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Antibioticos - Microbiologia

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Controle	
  microbiano	
  
An/bió/cos	
  
Lorena	
  da	
  S.	
  Derengowski	
  
Microbiologia Básica 
Conceitos	
  
•  Agente	
  an-microbiano	
  
•  An-bió-cos	
  
•  Quimioterápicos	
  
Composto	
  que	
  mata	
  ou	
  inibe	
  o	
  crescimento	
  de	
  
microrganismos,	
  podendo	
  ser	
  natural	
  ou	
  sinté-co.	
  
Agentes	
  an-microbianos	
  produzidos	
  por	
  microrganismos	
  
(bactérias	
  ou	
  fungos)	
  e	
  a-vos	
  contra	
  outros	
  microrganismos	
  
Agentes	
  químicos	
  sinté-cos	
  a-vos	
  contra	
  microrganismos	
  
Importância	
  de	
  An-bió-cos	
  e	
  Quimioterápicos	
  
Aumento	
  da	
  expecta/va	
  de	
  vida!	
  
Importância	
  de	
  An-bió-cos	
  e	
  Quimioterápicos	
  
 	
  Cerca	
  de	
  500.000	
  toneladas	
  de	
  fármacos	
  
an-microbianos	
  são	
  produzidas	
  anualmente.	
  	
  
 	
  Cerca	
  de	
  8000	
  substâncias	
  com	
  a-vidade	
  an-microbiana	
  
conhecidas	
  	
  
 	
  Algumas	
  dezenas	
  são	
  u-lizadas	
  como	
  agentes	
  
an-microbianos	
  clinicamente	
  
  Inibir	
  ou	
  destruir	
  ampla	
  variedade	
  de	
  microrganismos	
  
  Não	
  induzir	
  resistência	
  
  Não	
  agir	
  sobre	
  a	
  microbiota	
  
  Não	
  ser	
  ina-vado	
  no	
  paciente	
  
  Solúvel	
  nos	
  fluidos	
  corpóreos	
  
  A-ngir	
  concentrações	
  altas	
  nos	
  tecidos	
  e	
  no	
  sangue 
Caracterís-cas	
  desejáveis	
  de	
  um	
  fármaco	
  
an-microbiano	
  
Possuir	
  Toxicidade	
  Sele/va:	
  
	
  capacidade	
  de	
  inibir	
  ou	
  matar	
  microrganismos	
  patogênicos	
  	
  sem	
  
resultar	
  em	
  efeitos	
  adversos	
  ao	
  hospedeiro	
  
Histórico	
  
•  1900 - 1912: Paul Ehrlich desenvolveu o conceito de toxicidade seletiva – 
“bala mágica” 
-  Teste da toxicidade seletiva de corantes químicos 
-  Sarvasan (arsfenamina) 
•  1927 - G. Domagk: testava corantes e outros compostos químicos, quanto 
à ação em microrganismos e toxicidade em animais. 
•  1935 - Vermelho Prontosil: inócuo para animais, protegendo 
camundongos contra estafilococos e estreptococos patogênicos. 
-  Composto clivado: sulfanilamida 
1939 - Nobel para Domagk 
Histórico	
  
Alexander	
  Fleming:	
  
-­‐	
  Bacteriologista	
  escocês	
  
-­‐	
  Pesquisas	
  sobre	
  substâncias	
  capazes	
  inibir	
  o	
  crescimento	
  de	
  bactérias	
  
1922:	
  Fleming	
  descobre	
  uma	
  substância	
  	
  
an-bacteriana	
  na	
  lágrima	
  e	
  na	
  saliva:	
  lisozima.	
  	
  
1928:	
  pesquisas	
  sobre	
  estafilococos,	
  quando	
  	
  
descobriu	
  a	
  penicilina.	
  Penicillium	
  notatum	
  
1939:	
  H.	
  Florey	
  &	
  E.	
  Chain-­‐	
  purificação	
  da	
  penicilina.	
  
	
  Injetarama	
  penicilina	
  em	
  camundongos	
  infectados	
  com	
  	
  
estafilococos	
  ou	
  estreptococo.	
  (Trabalho	
  publicado	
  em	
  1940).	
  
