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Amálgama de prata

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Amálgama de prata
1
Sumário
Introdução
 Características do material
Composição
Classificação
Propriedades
Vantagens x Desvantagens
Prática clínica
Sequência clínica
Restauração complexa
Reparo de restaurações
Tatuagem de Amálgama
Amálgama x Resina
Considerações finais
Referências bibliográficas
2
Introdução
Longevidade atestada por quase dois séculos (Loguercio, 2007)
Restauração Complexa de 49 anos: Dr. Miles Markley
Até 2004, representava 2/3 das restaurações.
3
Características 
do material
Masioli
Composição
Classificação
Propriedades
Vantagens x Desvantagens
Composição
Composição 
Prata (Ag) - 40 a 70%
Estanho (Sn) – 17 a 30%
Cobre (Cu) – 2 a 40% 
Zinco (Zn) – 0 a 2%
Hg (mínimo) – 0 a 3%
Sn- corresponde a ¼ . Facilita a amalgamação
7
Metal
Aumenta
Diminui
Ag
Resistência
Expansão de presa
Escoamento
Sn
Escoamento
Contração
Corrosão
Velocidade de amalgamação
Resistência
Dureza
Velocidade de presa
Cu
Resistência
Expansão de presa
Dureza
Escoamento
Zn
Expansão tardia
Corrosão
Plasticidade
Oxidação
Aumenta a resistência e a expansão de presa. Diminui o escoamento
Sn – Aumenta o escoamento, a contração, a velocidade de amalgamação e a corrosão. Diminui a resistência, dureza e velocodade de presa
Cu - Aumenta a resistência, a expansão de presa e a dureza. Diminui o escoamento
Zn – Aumenta a expansão tardia, a corrosão e a plasticidade. Diminui a oxidação e o creep
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Amalgamação
Ag₃Sn + Hg  Ag₃Sn + Ag₂Hg₃ + Sn₇₋₈Hg
 γ γ γ₁ γ₂
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/amalgama/amalgama_04/amalgama_04.html
Anusavice, 2013
Classificação
Classificação
Quanto ao formato da partícula
Irregulares 
Esféricas
Mistas 
Quanto ao conteúdo de Cobre(Cu)
Convencionais
Alto teor de Cu
Quanto à presença de Zinco(Zn)
Sem Zinco 
Com Zinco
Classificação
Quanto ao formato da partícula
Irregulares 
Esféricas
Mistas
Quanto ao conteúdo de Cobre(Cu)
Convencionais
Alto teor de Cu
Quanto à presença de Zinco(Zn)
Sem Zinco 
Com Zinco
Irregulares, usinadas ou limalha
Necessitam de mais Hg
Elevada pressão de condensação
Características granulosas durante a escultura
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/amalgama/amalgama_04/amalgama_04.html
Elevada pressão de condensação melhorar a densidade de compactação das partículas(aproximando-as), 
 aflorar o Hg ( que está em maior qtd nesse tipo de liga).
A pressão depende tanto da força do operador quanto do tamanho da ponta ativa do condensador ( qto menor, maior a pressão)
As ligas de particulas irregulares precisam de maior pressão, o que requer condensadores menores
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Esféricas ou atomizadas
Necessitam de menos Hg
Pequena pressão de condensação
Fácil de esculpir
Maior lisura
+resistente
http://www.forp.usp.br/restauradora/dentistica/temas/amalgama/amalgama_04/amalgama_04.html
Ligas esféricas apresentam menos resistência a condensação, uma vez que as partículas rolam frente a pressão. Para contornar isso, utiliza-se condensadores de diâmetro maior, que geram menos pressão.
15
Mistas
Partículas esféricas e irregulares
Características intermediárias
Anusavice, 2013
Classificação
Quanto ao formato da partícula
Irregulares 
Esféricas
Mistas
Quanto ao conteúdo de Cobre(Cu)
Convencionais ou baixo teor de Cu
Alto teor de Cu
Quanto à presença de Zinco(Zn)
Sem Zinco 
Com Zinco
Ligas convencionais
Ag₃Sn + Hg  Ag₃Sn + Ag₂Hg₃ + Sn₇₋₈Hg
 γ γ γ₁ γ₂
γ = resistência inicial. 27% não reage.
