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VIA ÓPTICA (09-10)

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Olho → órgão da visão 
 Bulbo do olho 
 Nervo óptico 
 
 O bulbo do olho contém o aparelho óptico do 
sistema visual. 
 Ocupa a maior parte da porção anterior da órbita, 
suspenso por seis músculos extrínsecos que 
controlam seu movimento. 
 Tem diâmetro aproximado de 25 mm. 
 
Bulbo do olho 
O bulbo do olho propriamente dito tem três túnicas: 
 Túnica fibrosa (corneoescleral) 
 Túnica vascular (úvea) 
 Túnica interna (retina) 
 
 
Túnica fibrosa (corneoescleral) do bulbo do olho 
É o esqueleto fibroso externo, que garante a forma e 
a resistência. 
 
ESCLERA 
- Parte branca opaca resistente. 
- Local de fixação dos músculos extrínsecos 
(extraoculares) e intrínsecos do bulbo do olho. 
 
 
CÓRNEA 
- Parte transparente da túnica fibrosa - passagem de 
luz – janela 
- A convexidade é maior do que a da esclera. 
 
 
 
Túnica vascular (úvea) do bulbo do olho 
Formada pela corioide, pelo corpo ciliar e pela íris. 
 
CORIOIDE – túnica vascular 
- Camada marrom-avermelhada escura (absorve a 
luz dispersa e refletida) 
- Leito vascular pigmentado e denso, com alta taxa 
de perfusão. 
- Revestimento interno da esclera. 
 
 
 
 
 
(optica) 
Artéria ciliar – camada mais externa. 
Artéria central da retina vai aproveitar o caminho do 
nervo óptico, para perfurar a retina e atingir a camada 
mais interna. 
 
CORPO CILIAR: conjunto formado pelo corpo ciliar e 
processo ciliar. 
- Espessamento anular da camada posterior ao limbo 
da córnea, que é vascular e muscular. 
- Processos ciliares, secretam humor aquoso – auxilia 
na nutrição da lente 
- Local de fixação da lente → músculo circular → 
acomodação da lente controlam o foco da lente. 
 
ÍRIS 
- Diafragma contrátil fino com abertura central - 
pupila (passagem à luz). 
- Porção colorida (melanina) 
 
 
2 músculos controlam o tamanho da pupila: 
 Músculo esfíncter da pupila (circular - SNA 
parassimpático, miose) 
 Músculo dilatador da pupila (radial - SNA simpático, 
midríase) 
 
 
Túnica interna (retina) do bulbo do olho 
 Camada neural sensitiva do bulbo do olho. Início da 
via visual. 
RETINA - formada por 2 partes funcionais com 
localizações distintas: 
- Parte óptica da retina - sensível aos raios luminosos 
visuais. 
- Parte cega da retina - continuação anterior do 
estrato pigmentoso e uma camada de células de 
sustentação. 
 
 
PARTE ÓPTICA DA RETINA 
- Estrato nervoso – receptores fotossensíveis 
Bastonetes (20x mais): Luz fraca (cor cinza) 
Cones: Luz forte (colorido) 
- Estrato pigmentado 
Melanina – impede a reflexão dentro do bulbo) 
 
Disco do nervo óptico (papila óptica) 
- Área circular bem definida, onde fibras sensitivas e 
vasos conduzidos pelo nervo óptico (NC II) entram 
no bulbo do olho. 
- Como não contém fotorreceptores, o disco do 
nervo óptico é insensível à luz - ponto cego. 
 
Ponto cego - disco do nervo óptico 
 Como ele não contém cones ou bastonetes, não é 
possível ver imagens que alcancem o ponto cego. 
 Normalmente, o ponto cego não é percebido, mas 
é possível demonstrar facilmente a sua presença. 
- Mantenha esta figura abaixo a 50 cm do rosto. 
- Você deve ser capaz de enxergar a cruz e o 
quadrado quando fechar o olho esquerdo. 
- Agora, mantendo o olho esquerdo fechado, traga 
lentamente a página mais para perto de sua face 
enquanto mantém o olho direito na cruz. 
- Em alguma distância o quadrado desaparecerá do 
seu campo de visão porque sua imagem se encontra 
no ponto cego. 
 
Mácula lútea - em linha com o eixo visual de cada olho, 
no centro da qual se nota uma depressão, tem a fóvea 
central. 
- Pequena área oval da retina com cones 
fotorreceptores especializada. 
- Fóvea central - depressão, área de maior acuidade 
visual. Somente cones. Tem diâmetro aproximado de 
1,5 mm. 
 