1940:	
  produção	
  em	
  larga	
  escala	
  da	
  penicilina	
  
1945	
  -­‐	
  Nobel	
  para	
  Florey,	
  Chain	
  e	
  Fleming	
  
Histórico	
  
1944 - S. Waksman: descobrimento da estreptomicina (Streptomyces 
griseus), a partir do teste de cerca de 10.000 linhagens de bactérias e 
fungos do solo. 
1952 - Nobel para Waksman. 
Até 1953 - Isolamento de microrganismos produtores de cloranfenicol, 
neomicina, terramicina e tetraciclina. 
A partir de 1953 - a indústria investiu centenas de milhares de dólares na 
busca de novas drogas antimicrobianas. 
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Toxicidade Seletiva: 
-  capacidade de atuar seletivamente sobre o microrganismo, 
sem provocar danos ao hospedeiro. 
-  Alta toxicidade seletiva X baixa toxicidade seletiva 
-  Expressa em termos do índice terapêutico: relação B/A, 
onde 
A = Dose terapêutica: concentração p/ tratamento 
B = Dose tóxica: concentração a partir da qual é tóxica 
Toxicidade seletiva = Índice terapêutico 
Drogas que atuem sobre funções microbianas inexistentes em 
eucariotos: maior toxicidade seletiva 
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Classificação quanto à ação: 
-­‐  "cidas”	
  =	
  todo	
  an-microbiano	
  que	
  mata	
  o	
  microrganismo	
  
Bactericida,	
  fungicida,	
  algucida…	
  
-­‐  "stá-cos"	
  =	
  todo	
  an-microbiano	
  que	
  inibe	
  o	
  crescimento	
  do	
  
microrganismo	
  
Bacteriostá-co,	
  fungistá-co…	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Os	
  "cidas"	
  podem	
  ser	
  "stá/cos"	
  dependendo	
  da	
  concentração.	
  
CIM	
  X	
  CLM	
  =	
  parâmetros	
  que	
  indicam,	
  respec-vamente,	
  a	
  eficiência	
  
“stá-ca”	
  e	
  “cida”de	
  uma	
  droga	
  para	
  um	
  dado	
  microrganismo.	
  
CIM = Concentração inibitória mínima 
-­‐  Menor	
  concentração	
  da	
  droga	
  capaz	
  de	
  inibir	
  o	
  crescimento	
  de	
  um	
  
dado	
  microrganismo	
  
CLM = Concentração letal mínima 
-­‐  Menor	
  concentração	
  da	
  droga	
  capaz	
  de	
  matar	
  um	
  dado	
  
microrganismo	
  
•	
  	
  	
  •	
  	
  	
  •	
  
•	
  	
  	
  •	
  	
  	
  •	
  
•	
  •	
  •	
  •	
  
•	
  •	
  •	
  •	
  •	
  
•	
  •	
  •	
  •	
  
CLM	
  
CIM	
  
Determinação	
  da	
  CIM	
  e	
  da	
  CLM	
  
Teste	
  da	
  suscep-bilidade	
  por	
  diluição	
  seriada	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Teste	
  da	
  suscep-bilidade	
  por	
  diluição	
  seriada	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Determinação	
  da	
  sensibilidade	
  a	
  an-microbianos	
  	
  
Técnica	
  de	
  Difusão	
  em	
  disco	
  
1)  Semeadura	
  por	
  espalhamento	
  do	
  microrganismo	
  
2)  Concentração	
  conhecida	
  de	
  agente	
  an-microbiano	
  adicionada	
  à	
  discos	
  de	
  papel	
  de	
  
filtro	
  
3)  Incubação	
  
Difusão	
  do	
  agente	
  microbiano	
  	
  
Estabelecimento	
  de	
  um	
  gradiente	
  de	
  concentração	
  
Zona	
  de	
  inibição	
  
Diâmetro	
  da	
  zona	
  de	
  inibição	
  
-­‐ Quan-dade	
  do	
  agente	
  an-microbiano	
  
-­‐ Coeficiente	
  de	
  difusão	
  
-­‐ Eficácia	
  do	
  agente	
  an-microbiano	
  
1	
   2	
  
3	
   4	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
–  Relação	
  entre	
  halo	
  de	
  
inibição	
  e	
  resistência	
  ao	
  
an-microbiano	
  
–  Diâmetro	
  	
  relacionado	
  a	
  
dose	
  terapêu-ca	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Classificação quanto ao espectro de ação: 
Refere-­‐se	
  à	
  diversidade	
  de	
  organismos	
  afetados	
  pelo	
  agente. 
-  Amplo espectro = age em grande variedade de patógenos 
-  Pequeno espectro = age em poucas variedades de patógenos 
-  Espectro restrito = específico para um único patógeno 
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Classificação quanto à origem: 
-­‐  Microbiana	
  =	
  origem	
  natural	
  (bactérias	
  ou	
  fungos)	
  
Geralmente	
  correspondem	
  a	
  produtos	
  do	
  metabolismo	
  secundário.	
  
