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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO, CIÊNCIAS CONTÁBEIS E ECONOMIA.
Introdução à Administração. Turma A
Prof. Edgar Reyes Junior
Lara Liz Freire - 17/0015297
Marcos Filipe Braga Campos Fonseca - 17/0041034
Álef Policena Gomes- 17/
Ouvir para Construir: Identificando problemas e melhorando a formação de novos profissionais em administração.
Brasília
2017
Lara Liz Freire
Marcos Filipe Campos Braga Fonseca 
Alef Policena Gomes
Ouvir para Construir: Identificando problemas e melhorando a formação de novos profissionais em administração.
Pesquisa da Disciplina Introdução à
Administração, no qual foram realizadas
entrevistas com profissionais da área com 
o objetivo de identificar os problemas da 
formação e levantar possíveis soluções,
UnB – Universidade de Brasília.
Prof. Dr. Edgar Reyes Junior
Brasília
2017
“[...] A administração é um instrumento de 
transformação do nosso mundo.
 E certamente, o mais eficaz.”
-Leandro Vieira
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………..5
2. DESENVOLVIMENTO………………………………………………………………….6
2.1 A PROFISSÃO....................................................................................................7
2.1.1 ÁREAS DE ATUAÇÃO ...................................................................................7
2.1.2 CARREIRA.......................................................................................................9
2.1.3 ROTINA............................................................................................................11
2.1.4 VIDA................................................................................................................13
2.2 PROBLEMAS NA FORMAÇÃO DE NOVOS ADMINISTRADORES..................14
2.2.1 VISUALIZADO PELOS PROFISSIONAIS .......................................................14
2.2.2 VISUALIZADOS A PARTIR DA ANÁLISE.......................................................15
3 CONCLUSÃO…………………………………………………………………………….16
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….19
APÊNDICES…………………………………………………………………………..…….21APÊNDICE A–ENTREVISTA COM FERNANDA; E. DE PEQUENO PORTE……...21
APÊNDICE B – ENTREVISTA COM ELISÂNGELA; F. PÚB. CONCURSADO......33 APÊNDICE C – ENTREVISTA COM RAYANNE; F. PÚBLICO CONCURSADO.....37
APÊNDICE D– ENTREVISTA COM FRANSCISCO; PROF. DE FINANÇAS……...47
APÊNDICE E – ENTREVISTA COM GERALDA; P. DE RECURSOS HUMANOS..54
APÊNDICE F – ENTREVISTA COM CAYO; EMPREENDEDOR…………………...61
APÊNDICE G – ENTREVISTA COM TATYANNA ;EMPREENDEDOR…………....73[0: APÊNDICE G, apresenta a administradora com menos de 2 anos de formada.APÊNDICE B, apresenta a administradora com mais de 10 anos de formada]
APÊNDICE H– ENTREVISTA COM ALINE; EX. DE EMP. DE G. PORTE…….....83
APÊNDICE I – ENTREVISTA COM TIAGO; DIR. DE ORG. DO 3º SETOR…......91
1.INTRODUÇÃO[1: ]
O curso de administração de empresas é muito recente em relação a outros cursos como o de filosofia, que existe desde a fundação da academia de Platão, há mais de 2400 anos. O primeiro curso de administração teve início em 1881 quando a Wharton School foi criada, na Universidade da Pensilvânia. Durante aproximadamente 70 anos eles existiram apenas nos Estados Unidos, a partir da segunda metade do século o conhecimento começou a se expandir. Em 1951, o primeiro curso fora dos Estados Unidos foi inaugurado, em Toronto no Canadá. No ano seguinte chegou a Monterey no México e só em 1954 chega de fato como curso de administração de empresas no Brasil na EAESP (Escola de Administração de Empresas) da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em São Paulo, que tinha foco na formação de especialistas em gerência empresarial, para atender a demanda local por esses profissionais. 
Antes da criação da EAESP, já era sentida a necessidade de formar bons administradores para o Brasil. Desde o inicio do século XX, estudos na área de administração já eram ministrados em alguns cursos, porém não era algo definido nem direcionado. Ainda se confundia muito com os estudos referentes à economia, a separação entre as duas áreas começou a ser concretizada no Brasil em 1945 quando o curso superior de administração e finanças passa a ser chamado de Curso de Ciências Econômicas, mesmo com esse grande passo, ainda não havia uma separação entre administração de empresas e administração pública e assim permaneceu até 1952 quando foi criada a Escola Brasileira de Administração Pública (EBAP) também na FGV dois anos antes da inauguração da EAESP.