 
 
Partes periféricas da retina 
- Vários bastonetes ligam-se a uma célula bipolar 
- Várias células bipolares fazem sinapse com uma 
célula ganglionar 
- Uma fibra do nervo óptico pode estar relacionada 
com até 100 receptores. 
 
Mácula 
- Número de cones é igual ao de células bipolares e 
ganglionares 
- Para cada cone há uma fibra no nervo óptico. 
- Corresponde à área da retina onde a visão é mais 
distinta. 
- Os movimentos reflexos do globo ocular fixam 
sobre as máculas a imagem dos objetos que nos 
interessam no campo visual. 
- A visão nas partes periféricas não maculares da 
retina é pouco nítida e a percepção das cores se 
faz precariamente. 
 
A mácula lútea é o ponto de maior definição 
Qual ponto contém maior ponto de definição (temporal 
ou nasal)? A porção temporal. 
 
Retina temporal: 
 Metade lateral da retina de cada olho 
 Fóvea 
 Formação da imagem + nítida. 
 
Retina nasal: 
 Metade medial da retina de cada olho 
 
As células ganglionares captam a diferença luminosa e 
segue para os axônios. Os axônios colaterais das células 
ganglionares retinais se projetam para o mesencéfalo 
(colículo superior), onde contribuem para os circuitos 
neurais para o reflexo dos movimentos dos olhos e de 
piscar. 
 
Retina 
Os receptores visuais e os neurônios I, II e III da via óptica 
localizam-se na retina. 
Células fotossensíveis (neurônio I) → Células bipolares 
(neurônio II) → Células ganglionares retinais (neurônio III) 
(axônios → nervo óptico) 
 
 
Trajeto das fibras nas vias ópticas 
Retina → Nervos ópticos → Quiasma óptico → Tratos 
ópticos 
 
NERVO ÓPTICO (NC II) 
 Origem real: Retina 
 Origem aparente no encéfalo: Quiasma óptico 
 Origem aparente no crânio: Canal óptico 
 Funções: Aferente somático especial ou sentido 
especial (visão) 
 
Conforme seu destino, pode-se distinguir 
quatro tipos de fibras nas vias ópticas: 
 Fibras retino-hipotalâmicas: liga a retina ao 
hipotálamo. 
 Fibras retinotetais: projeta-se para o mesencéfalo 
(colículo superior) 
 Fibras retino-pré-tetais 
 Fibras retinogeniculadas: sinapse com o neurônios IV 
da via óptica (corpo geniculado lateral) 
 
Fibras retino-hipotalâmicas 
 Axônios colaterais também se estendem para o 
núcleo supraquiasmático do hipotálamo, que 
estabelece os padrões de sono e outras atividades 
que ocorrem de modo circadiano 
- Células ganglionares especiais da retina que contêm 
melanopsina → detecta mudanças na luminosidade 
ambiental. 
 Núcleo supraquiasmático 
- Acima do quiasma óptico 
 Glândula pineal 
- Participa da regulação de ritmos circadianos. 
- Influencia as secreções de outras glândulas. 
 
FIBRAS RETINOTETAIS 
 Axônios colaterais das células ganglionares retinais se 
projetam para o mesencéfalo (colículo superior), 
onde contribuem para os circuitos neurais para o 
reflexo dos movimentos dos olhos e de piscar. 
 O teto do mesencéfalo é constituído de quatro 
eminências: 
- Colículos superiores - relacionados com a via visual 
- Colículos inferiores – relacionados com a via auditiva 
 
Colículo superior 
 Direciona rapidamente os olhos em resposta a outros 
estímulos sensoriais do ambiente. 
 Muda rapidamente o ponto de fixação de uma cena 
visual para outra. 
 
 
Músculos Extrínsecos do olho 
Os músculos extrínsecos do bulbo do olho atuam 
juntos para movimentar os bulbos dos olhos. 
 Reto superior 
 Reto inferior 
 Reto medial 
 Reto lateral 
 Oblíquo superior 
 Oblíquo inferior 
 Levantador da pálpebra superior 
 
A tróclea está supero-medial, próximo do m. oblíquo 
superior. Como resposta do movimento: virada pra 
baixo e lateralmente. 
 
 
Nervo abducente: afastar da linha mediana 
Em associação com o m. reto lateral A resposta integra 
é a migrada para a lateral. 
 
 
 
M. reto superior e inferior é inervado pelo nervo 
oculomotor. Todos as outras respostas do olho, inclusive 
movimento das pálpebras, é comandada pelo 
oculomotor. 
Recebeu a informação visual → nervo óptico → parte 
das fibras vão pra colículo superior → faz sinapse no 
núcleo oculomotor, abducente e troclear → para 
ajustar o posicionamento do olho e para que a imagem 
caia na mácula lútea (fóvea) → acionando núcleos para 
focara imagem. 
Quando o colículo superior manda uma ordem e chega 
até o núcleo troclear, chega no nervo troclear e vai até 
o músculo oblíquo superior, dando a olhada pra baixo 
lateralmente. 
 
