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Relatório Estágio III Kenia

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
SERVIÇO SOCIAL
kenia aparecida borges martins
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III 
 PRODUÇÃO TEXTUAL AVALIATIVA PERTINENTE AO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
Uruana
2016
kenia aparecida borges martins
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR III 
PRODUÇÃO TEXTUAL AVALIATIVA PERTINENTE AO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III
Trabalho apresentado ao Curso de Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Estágio Curricular Obrigatório III
Prof.ª Valquíria Apª Dias Caprioli
URUANA
2016
SUMÁRIO
1 – INTRODUÇÃO..........................................................................................................4
2 – RELATÓRIO ESTÁGIO III...................................................................................... 5
3 – CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 8
4 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.........................................................................10
INTRODUÇÃO
Este relatório de estagio curricular supervisionado III do curso de serviço social, tem como foco oportunizar os acadêmicos experiências que são vivenciadas no cotidiano de um assistente social, tendo como objetivo proporcionar conhecimentos que buscam auxiliar na identificação de programas, serviços e projetos de assistência social básica. Desta maneira preparando os acadêmicos para atuar e desenvolver avaliação, elaboração e execução de políticas públicas, trabalhando realmente com as questões sociais, sendo este um instrumento de trabalho do profissional do serviço social.
O estágio supervisionado é uma experiência que marca a vida acadêmica, devido colocá-lo em contato direto com seu campo de atuação, onde terá a oportunidade de colocar em pratica o que aprendeu em sala de aula, enfrentar possíveis desafios de sua pratica. A realidade em que vive a maioria dos adolescentes no município de Uruana, como em qualquer outra cidade considerada de porte pequeno é preocupante. Pois, configura – se de vários casos de pobreza, exploração do trabalho infantil, prostituição, drogas, miséria e abandono, por parte até mesmo de seus familiares. 
A própria realidade vivida apresenta uma história sociopolítica e econômica desigual, desprovidos de formação e informação. Sendo que alguns procuram apoio, cuidados e atenção objetivando uma sociedade mais receptiva aos anseios de tantas crianças e adolescentes, além de ter uma melhor educação e participação no sentido de transformar suas vidas de forma individual e coletiva. 
O projeto “Construindo a Cidadania” foi realizado no CRAS - Centro de Referência da Assistência Social situado à Av. José Alves Toledo nº 926 centro, em Uruana, que é uma unidade de execução dos serviços de proteção social básica destinados à população em situação de vulnerabilidade social, em articulação com a rede sócio-assistencial. 
A aplicação desse projeto se deu pela necessidade de resgatar junto aos adolescentes de Uruana, a verdadeira concepção de ser cidadão, sendo apresentado a eles o conhecimento de seu papel, de seus deveres e de seus direitos como cidadão comprometido com o crescimento econômico, social e cultural.
RELATÓRIO
O CRAS - Centro de Referência de Assistência Social; é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social dos municípios e Distrito Federal. Caracteriza – se como a principal porta de entrada do SUAS, ou seja, é uma unidade que propicia o acesso de um grande número de famílias à rede de proteção social de assistência social. O CRAS trabalha com o apoio da Prefeitura Municipal de Uruana, gerenciado pela Secretaria de Desenvolvimento e Assistência Social.
É por meio do CRAS que a proteção social da assistência social se materializa e se aproxima da população, reconhecendo a existência das desigualdades sociais e a importância de políticas sociais para reduzir essas desigualdades, pois previnem situações de vulnerabilidade e risco social, bem como identificam e estimulam as potencialidades locais, modificando a qualidade de vida das famílias que vivem nessas localidades.
O projeto de intervenção “Construindo a Cidadania” se destinou a jovens, mais especificamente de 14 a 16 anos, onde toda a equipe unida elaborou estratégias que articularam intersetorialmente, com as demais políticas públicas, e que o integrou ao programa já existente “Pro Jovem - Programa este acondicionado ao Ministério do Desenvolvimento Social – MDS”, tendo também a participação de famílias beneficiadas do Programa Bolsa Família.
O projeto pautou-se por uma linha sócio pedagógico e cultural, garantindo o atendimento aos adolescentes de forma gradativa e integral a fim de levar a uma práxis social consciente em consonância com o ECA e LOAS. 
O planejamento das ações foi realizado pela equipe do CRAS, tendo a participação das famílias no processo de construção da cidadania, bem como a realização de visitas domiciliares, criação de grupos de estudos e por meios destes visualizar melhores oportunidades aos adolescentes. 
E por meio desses grupos, desenvolveram-se ações que contribuiram como o fortalecimento de vínculos entre adolescentes e suas respectivas famílias, por meio de oficinas de artesanatos, grupo de dança, palestras educativas, dinâmica de grupo que envolva os diversos assuntos, desde auto-ajuda, comportamento familiar, educacional e outros. As famílias foram e estão sendo assistidas pela equipe do CRAS, como a Psicóloga, Assistente Social, Orientador Social. 