An-bió-cos	
  naturais	
  
-­‐  Química	
  =	
  Sinte-zados	
  a	
  par-r	
  deum	
  modelo	
  natural.	
  
Sulfonamidas,	
  Trimetoprim,	
  Cloranfenicol,	
  Isoniazida…	
  
An-bió-cos	
  Sinté-cos	
  
-­‐  Semi-­‐sinté/ca	
  =	
  an-bió-cos	
  naturais,	
  modificados	
  pela	
  adição	
  de	
  
grupamentos	
  químicos,	
  tornando-­‐os	
  menos	
  suscenveis	
  à	
  
ina-vação	
  pelos	
  microrganismos	
  (ampicilina,	
  me<cilina…).	
  
An-bió-cos	
  Semi-­‐Sinté-cos	
  
Caracterís-cas	
  gerais	
  das	
  drogas	
  
an-microbianas	
  
Antibióticos naturais 
 - Organismos produtores: 
crescimento rápido e econômico 
não patogênicos 
Por quê alguns microrganismos produzem antibióticos? 
Mecanismo	
  de	
  ação	
  dos	
  an-microbianos	
  
1)  Inibição	
  da	
  síntese	
  	
  
de	
  parede	
  celular	
  
2)	
  Ligação	
  à	
  membrana	
  
citoplasmá-ca	
  
3)	
  Inibição	
  da	
  
	
  tradução	
  
4)	
  Inibição	
  da	
  síntese	
  
de	
  ácidos	
  nucléicos	
  
5)	
  Antagonismo	
  
metabólico	
  
Inibição	
  da	
  síntese	
  de	
  parede	
  celular	
  
β-­‐lactâmicos:	
  
• 	
  Penicilinas	
  	
  
• 	
  Cefalosporinas	
  	
  
• 	
  Carbapenemas	
  	
  
• 	
  Monobactâmicos	
  
Estrutura	
  da	
  parede	
  celular	
  
Pep-deoglicana:	
  
NAG	
  +	
  Ac.	
  NAM	
  
Ac.	
  NAM	
  =	
  tetrapepndeos	
  
Ligações	
  cruzadas:	
  
transpep/dação	
  
•  Todas	
  as	
  penicilinas	
  possuem	
  a	
  mesma	
  
estrutura	
  geral	
  b-­‐lactâmica;	
  
•  Naturais	
  ou	
  semi-­‐sinté-cas	
  
•  Bactericidas	
  
•  Mais	
  efeitvas	
  em	
  Gram	
  +	
  
Penicilinas 
Mecanismo de Ação: 
-  inibem a transpeptidação - ligação entre as cadeias de 
tetrapeptídeos do peptideoglicano. 
Perda na rigidez da parede celular 
Penicilinas 
Mesmo	
   mecanismo	
   de	
   ação	
   das	
  
penicilinas	
  
 Descoberta	
   em	
   1954,	
   a	
   par-r	
   do	
   fungo	
  
Cephalosporium	
  acremonium.	
  
 ↓	
  toxicidade	
  
Classificação	
  por	
  geração	
  conforme	
  espectro:	
  	
  
1ª	
   geração:	
   a-vidade	
   contra	
   gram+	
   e	
   pouca	
  
a-vidade	
  contra	
  gram-­‐;	
  	
  
2ª	
  geração:	
  têm	
  a-vidade	
  melhor	
  contra	
  gram-­‐	
  
3ª	
   geração:	
   menor	
   a-vidade	
   contra	
   gram+,	
  
maior	
  a-vidade	
  contra	
  Enterobacteriacae	
  
4ª	
   geração:	
   espectro	
   de	
   3ª	
   	
   geração,	
   maior	
  
estabilidade	
  à	
  hidrólise	
  por	
  b-­‐lactamases.	
  	