γ₁= matriz
γ₂= diminui as propriedades mecânicas
Cu < 6% 
A fase gama não reagida atua como carga
18
Ligas de alto teor de cobre
1) Fase dispersa
Ag₃Sn + AgCu + Hg  Ag₃Sn + Ag₂Hg₃ +Sn₇₋₈Hg
 γ eutético γ γ₁ γ₂
Liga convencional (Partículas irregulares) 
Partículas esférica 
Formação de γ₂ intermediária
Cu > 6% 
Sn₇₋₈Hg + AgCu  Ag₂Hg₃ + Cu₆Sn₅
 γ₂ eutético γ₁ η
A primeira fase da reação é a mesma. Se existirem quantidade suficiente de eutético, ocorre uma segunda reação. O eutetico reage com gama2, reduzindo essa fase. 
19
Ligas de alto teor de cobre
2) Fase única
Ag₃Sn + Cu₃Sn + Hg  Ag₃Sn + Ag₂Hg₃ + Cu₆Sn₅
 γ eutético γ γ₁ η 
Apenas liga esférica com alto teor de Cu
Liga ternária (Ag, Sn, Cu)
Sem formação de γ₂ intermediária
Cu > 6% 
Na partícula a Ag fica na periferia, o Cu no meio e o Sn no centro. Dessa forma, o Hg reage mais com Ag, formando gama1 e o Cu reage com Sn formando fase nana.
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A redução ou eliminação da fase γ₂ resulta em uma amálgama mais resistente e menos sujeito à deformação sob pressão.
(Baratieri, 2010)
Classificação
Quanto ao formato da partícula
Irregulares 
Esféricas
Mistas 
Quanto ao conteúdo de Cobre(Cu)
Convencionais
Alto teor de Cu
Quanto à presença de Zinco(Zn)
Sem Zinco (≤0,01%)
Com Zinco (>0,01%)
Ligas com Zn(>0,01%)
Vantagens: 
Menor fratura das margens (reduz o creep)
ação antioxidante
Desvantagens:
Contaminação com a umidade durante a trituração ou condensação produz expansão tardia ou secundária ou higroscópica
Zn+H₂O  ZnO + H⁺
A expansão tardia ocorre de 3 a 5 dias após a confecção da restauração e pode estar associada a uma sensibilidade tbm tardia, que se inicia cerca de 10 dias após a confecção da restauração.
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Propriedades
Propriedades
MECÂNICAS:
Resistência 
Compressão > tração e flexão
Compressão: 
inicial é fraca (1h) 
 teor Cu > teor de Cu
fase única> fase dispersa
partículas esféricas > partículas irregulares
Módulo de elasticidade
Resistencia inicial fraca- dar instruções ao paciente para evitar tensões excessivas.Resistencia aumenta após 24h e 7 dias. Nas ligas de ATC a resistencia é maior devido eliminação da fase gama2 , mas após 7 dias, já não há diferença ente ligas de BTC e ATC.
As de fase única possuem maior resistência, pois precisam de menos Hg e tem menor porosidade
A alta resist a compressão e baixa a tração e flexão  material de natureza frágil, por isso em espessuras finas , menores que 2mm,ele susceptível a fratura.
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MECÂNICAS:
Creep
Deformação permanente quando submetido à tensão
Fratura das margens  Valamento marginal
Valores maiores nas ligas de teor de Cu
Presença de Zn
Propriedades
Creep - tensões cíclicas - repetidas. O problema é quando a liga apresenta alto creep (ligas com BTC, pois apresentam mais gama2). toda liga deve apresentar escoamento, num valor aceitável de até 3%
A presença de zinco aumenta as propriedades mecânicas do amalgama. Tanto as ligas de BTC qto de ATC ter maior creep na ausência de Zn.
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Propriedades
QUÍMICAS:
Corrosão
Degradação progressiva 
Metal (γ₂) + O₂ = óxidos
Fase η é a segunda mais corrosiva
pH, temperatura e composição do meio influenciam
Aumento da porosidade
Redução das propriedades mecânicas
Maior nas ligas de teor Cu 
Pigmentação dentária
Selamento marginal
Polimento
óxidos e cloretos da saliva atacam a gama2 e assim há liberação de mercúrio dentro da mistura. pode gerar a tbm chamada expansão mercuroscópica (em especial ocorre qd há mt mercúrio na mistura, em excesso)
Polimento superfície mais lisa, reduz acumulo de alimentos e bact, que gerariam diferença na concentração de eletrólitos.