Atualmente o curso de administração, segundo o censo da educação superior de 2016 realizado pelo INEP (Instituto Nacional de Educação e Pesquisa), o curso é o quarto mais buscado na Internet, e o segundo mais procurado na rede particular de cursos presenciais. No ultimo ranking universitário da Folha de São Paulo, foi constatado que existem mais de 1500 cursos de administração no Brasil. De acordo com o conselho federal de administração (CFA), por ano são formados 114 mil administradores, em 2014 haviam 390 mil administradores registrados no sistema.
Ainda assim a demanda por bons administradores no país é muito grande, conforme pesquisa realizada pela Fundação Dom Cabral com 160 empresas, mais de 90% das empresas sentem a falta de profissionais capacitados na área de gestão de empresa e gerência de projetos. A pesquisa também foi realizada em 2011 e foram levantados assuntos pertinentes, principalmente no tocante a necessidade de profissionais de ponta, existe uma quantidade grande de pessoas formadas em administração no mercado, porém falta qualidade, isso tem levado muitas empresas a buscarem administradores para cargos de chefia no exterior, ressaltando a ideia de que existe um problema em alguma parte da formação de profissionais em administração. 
A partir dessa problemática surgem vários questionamentos como: Por que cada vez mais aumentam a quantidade de administradores formados, mas ainda sim existe um déficit por bons profissionais? Os estudantes de administração são vocacionados, tem noção do que é a vida de um administrador? A formação de profissionais em administração tem sido eficiente e eficaz? O que fazer para melhorar a formação de novos administradores? Essas e mais questões são o que esse trabalho se propõe a refletir, analisar e levantar soluções.
Para isso foi realizado uma pesquisa com dez profissionais formados em administração, de diversas áreas sendo: dois empreendedores, dois funcionários públicos, dois empresários, um executivo de grande porte, um profissional de finanças, um profissional de recursos humanos e um profissional de terceiro setor. Abrangendo desde recém-formados até pessoas com mais de 20 anos de carreira. Esse trabalho deseja a debater a rotina de um administrador, a formação, questões de gestão da empresa e planejamento estratégico, com objetivo de entender melhor o que é a profissão, o que o mercado exige hoje, mas principalmente onde estão os problemas, que tem levado empresas a buscar administradores fora do país, para que assim vejamos como melhorar a formação de novos administradores e impactar a sociedade positivamente.
Os resultados desse trabalho são extremamente importantes para estudantes em administração que podem entender como é a vida de um administrador em sua respectiva área, como está o mercado para administração, entender como é a trajetória de um administrador e aprender com erros e acertos de pessoas que já passaram por essas e outras situações, mas também é um resultado importante para docentes do curso de administração para compreender o que está acontecendo no atual momento, no que a educação de administradores tem acertado o que está errado e principalmente como transformar e melhorar toda a estrutura acadêmica, para formar melhores profissionais.
 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A Profissão
Segundo dicionárioonline de português administrador é “Aquele que administra, governa, dirige. Aquele que possui um cargo administrativo, sendo responsável pela gestão, chefia ou supervisão de um estabelecimento; gerente. Indivíduo que se licenciou em administração, tornando-se bacharel. Capaz de administrar, gerir, governar”. 
O que um administrador precisa ter pra ser um profissional de excelência? Na aula de introdução a administração do Professor Edgar Reyes, onde foi apresentada a necessidade dos fatores qualitativos e quantitativos de eficácia e eficiência respectivamente segundo Peter Duker. Em relação às funções, alguém capaz de planejar organizar liderar e controlar . No tocante ao tipo de administrador deve ter habilidades Políticas, Investigativa, Conceitual, Interpessoal, Técnica, Diversidade Cultural, Educação e Treinamento, Ética e Visão. 
2.1.1 Perfil, Áreas de atuação e carreira. 
A administração está em quase todos os lugares, possibilita inúmeras áreas de atuação como: Marketing, finanças, operações e processos, gestão de pessoas, vendas, administração esportiva, hotelaria, administração hospitalar, administração de produção, administração pública, administração de terceiro setor, comercio exterior, controladoria, empreendedorismo, gerência de qualidade, logística, organização de eventos e várias outras áreas.