  
Cefalosporinas	
  
Inibição	
  da	
  síntese	
  de	
  parede	
  celular	
  
Glicopeptídeos: 
•  Vancomicina 
 Isolada de bactérias da classe dos actinomicetos 
Uso clínico em 1958 
–  maior escala - anos 80, devido surgimento de infecções por 
estafilococos resistentes 
Mecanismo de Ação: 
-  Liga-se à D-ala terminal do tetrapeptídeo 
Impede a formação das ligações 
cruzadas 
Vancomicina	
  
Inibição	
  da	
  síntese	
  de	
  parede	
  celular	
  
Outros	
  an/bió/cos	
  que	
  inibem	
  síntese	
  de	
  parede:	
  
• 	
  Fosfomicina:	
  impede	
  a	
  síntese	
  do	
  ácido	
  murâmico	
  
• 	
  Bacitracina:	
  
Impede	
  a	
  defosforilação	
  do	
  bactoprenol	
  
fosfato	
  (BP)	
  
BP	
  =	
  responsável	
  pelo	
  transporte	
  do	
  	
  
precursor	
  da	
  parede	
  
•  Polipep_deos	
  cíclico	
  de	
  cadeia	
  hidrofóbica	
  
Ex:	
  polimixina	
  B	
  e	
  colis/na	
  (polimixina	
  E).	
  
•  Organismo	
  produtor:	
  Bacillus	
  polymyxa	
  
•  Espectro	
  de	
  ação:	
  Gram	
  –	
  
•  Nefro	
  e	
  neurotóxicas	
  
Polimixina	
  
Mec.	
  Ação:	
  interagem	
  com	
  LPS	
  da	
  membrana	
  externa	
  e	
  com	
  fosfolipídeos	
  da	
  
membrana	
  interna	
  
-­‐ 	
  Desorganizam	
  a	
  supergcie	
  externa	
  e	
  modificam	
  propriedades	
  osmó/cas	
  
-­‐ 	
  Aumento	
  de	
  permeabilidade	
  da	
  membrana	
  com	
  perda	
  de	
  conteúdo	
  celular	
  e	
  
morte	
  da	
  bactéria.	
  	
  
Ligação	
  à	
  membrana	
  citoplasmá-ca	
  
• 	
  Daptomicina:	
  liga-­‐se	
  à	
  membrana	
  	
  
citoplasmá-ca	
  formando	
  poros.	
  
-­‐	
  Espectro	
  de	
  ação:	
  Gram	
  +	
  
• 	
  Platensimicina:	
  inibe	
  a	
  síntese	
  de	
  ácidos	
  graxos	
  
-­‐ 	
  Organismos	
  produtor:	
  Streptomyces	
  platensis	
  
-­‐ 	
  Espectro	
  de	
  ação:	
  Gram	
  +	
  
Inibição	
  da	
  tradução	
  
 	
  Aminoglicosídeos	
  
 	
  Tetraciclinas	
  
 	
  Macrolídeos	
  
 	
  Afenicóis	
  
 	
  Lincosaminas	
  
Inibição	
  da	
  tradução	
  
Inibição	
  da	
  tradução	
  
Alguns	
  an/bió/cos	
  são	
  
específicos	
  para	
  subunidades	
  de	
  
ribossomos	
  de	
  procariotos!	
  	
  
•  Estreptomicina	
  :	
  Streptomyces	
  griseus	
  
-­‐	
  Primeiro	
  an-bió-co	
  eficaz	
  no	
  tratamento	
  de	
  TB	
  
•  Estreptomicina,	
  kanamicina,	
  gentamicina,	
  
tobramicina,	
  amicacina	
  e	
  neomicina.	
  
•  Bactericidas,	
  a-vos	
  principalmente	
  contra	
  	
  
Gram	
  –	
  
•  Neuro	
  e	
  nefrotóxico	
  
Aminoglicosídeos	
  
Se	
  ligam	
  irreversivelmente	
  a	
  subunidade	
  30S	
  	
  do	
  ribossomo	
  
-­‐ 	
  Impedem	
  a	
  formação	
  de	
  um	
  ribossomo	
  funcional	
  
•  Tetraciclina	
  e	
  doxiciclina	
  
•  Naturais	
   ou	
   semi-­‐sinté-cas	
   –	
  
Streptomyces	
  	
  
•  Bacteriostá/cos	
  
•  Amplo	
  espectro	
  de	
  ação	
  
•  Mec.	
  Ação:	
  	
  
Bloqueiam	
  a	
   síntese	
   de	
   proteínas	
  
ligando-­‐se	
   reversivelmente	
   à	
  
subunidade	
   ribossomal	
   30S,	
  
impedindo	
   a	
   ligação	
   do	
   tRNA	
  
ao	
  ribossomo.	
  