Pigmentação dentária – penetração de prata nos tubulos dentinarios
Verniz alta solubilidade pode levar as dissolução antes que os produtos de corrosão sejam formados, ampliando a abertura da fenda e a microinfiltração. Esse material tem sido substituído pelo sistema adesivo
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Propriedades
TÉRMICAS
Alto valor de condutividade e difusividade
Gera desconforto
Coeficiente de expansão térmica linear bem maior que do dente (3x)
Pode causar fenda
BIOLÓGICAS
Efeito tóxico do Hg
O Hg é extremamente volátil e libera vapor metálico inodoro e incolor. ( Loguércio, 2007)
Quanto menor o conteúdo de Hg na massa final, maior a resistencia do amalgama. +Hg= +gama2
Quanto menor a proporção liga:Hg, maior a resistencia.
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Mercúrio
Passa para a corrente sanguínea
Depositado no cérebro e nos rins
Inalação de vapor
Escovação
Mastigação
Procedimentos odontológicos
Absorção pela pele
Deglutição
Alimentos
Toxicidade do Hg
Procedimentos odontológicos: 
Trituração – 1 a 2 µg
Inserção – 6 a 8 µg
Polimento e acabamento - 2 a 4µg
 44µg ( seco)
Remoção de restauração - 15 a 20µg
 (brocas novas, água gelada e sugadores potentes)
Loguércio, 2007
Norma NBR 10004:2004 da ABNT (Associação Brasileira de 
Normas Técnicas) e seu gerenciamento deve seguir a Resolução RDC no
 306 – ANVISA 
Toxicidade = Propriedade potencial que o agente tóxico possui de provocar, em maior ou menor grau, um efeito adverso em consequência de sua interação com o organismo. (ABNT)
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( Food and Drug Administration)
 FDA, 2014
“FDA revisou a melhor evidência científica disponível para determinar se os níveis de vapor de mercúrio associados com restaurações de amálgama dental são motivo de preocupação. 
Com base nas evidências, o FDA considera restaurações de amálgama dental seguras para adultos e crianças com 6 anos ou mais. 
Mesmo em adultos e crianças que tem quinze ou mais superfícies de amálgama, a exposição ao mercúrio encontrada está muito abaixo dos níveis mínimos associados com dano.” 
http://www.fda.gov/medicaldevices/productsandmedicalprocedures/dentalproducts/dentalamalgam/ucm171094.htm
FDA é um órgão do governo dos Estados Unidos com a função de controlar os alimentos e medicamentos, através de diversos testes e pesquisas.
31
( American Dental Association) 
ADA, 2014
“ ...não foi encontrada nenhuma correlação entre as pequenas quantidades de mercúrio liberado de restaurações de amálgama e qualquer efeito adverso à saúde.”
“Com base nos resultados de uma ampla revisão da literatura sobre a segurança amálgama, o Conselho de Assuntos Científicos da ADA (CSA) reafirmou que a evidência científica apoia a posição da ADA que o amálgama é uma opção viável e segura para os pacientes.”
http://www.ada.org/en/member-center/oral-health-topics/amalgam
é a maior associação dental do país, representando mais de 157 mil membros dentista. a principal fonte de informação relacionada à saúde bucal para os dentistas e seus pacientes. 
32
Descarte de Amálgama
Recipiente de boca larga e material inquebrável. 
Manter o recipiente hermeticamente fechado 
Local de baixa temperatura, isento de luz solar direta
Fixador ou água
Gerenciamento dos resíduos de mercúrio nos serviços de saúde./Ministério do Meio Ambiente. Agência Nacional de Vigilância Sanitária– Brasília: MMA, 2010.
CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SAÚDE
Os resíduos de revelador, fixador e de amálgama odontológico devem ser embalados e enviados para os centros de reciclagem e /ou de acordo com a Vigilância Sanitária Municipal.
http://www.forp.usp.br/restauradora/lagro/guia_pratico.html
No Brasil, a Portaria 685, de 1998, do Ministério da Saúde, 
fixou os “níveis máximos de contaminantes químicos 
em alimentos” registrando, para o mercúrio, os valores 
de 0,5 mg/Kg para peixes e produtos da pesca (exceto 
predadores) e 1,0 mg/Kg para peixes predadores
http://www.farmaceuticodigital.com/2012/11/plano-de-gerenciamento-de-residuos-de.html
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Substituição do mercúrio por gálio
Hg x Ga
Surgiram como alternativa à problemática da toxicidade do mercúrio. 
O gálio , assim como o mercúrio, permanece líquido à temperatura ambiente (29,8ºC). 
Tempo de trabalho adequado
Ballester, R.Y.; Markarian, R.A.; Loguercio, A.D. Alteração dimensional de amálgama de prata e liga à base de gálio Dimensional alteration of silver amalgam and gallium-based alloy. Pesquisa Odontológica Brasileira, 2001, Vol.15(4), p.34 
Substituição do mercúrio por gálio
Hg x Ga
HISTÓRICO
1928: foi sugerido o uso de gálio
1990: uma liga à base de gálio foi aprovado para uso clínico pelo governo japonês.
pó Ag-Pd-Cu / líquido Ga-In-Sn 
pó Ag-Sn-Cu (sem Pd) / líquido Ga-In-Sn 
 (especificação n° 1 da ANSI/ADA)
1994: selo de aprovação. Aceita pela FDA (Food and Drug Administration - EUA) e pelo Scandinavian Institute of Dental Materials.
Ballester, R.Y.; Markarian, R.A.; Loguercio, A.D. Alteração dimensional de amálgama de prata e liga à base de gálio Dimensional alteration of silver amalgam and gallium-based alloy. Pesquisa Odontológica Brasileira, 2001, Vol.15(4), p.34 
Substituição do mercúrio por gálio
Hg x Ga
Vantagens
Desvantagens
menor infiltração marginal
propriedades mecânicas, comparáveis às de amálgamas de alto teor de cobre
sensíveis às variações de energia de trituração. 
corrosão excessiva 
expansão precoce
alta sensibilidade pós-operatória 
fratura de corpo 
 trincas e rachaduras na estrutura dental
precoce deterioração superficial da restauração
OSBORNE; SUMMITT(1999) contraindicaram o uso clínico das ligas de gálio mesmo em cavidades classe I conservadoras, pois após três anos de acompanhamento, ocorreram complicações como dor e fraturas dentais, além de grande porcentagem de corrosão (32%) e rugosidade superficial (37%).
NAVARRO et al.(1996): Restaurações com liga de gálio exibiram altas taxas de corrosão e sensibilidade pós-operatória após 8 meses de avaliação clínica e foram consideradas inaceitáveis ​​para uso clínico. Todas as restaurações executadas com esse material tiveram que ser substituídas.
VENUGOPALAN et al.(1998) atribuíram um índice de corrosão mil vezes maior para a liga de gálio do que para o amálgama. 
BALLESTER, R. Y.; MARKARIAN, R. A.; LOGUERCIO, A. D. Alteração dimensional de amálgama de prata e liga à base de gálio. Pesqui Odontol Bras, v. 15, n. 4, p. 341-347, out./dez. 2001.
(VENUGOPALAN, R.; BROOME, J. C.; LUCAS, L. C. The effect of water contamination on dimensional change and corrosion properties of a gallium alloy. Dent Mater,v. 14, n. 3, p. 173-178, Jun. 1998.)
NAVARRO, M. F.; FRANCO, E. B.; BASTOS, P. A. M. et al.Clinical evaluation of gallium alloy as a posterior restorative material. Quintessence Int, v. 27 n. 5,p. 315-320, 1996.
