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Amálgama de Prata

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DESVANTAGENS 
 Fratura 
 Estética 
 Pigmentação 
o Corrosão 
o Galvanismo – produção de corrente 
elétrica 
 
VANTAGENS 
 Durabilidade 
 Ótimo custo benefício 
 Simplicidade técnica restauradora 
 
FORMA DE APRESENTAÇÃO 
 Cápsula – pó (liga) e líquido (mercúrio) 
 
 
 
OBS: as cápsulas foram desenvolvidas para que a 
quantidade de mercúrio fosse mínima possível 
necessária para se misturar com o pó. 
 
COMPOSIÇÃO – PÓ 
 Principais componentes: 
o Prata 
o Estanho 
o Cobre 
 
 Podem ter outros componentes, a depender 
da marca: 
o Zinco 
o Índio 
o Paládio 
 
PRATA 
▪ Bactericida – resistência à cárie secundária 
▪ Componente principal (40% - 70%) 
▪ Se associa ao estanho 
✓ Fase intermetálica (Ag3Sn) – Fase γ 
 
▪ Aumenta a resistência mecânica 
▪ Aumenta a expansão de presa (mínima) 
▪ Reduz o creep 
✓ Escoamento/ deformação do material 
sobre ação de cargas mecânicas 
 
ESTANHO 
▪ Corresponde a ¼ da composição (17% a 30%) 
▪ Facilita a amalgamação 
✓ Mistura do pó com o líquido 
 
▪ Reduz a expansão durante a cristalização 
▪ Se associa ao mercúrio – Fase γ2 (Sn7Hg) 
▪ Redução das propriedades mecânicas 
(resistência, dureza) 
 
▪ Maior corrosão 
▪ Maior creep 
 
COBRE 
o Substitui parcialmente a prata (2% a 40%) 
o Aumenta as propriedades mecânicas 
(resistência e dureza) 
 
o reduz corrosão 
o reduz o creep 
o aumenta a expansão durante a cristalização 
 
ZINCO 
▪ Usado na fabricação da liga (agente 
antioxidante) 
▪ Reduz a desadaptação marginal 
▪ Quando contém zinco, tem que ser feita com 
isolamento absoluto (para não ter umidade) 
 
▪ Contaminação do zinco com umidade – 
expansão tardia do amálgama (> 0,1%) 
 
PALÁDIO 
▪ Reduz a corrosão 
▪ Aumenta o brilho 
 
 
 
Corrosão e creep 
ÍNDIO 
▪ Reduz tensão superficial 
▪ Reduz quantidade de mercúrio necessária 
▪ Aumenta as propriedades mecânicas 
(resistência e dureza) 
 
▪ Reduz o creep 
▪ Reduz a desadaptação marginal 
 
COMPOSIÇÃO – LÍQUIDO 
▪ Mercúrio 
 
CLASSIFICAÇÃO DO AMÁLGAMA 
QUANTO A MORFOLOGIA DAS PARTÍCULAS (LIGA) 
o Limalha (usinada) 
 
 
o Mista 
 
 
o Esférica – é a melhor de todas (↑ Cobre) 
 
QUANTO AO TEOR DE COBRE 
o Ligas com baixo teor de cobre (< 6%) – limalha 
 
o Ligas com alto teor de cobre (> 12%) – mista e 
esférica 
✓ Não forma a Fase γ2 
✓ Não possuem expansão de presa 
✓ Resistência mecânica maior 
 
QUANTO AO TAMANHO DAS PARTÍCULAS 
o Corte regular (média de 45 µm) 
o Corte fino (média de 35 µm) 
o Corte microfino (média 26 µm) 
 
PROCESSO DE AMALGAMAÇÃO (CRISTALIZAÇÃO) 
 
 
 
Propriedades mecânicas: γ > γ1 > γ2 
Escoamento: γ2 > γ1 > γ 
Corrosão: γ2 > γ1 > γ 
 
RESUMINDO 
 Evitar o máximo a formação da fase γ2. 
Pois essa fase é responsável por todos os 
malefícios do amálgama, alta corrosão, sofrem 
muito creep e possuem baixa resistência. 
 
FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORMAÇÃO DE FASE 
GAMA 2 
 Ligas com ↓ Estanho, ↓ Mercúrio e ↑ Cobre. 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREPARO CAVITÁRIO 
FORMA DE CONVENIÊNCIA 
 Para facilitar o trabalho do cirurgião-dentista 
 Caso precise, proteção do dente vizinho 
 Isolamento absoluto 
 
FORMA DE CONTORNO (ABERTURA) 
 Delimitar a área da superfície do dente que 
deverá ser incluída no preparo cavitário. 
 
 Esmalte – ponta diamantada (alta rotação sob 
irrigação) 
 
 Remover todo esmalte sem apoio dentinário 
 
 Abertura vestíbulo-lingual (largura) da 
cavidade deve ser, no máximo, ¼ da distância 
do istmo – broca 245 ou 246 
 
OBS: istmo é a distância entre cúspide lingual e 
vestibular. 
 
REMOÇÃO DA DENTINA CARIADA REMANESCENTE 
 Dentina – broca multilaminada (baixa rotação) 
ou colher de dentina 
 
FORMA DE RESISTÊNCIA 
 Broca 245 ou 246 (formato tronco-cônica 
invertida com extremos arredondados) 
 
 Profundidade mínima da cavidade de 1,5mm 
 Paredes circundantes convergentes para 
oclusal com 70° - 90° 
 
 Ângulos internos arredondados 
 Ângulos cavossuperficial agudo (sem bisel) 
 Parede pulpar plana e perpendicular ao longo 
eixo do dente 
 
OBS: exceção em pré molares inferiores 
✓ C. vestibular mais alta que a C. lingual 
✓ Pode haver exposição pulpar 
 
Então, a parede pulpar irá ficar inclinada 
acompanhando a inclinação da face oclusal. 
 
 Remover todo o esmalte sem suporte de 
dentina 
FORMA DE RETENÇÃO 
 Profundidade > largura vestíbulo – lingual 
 
OBS: cavidade NÃO retentiva (Profundidade < 
largura) 
Saída: tornar as paredes circundantes 
convergentes para a oclusal. 
 
ACABAMENTO DAS PAREDES DE ESMALTE 
 Pode ser feita com a broca 245 
 
LIMPEZA DA CAVIDADE 
 Pasta (pedra pomes + água) 
 
PREPARO RESTAURADOR 
 Aplicação do agente selador cavitário 
 Proteção do complexo dentinopulpar 
 Evitar o choque galvânico e pigmentação 
✓ Verniz cavitário 
✓ Sistema adesivo 
 
OBS: Verniz Cavitário = aplicar, secar e depois 
reaplicar. Não precisa polimerizar. 
 
 Trituração do amálgama 
 No amalgamador (8s) 
 
 Inserção do amálgama na cavidade e 
condensação 
 Com porta – amálgama 
 Condensadores (calcadores) menores para os 
maiores diâmetros 
 
OBS: Apertar bem para que obtenha a união das 
camadas de amálgama 
 
Resistência do Amálgama X Condensação 
 
 Partículas usinadas Partículas esféricas 
Pressão de 
condensação 
Condensação com 
pressão menor 
Adaptação > 
eliminação de Hg 
Amálgama com 
resistência adequada 
Produção de matriz 
gama 1 e gama 2 
 
 
 
 
 
Resistência do Amálgama X Condensação X 
Porosidade 
o Precisa compactar o amálgama para tirar os 
poros de dentro do material 
o Se não tirar os poros, fica muitos espaços 
vazios e tende a quebrar 
 
 Brunimento pré escultura 
 Brunidura vigorosa 
 Aumenta a lisura da superfície 
 Melhorar o vedamento marginal 
MATERIAIS 
Condensador N° 29 e N° 33, clev – dent e 
condensador Hollemback N° 6. 
 
 Escultura 
 Restabelecimento das estruturas 
anatômicas 
 Remover o excesso do amálgama 
 “Grito do amálgama” 
MATERIAIS 
Esculpidor 3s, 3ss ou discoide-cleóide. 
 
 Brunimento pós escultura 
 Brunidura leve 
 Aumentar a lisura da superfície 
 Melhorar o vedamento marginal 
 Evita o fenômeno “Corrosão por célula de 
concentração” – deixa o fundo negativo e 
o topo positivo 
MATERIAIS 
Condensador N° 29 e N° 33, clev – dent e 
condensador Hollemback N° 6. 
 
 
CUIDADOS DO PACIENTE 
➢ Evitar comer alimentos duros nas primeiras 
24h e depois está liberado.

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