Tetraciclinas	
  
•  Eritromicina,	
  azitromicina,	
  	
  claritromicina	
  
•  Bacteriostá/cos	
  
•  Amplo	
  espectro	
  ação	
  
•  Resistência	
  comum,	
  maioria	
  resistente.	
  	
  
•  Mec.	
   Ação:	
   ligam-­‐se	
   à	
   fração	
   50S	
   do	
  
ribossomo	
   impedindo	
   a	
   translocação	
   do	
  
ribossomo	
  na	
  fita	
  de	
  mRNA.	
  
Macrolídeos	
  
•  Ligam-­‐se	
  a	
  subunidade	
  50S	
  ribossomal	
  inibindo	
  a	
  a/vidade	
  da	
  pep/dil-­‐
transferase	
  (enzima	
  que	
  une	
  os	
  aminoácidos).	
  
•  Bacteriostá/cos,	
  altas	
  doses	
  podem	
  ser	
  bactericidas.	
  
Cloranfenicol	
  
• Natural	
  (Streptomyces)	
  
• Amplo	
  espectro	
  
• Baixa	
   toxicidade	
   sele-va:	
  
alergia	
   e	
   alterações	
  
neurológicas	
  
• Síndrome	
   do	
   bebê	
   cinzento:	
  
bebes	
   incapazes	
   de	
  
metabolizar	
  o	
  fármaco	
  
• Outros	
   anfenicóis:	
   Anfenicol,	
  
azidanfenicol	
  
Lincosaminas	
  
• Lincomicina,	
  isolada	
  em	
  1962,	
  a	
  par-r	
  
do	
  Streptomyces	
  lincolmensis.	
  	
  
• 	
  modificações	
  químicas:	
  clindamicina	
  
com	
  potência	
  bacteriana	
  aumentada	
  e	
  
melhor	
  absorção	
  oral.	
  
• Espectro	
  de	
  ação	
  estreito:	
  gram	
  +	
  e	
  
anaeróbios	
  gram	
  -­‐.	
  
Anfenicóis	
  e	
  Lincosaminas	
  
An-bió-cos	
  que	
  inibem	
  a	
  tradução	
  
Cloranfenicol:	
  
Liga-­‐se	
  à	
  subunidade	
  
50S	
  impedindo	
  a	
  ação	
  
da	
  pep-diltransferase	
  
Eritromicina:	
  
Liga-­‐se	
  à	
  subunidade	
  
50S	
  impedindo	
  atranslocação	
  do	
  ribossomo	
  
Tetraciclina:	
  
Liga-­‐se	
  à	
  subunidade	
  
30S	
  impedindo	
  a	
  	
  
ligação	
  do	
  tRNA	
  
Aminoglicosídeos:	
  
Liga-­‐se	
  à	
  subunidade	
  30S	
  	
  
impedindo	
  a	
  formação	
  do	
  	
  
ribossomo	
  funcional	
  
Inibição	
  da	
  síntese	
  de	
  ácidos	
  nucléicos	
  
 	
  Rifamicinas	
  
 	
  Quinolonas	
  
•  Mec.	
   ação:	
   ligam-­‐se	
   à	
   RNA	
   polimerase	
  
bacteriana,	
  impedindo	
  a	
  síntese	
  de	
  RNA.	
  
•  Ex:	
  Rifampinas	
  
•  Amplo	
  espectro	
  de	
  ação	
  
•  Inibem	
  a	
  transcrição	
  mitocondrial	
  	
  
(teoria	
  da	
  endossinbiose)	
  	
  
Rifamicinas	
  
•  Sinté-cos	
  
•  Ex:	
  Ácido	
  nalidíxico,	
  ciprofloxacina,	
  ácido	
  
oxolínico	
  
•  Bactericidas	
  
•  Amplo	
  espectro	
  de	
  ação	
  
•  Mec.	
  ação:	
  ligam-­‐se	
  à	
  subunidade	
  A	
  da	
  
DNA	
  girase	
   (topoisomerase)	
  bacteriana	
  
bloqueando	
   a	
   replicação,	
   reparo,	
  
transcrição	
   de	
   DNA	
   e	
   separação	
  
cromossomos	
  durante	
  a	
  divisão	
  celular.	
  	