OSBORNE, J. W.; SUMMITT, J. B. Direct-placement gallium restorative alloy: a 3-year clinical evaluation. Quintessence Int, v. 30, n. 1, p. 49-52, 1999
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Vantagens 
x
 Desvantagens
Vantagens
Experiência clínica
Técnica menos sensível
Autosselamento
Baixo custo
Resistência ao desgaste
Durabilidade
Desvantagens 
Não é estético
Não adesivo 
Baixa resiliência
Corrosão
Ação galvânica
Condutor térmico
Friável
Coeficiente de expansão térmica linear alto (3x)
Presença de mercúrio 
Desgaste de estrutura sadia
Espessura mínima
Prática clínica
Masioli
Indicação e Contraindicação
Sequência clínica
Restauração complexa
Reparo de restaurações
Amálgama x Resina
Indicações
Áreas de esforço mastigatório
Classes I, II e V
Dentes posteriores amplamente destruídos
Contraindicações
Áreas estéticas
Classe III, IV, V
Pouco remanescente dental
Sequência clínica
Sequência clínica
Anestesia
Isolamento absoluto
Preparo cavitário
Proteção do complexo dentina-polpa
Manipulação clínica do amálgama
Ajuste oclusal
Acabamento e polimento
Preparo cavitário
É necessária uma conformação específica para reter o material na cavidade, pois o Amálgama não é adesivo.
Desvantagem: 
Remoção de tecido dental sadio 
Tempo
Instrumental
Preparo cavitário
 Classe I 
Classificação de black: usadas para descrever tanto lesões como cavidades
49
Preparo cavitário
 Classe I – visão proximal
Preparo cavitário
 Classe I – visão oclusal
Ângulos
internos arredondados
Ângulos cavossuperficiais nítidos e sem bisel 
½ da distancia entre sulco central e ponta da cúspide 
Parade pulpar plana
Paredes V e L convergentes para O
Falar de forma de contorno e forma de conveniência 
51
Preparo cavitário
 Classe II
Preparo cavitário
 Classe II – visão oclusal
Preparo cavitário
 Classe II – visão proximal
Paredes V e L convergentes para O
Ângulos internos arredondados
Parede axial convexa e com no mínimo 0,5 mm de profundidade
Curva reversa de Hollemback
Curva reversa de Hollemback
A fim de, simultaneamente, garantir espessura adequada ao material e ao esmalte na região das margens – crítico para resistência dente-restauração – é importante que o ângulo cavossuperficial seja tão próximo quanto possível a 90º com a superfície externa. A curva reversa de Hollemback é confeccionada na parede vestibular da caixa proximal para cumprir esta necessidade.
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Cavidades rasa
verniz ou adesivo
Cavidade média e profunda
CIV + verniz ou adesivo
Cavidade bastante profunda
Cimento de hidróxido de cálcio + CIV+ verniz ou adesivo
Livro: Garone Neto, Narciso et al
Proteção do complexo dentina-polpa
Manipulação clínica do Amálgama
Trituração
Condensação
Brunimento pré-escultura
Escultura
Brunimento pós-escultura
Acabamento e polimento
 1. Trituração
 Manual ou mecânica
Amalgamadores
Mais prático
Mais uniforme
Diminui a contaminação
Economiza tempo
Subtrituração : ligas secas
Sobretrituração: liga brilhante, quente, reduz o tempo de trabalho, maior contração
Se a cristalização está ocorrendo muito rápido, deve-se aumentar o tempo de trituração ou utilizar uma liga de presa mais lenta.
O tempo de amalgamação depende da liga e da velocidade do amalgamador
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Anusavice, 2013
2. Condensação
Objetivo: compactar o amálgama na cavidade
Pressão de condensação:
Aumenta a densidade da massa
Reduz a porosidade
Elimina Hg
Pressão = depende da força + tamanho da ponta ativa 
Iniciar pelas regiões com acesso mais restrito
Incremento em excesso: 1 a 1,5 mm acima do cavossuperficial
Os esculpidores atuam por ação de corte. É necessário que o amterial apresente alguma resistencia. Veloc de escultura deve ser compativel coma veloc de cristalização, exigindo treinamento e conhecimento do profissional
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Condensadores
Em cavidades Classe I...
