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O receptor: terminação nervosa nensível ao estímulo; especificidade do recetor.1. O trajeto periférico: nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo. 2. O trajeto central:as vias aferentes se agrupam em feixes (tractos, fascículos, lemniscos), onde se localizam os neurônios de associação. 3. Inconsciênte = integração motora. É contituida por apenas dois neurônios (I e II). a. Neurônio I: localiza-‐se geralmente fora do SNC em um gânglio sensitivo ou na retina e mucosa olfatória. Neurônio sensitivo pseudo-‐ unipolar. O prolongamento central penetra no SNC pela a raiz nervosa dorsal dos nervos espinhais ou por nervos cranianos. i. Neurônio II: ocaliza-‐se na coluna posterior medula ou em núcleos de nervos cranianos do tronco encefálico -‐-‐-‐> exceção: vias ópticas e olfatórias. Oiginam axônios que ntram na formação de um tracto ou lemnisco. ii. Neurônio III: localiza-‐se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex por uma radição talâmica -‐-‐-‐> exceção: via olfatória. iii. Consciênte: b. A área de projeção cortical: no córtex cerebral (consciênte) ou no córtex cerebelar (inconsciênte), permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade 4. GENERALIDADES: VIA OPTICA: Os receptores visuais localizam-‐se na retina, neuroepitélio que reveste internamente a cavidade do bulbo ocular, posteriormente à íris. • Na parte posterior da retina, em linha com o centro da pupila (eixo visual), existe uma área ligeiramente amarelada, a mácula lútea. No centro nota-‐se uma depressão, a fóvea central -‐-‐-‐-‐> corresponte a área de maior aquidade visual. • ○ Fóvea central (mácula lútea): composto exclusivamente por cones. A aquidade vai diminuido ao longo do afastamento do eixo visual central• • Mácula: células 1 para 1 com cones. Estrutura da retina: Os movimentos reflexos do bulbo ocular fizam sobre a mácula a imagen dos objetos que nos interessam no campi visual. • A visão nas parte perifériacas não maculares da retina é pouco nítida e a percepção das cores se faz precariamente. • I: células fotossensíveis.○ II: células bipolares.○ III: células ganglionares; ○ As quais fazem entre sinápses entre si. Distingue-‐se 3 camadas que corresponde aos territórios dos neurônios I, II e III.• Cones:visão com luz de maior intensidade e visão de cores.○ Bastontes: visão com pouca luz.○ Os prolongamentos periféricos das células fotosenssíveis são os receptores da visão: • • Na periferia da retina há predomínio de bastonetes. A distribuição dos dois tipos de receptores não é uniforme; partes periféricas da retina predominam os bastonetes. • O número de cone aumenta progressivamente à medida que se aproxima da mácula, até que ao nível da fóvea existe exclusivamente cone. • Nas partes periféricas da retina vários bastonetes ligam-‐se a uma célula bipolar e várias células bipolares fazem sinapses com uma célula ganglionar. • Isso explica a grande aquidade visual.○ Na mácula, o número de cones é aproximadamente igual ao de células bipolares e ganglionares = 1:1 -‐-‐-‐-‐-‐>para cada cone existe uma fibra no nervo óptico. • Apesar de a mácula ser uma área muito pequena na retina, ela contribui com grande número de fibras para a formação do nervo óptico e tem uma representação cortical muito grande. • A excitação das células fotossensíveis pela a luz dá origem a impulsos nervosos que caminham em direção oposta à seguida pelo o raio luminoso -‐-‐-‐> das células fotossensíveis para as células bipolares e destas para as células ganglionares cujos axônios formam o nervo óptico. • Axônio das células ganglionares: amielínicos. Percorrem a superfície interna da retina convergindo para a papila óptica (ponto cego da retina; não existem fotorreceptores). • • Temporalmente ao campo visual há o escotoma visual = falha fisiológica do campo visual; "ponto cego". Representa a emergência do nervo óptico; não tem cones e nem bastonetes. Nervo óptico: mielínico; envolvido por dura e aracnóide (líquor)• Na papila ópica penetram os vasos que nutrem a retina.• ○ Hidrocefalia: aumento da pressão liquórica que comprime o nervo óptico, comprometendo a sua função = edema da papila óptica. ○ Retorno venoso diminuido. O edema da papila (papiledema) é um importante sinal indicador da existência de hipertensão craniana. • • Descolamento da retina: não forma imagem onde houve o descolamento. • Escotoma central: patologia retiniana onde não há formação de imagem na parte central do campo visual. ○ A papila apresenta-‐se mais esbranquiçada devido a uma degeneração axonal definitiva. ○ O paciente não identifica vultos e nem luz. ○ Cegueira permanente e irreversível. • Atrofia da papila óptica = amaerose -‐-‐-‐> perda TOTAL da visão. • Aneurisma das artérias oftálmicas:mprometimento do nevo óptico e perda da visão ipslateral. Nervo óptico -‐-‐-‐> quiasma óptico -‐-‐-‐> tractos ópticos -‐-‐-‐> corpos geniculados laretais. • O hemisfério cerebral de um lado relaciona-‐se com as atividades sensitivas do lado oposto. • Trajeto das fibras: Retina nasal:metade medial da retina de cada olho; a que está voltada para o nariz. • Retina temporal:a metade lateral da retina de cada olho; a que está voltada para a região temporal. • Porção lateral ou campo temporal.