincam de escolinha, organizando-se em cadeiras imaginárias no chão formando 2 filas indianas sentados.
“Todo mundo levanta o braço e diz presente”
 “presente” 
“Todo mundo veio”
Um grupo de 4 adultos vestidos em traje de praia passa no meio do jogo de futebol dos meninos, atrapalhando-os, as crianças aparentam ficar bravas, mas não esboçam maiores reações. 
“Joga pra cá joga pra cá”
“Marca ele meu, olha ele ai sozinho”
“Ele vai marcar ai sozinho”
Uma das meninas da brincadeira de casinha, parece ser a mais velha, logo é eleita como a mãe na brincadeira. Ela da bronca nas outras meninas de brincadeira, as manda cozinharem, cuidarem da casa enquanto ela vai trabalhar.
“Eu to indo trabalhar hein”
“Não quero bagunça, é pra limpar tudo direitinho”
“Se eu voltar e tiver bagunça...”
Essa menina vai e fica perto das duas que brincam de escritório, provavelmente porque segundo ela, está indo trabalhar.
As 3 meninas que ficam na casa fingem varrer, limpar moveis, passar pano, cozinhar, todas muito organizadas.
“Espera eu varrer primeiro pra passar o pano né”
“Eu to passando pano também“
“Quem vai fazer o feijão?”
Essas crianças por serem mais novas têm falas muito egocêntricas, perguntam e respondem como se falassem consigo mesmas não dando muita importância para que o colega fala.
A bola do jogo de futebol quase atingi uma das meninas da brincadeira de casinha, logo ao lado, todas ficam assustadas, os meninos não se importam muito e correm para pegar a bola, praticamente passando por cima da casinha imaginária.
"O mãe olha aqui o que eles fizeram"
Uma das meninas diz quase em prantos para sua mãe, que parece não dar muita importância. 
Logo as meninas da brincadeira de casinha vão embora com suas mães, apresentando certa resistência por quererem ficar mais.
Levantei-me de onde estava e decidi ir embora também.
Consegui acompanhar a uma certa distância duas brincadeiras distintas das crianças: Casinha e futebol. Em momento nenhum notei meninos brincando de casinha ou alguma das meninas jogando futebol. As crianças tinham muita energia e pareciam muito felizes naquele momento, sempre sob os olhares atentos de seus pais.

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