Em cavidades Classe II...
http://www.cksu.com/vb/archive/index.php/t-35445.html
3. Brunimento pré-escultura
Aumenta densidade
Remove excesso de Hg
Diminui porosidade
Melhora a adaptação nas margens
Diminui rugosidade
Do centro para as margens
4. Escultura
Anatomia mais rasa
Oclusal: instrumentos de corte
Proximal: matriz+ cunha
“grito do amálgama”
5. Brunimento pós-escultura
Vantagens:
Superfície mais lisa
Facilidade de polimento
Reduz a porosidade
Reduz infiltração marginal
Reduz conteúdo de Hg
Aumenta a dureza
Acabamento e polimento
Após 24h
Diminuem a susceptibilidade à corrosão, maior lisura e estética
Acabamento: 
brocas multilaminadas de aço de BR
Ajustes na anatomia
 remoção de excessos
 Acabamento e polimento
Polimento:
Borrachas abrasivas: marrom, verde e azul
Pedra-pomes + água =pasta
Taça de borracha ou escova de Robinson
Restauração complexa de amálgama
Uma ou mais cúspides são reconstruídas com amálgama.
Pouca estrutura dental remanescente + amálgama não é um material adesivo  retenções adicionais:
Pinos intradentinários
Amalgapins
Sulcos e canaletas
Amálgama adesivo
Restauração complexa
As restaurações extensas com amálgama referem-se àquelas que, por sua complexidade e dimensões, não poderiam ser classificadas como restaurações típicas, segundo BLACK (1908). 
74
Amalgapim
Orifícios de 2mm em dentina
Para cada cúspide perdida
Vantagens:
Retenção
Fácil execução
Sem custo adicional
http://www.uiowa.edu/~op2l/CARHandout.htm
Confecção: Brocas cilíndricas arredondadas (AR)
 brocas esféricas de (BR) – chanfro cavossuperficial
75
Técnica
Livro: Baratieri et al, 2010
Técnica:
Livro: Baratieri et al, 2010
União químico- mecânica: Quelação de íons metálicos pelos radicais carboxílicos do adesivo
Vantagens:
Reduz microinfiltração, cárie secundária, sensibilidade e pigmentação do dente, 
Melhor retenção, adaptação marginal
Protege o complexo dentina-polpa
Limitações:
Maior tempo, sensibilidade técnica e custo.
Amálgama adesivo
Cuidado ao falar em maior retenção. Basicamente, o único autor que afirma isso é o Conceição. O mais significativo mesmo acaba sendo o vedamento.
78
CANTA, J.P; MARTINS, J.N.R; COELHO, A. Recobrimento total de cúspides com amálgama de prata em dentes com tratamento endodôntico – caso clínico Rev Port Estomatol Med Dent Cir Maxilofac. 2011;52(2):89-97
Pelo fato de o amálgama estar aderido às paredes cavitárias à “semelhança”da resina composta, as forças que incidem sobre a restauração são melhores distribuídas  pela camada de adesivo, contribuindo para a elevação da resistência da estrutura dental como comprovado por EAKLE et al. (1992) E MINTO (1999).
79
Objetivo : avaliar os efeitos da união adesiva sobre o desempenho e longevidade das restaurações de amálgama dental.
Critérios de seleção : Ensaios clínicos randomizados comparando restaurações de amálgama adesivo e convencionais em molares e pré-molares com preparos Classe I e II.
Resultados: 31 pacientes, 113 restaurações, 2 anos.
 3 das 53 (amálgama convencional) foram perdidos
 5 das 60 (amálgama adesivo) foram perdidas 
 Sensibilidade pós-operatória não foi significativamente diferente 
 Não houve fratura dental nem diferença significativa entre os grupos quanto à adaptação marginal
Conclusão dos autores: Há falta de evidências sobre o benefício adicional do amálgama adesivo em comparação com o amálgama convencional. 
 É importante que os CDs estejam conscientes dos custos adicionais que podem ser incluídos .
Após 2 anos, apenas 3 das 53 restaurações no grupo de amálgama convencional foram perdidos, o que foi atribuído à falta de retenção, 
 55 de 60 restaurações de amálgama adesivo foram mantidas Sensibilidade pós-operatória não foi significativamente diferente 
 Não houve fratura de tecido dentário nem houve diferença significativa entre os grupos quanto à adaptação marginal
81
Reparo em restaurações de amálgama
Reparo em restaurações de amálgama
Vantagens:
preparo menor
reduz trauma ao dente 
preserva estrutura 
reduz o tempo clinico
reduz o custo
reduz o volume de Hg
Tratamento da superfície: asperização com broca carbide .
O preparo para o reparo deve cumprir os requisitos de profundidade, resistência e retenção.