  	
  
Quinolonas	
  
Antagonismo	
  Metabólico	
  
 	
  Sulfas	
  
 	
  Trimethoprim	
  
 	
  Isoniazida	
  
•  Atuam	
  como	
  inibidores	
  compe//vos	
  	
  
•  Análogos	
  de	
  ác.	
  p-­‐aminobenzóico	
  (PABA)	
  
•  Mecanismo	
  de	
  ação:	
  inibe	
  a	
  síntese	
  de	
  ácido	
  fólico	
  
•  Ácido	
   Fólico:	
   essencial	
   para	
   síntese	
   de	
   purinas	
   e	
   e	
  
pirimidinas	
  
•  Amplo	
  espectro	
  
•  Alta	
  toxicidade	
  sele/va	
  
Ex:	
  sulfanilamida,	
  sulfacetamida,	
  sulfadiazina	
  	
  
e	
  sulfametoxazol	
  
Sulfas	
  
•  Atua	
  na	
  mesma	
  via	
  que	
  as	
  sulfas	
  
•  Mecanismo	
   de	
   ação:	
   Inibe	
   a	
   formação	
   do	
   ácido	
  
tetrahidrofólico	
  
•  Alta	
  toxicidade	
  sele/va:	
  	
  
bactérias	
  e	
  hospedeiro	
  possuem	
  diferenças	
  	
  
entre	
  as	
  enzimas	
  
Trimethoprim	
  
•  Espectro	
  de	
  ação	
  restrito:	
  Mycobacterium	
  
•  Mecanismo	
   de	
   ação:	
   Interfere	
   com	
   a	
   síntese	
   do	
  
ácido	
  micólico	
  (análago	
  da	
  nico/namida)	
  
•  Ácido	
   micólico:	
   específico	
   da	
   parede	
   celular	
   de	
  
micobactérias	
  
•  Fármaco	
  de	
  escolha	
  no	
  tratamento	
  de	
  TB	
  
Isoniazida	
  
Deve-­‐se	
  principalmente	
  ao	
  uso	
  indiscriminado	
  e/ou	
  incorreto	
  de	
  
an/bió/cos	
  
-­‐	
  Seleção	
  natural	
  de	
  linhagens	
  resistentes	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Resistência	
  Natural:	
  
Microorganismo	
  carece	
  do	
  processo	
  metabólico	
  ou	
  do	
  sí/o-­‐alvo	
  
afetado	
  pela	
  droga	
  
Ex.:	
  Resistência	
  de	
  micoplasmas	
  aos	
  b-­‐lactâmicos	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Resistência	
  Adquirida:	
  
Desenvolvimento	
  de	
  resistência	
  por	
  um	
  microorganismo	
  
(anteriormente	
  sensível),	
  devido	
  ao	
  uso	
  de	
  um	
  ATB	
  durante	
  
certo	
  período	
  de	
  tempo.	
  
Ex.:	
  Mutação,	
  Transferência	
  gênica	
  
Mutação	
  
Alteração	
  gené/ca	
  hereditária	
  e	
  estável	
  que	
  ocorre,	
  de	
  modo	
  
espontâneo	
  e	
  aleatório,	
  entre	
  os	
  microorganismos.	
  
Resistência	
  adquirida	
  
Transferência	
  gênica	
  
Aquisição	
  de	
  genes	
  que	
  conferem	
  resistência	
  a	
  um	
  dado	
  
an/bió/co	
  
Pode	
  se	
  dar	
  principalmente	
  por:	
  
Transformação:	
  aquisição	
  a	
  par-r	
  do	
  meio	
  
Conjugação:	
  aquisição	
  a	
  par-r	
  do	
  contato	
  com	
  outra	
  célula	
  bacteriana	
  
Transdução:	
  aquisição	
  por	
  meio	
  de	
  um	
  bacteriófago.	
  	