Foram entrevistados nove administradores nas atribuições: funcionários públicos, empreendedores, empresário de empresa de pequeno e médio porte, executivo de empresa de grande porte, profissional de finanças, profissional de recursos humanos e dirigente de organização do terceiro setor. Para compreender o nosso objeto de análise é importante conhecer o perfil dos profissionais entrevistados, suas áreas de atuação e carreira.
Uma das entrevistadas foi Elisângela que é funcionária pública concursada, responsável pela área de Orçamento de investimento de Tecnologia da informação (TI) no Banco do Brasil. Controlar notas de empenho e reuniões com intervenientes no tocante ao orçamento de investimento verificação de contratos, controle de orçamento de TI e gestão dos contratos. Era concursada dos correios e responsável pela agencia do aeroporto antes de passar no concurso do Banco do Brasil, onde ficou na área de contratos e orçamentos por muitos anos antes de ir pra are de investimento. A outra entrevistada nessa área foi Rayanne Iris que trabalha na diretoria de planejamento, é coordenadora de monitoramento esse ano está atuando na construção do planejamento da Universidade de Brasília. Antes de passar no concurso da FUB (Fundação Universidade de Brasília), trabalhou em projetos na área de tecnologia de informação na empresa Capgemini.
Aline Araújo é executiva da empresa de grande porte Gramacho Racing, especializada em veículos de competição, atua na parte administrativa financeira, é responsável pela gestão de pessoas e contratação cotação de preços para aquisição de materiais, equipamentos etc. antes de cursar administração cursou biblioteconomia na unb porem não concluiu, e trabalhou em ministérios, seu esposo e sócio fundou a Gramacho e eles se especializaram cada vez mais no ramo. 
Tatyana é sócio fundadora da empírica consultoria, é responsável pela parte de finanças dos projetos que a empírica executa e também palestras para apresentação e captação de clientes para empresa. Também trabalha na startup BX na área de vendas, e na empresa da família fazendo o treinamento de funcionários. Cayo também é empreendedor, criou a loja Pump suplementos, começou com uma comunidade no Orkut, depois uma pagina no Facebook vendendo para amigos e o negocio foi crescendo até sentir a necessidade de abrir uma loja, ele ressaltou a dificuldade de abrir uma loja, hoje as atribuições dele além de responder pela empresa são: gestão financeira, gestão de pessoas, Marketing, negociar parcerias e participações em eventos e com fornecedores fora a criação de novos produtos. 
Fernanda é empresária e sócia da empírica consultoria, atua na parte de marketing e de gerenciamento de projetos da empresa. Também trabalha numa agência publicitária. E suas maiores experiências foram na Empresa Júnior AD&M .Tiago já atuem em outra área como dirigente de terceiro setor da igreja presbiteriana renovada em Santa Maria, é responsável por todas as questões administrativas desde a parte financeira passando pela supervisão dos processos até a gestão de pessoas. Também é responsável pela promoção dos eventos voltados para comunidade. 
O profissional de finanças entrevistado foi Francisco Sanzival ele trabalha no exército, e é responsável pelo controle de todas as faturas das concessionárias, pagamento de fornecedores e também do planejamento dos gastos e previsão de gastos. Já trabalhou em outras áreas dentro do próprio exército. Geralda é a profissional de RH e trabalha na coordenação e planejamento da área de capacitação avaliação de desempenho estágio probatório, assistência médica. No ministério de desenvolvimento e comercio exterior. 
2.1.2 visão sobre a estrutura da empresa
2.1.2.1- Planejamento estratégico
O planejamento estratégico tem o objetivo de eleger um método para melhor utilização dos recursos com o foco em impulsionar a empresa a um posicionamento ou meta desejada acerca desse ponto os entrevistados foram questionados em relação a existência de uma planejamento estratégico formalizado, sua participação na construção do mesmo e se eles tem conhecimento da missão e visão, mas também sua opinião a cerca da importância de uma metodologia específica. A tabela abaixo compila as respostas dos entrevistados em relação ao planejamento estratégico. 
	