FIBRAS RETINO-PRÉ-TETAIS 
 Sinais de luz são retransmitidos através a área pré-
tetal no mesencéfalo aos neurônios pré-ganglionares 
parassimpáticos no núcleo de Edinger-Westphal – 
miose. 
- Destino: área pré-tetal (parte rostral do colículo 
superior) 
- Relacionadas com os reflexos fotomotor direto e 
consensual 
 Área pré-tetal 
- Também chamada núcleo pré-tetal, é uma área de 
limites pouco definidos, situada na extremidade 
rostral dos colículos superiores, no limite do 
mesencéfalo com o diencéfalo. 
- Relaciona-se com o controle reflexo das pupilas. 
 
 
 Núcleo de Edinger-Westphal - oculomotor (NC III) 
- Pertence ao complexo oculomotor, situado no 
mesencéfalo. 
- Origina fibras pré-ganglionares para o gânglio ciliar, 
de onde saem fibras pós-ganglionares que agem na 
constrição da pupila e acomodação do cristalino. 
 
 
 Músculo esfíncter da pupila (circular – SNA 
parassimpático, miose) 
 Músculo ciliar - modifica o formato da lente 
- O estímulo parassimpático através do nervo 
oculomotor (NC III) causa contração do músculo ciliar. 
O anel torna-se menor e a tensão sobre a lente 
diminui. 
- O processo ativo de modificação do formato da 
lente para visão de perto é chamado de 
acomodação. 
 
 
Luz captada, percebida e o núcleo de edinger-westphal 
vai reagir (miose) para focalizar de forma ideal essa luz e 
ajustar o cristalino. 
Função das fibras retino pré-tectais: ajustar e dar uma 
resposta de miose. 
Se o trecho estiver adequado, a informação chega até a 
área pré tectal. Segundo trecho: da área pré-tectal, que 
se conecta ao núcleo edinger westphal e aciona o 
neurônio pré ganglionar, chega no gânglio ciliar e ativa 
resposta motora (pupila-miose) ou cristalino (achatado  
arredondado) 
A fóvea fica localizada na porção temporal. Se emite a 
luz em um olho, existe resposta consensual porque o 
núcleo pré tectal vai para os dois lados, por isso há 
resposta nos dois olhos. 
 
 
 
A via retino pré tectais realiza o ajuste e emite a 
resposta via sistema nervoso autônomo parassimpático 
com miose e acomodação do cristalino. 
Radiação óptica – fibras visuais espalhadas 
 
FIBRAS RETINOGENICULADAS 
 90% do total de fibras que saem da retina se 
relacionam diretamente com a visão. 
 Sinapse com os neurônios IV da via óptica, localizados 
no corpo geniculado lateral. 
 
Trajeto das fibras nas vias ópticas 
 
 
1. Axônios de todas as células ganglionares da retina 
em um olho formam o nervo óptico 
2. No quiasma óptico, os axônios da metade temporal 
de cada retina não cruzam e continuam diretamente 
para o núcleo do corpo geniculado lateral do tálamo 
naquele mesmo lado 
3. Axônios da metade nasal de cada retina cruzam o 
quiasma óptico e continuam para o tálamo do lado 
oposto 
4. Cada trato óptico é formado por axônios cruzados e 
não cruzados que se projetam a partir do quiasma 
óptico para o tálamo de um dos lados 
6 Axônios dos neurônios talâmicos formam as 
radiações ópticas conforme eles se projetam para 
área visual primária do córtex no mesmo lado 
 
 Os axônios dos neurônios do corpo geniculado lateral 
(neurônios IV) constituem a radiação óptica (trato 
genículo-calcarino) e terminam na área visual, área 
17, situada nos lábios do sulco calcarino. 
 Existe correspondência entre: partes da retina e 
partes do corpo geniculado lateral, da radiação óptica 
e da área 17. 
- Fibras correspondentes às partes superiores da 
retina ocupam posição mais alta e se projetam no 
lábio superior do sulco calcarino 
- Fibras correspondentes às partes inferiores da 
retina ocupam posição mais baixa e projetam-se no 
lábio inferior do sulco calcarino 
- Fibras que levam impulsos da mácula ocupam 
posição intermediária e se projetam na parte 
posterior do sulco calcarino. 
 