  
Resistência	
  adquirida	
  
Principais	
  mecanismos	
  de	
  resistência:	
  
1)  Microrganismo	
  não	
  possui	
  o	
  alvo	
  da	
  droga	
  
Resistência	
  Natural!	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Principais	
  mecanismos	
  de	
  resistência:	
  
1)  Microrganismo	
  não	
  possui	
  o	
  alvo	
  da	
  droga	
  
2)  Microrganismo	
  impermeável	
  ao	
  an/bió/co	
  	
  
Natural:	
  Gram-­‐	
  X	
  Penicilina	
  G	
  
Adquirida:	
  alterações	
  na	
  
estrutura	
  de	
  porinas.	
  	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Principais	
  mecanismos	
  de	
  resistência:	
  
1)  Microrganismo	
  não	
  possui	
  o	
  alvo	
  da	
  droga	
  
2)  Microrganismo	
  impermeável	
  ao	
  an-bió-co	
  
3)  Microrganismo	
  ina/va	
  o	
  fármaco	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Interior da bactéria 
Parede 
Celular 
Antibiótico 
Sítio de Ação Enzyme 
Antibiótico 
destruído 
Antibiótico alterado, 
Previne a ligação 
As enzimas destroem o antibiótico ou impedem que ele se ligue ao sítio de ação 
Principais	
  mecanismos	
  de	
  resistência:	
  
1)  Microrganismo	
  não	
  possui	
  o	
  alvo	
  da	
  droga	
  
2)  Microrganismo	
  impermeável	
  ao	
  an-bió-co	
  
3)  Microrganismo	
  ina-va	
  o	
  fármaco	
  
4)  Microrganismo	
  impede	
  que	
  a	
  droga	
  a/nja	
  o	
  alvo	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
 Bombas	
  de	
  efluxo	
  
Ex:	
  resistência	
  às	
  tetraciclinas,	
  eritromicina	
  e	
  fluorquinolonas	
  	
  	
  	
  	
  
Interior da bactéria 
Cell wall 
Porina 
Antibiótico 
Entrada Saída 
Bomba Ativa 
Bombas no interior da bactéria fazem com que,
 assim que o antibiótico entre, seja “jogado fora” 
Principais	
  mecanismos	
  de	
  resistência:	
  
1)  Microrganismo	
  não	
  possui	
  o	
  alvo	
  da	
  droga	
  
2)  Microrganismo	
  impermeável	
  ao	
  an-bió-co	
  
3)  Microrganismo	
  ina-va	
  o	
  fármaco	
  
4)  Microrganismo	
  impede	
  que	
  a	
  droga	
  a-nja	
  o	
  alvo	
  
5)  Modificação	
  da	
  molécula	
  alvo	
  do	
  an/bió/co	
  
Resistência	
  à	
  an-bió-cos	
  
Ex.:	
  
 Alteração	
  da	
  RNA-­‐polimerase:	
  resistência	
  à	
  
rifampicina	
  
 Alteração	
  da	
  diidrofolatoredutase:	
  resistência	
  à	
  
trimetoprima	
  
Interior da bactéria 
Parede 
Celular 
Sítio Modificado 
Antibiótico 
Alteração estrutural do sítio de ação: 
Ligação bloqueada 
Com a mudança estrutural o antibiótico perde a capacidade
 de se ligar ao sítio 
  não	
  usar	
  de	
  modo	
  indiscriminado	
  
	
  e	
  inadequado	
  
  u/lizar	
  por	
  período	
  de	
  tempo	
  	
  
adequado	
  e	
  dose	
  adequada	
  
  preferir	
  o	
  uso	
  de	
  ATB	
  de	
  ação	
  	
  
rápida	
  e	
  sele/vos	
  (espectro	
  estreito)	
  
  U/lizar	
  associação	
  de	
  fármacos	
  quando	
  houver	
  necessidade	
  de	
  
tratamento	
  prolongado.	
  	
  
  as	
  infecções	
  por	
  microorganismos	
  notáveis	
  pelo	
  desenvolvimento	
  de	
  
resistência	
  (S.	
  aureus,	
  E.	
  coli,	
  M.	
  tuberculosis,	
  Proteus)	
  devem	
  ser	
  
tratadas	
  intensivamente	
  
Prevenção	
  da	
  resistência	
  à	
  an-bió-cos

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