Administradores 
	
Atribuição
	Existência de Planejamento Estratégico
Formalizado
	Tem conhecimento da Missão e visão
	Participação na construção do 
P. estratégico
	Tiago
	Dirigente de 3º setor
	Sim
	Sim
	Sim
	Elisangela
	Funcionária publica concursada
	Sim
	Sim
	Não
	Rayanne
	Funcionária publica concursada
	Sim
	Sim
	Sim
	Fernanda
	Empresária de pequeno porte
	Não
	Não
	Não
	Cayo
	Empreendedor de Pequeno porte
	Não
	Não
	Não
	Tatyanna
	Empreendedora de Pequeno porte
	Não
	Não
	Não
	Aline
	Executiva de Grande Porte
	Sim
	Sim
	Sim
	Geralda
	Profissional de Recur. Humanos
	Sim
	Não
	Sim
	Francisco
	Profissional de finanças
	Sim
	Sim
	Não
Os empresários e funcionários das empresas públicas ou de grande porte já tem essa cultura muito bem definida e formalizada a maioria inclusive tem conhecimento da missão e visão da empresa, e os que alegaram que não participam da criação do planejamento estratégico se sentem fazendo parte da atuação dele como executantes
 Percebe-se que as empresas de pequeno porte não tem planejamento estratégico formalizado, existem duas hipóteses para essa questão, uma delas se explica exatamente pelo porte da empresa, as empresas são pequenas e administradas completamente por seus donos, desde a parte de gestão financeira até a gestão de pessoas, então não se vê uma necessidade de uma visão, uma missão e um valor a se implementar na empresa já que são vividos por poucas pessoas. Cayo, Tatyanna e Fernanda não sentiram a necessidade desse tipo de planejamento para suas empresas. O outro fator foi inclusive apontado por uma das entrevistadoras, Fernanda Delmondez que disse que o modelo MVV (Missão, visão e valores) é arcaico e não se aplica a realidade da empresa que é um modelo muito atual de negocio. Os entrevistados nessa área são jovens recém-formados donos de suas próprias empresas não visualizam a importância da formalização desse método na empresa.
2.1.2.2 – Gestão de pessoas
Na área de gestão de pessoas foram percebidas diferenças gritantes o gráfico abaixo mostra que não houve muita diversificação nas respostas dadas, era centrado na questão de ser feita por um ou por uma área. Essa diferenciação vem basicamente pelo tipo da empresa, as empresas públicas em geral tem um setor específico para a área de gestão de pessoas, No Banco do Brasil e Reitoria da UnB(Universidade de Brasília), existem grandes setores responsáveis pela gestão de pessoas. O profissional de finanças, que trabalha no exercito, alegou que existe um setor denominado departamento geral de pessoas, que realiza essa função. A profissional de recursos humanos, Geralda, trabalha em um desses departamentos no ministério de desenvolvimento e comercio exterior. Nas empresas privadas, os respondentes em geral alegaram que eles mesmos são responsáveis pela área de gestão de pessoas inclusive a executiva de grande porte, o importante nesse caso não é de quem faz a gestão de pessoas mas sim que na área publica existe um setor ou departamento, e na área privada uma pessoa que faz essa atribuição e outras atribuições também.
2.1.2 Rotina
A rotina de um administrador mostra qual ritmo profissional eles tomam e dentro de suas atribuições diárias, semanais e mensais se extas existirem. No geral todos afirmaram que planejam e mantem um controle das atividades e reiteram a importância disso, seja por planilha, agenda física ou aplicativos. Ter um planejamento do que e quando fazer é fundamental para que as metas não se percam ou atividades sejam esquecidas e esquecer uma reunião ou prazo de entrega de algum projeto para um administrador é algo que não pode acontecer, pois as consequências costumam impactar muito os resultados da organização.