 
 
 
 
Retina temporal – mais lateralmente 
Retina nasal – mais medialmente 
 
Lesões das vias ópticas 
Lesão no quiasma óptico – perda das informações na 
porção nasal. 
 
- Corte na porção do quiasma óptico – corte nas fibra 
azuis: perda de informações na região temporal do olho 
direito 
- Corte na porção antes do quiasma óptico: perda de 
informações na região nasal do olho esquerdo e temporal 
do olho direito. 
- Lesão do nervo óptico está relacionado a traumatismos 
onde envolvam nervo óptico. 
- Glaucoma relacionado a humor aquoso 
Lesão no nervo óptico é comum em doenças 
desmielinizantes do sistema nervoso central também. 
 
Lesão da parte mediana do quiasma óptico 
 Hemianopsia heterônima bitemporal 
 Hemianopsia → perda da metade do campo visual 
 Heterônima → lados diferentes do campo visual 
 Bitemporal → dois campos temporais 
 Como consequência da interrupção das fibras 
provenientes das retinas nasais que cruzam neste 
nível. 
 Este tipo de lesão ocorre tipicamente nos tumores 
da hipófise, que crescem e comprimem o quiasma 
de baixo para cima. 
- Associado a alteração hormonal 
 
Lesão do nervo óptico 
 Cegueira completa do olho correspondente. 
 Ocorre, por exemplo, como consequência de 
traumatismo ou em casos de glaucoma, quando o 
aumento da pressão intraocular comprime e lesa as 
fibras do nervo óptico ao nível da papila. 
 
 
 
Lesão da parte mediana do quiasma óptico 
 Hemianopsia heterônima bitemporal 
- Hemianopsia → perda da metade do campo visual 
- Heterônima → lados diferentes do campo visual 
- Bitemporal → dois campos temporais 
 Como consequência da interrupção das fibras 
provenientes das retinas nasais que cruzam neste 
nível. 
 Este tipo de lesão ocorre tipicamente nos tumores 
da hipófise, que crescem e comprimem o quiasma 
de baixo para cima. 
 
 
 
Lesão da parte lateral do quiasma óptico 
 Hemianopsia nasal do olho correspondente 
- Hemianopsia → perda da metade do campo visual 
- Nasal → campo nasal 
 Como consequência da interrupção das fibras 
provenientes da retina temporal deste olho. 
 Este tipo de lesão ocorre mais frequentemente em 
casos de aneurismas da artéria carótida interna, que 
comprimem lateralmente o quiasma óptico. 
 Quando a compressão se faz dos dois lados, como 
consequência de dois aneurismas, ocorre uma 
hemianopsia binasal 
- Hemianopsia → perda da metade do campo visual 
- Binasal → dois campos nasais 
 
Lesão do trato óptico 
 Hemianopsia homônima direita ou esquerda 
- Hemianopsia → perda da metade do campo visual 
- Homônima → mesmo lado do campo visual 
 Lesão localiza-se no trato óptico. 
 As lesões de campo, neste caso, resultam da 
interrupção das fibras provenientes da retina 
temporal de um olho e nasal do olho do lado oposto. 
 Lesões deste tipo podem ocorrer como 
consequência de traumatismos ou tumores que 
comprimem o trato óptico. 
 Lesões do corpo geniculado lateral dão alterações 
de campo visual idênticas às observadas após lesão 
do trato óptico. 
 
 
Lesões da radiação óptica 
 Lesões completas da radiação óptica causam 
alterações de campo visual idênticas às que resultam 
de lesões do trato óptico (hemianopsias homônimas). 
 Lesões do trato óptico → reflexo fotomotor 
ausente. 
 Lesões da radiação óptica → reflexo fotomotor 
presente. 
- Lesões do trato óptico, há interrupção das fibras 
retino pré-tetais responsáveis pelo reflexo, o que 
não ocorre no caso das lesões situadas depois do 
corpo geniculado lateral. 
- Na prática, as lesões completas da radiação óptica 
são muito raras, pois suas fibras espalham-se em um 
território bastante grande. 
- Mais frequentemente, ocorrem lesões de parte 
estas fibras, o que resulta em pequenas falhas do 
campo visual (escotomas) ou falhas que 
comprometem todo um quadrante do campo visual 
e são denominadas quadrantanopsias. 
 
 
 
Lesões do córtex visual primário (área 17) 
 Lesões completas do córtex visual de um hemisfério 
dão alterações de campo iguais às observadas emlesões completas da radiação óptica. 
 Contudo, também aqui são mais frequentes as lesões 
parciais. Assim, por exemplo, uma lesão do lábio 
inferior do sulco calcarino direito resulta em 
quadrantanopsia homônima superior esquerda.

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