OBJETIVOS: 
-Revisão sistemática dos aspectos de reparo de restaurações com diferentes materiais restauradores - compósitos resinosos , amálgama , cimentos de ionômero de vidro , cerâmica e metais . 
-Dar uma visão geral do ensino de reparo em diferentes universidades. 
-Descrever critérios para tomada de decisão no tratamento de restaurações defeituosas através de remodelação, reparo, substituição ou nenhum tratamento.
Na última década , o reparo de restaurações tornou-se mais popular . O ensino de reparo em restaurações agora está incluído na maioria das universidades na Europa e na América do Norte. 
84
Estudos clínicos, estudos in vitro e relatórios sobre o ensino foram incluídos.
CONCLUSÕES:
O reparo de restaurações é um método válido para melhorar a qualidade das restaurações e é aceito, praticado e ensinado em muitas universidades. 
No entanto , ensaios clínicos randomizados de longo prazo são necessários para garantir uma recomendação baseada em evidência .
 Objetivos: avaliar os efeitos da substituição versus reparo em restaurações de amálgama defeituosas em molares e pré-molares.
 Conclusão dos autores: 
Não há estudos controlados randomizados pertinentes a esta questão.,
portanto, mais pesquisas precisam ser feitas.
Novas pesquisas também devem ser conduzidas com o objetivo de explorar qualitativamente a opinião dos pacientes sobre a reparo ou substituição de restaurações, assim como investigar questões quanto a dor, estresse, ansiedade, tempo e custos.
SHARIF, M.O.; MERRY, A.; CATLEUGH, M. et al. Replacement versus repair of defective restorations in adults: amalgam ( Review)
86
Tatuagem por Amálgama
Inclusão de resíduos de amálgama no tecido.
Evita-se com uso correto de isolamento absoluto, matriz e cunha.
87
Tatuagem por Amálgama
Lesão pigmentada, quase sempre única, assintomática e sem significado patológico. 
Gengiva, mucosa alveolar e mucosa jugal
Diagnóstico= dados clínicos + radiográficos. 
Diagnóstico diferencial: 
Nevo pigmentado 
 Melanoma bucal. 
Biópsia excisional
PISTÓIA, A.D.; PISTÓIA, G.D.; MARTINS NETO, M.Tatuagem por Amálgama. Revisão.RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v.61, suplemento 0, p. 435-439, jul./dez., 2013
 Alexandre Dorneles PISTÓIA1
Gustavo Dorneles PISTÓIA
Marcos MARTINS NETO
Tatuagem por Amálgama. Revisão.RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v.61, suplemento 0, p. 435-439, jul./dez., 2013
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Tatuagem por Amálgama
A implantação acidental deste material nos tecidos bucais pode se dar das seguintes formas (Weathers & Fine6) : 
abrasão ou laceração inadvertida da mucosa
 fragmentos que se alojam dentro do alvéolo ou sob o periósteo no momento de uma exodontia;
deposição do amálgama dentro de uma ferida cirúrgica, durante obturação retrógrada com este material, após apicetomia
PISTÓIA, A.D.; PISTÓIA, G.D.; MARTINS NETO, M.Tatuagem por Amálgama. Revisão.RGO - Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v.61, suplemento 0, p. 435-439, jul./dez., 2013
Não costuma produzir alterações inflamatórias 
Em algumas ocasiões, é possível observar uma reação inflamatória de corpo estranho envolvendo os fragmentos de menores dimensões. 
Diagnóstico é feito somando-se os dados clínicos com os radiográficos. 
Diagnóstico diferencial: 
Nevo pigmentado 
 Melanoma bucal. 
Biópsia excisional é a conduta adequada para a obtenção do diagnóstico definitivo. 
89
Paciente do sexo feminino, 51 anos.
Encaminhado por suspeita melanoma. 
Fumante 
Duas manchas escuras na mucosa jugal (D e E), próximo a área de molares superiores.
Sem sintomatologia, nenhuma outra lesão suspeita ou qualquer aumento dos gânglios linfáticos.
O Rx poderia já descartar a hipotese de melanoma, mas quando há dúvidas e o rx não evidencia bem, recomenda-se a biopsia.
