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www.energiaconcursos.com.br INFORMÁTICA Paulo Najar Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br paulonajar@gmail.com Facebook Paulo Najar https://www.facebook.com/pauloinajar Aprender Digital https://www.facebook.com/aprenderdigital É importante para a fixação dos conhecimentos que as aulas sejam estudadas no mesmo dia em que foram assistidas. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Atividades – Exercícios 01 (CESGRANRIO – CMB) Considere os computadores pessoais (PC - Personal Computer) Um determinado periférico acoplado a CPU de um PC possui as seguintes características: • é especificamente um dispositivo de entrada; • é um dispositivo Plug and Play; • pode-se conectar a CPU através de portas USB; • alguns modelos possuem recursos para multimídia e/ou navegação na internet. Qual periférico possui tais características? a) Monitor b) Impressora c) Pendrive d) Plotter e) Teclado Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Atividades – Exercícios 02 (CESPE – CORREIOS) Na computação básica, os computadores realizam operações de acordo com um sistema de numeração embasado nos números 0 e 1. Esse sistema é denominado: a) binário. b) octal. c) quântico. d) decimal. e) hexadecimal Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Atividades – Exercícios 03 (FUNRIO - IFB/BA) Memória volátil (aquela em que todo seu conteúdo é perdido quando o computador é desligado), de acesso aleatório, de baixo consumo, de elevada velocidade e que é muito utilizada em computadores é A) EEPROM. B) DRAM. C) PROM. D) ROM. E) SRAM. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Atividades – Exercícios 04 (FCC – Banco do Brasil) Um tipo de elemento do microcomputador que permite apenas a leitura pelo usuário comum e vem com seu conteúdo gravado durante a fabricação. Trata-se de A) disco rígido. B) memória USB. C) memória ROM. D) memória RAM. E) placa-mãe. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Atividades – Exercícios 05 (CESGRANRIO – PETROBRAS) Os processadores atuais possuem memória cache interna, o que acelera a velocidade de resposta do computador. Esse fato ocorre porque essa memória cache A)aumenta a capacidade do hard disk. B) simula a existência de outro processador. C) regula virtualmente o time-slice da memória RAM. D) possibilita a configuração de overclock no processador. E) armazena os dados mais frequentemente usados pelo processador. Informática é a ciência que estuda o processamento de dados buscando VELOCIDADE e SEGURANÇA. O objeto de estudo é o processamento de dados e o Instrumento de estudo é o COMPUTADOR. Informação + Automática INFORMÁTICA O que é informática Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Analógicos: Computadores que realizam trabalhos representados por grandezas físicas e são típicos para medição. Utilizados para uma única tarefa. Exemplo: medidor de temperatura de uma caldeira utilizando sensores Digitais: Computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados por grandezas matemáticas (números), ou seja, operam digito a digito. São computadores destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por exemplo: os cálculos de engenharia. O computador analógico “mede”. O computador digital “conta”. CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES QUANTO A OPERAÇÃO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados TIPOS DE COMPUTADORES Computadores de Grande Porte Supercomputador Máquinas construídas para processar quantidades enormes de informação com muita rapidez. Por exemplo, os cientistas criam modelos de processos complexos e simulam esses processos em um supercomputador. Um desses processos é o da fissão nuclear. Mainframe O maior tipo de computador em uso comum é o mainframe. Os Mainframes destinam-se a manipular quantidades imensas de entrada, saída e armazenamento de informações. Por exemplo: para processar um Data warehouse de uma grande corporação. Este computador pode ter vários terminais ligados a ele. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Pessoal (PC) Os termos “computadores pessoais” e “microcomputadores” se referem aos pequenos computadores normalmente encontrados em escritórios, salas de aula, em casas ou pequenas empresas. Os computadores pessoais são apresentados em todas as formas e tamanhos. Notebook ou Laptop Computadores do tamanho aproximado de um livro com mesma velocidade de processamento que os computadores pessoais. Computadores de Pequeno Porte TIPOS DE COMPUTADORES Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Tablet Um tablet, também conhecido como tablet PC ou simplesmente tablete, é um dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet, organização pessoal, visualização de fotos, vídeos, leitura de livros, jornais e revistas e para entretenimento com jogos. Apresenta uma tela sensível ao toque (touchscreen) que é o dispositivo de entrada principal. A ponta dos dedos ou uma caneta aciona suas funcionalidades. É um novo conceito: não deve ser igualado a um computador completo ou um smartphone, embora possua funcionalidades de ambos. Computadores de Pequeno Porte TIPOS DE COMPUTADORES Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Smartphone Um smartphone é um telemóvel com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio de programas executados por seu sistema operacional(OS), vulgarmente chamados de apps (diminutivo de applications). Os sistemas operacionais dos smartphones permitem que desenvolvedores criem milhares de programas adicionais, com diversas utilidades, agregados em lojas online como o Google Play ou a App Store. Geralmente, um smartphone pode possuir características mínimas de hardware e software, sendo as principais a capacidade de conexão com redes de dados para acesso à internet, a capacidade de sincronização dos dados do organizador com um computador pessoal, e uma agenda de contactos. Mas também pode possuir características de hardware elevadas, permitindo processamento de gráficos em 3D para jogos, possibilidade de filmar em 4K. Computadores de Pequeno Porte TIPOS DE COMPUTADORES Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESGRANRIO/CEF) Mainframe é um tipo de computador de (A) pequeno porte, ideal para uso doméstico, assim como os PC. (B) pequeno porte, utilizado na computação móvel. (C) grande porte, com clientes avançados, utilizado na gerência de banco de dados. (D) grande porte, com terminais utilizados para processar o quadro principal de uma rede intranet. (E) grande porte, capaz de oferecer serviços de processamento a múltiplos usuários. QUESTÃO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Antes de respondermos a essa pergunta, temos que entender o que é dado e o que é informação. Dados é o elemento identificado em sua forma bruta que por si só não conduz a compreensão de um fato ou situação. Informação são os dados trabalhados, que permitem a tomada de uma decisão. ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA ENTRADA = Ler ou receber os dados (informações); PROCESSAMENTO = Operação de transformação dos dados iniciais em resultados; SAÍDA = Liberação dos dados (informações) processados O QUE É PROCESSAMENTO DE DADOS? Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Processamento de dados manual - sujeito a erros de cálculos e manipulação de dados; - lento e criativo; - uso de pequenos utensílios como papel e lápis. - ex.: procura de nomes em uma lista telefônica Processamento de dados automático - Auxílio de equipamentos especiais; - executa tarefas pré-definidas até chegar ao resultado; - ex.: fábrica de refrigerantes. Processamento de dados eletrônico - utiliza o computador; - velocidade e segurança de resultados certos; - grande capacidade de memória. - ex.: folha de pagamento de uma grandecorporação. TIPOS DE PROCESSAMENTO DE DADOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados COMPONENTES DE UM SISTEMA DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Hardware = Parte física do equipamento. Software = Parte lógica. Conjunto de instruções eletrônicas que dizem ao hardware o que ele deve fazer. Peopleware = São as pessoas que realizam as tarefas necessárias para o funcionamento dos outros componentes do sistema. Hardware Peopleware Software Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESPE –IBAMA/2013) A velocidade de resposta do computador depende exclusivamente do hardware do equipamento em questão. ERRADO QUESTÃO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Processamento em Lote ou Processamento em Batch: Consiste na execução de programas sem interação do usuário durante o processamento. Iniciado o serviço, esse é processado continuamente até o término do lote, sem que o usuário tenha acesso a ele durante o processamento. Ex: Compensação bancária e correção de provas de vestibular (com leitora ótica). Processamento On-line: São programas projetados para operar de maneira interativa com o usuário e outros computadores. A Entrada de dados é feita “em linha” (on line) e seu processamento é executado em seguida. Ex: controle de estoque de almoxarifado e controle de trajetória de naves espaciais. Processamento em Real Time (Tempo Real): Quando o sistema on line consegue processar dados com velocidade igual a ocorrência, ou seja, no momento que o dado é informado ao sistema ele é processado. Ex: sistema de reservas de passagens eres e processo de gravação de um CD-Rom. Processamento Monousuário: É a estrutura mais simples do processamento, na qual um só programa é executado de cada vez, seja batch ou on line, para um só usuário. Ex: Windows 3.1, MS-DOS TIPOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Processamento