○ Porção medial ou campo nasal.○ O campo nasal se projeta sobre a retina temporal; ○ O campo temporal se projeta sobe a retinanasal. -‐-‐-‐-‐> verifica-‐se pelo o trajeto dos raios luminosos incidentes. ○ Campo binocular: superposição de parte dos campos visuais dos dois olhos.○ Campo visual de um olho:porção do espaço que pode ser vista por este olho estando ele fixo. • As fibras nasais cruzam para o lado oposto;○ As fibras temporais seguem do mesmo lado, sem cruzamento.○ No quiasma óptico:• Cada tracto óptico contêm fibras temporais da retina de seu próprio lado e fibras nasais da retina do lado oposto. • Os impulsos nervosos originados em metades homônimas das retinas dos dois olhos serão conduzidos aos corpos geniculados laterais e aos córtex deste mesmo lado. • O córtex visual direito percebe os objetos situados à esquerda de uma linha vertical mediana que divide os campos visuais. • Fibras retino-‐hipotalâmicas:destacam-‐se do quiasma ópitico e ganham o núcleo supraquiamático (regulação dos ciclos circadianos). ○ Fibras reino-‐tectais:ganham os colículos superiores; relacionados com reflexos de movimento dos olhos ou das pálpebras (trato tecto-‐espinhal)*. ○ Fibras retino-‐pré-‐tectais: ganham a área pré-‐tectal; relacionados com reflexos fotomotor direto ou consensual. Vai para o mesencéfalo para controlar a motricidade da pupila *. ○ Fibras nas vias ópticas:• Fibras retino-‐geniculadas: somente elas se relacionam com a visão; terminam fazendo sinapses com osneurônios IV da via óptica localizados no corpo geniculado lateral. ○ Axônios do neurônio IV do corpo geniculado lateral constituem a radiação óptica (tracto geniculo-‐calcarino)e terminam na área visual primária (17), situada nos lábios do sulco calcarino. • Alça de Meyer: em relação com a parte anterior do corno inferior do ventrículo lateral. ○ Tumores do lobo temporal, adiante do nível em que se localiza os corpos geniculados laterais, podem comprimir e lesar a radiação óptica, resultando em alterações nos campos visuais. ○ As fibras ventrais dirigem-‐se inicialmente para diante, em direção ao pólo temporal, encurvam-‐se a seguir e voltam em direção ao lobo occipital = alça temporal ou alça de Meyer. • *não vão para o corpo geniculado lateral; abandonam o tracto óptico antes do corpo geniculado lareral. Parte superiores da retina -‐-‐-‐-‐> posição mais alta e se projetam no lábio superior do sulco calcarino. ○ Partes inferiores da retina -‐-‐-‐> posição mais baixa e projetam-‐se no lábio inferior do sulco calcarino. ○ As que levam impulsos da mácula ocupam posição intermediária e projetam-‐se na parte posterior do sulco calcarino. ○ ○ Parte anterior do lábio calcarino = retina periférica. ○ Parte posterior do lábio calcarino = retina central (maior representatividade) Correspondênia entre as partes da retina e o corpo geniculado lateral:• • Retina central desproporcionalmente representativa no lobo occipital. Lesões das vias ópticas: Heterônima: são acometidos lados diferentes do campos visuais; desaparece a visão nos campos nasais ou temporais. i. Homônima: acometido o mesmo lado do campo visual de cada olho; desaparece a visão do campo temporal de um olho e do nasal de outro. ii. Heminopsia: quando o escotoma atinge metade do compo visual.a. Escotoma:distúrbio do campo visual; cegueira para uma parte desse campo.1. Posseiveis causas: traumatismo craniano; glaucoma (aumento da pressão intra-‐ocular comprime e lesa as fibrs do nervo óptico) a. Lesão do nervo óptico (A): resulta em cegueira completa do olho correspondente.2. Causas: tumores da hipófise (tumor supracelar/ linha média do quiasma óptico) que crescem e comprimem o quiasma de baixo para cima. a. Lesão da parte mediana do quiasma óptico (B): hemianopsia bitemporal; interrupcão das fibras da retina nasal que cruzam a este nível. Compresão do quiasma óptico. 