O exame histopatológico das amostras mostrou pigmento marrom escuro ao longo das fibras colágenas e nas bainhas vasculares. Melanócitos e células névicas não foram encontrados, e não houve reação positiva em manchas de melanina. Ambas as lesões foram compatíveis com tatuagens de amálgama. Nenhuma outra mácula foi identificada na mucosa oral, e o paciente não precisava de mais tratamento ou acompanhamento.
92
Amálgama
x
Resina
Quais as evidências atuais? 
Survival and reasons for failure of amalgam versus composite posterior restorations placed in a randomized clinical trial
472 indivíduos com idades entre 8 e 12 anos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos
The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
Restauração de Amálgama
Restauração de Resina Composta
Objetivo: avaliar durabilidade e causas de falhas de restaurações de amálgama versus resina em dentes posteriores.
BERNARDO, M.; LUIS, H.; MARTIN, M.D. et al. Survival and reasons for failure of amalgam versus composite posterior restorations placed in a randomized clinical trial.The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
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1748 restaurações
The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
10% - falharam
90% Preservadas
Acompanhadas por até 7 anos
Amálgama – 94,4%
Resina – 85,5%
A cárie secundária foi a principal razão para o fracasso de ambos os materiais. Risco de cárie secundária foi 3,5x maior no grupo do compósito.
Revisões anuais: exame clínico + Rx interproximal
The Journal of the American Dental Association (June 2007) 138, 775-783
 Os indivíduos receberam um total de 1.748 restaurações no início do estudo, que os autores acompanhados por até sete anos. Globalmente, 10,1 por cento das restaurações basais falhou. A taxa de sobrevivência das restaurações de amálgama foi de 94,4 por cento; que de restaurações de resina composta foi de 85,5 por cento. Taxas de falha anual variou 0,16-2,83 por cento para restaurações de amálgama e 0,94-9,43 por cento para restaurações de resina composta. A cárie secundária foi a principal razão para o fracasso de ambos os materiais. Risco de cárie secundária foi 3,5 vezes maior no grupo composto.
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Direct composite resin fillings versus amalgam fillings for permanent or adult posterior teeth
Objetivo: Examinar os efeitos de restaurações diretas de resina composta versus amálgama em dentes posteriores permanentes, principalmente causas de falhas.
Critérios: Ensaios clínicos randomizados. Foram excluídos os estudos com um período de acompanhamento de menos de três anos.
Cochrane Database Syst Rev. 2014 Mar 31;
Resultados: 2.205 referências recuperadas 
 7 ensaios (10 artigos) foram incluídos 
 3.265 restaurações de resina composta 
 1935 restaurações de amálgama
Conclusão dos autores: 
 - Resinas compostas - taxas de insucesso mais elevadas e maior risco de cárie secundária
 - Reforça o benefício de amálgama 
 - Novas pesquisas provavelmente não irão mudar a opinião sobre a segurança, apesar do uso cada vez menor do amálgama mundialmente.
 evidências de baixa qualidade para sugerir que as resinas compostas possuem taxas de insucesso mais elevadas e risco de cárie secundária do que restaurações de amálgama. 
Esta avaliação reforça o benefício de amálgama e os resultados são particularmente úteis em partes do mundo onde a amálgama ainda é o material de escolha para restaurar dentes posteriores com cáries proximais. Embora a revisão encontrou evidências suficientes para apoiar ou refutar quaisquer efeitos adversos amálgama pode ter sobre os pacientes, é improvável que mudar a opinião sobre a sua segurança novas pesquisas e devido à decisão para uma fase-down global de amálgama (Convenção de Minamata em Mercúrio) opinião geral sobre a sua segurança não deve mudar.
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Considerações finais
O amálgama ainda possui seu espaço na odontologia como material restaurador que possui características que ainda não foram alcançados pelos demais materiais restauradores diretos, apesar do avanço nas pesquisas. Apesar das suas muitas limitações, É um material seguro, com bom desempenho clínico e alta durabilidade. E, devido à essas aplicações deve, portanto, continuar a ser ensinado nas instituições.
O CONTRASTE ENTRE O DENTE E O AMÁLGAMA BENFEITO CHAMA A ATENÇÃO PARA A ARTE E A CIÊNCIA ENVOLVIDAS NA RESONSTRUÇÃO DOS TECIDOS AFETADOS. DEVEM SER MOTIVO DE ORGULHO PROFISSIONAL.
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