Multitarefa: É a estrutura que permite a execução concorrente e simultânea de múltiplos programas por um único computador. Ex: OS2, Windows 9X, Linux e Unix. Processamento Multiusuário ou Time sharing: Permite que vários usuários possam compartilhar o mesmo computador, os mesmos programas, ao mesmo tempo, via terminais. Pode ser centralizado ou distribuído. Ex: Sistema cliente servidor. Multiprocessamento: Em alguns casos, é necessário que mais de uma CPU execute um mesmo processamento, sendo que cada CPU é responsável por uma parte desse processamento. Ex: Mainframes Teleprocessamento: Processamento de dados à distância, que utiliza recursos de telecomunicações, como linha telefônica, satélites, etc. Ex: Débito em conta bancário. TIPOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Processamento Distribuído: Consiste na divisão de uma grande aplicação em inúmeras pequenas tarefas. Essas, por sua vez, são distribuídas para diversas máquinas, que funcionam simultaneamente em uma rede. Assim, somando-se a capacidade de diversos computadores comuns, é possível realizar milhões de operações, da mesma maneira que em um poderoso supercomputador. Este recurso foi usado no filme Titanic. Neste filme muitas de suas imagens gráficas foram criadas em uma rede de computadores baseadas no sistema operacional Linux (este modelo é conhecido como Beowulf). Processamento compartilhado: Ao Contrário do Distributivo, este modelo consiste no fornecimento de processamento para as estações. È um modelo destinado, basicamente, a ambientes corporativos, que necessita que suas aplicações estejam constantemente funcionando. Estas aplicações podem ser desde lojas virtuais ma web a bancos de dados de uma corporação. TIPOS DE PROCESSAMENTO ELETRÔNICO DE DADOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FGV) O sistema de processamento de dados da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (CONDER‐BA) possui as seguinte características: I. possibilita a interação operador‐máquina e permite que as transações atualizem a base de dados no momento em que ocorrem, sem a necessidade de agrupar as tarefas para posterior processamento. II. o dado é processado no momento em que é informado, com tempo de resposta definido e o menor possível, sendo requisito básico para o funcionamento do sistema. As características descritas são denominadas, respectivamente: (A) Offline e Real Time. (B) Online e Real Time. (C) Batch e Real Time. (D) Online e Batch. (E) Offline e Batch. EXERCÍCIOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FGV) O sistema de processamento de dados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foi desenvolvido para suportar no menor tempo de resposta possível, um requisito básico caracterizado pelo atendimento a todas as transações. Essa característica indica que o sistema opera na seguinte modalidade de processamento: (A) Online. (B) Real time. (C) Batch. (D) Time sharing. (E) Offline. EXERCÍCIO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados SISTEMAS NUMÉRICOS Sistema Decimal Essa sequencia que conhecemos hoje por algarismos arábicos tem aproximadamente mil e quatrocentos anos. Para a criação do sistema arábico, o homem teve que descobrir o conceito abstrato do zero, isto é, da ausência de quantidade, o que demorou aproximadamente 40 séculos após a invenção da escrita. Na verdade, os algarismos arábicos, como são conhecidos hoje, foram criados pelos hindus. Os árabes ficaram com a fama porque foi através deles que os números escritos se espalharam pelo mundo. A própria palavra algarismo é uma homenagem a um renomado matemático árabe do século 9 d.C., al-Huarizmi. Através dos anos, os 10 símbolos do sistema hindu-arábico sofreram algumas modificações, sendo presentemente os seguintes: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9. Igualmente ao sistema romano, o sistema hindu-arábico também é um SISTEMA DECIMAL. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados O que significa sistema decimal? Decimal significa que se baseia ou pertence à unidade dez (tudo isso provavelmente pelo fato do homem ter dez dedos). Dizemos que nosso sistema numérico tem uma base de dez. Por exemplo, no sistema decimal, o número 33.333 significará: 3 x 10.000 = 3 dezenas de milhares 3 x 1.000 = 3 milhares 3 x 100 = 3 centenas 3 x 10 = 3 dezenas 3 x 1 = unidades 30.000 + 3.000 + 300 + 30 + 3 = 33.333 ou (3 x 104) +(3 x 103) + (3 x 102) + (3 x 101) + (3 x 100) = 33.333 SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Quando a eletricidade começou a aliviar os homens da cansativa tarefa de calcular, os matemáticos e os cientistas logo começaram a imaginar que a eletricidade poderia fazer ainda mais pelo homem, se outro sistema numérico fosse usado para realizar esses cálculos. Se a eletricidade pode existir somente em duas condições, ligado e desligado, qual a base que isso lhe sugere? Pode perceber uma relação entre a base dois e as duas condições da eletricidade — ligado e desligado? Os cientistas do século XX descobriram, então, que o 1 e o O são os símbolos mais práticos de usar, para obter respostas a alta velocidade. A base dois é capaz de ajustar-se ao computador eletrônico tão bem, como a base dez ajusta aos nossos dedos. A fim de construir um dispositivo capaz de armazenar dados com a tecnologia mecânica disponível na época, os dados em si tiveram de ser reduzidos ao seu estado mais fundamental, que á o estado no qual existem apenas duas condições — ligado ou desligado. Não importa como você descreve essas duas condições distintas contanto que elas sejam opostas e inconfundíveis. Você poderia descrevê-las como verdadeiro ou falso, sim ou não, aberto ou fechado, e assim por diante. SISTEMAS NUMÉRICOS Na base 2, que é a base dos binários, NÃO EXISTEM os números 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9. Existem apenas os números O ou 1. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Convertendo um número decimal para binário Para converter qualquer número decimal para binário, é necessáriodividir esse número por dois diversas vezes, até chegar ao quociente zero (O). Como na matemática não existe divisão por O, sempre que chegarmos ao quociente O é porque o cálculo da conversão chegou ao fim. Em todas essas divisões, o que nos interessa são as sobras das divisões (sempre zero ou um). Veja o exemplo abaixo: O número 564 (decimal) quando convertido para binário, será igual a: SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Convertendo um número binário para decimal Para fazer a conversão, temos que somar o resultado de todas as multiplicações dos binários pelo número 2 elevados no expoente correspondente á sua posição no número. Exemplo: Convertendo o binário 1011 para decimal: SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário REPRESENTAÇÃO DOS DADOS NO COMPUTADOR ASCII A solução encontrada pela organização ANSI (ANSI ou American National Standards Institute é uma organização americana sem fins lucrativos que tem por objetivo normalizar os meios computacionais) para representar símbolos com bits de dados foi o conjunto de caracteres ASCII. Hoje, o conjunto ASCII é de longe o mais comum. Inicialmonte, ASCII, que significa Arnerican Standard Code for Information Interchange (Código Padrão Americano para o Intercâmbio de Informações), era um código de 8 bits, mas oitavo bit servia a uma finalidade especial e era chamado bit de paridade. Portanto, na verdade, o conjunto ASCII original era um código de sete bits que definia 128 símbolos. Mais tarde, os bits de paridade perderam sua importância e a IBM tomou para si a responsabilidade de desenvolver uma versão aprimorada do conjunto ASCII que fizesse uso também do oitavo bit, permitindo a descrição de 256 símbolos. Não foi mudado nenhum dos 128 códigos originais e, com isso, os programas destinados a trabalhar com o código ASCII original continuaram a funcionar com dados do novo conjunto de caracteres. SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário REPRESENTAÇÃO DOS DADOS NO COMPUTADOR ASCII SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário REPRESENTAÇÃO DOS DADOS NO COMPUTADOR Para o computador, tudo são números. Números são números, letras são números e os sinais de pontuação, símbolos e até mesmo as instruções do próprio computador são números. Talvez isso possa parecer estranho, já que todos nós já vimos palavras no monitor. Mas quando vemos as letras do alfabeto no monitor, estamos vendo apenas uma maneira de representar números. Considere por exemplo: SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Estou estudando para concursos. Ela parece ser um conjunto de caracteres alfabéticos, mas para o computador, ela o seguinte: Observe abaixo como o computador realmente interpreta a frase: SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Como as informações (Dados e Instruções) são guardadas no computador? Todas as informações que um computador manipula são guardadas na forma de sinais elétricos discretos (pulsos elétricos) que podem assumir dois valores, basicamente. Como os sinais elétricos assumem, primariamente, dois valores (desligado e ligado), nós dizemos que esses valores são representados como 0 (zero) e 1 (um). Cada pulso elétrico em um computador (seja 0 ou 1) é chamado de bit (dígito binário) e normalmente é reunido em conjuntos de 8 para significar algo (8 bits formam um byte – termo binário). Então, temos que: 0 ou 1 é um bit e que o conjunto de 8 bits 10010011 é um byte SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Em outras palavras, todas as informações que manipulamos em um computador são, na verdade, sinais elétricos. Ou seja, letras, números, desenhos, fotos, sons e vídeos são, na verdade, BITS e BYTES ora armazenados em memórias, ora sendo processados pela CPU do computador (até esse texto que você está lendo é um conjunto de ZEROS e UNS!). SISTEMAS NUMÉRICOS Bit (binary digit) A cada variação da energia de uma seqüência de informações dentro de um computador, variação esta que é representada pelo algarismo 0 ou 1, dá-se o nome de bit. Um bit qualquer (0 ou 1) constitui a menor unidade de informação que pode ser armazenada em um computador. Byte (binary term) O byte é a representação de uma seqüência de oito bits. É a “palavra” mais comum dos computadores baseados na arquitetura 80x86 Nos vocabulários de redes ou telecomunicações também é possível encontrar o nome “octeto” ao invés de byte. Em concursos, tem-se considerado como equivalente a um caractere já que se considera como padrão a utilização da representação pelo sistema ASCII (onde oito bits equivalem a um caractere), no entanto, no sistema Unicode um caractere precisa de 16 bits (ou dois bytes). Então, ao invés de se fazer a relação do byte com um caractere, é mais correto relacionar o byte com o número fixo de oito bits. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Os bits e bytes são usados para medir as informações que passam e são armazenadas em um computador. Todas as memórias têm suas capacidades medidas em bytes, as transferências de dados são medidas em bytes por segundo ou bits por segundo, etc. Você vai ouvir falar muito em bits e bytes, mas principalmente em bytes, que medem a quantidade das informações presentes em um computador. Um bit não serve para armazenar nada compreensível, mas um byte é a medida suficiente para armazenar um caractere (letra) que usamos em nosso dia a dia. Veja o exemplo: conjunto de 8 bits = 1 byte C= 01000011 A= 01000001 S= 01010011 A= 01000001 bits = 4 bytes SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Sistema Binário Como um byte é muito pouco, pois só dá para armazenar um caractere, recorremos a palavras multiplicadoras para representar quantidades maiores de bytes reunidos: byte B 8 bits 10240bytes 20bytes 100bytes Kilobyte KB 1024 B 1024bytes 210bytes 103bytes megabyte MB 1024 KB 10242bytes 220bytes 106bytes gigabyte GB 1024 MB 10243bytes 230bytes 109bytes terabyte TB 1024 GB 10244bytes 240bytes 1012bytes petabyte PB 1024 TB 10245bytes 250bytes 1015bytes exabyte EB 1024 PB 10246bytes 260bytes 1018bytes zettabyte ZB 1024 EB 10247bytes 270bytes 1021bytes yottabyte YB 1024 ZB 10248bytes 280bytes 1024bytes xentabyte XB 1024 YB 10249bytes 290bytes 1027bytes wektabyte WB 1024 XB 102410bytes 2100bytes 1030bytes Abreviação de bit e byte: A apresentação de bit e byte de forma abreviada é correta utilizando o b (em minúsculo) para representar o bit e o B (em maiúsculo) para representar o byte. Por isso 56kbps ou 56kb/s representa, necessariamente, bits por segundo por segundo. Assim, 10 Mb/s representa 10 Megabits por segundo e 133 MB/s representa 133 Megabytes por segundo. SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados B KB MB GB TB PB ÷ 1024 – REAL ÷ 1000 – APROXIMADO x 1024 – REAL x 1000 – APROXIMADO Um arquivo com 350.000.000 bytes pode ser armazenado em um CD? Capacidade do CD? 700MB 350.000.000 bytes ÷ 1000 = 350.000 KB 350 MB ÷ 1000 = 0,35 GB 350.000KB ÷ 1000 = 350 MB SISTEMAS NUMÉRICOS DICA Associe MEGA - MILHÃO KB – Milhar MB – Milhão GB – Bilhão TB – Trilhão (Aproximadamente) Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FGV) João tem uma coleção de aproximadamente 4.500 fotos, com tamanho médio de 1.500 KB por foto. Para armazenar seu acervo, João pretende adquirir um Pen Drive gastando o mínimo necessário. Nesse caso, a capacidade de armazenagem do Pen Drive que João deve comprar é de: (A) 1 GB; (B) 2 GB; (C) 4 GB; (D) 8 GB; (E) 16 GB. 4.500 Fotos X 1.500 KB 6.750.000 KB ou seja, aproximadamente 6.750 MB aproximadamente 6,75 GB 4.500 Fotos X 1,5 MB 6.750 MB ou seja, aproximadamente 6,75GB QUESTÃO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FCC) Adquirir um disco magnético (HD) externo de 1 TB (terabyte) significa dizer que a capacidade nominal de armazenamento aumentará em a) 10003 bytes ou 109 bytes. b) 10004 bytes ou 1012 bytes. c) 10243 bytes ou 230 bytes. d) 10244 bytes ou 240 bytes. e) 10243 bytes ou 168 bytes. QUESTÃO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados A unidade mais simples de armazenamento de informação em um computador é (A) o byte. (B) o bit. (C) o binário. (D) a ROM. (E) a RAM. QUESTÃO C= 01000011 bits Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados A unidade de medida 1 megabyte representa uma capacidade nominal de armazenar (A) 21000 caracteres. (B) 2100 caracteres. (C) 210 caracteres. (D) 2200 caracteres. (E) 220 caracteres. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Decimal Binário Octal Hexadecimal 1 0001 1 1 2 0010 2 2 3 0011 3 3 4 0100 4 4 5 0101 5 5 6 0110 6 6 7 0111 7 7 8 1000 10 8 9 1001 11 9 10 1010 12 A 11 1011 13 B 12 1100 14 C 13 1101 15 D 14 1110 16 E 15 1111 17 F Outros sistemas numéricos SISTEMAS NUMÉRICOS Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados HARDWARE Unidades de Entrada Memórias Unidades de Saída CPU - Unidade de Processamento Central Memória Intermediária CACHE Memória Principal (RAM e ROM) Memória Secundária (Discos) Principais dispositivos de entrada: TECLADO MOUSE SCANNER WEB CAM LEITOR ÓTICO LEITOR BIOMÉTRICO LEITOR DE CARTÕES MAGNÉTICOS MICROFONE Principais dispositivos de saída: MONITOR IMPRESSORA PROJETOR MULTIMÍDIA (DATASHOW) CAIXAS DE SOM Principais dispositivos mistos / híbridos: ADAPTADORA DE REDE MULTIFUNCIONAL MONITORES TOUCH MODEM PEN DRIVE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESPE) Entre os dispositivos de entrada de dados em informática, incluem-se o monitor e a impressora. ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Gabinete O gabinete é considerado a estrutura do PC porque é nele que todos os componentes internos serão instalados e fixados. Podemos dizer que o gabinete é o computador propriamente dito. Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da informação. Mas atenção, GABINETE E CPU SÃO COISAS DIFERENTES. Dentro do gabinete estão: - Placa Mãe; - Fonte de alimentação de energia; - Memória RAM; - Armazenamento interno (Disco Rígido); - Processador (CPU); - Gravadora (CD, DVD, Blu-ray); - Adaptadoras (Rede, Som, Vídeo). Modelos de Gabinetes • Full tower; • Midi tower; • Mini tower; • Desktop; • Desktop slim HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Placa Mãe A placa-mãe (motherboard) é uma placa de circuito impresso que permite interligar todos os componentes de um computador. É considerada seu componente central. Na placa Mãe encontramos: - Encaixes (slots, sockets, portas); - Barramentos - Chipset - Memória ROM - Bateria HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Chipset A parte mais importante da placa mãe é um conjunto de chips (circuitos) que controla todo o funcionamento da placa-mãe, recebendo o titulo de “cérebro” da placa-mãe. Esse conjunto de chips é chamado de CHIPSET Esses chips pertencem a uma classe especial chamada VLSI (Very Large Scale of Integration, ou Integração em Escala Muito Alta). No seu interior existem algumas centenas de milhares de transistores. Para que serve o chipset? Seus vários circuitos realizam uma série de funções, entre as quais: Controle Interfaces IDE Controle da memória DRAM Controle da memória cache externa Controle dos barramentos ISA, PCI e AGP Timer Controladores de DMA e de interrupções Controle Interfaces USB HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Chipset O chipset não é um chip só (mas pode ser), mas vários (normalmente dois são mais importantes). Os chips mais importantes do chipset são a ponte norte e a ponte sul (north bridge e south bridge respectivamente). Esses chips são bem visíveis na placa-mãe. Por que o nome “Ponte”? Porque o chipset é, na verdade, uma central de transferência. Os dados não ficam no chipset, eles passam pelo chipset. O North Bridge é ligado diretamente ao processador. A partir dele é feito o acesso às memórias e aos barramento AGP e PCI-e. Este chip também faz a geração dos sinais e todo o controle do barramento PCI. Neste barramento são ligados os slots da placa de CPU, nos quais são ligadas as placas de expansão. No South Bridge ficam localizadas as interfaces IDE e USB. Em geral este chip faz a comunicação com o North Bridge através do barramento PCI, ou seja, ele também é um dispositivo PCI, porém interno à placa de CPU. O South Brige também é o responsável pela geração dos sinais do barramento ISA (nos casos de placas de CPU que possuem esses slots). Nele ficam ligados o BIOS da placa de CPU e um chip geralmente conhecido como Super I/O. Neste chip ficam as interfaces de mouse e teclado, interfaces seriais e paralelas, e ainda a interface para drives de disquete e HD. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Ponte Sul PCI USB ISA IDE SATA BIOS Conexões do Chipset FSB CPU RAM AGP PCIe Ponte Norte HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FCC - Banco do Brasil) Na placa-mãe alguns componentes já vêm instalados e outros serão conectados na sua placa de circuito. Um exemplo típico de componente que já vem, nativamente, instalado na placa-mãe é: a) processador. b) memória RAM. c) disco rígido. d) gravador de DVD. e) chipset. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO NÃO se trata de uma função do chip ponte norte de um chipset, controlar a) disco rígido. b) memória RAM. c) barramento AGP. d) barramento PCI Express. e) transferência de dados da RAM para o processador. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Processador (CPU) A CPU (Unidade Central de Processamento), que envolve o processador central da máquina, realiza os cálculos e executa as instruções pré-programadas. Dentro da CPU (ou processador), podemos encontrar alguns componentes: a ULA, a UC, os Registradores, Decodificador de Instruções, Clock e os Barramentos. REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Núcleo da CPU HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Processador (CPU) ULA (Unidade Lógica e Aritmética) - é responsável por realizar processos de cálculos aritméticos e lógicos presentes nas instruções dos programas. Quando a instrução envolver cálculo (quase sempre envolve), é a ULA que fará o trabalho. UC (Unidade de Controle) - é responsável por sincronizar todos os processos da CPU e dos componentes do sistema, como a memória principal e os dispositivos de entrada e saída. É a UC que controla e gerencia a CPU (e, consequentemente, todo o computador). Registradores - são pequenas unidades de memória presentes dentro da CPU. Por estarem localizados em um ponto muito delicado do sistema, onde a velocidade de processamento atinge valores absurdos, os registradores são a memória mais rápida de um computador (ou seja, possui tempos de acesso extremamente baixos). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Núcleo da CPU Processador (CPU) Decodificador de Instruções – Responsável por interpretar as instruções que serão executadas, convertendo instruções complexas (CISC) em Instruções para execução imediata (RISC), chamada arquitetura hibrida. CISC – Complex Instruction Set Computer, ou Computador com um Conjunto Complexo de Instruções. RISC – Reduced Instruction Set Computer ou Computador com um Conjunto Reduzido de Instruções HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Núcleo da CPU Processador (CPU) Decodificador de Instruções – Clock – Responsável por definir a frequência de funcionamentodo processador, ou seja, a quantidade máxima de ciclos de clock que um processador é capaz de executar em um determinado tempo. Ciclo de Clock Dado – Processar – Informação Frequência medida em Hertz (Hz). Ideal é ter a maior frequência possível com a maior palavra possível Palavras do Processador – É a quantidade de bits que o processador trabalha a cada ciclo de clock. 8 Bits ( antigo) 16 Bits (antigo) 32 Bits 64 Bits HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Núcleo da CPU HARDWARE Barramentos - Caminhos que os dados percorrem. Pipiling – Ciclo de Clock divido em 4 passos: 1º Buscar a Instrução 2º Decodificar a Instrução 3º Buscar os dados 4 ºExecutar e entregar a informação É a execução paralela de instruções, cada uma em estágios diferentes do ciclo de clock O barramento frontal (Front Side Bus ou FSB em inglês) é o barramento de transferência de dados que transporta informação entre a UCP e o Chipset North Bridge da placa-mãe. Processador (CPU) Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Núcleo da CPU AMD (Advanced Micro Devices) K6 K7 Duron Atlhon Semprom Atlhon 64 Turion Intel (Integrated Eletronics) 8086 8088 80286 80386 80486 Pentium Pentium II Pentium III Pentium IV Multiplicação de Núcleo (Core) Pentium Dual Core – Um núcleo multiplexado Pentium Core 2 Duo – Dois núcleos (duas ULA, Duas UC.) Quad Core Linha i (i3, i5, i7) Também Produz: Celeron - (Linha Popular) XEON - alto desempenho maquinas preparadas para serem servidores de rede. Atom – Processador de baixo desempenho, mais utilizados em Netbooks e em Tablets. Centrino - Arquitetura voltada para notebooks CPU - Fabricantes HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESGRANRIO - MINISTÉRIO DA DEFESA) Que porção da unidade central de processamento (CPU) efetua operações lógicas e aritméticas? a) ULA b) RAM c) CMAT d) BIOS e) CALC Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FUNIVERSA – SESI) Assinale a alternativa que apresenta um componente que é considerado o cérebro do computador. A) memória RAM B) UCP ou CPU C) CD-ROM D) Mouse E) teclado Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (CESPE – TRE/ES) Com relação aos componentes de computadores digitais e aos seus periféricos e dispositivos de armazenamento de dados, julgue os itens que se seguem. O termo ROM é utilizado para designar os discos rígidos externos que se comunicam com o computador por meio de portas USB e armazenam os dados em mídia magnética, sendo, portanto, um tipo de memória volátil. ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (CESGRANRIO – CEFET/RJ) Registradores constituem memória de alta velocidade, A) não volátil, localizada na placa mãe, para fazer o papel de memórias cache. B) não volátil, do tipo RAM, localizada na placa mãe, para receber dados externos. C) não volátil, de acesso aleatório, localizada na CPU e preparada para armazenar as instruções dos programas. D) volátil, localizada na CPU e usada para armazenar resultados temporários. E) volátil, de alta capacidade, projetada para manter a ROM atualizada. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (BRDE) O Processador (CPU) é o centro do sistema de processamento de dados. Essa unidade é constituída por três elementos básicos. Qual desses elementos é responsável por interpretar instruções de um programa, controlar entrada e saída de dados e controlar todas as atividades internas de uma determinada máquina? A) Clock. B) Chipset. C) Unidade Lógica e Aritmética (ULA). D) Unidade de Controle (UC). E) Registradores. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Memórias do computador Memórias do Computador Principal Intermedária Auxiliar ou Secundária Cachê L1 e L2 Discos (HD, CD, DVD,etc) Fitas, etc. ROM Read Only Memory RAM Random Access Memory HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória ROM (Read Only Memory) Memória somente de leitura possui funções básicas para o funcionamento do sistema. A ROM é um tipo de memória permanente (não volátil) e estática (não dinâmica). Ela é propriamente o chip (hardware). HARDWARE Um programa, quando armazenado em ROM é chamado de firmware (que é ser um programa inalterável e que pode ser executado sempre). Alguns tipos de ROM aceitam operações de escrita, porém isto é feito através de programas apropriados, usando comandos de hardware especiais. Uma típica aplicação da ROM é o armazenamento da BIOS do PC. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória ROM (Read Only Memory) Na ROM, há basicamente três programas (3 firmwares): BIOS (Basic Input Output System) São uma série de instruções gravadas na ROM que quando o computador é inicializado essas instruções são interpretadas e executadas. Existem várias BIOS no mercado, as principais são: AMI, HAVARD, MR BIOS e etc. POST (Power On Self Test – Auto Teste ao Ligar): Um auto teste feito sempre que ligamos o micro que executa as seguintes rotinas: – Identifica a configuração instalada. – Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio (chipset) da placa-mãe. – Inicializa o vídeo. – Testa a memória. – Testa o teclado. – Carrega o sistema operacional para a memória. – Entrega o controle do processador ao sistema operacional. SETUP (Configuração) Programa de configuração de hardware do computador. – normalmente chamado pressionando um conjunto de teclas durante o POST (geralmente basta apertar a tecla DEL durante a contagem de memória; esse procedimento, Contudo, pode variar de acordo com o fabricante). Através do Setup permite escrever na CMOS (memória volátil). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória ROM (Read Only Memory) HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória ROM (Read Only Memory) (O semicondutor complementar de óxido metálico, ou CMOS, refere-se a um chip de memória alimentado pela bateria no computador que armazena informações sobre a inicialização. O sistema BIOS do computador usa essas informações ao inicializar o computador). A bateria que alimenta a CMOS também o alimenta o relógio do computador ou RTC (Real Time Clock). BOOT é o processo de inicialização do computador. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória ROM (Read Only Memory) Tipos de ROM’s: PROM (ROM Programável): é vendida vazia (virgem). Pode ser gravada uma vez por equipamentos gravadores especiais (chamados de gravadores de PROM). EPROM (ROM apagável e programável): é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio de Luz ultravioleta. EEPROM (ROM apagável e programável eletricamente): é fabricada vazia e pode ser gravada e apagada por meio aumento da tensão elétrica em seus conectores. SD Card (Secure Digital Card) SSD (Solid-State Drive) FEPROM (Memória Flash): parecida com a EEPROM, mas consome menos energia elétrica e não necessita do aumento de tensão para ser apagada/gravada. É muito usada em cartões de memória de máquinas fotográficas digitais. A principal característica em comum entre esses tipos de memória é que eles NÃO SÃO VOLÁTEIS (ou seja, o conteúdo dessas memórias é mantido mesmo quando não houver energia elétrica alimentando o computador). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FCC -PGE-RJ) Um programa pré-gravado na memória permanente, executado por um computador, quando ligado, e responsável pelo suporte básico de acesso ao hardware, bem como por iniciar a carga do sistema operacional, denomina-se a) SLOT. b) RAM. c) BOOT. d) BIOS. e) EPROM. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FCC - DPE-SP) Os cartões de memória, pendrives, memórias de câmeras e de smartphones, em geral, utilizam para armazenar dados uma memória do tipo a) FLASH. b) RAM. c) ROM. d) SRAM. e) STICK. Introdução ao Processamento Eletrônico deDados EXERCÍCIO (FCC – MP/RN) Esse tipo de memória contém um padrão permanente de dados, que não pode ser mudado. Não é volátil, ou seja, nenhuma fonte de energia é necessária para manter os valores dos bits na memória. É possível ler o que tem nessa memória porém, não é possível escrever algo novo nela. A memória citada no texto acima é conhecida como A) DRAM. B) SDRAM. C) SDRAM. D) ROM. E) Cache. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (CESPE - CNPQ) Um exemplo de hardware, a unidade central de processamento (CPU), responsável por executar os programas armazenados na memória principal, é composta por duas grandes subunidades: a unidade de controle ( UC ) e a unidade lógica e aritmética (ULA). ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FCC – MP/RN) Esse tipo de memória contém um padrão permanente de dados, que não pode ser mudado. Não é volátil, ou seja, nenhuma fonte de energia é necessária para manter os valores dos bits na memória. É possível ler o que tem nessa memória porém, não é possível escrever algo novo nela. A memória citada no texto acima é conhecida como A) DRAM. B) SDRAM. C) SDRAM. D) ROM. E) Cache. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FCC – MP/RN) Esse tipo de memória contém um padrão permanente de dados, que não pode ser mudado. Não é volátil, ou seja, nenhuma fonte de energia é necessária para manter os valores dos bits na memória. É possível ler o que tem nessa memória porém, não é possível escrever algo novo nela. A memória citada no texto acima é conhecida como A) DRAM. B) SDRAM. C) SDRAM. D) ROM. E) Cache. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Memória RAM(Random Access Memory) O nome de memória de acesso aleatório vem do fato que os endereços desta memória são indexados, logo todo endereço não importa sua posição física, é acessado num tempo igual. O conteúdo da memória RAM é volátil, ou seja, ele é perdido com a falta de energia elétrica. A RAM é uma memória que armazena informações na forma de pulsos elétricos, ou seja, tudo que estiver armazenado na RAM é eletricidade. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Memória RAM(Random Access Memory) Tecnologias para a fabricação de memória RAM. SRAM X DRAM DRAM (Dynamic RAM - Memória RAM Dinâmica): - É a que mais usamos em nosso computador. - Geralmente, nossa memória principal dos computadores é DRAM. - Vendida em formato de pequenas placas ("pentes" ou "módulos") que se encaixam diretamente na placa-mãe. - Mais barata e lenta quando comparada à SRAM. - Necessita ter seus dados reforçados de tempos em tempos para que não perca os dados, ou seja, necessita de refresh (precisa ser constantemente reenergizada). SRAM (Static RAM - Memória RAM Estática) - Tem baixo consumo de energia e é muito mais rápida que a DRAM, além de não necessitar de recarga (refresh). - Utilizada na memória cache do computador. VRAM (Vídeo RAM) - Feita exclusivamente para placas de vídeo. - Pode ser acessada simultaneamente por dois componentes distintos no computador (ex.: O processador envia dados para ela enquanto ela envia dados para o monitor de vídeo). Os chips da memória DRAM oferecem as maiores capacidades e os menores preços por bit, mas são relativamente lentos. A SRAM é mais cara que a DRAM mas tem um nível superior de desempenho, o que a toma a opção preferida para as aplicações que exigem mais desempenho, incluindo os caches que agilizam o desempenho do processador. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados FCC - TRE-RN) As instruções que uma CPU necessita para executar um programa são buscadas a) nas interfaces USB. b) no disco rígido. c) na memória. d) no drive de DVD. e) no barramento de endereços. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO A memória volátil que permite gravação, leitura e acesso aleatório aos dados chama-se A) RAM B) EPROM C) Pen Drive D) Disco ótico E) Disco rígido Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO CESPE –DPF) Acerca de noções de informática, julgue os itens a seguir. Em computadores com sistema operacional Linux ou Windows, o aumento da memória virtual possibilita a redução do consumo de memória RAM em uso, o que permite executar, de forma paralela e distribuída, no computador, uma quantidade maior de programas. ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO MEMÓRIA RAM MEMÓRIA CACHE PEN DRIVE BLU-RAY / DVD / CD PROCESSADOR CPU DISCO RÍGIDO HD HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MEMÓRIA CACHE Um tipo ultrarrápido de memória que serve para armazenar os dados mais frequentemente usados pelo processador, evitando na maioria das vezes que ele tenha que recorrer à comparativamente lenta memória RAM. São usados dois tipos de cache, chamados de cache primário, ou cache L1 (level 1), e cache secundário, ou cache L2 (level 2). CPU CACHE L1 L2 RAM NÚCLEO DA CPU REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MEMÓRIA CACHE O cache primário é embutido no próprio processador e é rápido o bastante para acompanhá-lo em velocidade. Sempre que um novo processador é desenvolvido, é preciso desenvolver também um tipo mais rápido de memória cache para acompanhá-lo. Como este tipo de memória é extremamente caro (chega a ser algumas centende vezes mais cara que a memória RAM convencional) usamos apenas uma pequena quantidade dela. Para complementar, usamos também um tipo um pouco mais lento de memória cache na forma de cachê secundário, que por ser muito mais barato, permite que seja usada uma quantidade muito maior. Sempre que o processador precisar ler dados, os procurará primeiro no cache L1. Caso o dado seja encontrado, o processador não perderá tempo, já que o cache primário funciona na mesma frequência que ele. Caso o dado não esteja no cache L1, então o próximo a ser indagado será o cache L2. Encontrando o que procura no cache secundário, o processador já perderá algum tempo, mas não tanto quanto perderia caso precisasse acessar diretamente a memória RAM. Por outro lado, caso os dados não estejam em nenhum dos dois caches, não restará outra saída senão perder vários ciclos de processamento esperando que eles sejam entregues pela lenta memória RAM. CPU CACHE L1 L2 RAM NÚCLEO DA CPU REGISTRADORES ULA UC DI CLOCK Há dois termos ligados à cache que são importantes: • Cache hit: quando um dado é procurado na cache e está lá. • Cache miss (ou cache fault): quando um dado procurado não está na cache, e a CPU se vê obrigada a procurá-lo na RAM. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FCC – TER/RN) Nos computadores atuais existe um tipo de memória cuja função é atender as demandas de velocidade do processador. Tratase da memória a) principal. b) ROM. c) Cache. d) RAM. e) EEPROM. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (VUNESP - CREFITO/SP) Analise as afirmações sobre processadores modernos que possuem memória cache. I. A memória cache é mais rápida e custosa do que as memórias RAM. II. A cache L1 é uma pequena quantidade de memória estática colocada dentro do processador. III. A cache L2 possui uma quantidade de memória inferior ao cache L1, mais próxima do processador do que a de nível L1. Sobre as afirmações, está correto o contido em A) I, apenas. B) I e II, apenas. C) I e III, apenas. D) II e III, apenas. E) I, II e III. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Memória Virtual, Páginada ou de Troca Quando a RAM está cheia, o Sistema Operacional utiliza um recurso para continuar executando programas: a Memória Virtual ou memória Paginada ou Memória de Troca. A memória Virtual é um pedaço do espaço livre o HD (Disco Rígido) que é reservado pelo sistema operacional a título de prevenção. Essa “reserva” é feita quando o Windows é carregado (inicialização), mas a área em si de memóriavirtual só será utilizada quando necessário. Quando a Memória Principal RAM (física ou real) estiver cheia, o Windows começa, então, a fazer escritas na RAM não de dados, mas de endereços que deverão ser localizados no Disco (na memória Virtual). Em outras palavras: os dados e instruções dos programas são armazenados no DISCO (na memória virtual) e ficam, na RAM real, apenas os endereços que apontam para tais dados. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Gráfico para melhor entendimento das memórias do computador Menor custo Maior capacidade de armazenamento Maior Custo Maior velocidade de acesso Lembre-se: as memórias podem ser permanentes ou temporárias e que permitem apenas a leitura ou leitura e escrita. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESPE – TRT) A memória RAM, que é permanente, é mantida ainda que se desligue o computador. ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FCC - TRE-TO) A busca antecipada de instruções é uma técnica utilizada nos processadores dos microcomputadores atuais, de forma a acelerar a execução de um programa. As instruções são pré-carregadas da memória a) principal para a memória virtual. b) principal para a memória cache. c) virtual para a memória principal. d) cache para a memória principal. e) cache para a memória virtual. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Disco Rígido (Hard Drive HD) O disco é o meio magnético onde são gravados os dados. Normalmente são feitos de alumínio coberto por um material magnético. Em geral, dentro de um disco rígido encontramos vários discos magnéticos. Alguns modelos possuem no seu interior apenas um disco, mas podemos encontrar alguns modelos de alta capacidade que possuem até 8 discos em seu interior. Forma de gravação dos Arquivos em um Disco Normalmente, utilizamos como memória que irá armazenar arquivos. Esses equipamentos têm uma forma muito peculiar de armazenar informações, fazendo uso de uma estrutura muito interessante de trilhas e setores. Quem controla o disco é o sistema operacional. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Disco Rígido (Hard Drive HD) Clusters Um Cluster é uma reunião de setores que é endereçada de forma individual. Note: um endereço único é dado ao grupo de setores e não a cada setor individualmente. Então, ao invés de serem chamados de Setor 1, setor 2, setor 3, setor 4, setor 5, setor 6, setor 7 e setor 8. A reunião deles é chamada de CLUSTER 1. 1) Um arquivo vai ocupar, no mínimo, um cluster. Se o arquivo for menor que o espaço do cluster, ele o ocupará por inteiro (reserva o cluster inteiro para si). Se o arquivo for maior que o cluster, vai ocupar mais de um (sempre múltiplos). 2) Um cluster não pode ser ocupado por mais de um arquivo (isso se deduz da regra anterior). Ou seja, não haverá dois arquivos em um mesmo cluster (mesmo que os dois caibam num único cluster). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Disco Rígido (Hard Drive HD) Clusters EXEMPLO 1 EXEMPLO 2 Clusters maiores DESPERDIÇAM MAIS ESPAÇO! Clusters menores DESPERDIÇAM MENOS ESPAÇO! Esse desperdício é sentido, especialmente, em arquivos muito pequenos, quando um arquivo tem menos que o tamanho de um cluster. * Um arquivo vai ocupar, no mínimo, um cluster. Se o arquivo for menor que o espaço do cluster, ele o ocupará por inteiro (reserva o cluster inteiro para si). Se o arquivo for maior que o cluster, vai ocupar mais de um (sempre múltiplos). * Um cluster não pode ser ocupado por mais de um arquivo (isso se deduz da regra anterior). Ou seja, não haverá dois arquivos em um mesmo cluster (mesmo que os dois caibam num único cluster). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados SSD (Solid-State Drive) SSD (solid-state drive) ou unidade de estado sólido é um tipo de dispositivo, sem partes móveis, para armazenamento não volátil de dados digitais. São, tipicamente, construídos em torno de um circuito integrado semicondutor , responsável pelo armazenamento, diferindo dos sistemas magnéticos (como os HDs e fitas LTO) ou óticos (discos como CDs e DVDs). Os dispositivos utilizam memória flash (estilo cartão de memória e pen drive). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Unidades de armazenamento óptico (CD, DVD e Blu-Ray) Utilizam laser para leitura e gravação dos dados. CD – Compact Disc Capacidade Alguns anos antes de 2005, os CD-ROM com capacidade para 650 megabytes, foram substituídos pelos de 700 megabytes, passando então estes a ser os mais comuns, existindo no entanto, outros formatos superiores. Tipos CD-ROM: somente de leitura. CD-DA: Somente Leitura áudio. CD-R: Disco compacto de gravação. Aceita apenas 1 gravação. CD-RW: Disco compacto de regravação. Aceita gravar e regravar os dados. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESPE) Para armazenar um único arquivo com tamanho de 650 MB, pode-se utilizar uma mídia DVD, já que um CD-R convencional não suporta arquivos com mais de 600 MB. ERRADO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (FCC – TRF) Dispositivo de entrada e saída, modulador e demodulador, utilizado para transmissão de dados entre computadores através de uma linha de comunicação. Utilizado nas conexões internet. Trata-se de a) banda larga. b) modem. c) provedor de serviços. d) placa de rede. e) cabo coaxial. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO Unidades de armazenamento óptico (CD, DVD e Blu-Ray) Utilizam laser para leitura e gravação dos dados. DVD - Digital Versatile Disc Disco Versátil Digital. Maior capacidade de armazenamento de dados do que o CD. Padrões e Capacidades Existem de vários padrões e capacidades. As principais são: DVD-5 – Face Simples – Uma Camada – 4,7GB DVD-9 – Face Simples – Duas Camadas – 8,5GB Tipos: DVD-ROM DVD-R DVD-RW HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Unidades de armazenamento óptico (CD, DVD e Blu-Ray) Utilizam laser para leitura e gravação dos dados. Blu-Ray A tecnologia Blu-ray é o padrão de disco óptico que veio para substituir o DVD, tanto em reprodutores de vídeo quanto em computadores. As medidas de um disco Blu-ray (ou BD, de Blu-ray Disc) são as mesmas que as dos CDs ou DVDs, no entanto, essa mídia é capaz de armazenar volumes muito maiores de informação, permitindo que a indústria ofereça filmes com imagens em alta definição e recursos extras bastante interessantes. Esta maior precisão se deve ao lazer utilizado que muito mais preciso. Tipos BD-ROM: versão que sai de fábrica já gravada e não permite regravação. BD-R - versão que pode apenas ser gravada uma vez pelo usuário. BD-RE - a versão que pode ser gravada e regravada Capacidade: Em sua versão mais simples, com uma camada, pode guardar até 25 GB de dados, contra 4,7 GB do DVD. Há também uma versão com dupla camada capaz de armazenar 50 GB de dados. Fabricantes ainda podem criar versões com capacidades diferentes destas, para fins específicos. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Fitas Magnéticas Podem ser utilizadas para registro de informações analógicas ou digitais (áudio, vídeo e dados de computador). Elas são mais utilizadas em meios profissionais, como por exemplo: bancos, indústrias e empresas. Muito Utilizadas para fazer Backup. Acesso sequencial, deixando o sistema frágil e lento. Principais Tipos: DAT (Digital Audio Tape) LTO (Linear Open Tape) HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Teclado Constitui um conjunto de teclas alfanuméricas, numéricas e de caracteres especiais que lhe possibilitam informar os comandos essenciais ao computador. É o principal periférico de entrada de dados. Pode ser usado para a inserção de textos ou para a execução de comandos. No Brasil usa-se o teclado padrão ABNT ou ABNT2, que possui a tecla Ç e a posição das teclas representativas de acentos em locais diferentes do teclado padrãoamericano. O que diferencia o teclado ABNT do ABNT2 é a existência da tecla ALT GR que, permite a utilização da 3ª função de certas teclas. Alguns teclados possuem recursos multiltimídia (teclas que permitem controlar a execução de som, volume e acesso ao navegador e correio eletrônico. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Mouse O mouse é um pequeno aparelho que permite o deslocamento de uma seta no interior do monitor de vídeo. É um periférico de entrada utilizado em ambientes gráfico. Geralmente possui dois botões e normalmente cabe na palma da mão. Os mais modernos são sempre ópticos (sem a esfera inferior) e, normalmente, sem fio. Função: É utilizado para selecionar ou executar operações em ambientes gráficos. O mouse move o cursor, geralmente no formato de uma seta, pela tela do monitor. Botões: Os mouses mais novos possuem, normalmente, 3 botões, o botão da esquerda ou principal, o botão da direita ou auxiliar e o botão de rolagem (tem como função rolar a tela na vertical). HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Dispositivos Apontadores Trackball: É um tipo especial de mouse, ainda mecânico, que, ao invés de ter a esfera na parte inferior, possui uma grande esfera rolável na parte superior, permitindo assim que não seja necessária uma superfície plana para rolar o mouse, pois o mouse ficará parado e a rolagem da esfera é que produzirá o deslocamento da seta. Também podem ser com fio ou sem fio. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Dispositivos Apontadores Touchpad: É um tipo de dispositivo apontador que consiste em uma superfície plana, retangular, sensível ao toque (ou à pressão do dedo). Ao se deslizar o dedo sobre a superfície, esta captará o movimento produzido e o levará para o computador. Normalmente são incorporados junto aos laptops/notebooks, mas não há impedimento de serem instalados junto ao computador desktop/workstation. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Dispositivos Apontadores Mesa digitalizadora (ou mesa gráfica): É um periférico de entrada de dados semelhante a uma prancheta normal, porém sensível aos desenhos realizados na superfície. Essa mesa permite a marcação de pontos por meio de uma caneta óptica. Esses pontos são enviados para o computador. É largamente utilizada em projetos CAD. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Dispositivos Apontadores Touch Screens: São telas que permitem captar, por meio de sensores, os pressionamentos diretos na tela. Logicamente o dispositivo completo (monitor com touch screen) é considerado como periféricode entrada e saída, no entanto, aqui se está fazendo referência somente ao dispositivo que poderá ser acoplado ao monitor para a captura dos pressionamentos/comandos do usuário. Os touch screens são muito utilizados para a confecção de “quiosques” de autoatendimento, ou seja, para se construir terminais de atendimento automatizado e de fácil utilização. Os sistemas touch screens também podem permitir que seja utilizada uma caneta como dispositivo de pressionamento da tela (Computação Pen-based) – é o que ocorre nos sistemas dos handhelds que permitem a utilização de uma caneta ou do próprio dedo. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MODEM O que é um modem? É uma junção de dois termos – MODULATE and DEMODULATE. Tem como princípio a transmissão de sinal que utiliza determinada técnica de modulação/demodulação só que via cabo. O funcionamento do modem recebe o sinal na forma digital modulando-o em onda senoidal e transmitido via linha de transmissão até a outra ponta onde temos outro modem para fazer a demodulação e retornar o sinal à forma original. Tipos de MODEM: - MODEM CONVENCIONAL. - CABLE MODEM. - ADSL. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MONITOR O monitor é o principal instrumento por onde se consegue obter as informações vindas do processamento de dados, ou seja, é o principal periférico de saída de dados. Os tipos mais comuns de monitores são os CRT – CATHODE RAY TUBE ou tubo de raios catódicos, os de LCD (cristal líquido), Plasma e LED (Light Emitting Diode). Função: A função do monitor de vídeo é interpretar os impulsos digitais oriundos da placa de vídeo do computador e convertê-los em sinais gráficos para serem visualizados. Características LCD Matriz Ativa (distorce a imagem - privacidade) Matriz Passiva (não distorce a imagem) HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MONITOR Características: Cada monitor possui suas características específicas, entretanto, podemos verificar os seguintes aspectos na análise de um monitor: • Pontos (pixels): A imagem formada em um monitor (nos sistemas digitais emgeral) é constituída de pontos, quanto maior o número de pontos que formam a imagem melhor será sua qualidade ou sua resolução. • Tamanho: Medido em polegadas (ex.: 15’, 17’, 21’, 24’,...) • Dot Pich: É a distância entre os pontos que formam as imagens na tela, quanto menor o Dot Pich melhor a qualidade da imagem. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados MONITOR Classificação quanto a cor: Monocromático -São os monitores que possuem apenas uma cor específica para a formação das imagens. Geralmente, em verde, âmbar ou branco com fundo preto e podem representar tonalidades diferentes dependendo do programa que estiver sendo utilizado, mas, basicamente, a cor é a mesma. Policromático - São monitores que exibem cores. Classificação quanto a resolução: EGA – (Enhanced Graphics Adapter). Padrão fora uso. CGA - (Color Graphics Adapter). Padrão fora uso. VGA (Video Graphics Array). 0.307 Megapixels = 640×480 pixels SVGA (Super Video Graphics Array) 0.480 Megapixels = 800×600 pixels XVGA (Extended Video Graphics Array) 0.786 Megapixels = 1024×768 pixels UVGA (Ultra Video Graphics Array) 1.920 Megapixels = 1600×1200 pixels Relação Bits X Número de Cores Bits por pixel Número de cores 1 2 2 4 4 16 8 256 15 32.768 16 65.536 24 16.777.216 32 16.777.216 HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Impressoras A impressora é um periférico, exclusivamente, de saída de dados – não confundir com os modernos multifuncionais que agregam serviço de impressão, scanner e muitas vezes fax em um mesmo aparelho. A qualidade de impressão é medida em DPI (pontos por polegada). A velocidade de uma impressora pode ser medida em: CPS = caracteres por segundo; LPM = linhas por minuto; PPM = páginas por minuto. Principais Tipos: Matricial Jato de tinta Laser Plotter Jato de Cera (Sublimação) HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Impressoras Tipos principais de impressoras: Matricial As impressoras matriciais trabalham sobre uma matriz de agulhas que pressiona o papel mecanicamente, portanto, é uma impressora de impacto. Estas impressoras não possuem ótima definição, são geralmente usadas para trabalhos internos e em sua quase totalidade só utilizam um tom de cor. Dependendo do modelo a velocidade de impressão pode ser boa. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Impressoras Tipos principais de impressoras: Jato de Tinta (DeskJet) Podem ser coloridas ou preto e brancas, bastante velozes ou não, de excelente resolução ou de uma resolução mediana. Basicamente esse tipo de impressora trabalha com um cabeçote de impressão que possui um ou mais cartuchos de tinta. Esses cartuchos possuem minúsculos orifícios que espalham a tinta por impulsos elétricos, esses orifícios ficam muito próximos ao papel a ser impresso. As impressoras deskjet geralmente possuem um preço razoável em relação às impressoras lasers, possuem boa qualidade, são silenciosas e possuem boa velocidade (medida em PPM), seu maior inconveniente é o preço da tinta. Outro detalhe importante a ser observado é que esta impressora não é de impacto e também não fixam a tinta no papel através de calor, por isso, geralmenteo papel que sai da impressora vem com a tinta relativamente fresca. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Impressoras Tipos principais de impressoras: Laser Estas impressoras utilizam a tecnologia do laser para produzir a impressão. O laser sensibiliza um cilindro coma imagem a ser impressa, com essa sensibilização o tonner fixa no papel.Podem trabalhar em preto e branco ou colorido.As impressoras a laser produzem uma impressão de excelente qualidade e são extremamente rápidas. A desvantagem deste tipo de impressora é o preço. A velocidade é medida em PPM. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados Impressoras Tipos principais de impressoras: Traçador gráfico (Plotter): É um periférico de saída de dados, semelhante a uma impressora, porem só trabalha com imagens vetoriais (linhas e curvas). Consegue gerar imagens de altíssima qualidade e nitidez, são bastante usados na área de engenharia e também na confecção de grandes painéis. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados OUTROS PERIFÉRICOS Câmeras de videoconferência (web cam) É umperiférico de entrada de dados e se diferencia da câmera digital por ficar constantemente ligada ao computador e ser utilizada para videoconferência, não possui sistema de armazenamento próprio de imagens, por isso deve estar ligada ao PC. Câmera digital É um periférico de entrada de dados. É semelhante a uma máquina fotográfica convencional, porém não possui filme, armazena as fotos em formato digital (disquete, cd, dvd, mais comumente em cartão de memória). Através de cabo (normalmente USB) ou por meio do cartão de memória, transmite ao computador as imagens que foram fotografadas. A capacidade de armazenamento e a resolução destas máquinas varia conforme o modelo. Caixas de som É um periférico de saída de dados que transmite para o meio externo os sons oriundos da placa de som. Qualquer tipo de som pode ser emitido pela placa de som e trazido para o ambiente externo através das caixas de som. As mais modernas são acompanhadas de dispositivos (subwoofer) para melhora dos sons graves. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados OUTROS PERIFÉRICOS ProjetorMultimídia (Datashow) É um periférico de saída de dados, tem por função ampliar as imagens que seriam transmitidas pelo monitor. É bastante utilizado em apresentações, aulas, palestras, congressos, etc. Microfone: É um periférico de entrada de dados, ele transporta os sons do ambiente externo para a placa de som, esta converte o som analógico em sinais digitais, os sinais digitais podemser processados pelo computador. Hoje em dia este periférico está sendo bastante utilizado em programas que reconhecem comandos de voz, no entanto, só tem função se o computador for equipado com uma placa de som. Leitor Ótico: É um periférico de entrada de dados que lê pontos (imagens) assim como o scanner, porém é limitado às informações contidas no padrão de código de barras. É bastante utilizado em supermercados e em grandes lojas. Nos supermercados a leitura do código de barras transmite ao caixa o valor e o tipo de produto, assim, não é mais necessária a digitação dos preços dos produtos. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados OUTROS PERIFÉRICOS Sensor: É um periférico de entrada de dados que permite ao computador identificar variáveis ambientais, tais como: pressão, temperatura, movimento, volume, luminosidade, umidade, som, etc. O mais utilizado é o sensor de movimento (ou de presença) que permite apagar luzes em ambientes vazios ou acendê-las quando capta a presença de alguém. Leitora magnética de cartões: Também é um periférico de entrada de dados. Faz a leitura de cartões, como por exemplo os cartões de banco. Leitor Biométrico A biometria é a tecnologia que identifica a pessoa baseando-se em suas características físicas ou comportamentais. Tipos de leitor biométrico: Reconhecimento de Digitais e Íris; Reconhecimento Facial; Reconhecimento de Digitais e Íris associada a corrente elétrica; Reconhecimento de Voz. HARDWARE Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (CESPE– SEDAP/PB) respeito de informática, assinale a opção correta. a) monitor de vídeo é responsável pelo processamento e pela exibição dos dados. b) A capacidade máxima de armazenamento de dados de imagem de um pen drive é 2 GB. c) As impressoras a laser são mais rápidas que as impressoras a jato de tinta, sendo indicadas para organizações cujo volume de impressão seja elevado. d) As memórias ROM e RAM são responsáveis, respectivamente, pela velocidade e pela capacidade de armazenamento de dados do computador. Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO (MPU) julgue os seguintes itens com V ou F, a respeito de componentes e periféricos típicos dos computadores atuais: I. Atualmente, modems utilizados em conexões à Internet, suportam transmissão a taxas superiores a 10 Mbps. II. A função do Scanner é aumentar a capacidade de memória do computador III. DVD-9 é um disco óptico com capacidade superior a 8GB. IV. Diversas impressoras do tipo jato de tinta podem atingir resoluções superiores a 300 DPI. V. Diversos tipos de mouses atuais conectam-se ao computador por meio de portas seriais. A sequência correta é: a) VFVFV b) FFVVV c) VFFFF d) VFVVV e) FVVFV Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados EXERCÍCIO 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 122 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Classificação quanto a sua localização: - Internos - Externos Classificação quanto a sua função: - Local - Dados/Expansão 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 123 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Classificação quanto a sua localização: Internos – São aqueles que estão encapsulados dentre de um chip. (barramentos internos do processador, barramentos internos da memória,...). Externos – São os impressos na placa (barramentos na placa mãe). 