Como estágiária, pude realizar intervenção por meio de orientação individualizada aos jovens, às mães e atuando junto aos mesmos, inserindo-os nas ações práticas (oficinas de artesanto oferecidas pela Casa da Família)
Acredita-se que o empreendimento maior deste projeto foi tornar o jovem um protagonista, um ator social, dentro do contexto de sua comunidade. Contribuindo para o seu desenvolvimento como pessoa, mediante a aquisição de níveis crescentes de autonomia de definição dos próprios rumos, de exercício de seus direitos e de sua liberdade; como cidadão, consciente da importância do papel protagônico da juventude e da necessidade da sua efetiva participação no aprimoramento da democracia, na defesa dos direitos civis, políticos e sociais e no exercício da solidariedade para a mudança social; como trabalhador, qualificado social e profissional pára a inserção ativa, cidadã, no mundo social e do trabalho.
Nesse novo mundo, a educação e o conhecimento são base do sucesso das pessoas e das nações. Pessoas e nações que não tiverem capacidade de acompanhar as mudanças que acontecem com rapidez cada vez maior ficarão para trás, sentados à beira do caminho, vendo outras pessoas e nações seguirem em frente, sem medo pelos caminhos do futuro.
Conscientizar jovens de seu valor e de sua importância na sociedade, mostrando-lhes que é possível viver com dignidade, utilizando seu tempo ocioso com atividades que possam trazer benefícios socias e financeiros foi a mola mestra da implantação do projeto “Construindo a Cidadania”
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Atualmente no Brasil, umas das questões que mais têm suscitado debates diz respeito aos reais limites de exercícios da cidadania plena. Entre esses limites de exercício, a “questão social” ocupa um lugar central.
“A cidadania é o direito a ter direitos, pois a igualdade em dignidade e direitos dos seres humanos não é um dado. É um construído da convivência coletiva que requer o acessoao espaço público. É esse acesso ao espaço público que permite a construção de um mundo comum através de um processo de asserção dos direitos humanos.” (ARENDT apud LAFER, 1991, p.22) 
Deve-se considerar que a cidadania como acesso ao espaço público, é a luta pela participação e construção do próprio espaço de modo a reivindicar a efetivação dos direitos humanos em seu aspecto sociopolítico e cultural. Por outro lado à cultura do povo brasileiro é uma cultura de colonizado, reflexo de muitos anos de exploração, o que se perpetua até hoje.
As graves consequências sociais decorrentes de duas décadas de baixo crescimento econômico tornam-se ainda mais sérias quando são combinados com insuficiência de cobertura da rede de proteção social. 
O jovem inativo e infrequente ou evadido da escola é um daqueles atingido mais rápido e diretamente por essas consequências, tornando-se vulnerável à violência, ao narcotráfico e a outras atividades criminosas. 
Na verdade, as situações de risco às quais passam a estar exposta são enormes. Por outro lado, o processo de qualificação necessária para o seu efetivo ingresso no mundo do trabalho foi se tornando cada vez mais exigente e excludente. Sem uma elevação dramática dos níveis de educação básica e profissional desses jovens que, a cada ano, aportam ao mundo do trabalho, dificilmente serão alcançadas as condições necessárias para a sua inclusão na esfera produtiva. 
O preço pago pela exclusão de grande parte de nossa juventude do acesso a oportunidades que assegurem o pleno desenvolvimento de suas potencialidades, tem sido, de um lado, a falta de perspectivas, o desamparo e o desalento do jovem e, de outro, a deterioração e o esgarçamento do tecido social, levando-os, frequentemente, aos limites da ruptura.
O projeto “Construindo a Cidadania” aplicado para diminuir os efeitos da exclusão social de jovens de baixa renda foi incorporado às atividades cotidianas do CRAS-Uruana e terá continuidade e aplicação na Casa da Família, por meio da equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social. 
A participação do público alvo – jovens carentes de Uruana, foi impressionante sobretudo nas oficinas, visto que são oportunidades de profissionalização no futuro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARANTES, Esther M. M. e MOTTA, Maria Euchares S. A Criança e Seus Direitos: Estatuto da Criança e do Adolescente e Código de Menores em Debate. Rio de Janeiro, PUC/RJ - FUNABEM, 1990;
 BRASIL, Estatuto da Criança e Adolescente, Lei Federal nº 8.060, de 13 de Junho de 1990.
FALEIROS, Vicente P. Infância e Processo Político no Brasil. In: PILLOTTI, F. e FIGUEIRA, S. A. O Moderno e o Arcaico na nova Família Brasileira: notas sobre a dimensão invisível da mudança social. In: FIGUEIRA, S.A. (org.) Uma nova família? O moderno e o Arcaico na Família de Classe média brasileira. (pp 35-48). Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987;
PNAS – Plano Nacional de Assistência Social. Ministério do Desenvolvimento Social; 2004;
SPOSATI, Aldaíza. Crianças: direitos e discriminação. Revista Serviço Social e Sociedade. N.° 37. Rio de Janeiro: Cortez, 1998.
VOLPI, Mario. A Defesa dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes. In: O Impacto Social do Trabalho das ONGs no Brasil. São Paulo: ABONG, 1998.
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