3. Causas: aneurismas da artéria carótida interna que comprimem lateralmente o quiasma óptico; oclusão da artéria coroidiana posterior levandoao infarto no tracto optico contra-‐lateral. a. Hemianopsia binasal: quando a compressaão ocorredos dois lados. b. Lesão da parte lateral do quiasma óptico (C): hemianopsia nasal do olho correspondente; interrupção das fibras provenientes da retina temporal deste olho. 4. reflexo fotomotor ausente -‐-‐-‐-‐> interupção das fibras retino-‐pré-‐tectais responsável pelo o reflexo fotomotor. a. i. Hemianopsia direita: lesão no tracto óptico esquerdo. ii. Hemianopsia esquerda: lesão no tracto óptico direito. b. Lesões dos tractos óptico unilaterais: comprometem o hemi-‐campo; hemianospsia homônima contra-‐lateral (mesmo sintomas da lesão do corpo geniculado lateral). Causas: traumatismo ou tumores que comprimem o tracto óptico. Ou lesão do corpo geniculado lateral. c. A visão macular não é poupada = lesões do tracto óptico d. Lesão do tracto óptico (D): hemianospsia direita ou esquerda; interrupção das fibras provenientes retina temporal de um olho e nasal do olho oposto; 5. Resulta do comprometimento das fibras alça de Meyer em certos asos de tumor do lobo temporal. a. o reflexo fotomotor está presente -‐-‐-‐> as fibras retino-‐pré-‐tectais não são lesadas. b. Lesões de parte dessas fibras. As lesõe completas são muito raras, pois suas fibras espalham-‐se em um território bastante grande. c. Quadrantopsias superior = lesão da metade inferior da retina nasal ipsilateral e temporal contralateral. i. Quadrantopsias: falhas que comprometem todo o quadrante do campo visual. A quandrantopsia se desenvolve do lado oposto ao das fibras lesadas. d. Lesões das radiações ópticas (E): lesões retroquiasmáticas após o corpo geiculado lateral; hemianopsias homônimas; 6. Lesão do lábio inferior do sulco calcarino = quadrantopsia homônima superior contalateral. a. A visão macular é poupada devido a grande representação cortical da mácula. b. c. Causas; infarto da artéria cerebral posterior; escrerose múltipla; d. Oclusão da artéria cerebral média = hemianopsia homônina contralaterl com preservação da visão central. Lesão do córtex visual-‐ área 17 (F): relexo fotomotor presente; sintomas iguais aos das lesões completas das radiações ópticas. 7. OBS: a regiãoposterior é irrigada pelas as anastomoses da artéria cerebral média caso a artéria cerebral posterior seja comprimida. Esse mecanismo decorre da grande importância que representa a área occipital do córtex cerebral. • Síndrome juncional (por se junto ao quiasma óptico): lesão do nervo óptico junto ao quiasma óptico = lesão proximal do nervo óptico -‐-‐-‐> produz perda visual do quadrante temporal superior contra-‐lateral a lesão + aumaerose ipsilateral. Fibras da retina nasal inferior do olho oposto são interrompidas (quadrantopsia). § Não há resposta pupilar: houve lesão do tracto retino-‐tectais, ou seja, a lesão é pré-‐geniculada. § Há resposta pupilar: a lesão é atrás do corpo geniculado (retro-‐ geniculadas). ○ Diferenciação: dá-‐se pela fotoluminosidade = iluminar a hemi-‐retina lesadacom lâmpada de fundo: • Lesões retroquiasmáticas: défcits homônimos e contra-‐laterais. Envolvvem o corpo geniculado, olobo ocipital e resultam em hemianopsias contralaterias. Possui apenas os neurônios I e II,○ O neurônio I localiza-‐se em uma mucosa e não em um gânglio.○ Falta uma conexão talâmica.○ A área cortical de projeção é alocórtex e não isocórtex.○ Todas as informações originadas nos receptores olfatórios de um lado chegam ao córtex olfatório do mesmo lado. ○ Peculiaridades:• Reinencéfalo ou encéfalo olfatório: formações integrantes da via olfatória.• VIA OLFATÓRIA: Receptores: cílios olfatórios das vesículas olfatórias (pequenas dilatações do prolongamento periférico da célula olfatória). • Prolongamentos centrais amielínicos.○ Constituiem o nervo olfatório.○ Atravessam os pequenos orifícios da lâmina crivosa do osso etmóide e terminam no bulbo olfatório. ○ Neurônio I: células olfatórias -‐-‐-‐> neurônios bipolares localizados na mucosa olfatória (pituitária), situada na parte mais alta das fossas nasais. • Impulsos olfatórios conscientes seguem pela estria olfatória lateral e terminam na parte anterior do úncus e do giro para-‐hipocampal. § Axônios mielínicos seguem pelo o tracto olfatório e ganham as estrias laterale medial. ○ Neurônio II: células mitrais. Seus dentritos muito ramificados fazem sinapses com as extremidades ramificadas dos prolongamentos centrais das células olfatórias constituindo os glomérulos olfatórios. • § traumatismo cranianos, § fratura do assoalho do osso etmóide (lâmina crivosa) -‐-‐-‐> as espículas ósseas produzem secções da dura-‐máter = rinorréia (emissão de líquor na cavidade nasal). § Meningite/encefalite: o ar pode entrar no espaço subaracnóide devido a fístula = pneumoencefalite. § Encefalite hepática: o hérpis vírus é incorporado nas células olfatórias chegando até o lobo temporal. ○ Causas: locais (ex: renite) ou neurológicas: • Anosmia = perda da olfação. • Fenômenos irritativos do úncus = crises uncinadas. Pode resultar em alucinações olfatórias (crises epilépticas). Grandes Vias Aferentes: terça-‐feira, 30 de junho de 2015 12:31
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