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 124 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Classificação quanto a sua função: Local – Estrada principal Barramento local é exatamente aquele barramento que irá ter a principal função do computador. Faz a comunicação entre a CPU e Memória Principal. Barramento mais rápido. Comunicando CPU com Memória principal e com Chipset Ponte Norte. CPU Memória Principal Chipset Norte BARRAMENTO LOCAL 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 125 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Classificação quanto a sua função: Expansão / Dados – Os outros barramentos responsáveis por conectar os demais equipamentos com o eixo principal do computador. CPU Memória Principal Chipset Norte Chipset Sul AGP PCI PCI Express USB Fireware AMR CNR JRDA BARRAMENTO LOCAL 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 126 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS ISA (Industry Standard Architecture): O barramento ISA é um padrão não mais utilizado, sendo encontrado apenas em computadores antigos. Seu aparecimento se deu na época do IBM PC e essa primeira versão trabalha com transferência de 8 bits por vez e clock de 8,33 MHz (na verdade, antes do surgimento do IBM PC-XT, essa valor era de 4,77 MHz). 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 127 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS PCI (Peripheral Component Interconnect): O barramento PCI surgiu no início de 1990 criado pela da Intel. Uma característica que tornou o padrão PCI atraente: o recurso Bus Mastering. Em poucas palavras, trata-se de um sistema que permite a dispositivos que fazem uso do barramento ler e gravar dados direto na memória RAM, sem que o processador tenha que "parar" e interferir para tornar isso possível. Note que esse recurso não é exclusivo do barramento PCI. 21/06/2016 Prof.Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 128 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS PCI (Peripheral Component Interconnect): O barramento PCI surgiu no início de 1990 criado pela da Intel. Uma característica que tornou o padrão PCI atraente: o recurso Bus Mastering. Sistema que permite a dispositivos que fazem uso do barramento ler e gravar dados direto na memória RAM, sem que o processador tenha que "parar" e interferir para tornar isso possível. Note que esse recurso não é exclusivo do barramento PCI. Outra característica marcante do PCI é a sua compatibilidade com o recurso Plug and Play (PnP), algo como "plugar e usar". Com essa funcionalidade, o computador é capaz de reconhecer automaticamente os dispositivos que são conectados ao slot PCI. Atualmente, tal capacidade é trivial nos computadores, isto é, basta conectar o dispositivo, ligar o computador e esperar o sistema operacional avisar sobre o reconhecimento de um novo item para que você possa instalar os drivers adequados (isso se o sistema operacional não instalá-lo sozinho). Antigamente, os computadores não trabalhavam dessa maneira e o surgimento do recurso Plug and Play foi uma revolução nesse sentido. Além de ser utilizada em barramentos atuais, essa funcionalidade chegou a ser implementada em padrões mais antigos, inclusive no ISA. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 129 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS PCI-X (Peripheral Component Interconnect Extended): Muita gente confunde o barramento PCI-X com o padrão PCI Express, mas ambos são diferentes. O PCI-X nada mais é do que uma evolução do PCI de 64 bits, sendo compatível com as especificações anteriores. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 130 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS AGP (Accelerated Graphics Port): Em meados de 1996, a Intel anunciou o padrão AGP, cujo slot serve exclusivamente às placas de vídeo. Possui alta taxa de transferência de dados. Apesar de algumas vantagens, o padrão AGP acabou perdendo espaço e foi substituído pelo barramento PCI Express. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 131 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS PCI Express: O padrão PCI Express (ou PCIe ou, ainda, PCI-EX) cruado pela Intel em 2004 e se destaca por substituir, ao mesmo tempo, os barramentos PCI e AGP. Isso acontece porque o PCI Express está disponível em vários segmentos: 1x, 2x, 4x, 8x e 16x 32x,. Quanto maior esse número, maior é a taxa de transferência de dados. Slots PCI Express 16x O PCI Express 16x é capaz de trabalhar com taxa de transferência de cerca de 4 GB por segundo, característica que o faz ser utilizado por placas de vídeo, um dos dispositivos que mais geram dados em um computador. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 132 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS AMR, CNR e ACR: Os padrões AMR (Audio Modem Riser), CNR (Communications and Network Riser) e ACR (Advanced Communications Riser) são diferentes entre si, mas compartilham da ideia de permitir a conexão à placa-mãe de dispositivos “Host Signal Processing”(HSP), isto é, dispositivos cujo controle é feito pelo processador do computador. Para isso, o chipset da placa-mãe precisa ser compatível. Em geral, esses slots são usados por placas que exigem pouco processamento, como placas de som, placas de rede ou placas de modem simples. O slot AMR foi desenvolvido para ser usado especialmente para funções de modem e áudio. Seu projeto foi liderado pela Intel. Para ser usado, o chipset da placa-mãe precisava contar com os circuitos AC'97 e MC'97 (áudio e modem, respectivamente). Se comparado aos padrões vistos até agora, o slot AMR é muito pequeno: Slot AMR O padrão CNR, por sua vez, surgiu praticamente como um substituto do AMR e também tem a Intel como principal nome no seu desenvolvimento. Ambos são, na verdade, muito parecidos, inclusive nos slots. O principal diferencial do CNR é o suporte a recursos de rede, além dos de áudio e modem. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 133 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Universal Serial Bus): Barramento que tornou mais simples e fácil à conexão de diversos tipos de aparelhos. Permite que sejam conectados até 127 dispositivos periféricos em uma única porta. Possibilita que o dispositivo conectado seja alimentado pelo cabo de dados, eliminando a necessidade de ter outro cabo (de energia). É Hot Plug and Play, ou seja, capacidade do sistema em reconhecer o novo dispositivo conectado com a máquina ligada, “a quente”. Padrões USB: • USB 1.1 - taxa máxima de transferência de 12 Mbps (aproximadamente 1,5 MB/s) ou 1,5 Mbps (aproximadamente 192 KB/s), dependendo do periférico. • USB 2.0 - taxa de transferência: 400 Mbps (o que dá aproximadamente 50 MB/s). Existe uma nova vertente, conhecida como HIGH- SPEED, possibilitando transferência a 480Mbps (60 MB/s). • USB 3.0 - taxa de transferência de dados deaté 4800 Mbps (10 x mais rápido que a USB 2.0). 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 134 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Bluetooth é um padrão global de comunicação sem fio e de baixo consumo de energia que permite a transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A transmissão de dados é feita por meio de radiofrequência, permitindo que um dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio, quanto mais perto um do outro, melhor). Para que seja possível atender aos mais variados tipos de dispositivos, o alcance máximo do Bluetooth foi dividido em três classes: Classe 1: potência máxima de 100 mW (miliwatt), alcance de até 100 metros; Classe 2: potência máxima de 2,5 mW, alcance de até 10 metros; Classe 3: potência máxima de 1 mW, alcance de até 1 metro. 21/06/2016 Prof. Paulo Najar www.aprenderdigital.com.br 135 Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados BARRAMENTOS Outros barramentos Os barramentos mencionados neste texto foram ou são bastante utilizados pela indústria, mas há vários padrões que, por razões diversas, tiveram aceitação mais limitada no mercado. É o caso, por exemplo, dos barramentos VESA, MCA e EISA: VESA ou VLB: (VESA Local Bus), esse padrão foi estabelecido pela Video Electronics Standards Association” (VESA) e funciona, fisicamente, como uma extensão do padrão ISA. A tecnologia não durou muito tempo, principalmente com a chegada do barramento PCI; MCA: Sigla paraMicro Channel Architecture, o MCA foi idealizado pela IBM para ser o substituto do padrão ISA. Um dos empecilhos que contribuiu para a não popularização do MCA foi o fato de este ser um barramento proprietário, isto é, pertencente à IBM. Por conta disso, empresas interessadas na tecnologia tinham que pagar royalties para inseri-la em seus produtos. EISA: sigla de Extended Industry Standard Architecture, o EISA é, conforme o nome indica, um barramento compatível com a tecnologia ISA. (VUNESPE ) Barramento exclusivamente desenvolvido para a comunicação da placa-mãe e a placa de vídeo é o: A) SATA B) PCI C) ISA D) AGP E) USB EXERCÍCIO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (ESAF - MTE) O USB (Universal Serial Bus, barramento serial universal) é um barramento que dá suporte à instalação Plug and Play. Usando o USB pode-se conectar e desconectar dispositivos sem desligar ou reiniciar o computador. É possível usar uma única porta USB para conectar vários dispositivos periféricos. ERRADO EXERCÍCIO Introdução ao Processamento Eletrônico de Dados (FCC) NÃO se trata de uma função do chip ponte sul de um chipset, controlar: A) barramento ISA. B) barramento PCI. C) disco rígido.
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