Em relação ao ritmo e qualidade da rotina os entrevistados acham a rotina empolgante no geral, alguns citaram partes monótonas, mas isso está totalmente ligado a gostar ou não de realizar essas tarefas a questão de gostar do que faz está muito ligada à qualidade da rotina. Isso mostra a importância de ser vocacionado para área de atuação. Ainda assim a questão das atribuições diárias, semanais e mensais são muito relativas, depende de como é a empresa e as atribuições da pessoa, mas em geral prioriza-se as questões de mais urgência, ou se segue um cronograma já estabelecido para algum projeto dentro da atividade exercida.
Abaixo segue um gráfico mostrando quanto cada área costuma trabalhar semanalmente, percebe-se que cargos mais estratégicos demandam mais horas por semana do que cargos mais táticos ou operacionais. Empresários e empreendedores, não sabem mensurar com exatidão quanto trabalham por semana, pois além do serviço que fazem na empresa, resolvem situações externas e levam trabalho pra casa mesmo sem contar esses trabalhos externos, a maioria alegou trabalhar mais de 60 horas por semana, uma prática que os outros cargos não costumam ter, vão para casa e deixam o trabalho no trabalho.
CARGA HORARIA POR FUNÇÃO
*Os pontos no gráfico em que estão marcados como 60 representa que os entrevistados alegaram trabalhar mais do que isso semanalmente.
2.1.3 Vida
Ser administrador é experimentar dos dois extremos, tanto realizar sonhos inimagináveis como acabar com o sonho de alguém na hora de uma demissão. A tabela abaixo compila algumas pesquisas que mostram que as áreas da administração sempre então entre as profissões mais estressantes.
A partir disso pode surgir o questionamento será que vale a pena ser administrador? o depoimento de algumas das entrevistadas mostra que o ditado é verídico ‘tudo que é raro é caro’. Por mais estressantes que sejam as atividades e a própria vida de um administrador as realizações que a profissão pode proporcionar estão muito além do que a maioria das outras profissões podem.
 “Todos os sonhos da minha vida foram graças a administração” Fernanda delmondes
“Eu me amarro em tudo, eu fico empolgada com tudo que eu estou fazendo e eu sempre achava mega as conquistas, mas isso é bom que eu não fico estagnada, ver a loja da família expandir foi emocionante. Por ser mulher e nova as pessoas achavam que eu era fraca então eu sempre tive que bater no peito e fazer as coisas. Abrir a consultoria e fechar o primeiro projeto foi maravilhoso. E agora na BX, estar indo pro vale do silício, algo que eu não imaginava” Tatyanna
 “não tem como estimar por exemplo a quantidade de troféus que aqui na minha sala, então cada troféu desses significa uma subida num pódio e esse é o auge pra gente, porque quando você sobe num pódio com um troféu você está representado toda a sua empresa, toda a sua equipe, todos os seus clientes ali e isso, pra gente, erguer um troféu está demonstrando a nossa capacidade, a nossa qualidade, nossa eficácia, nossa eficiência, nossa excelência naquilo que nos propomos a fazer, então cada troféu desses é um momento impactante” Aline
Ser administrador também é estar se mantendo sempre informado, do que acontece no mundo, de novas metodologias e de diversos outros conhecimentos que não necessariamente estão ligados a área da administração. A empreendedora Tatyanna falou que tem o hábito de ver em filmes, livros e até situações do dia a dia como as pessoas solucionam problema, saem de situações e resolvem conflitos. Mas também é saber ter calma para tomar decisões e agir da forma e no momento certo.
	Nível de
Stress
	Posição no
Ranking
	Áreas de atuação
	
Metodologia
	
PESQUISA feita por
	
93,8/100
	
17
	
Diretor de Empresa
	Entrevista com os próprios profissionais
	Instituto de pesquisas de mercado de trabalho Bureau o Labor Statistic
	
-
	6
	Gerente Financeiro
	
Entrevista com os próprios profissionais
	
Instituto SWNS
	
	
7
	Coordenador de RH
	
	
	
	
8
	Gerente de operações
	
	
	
49,93/100
	
6
	Coordenador de Eventos
	
11 fatores*
	
Site americano CareerCast
	
47,46/100
	
8
	Executivo Corporativo
	
	
	
-
	
2
	Coordenador de Eventos
	
Tendências de anos anteriores
	
Site brasileiro Via Carreira
	
	1
	Executivo
	
	
*= 11 fatores: viagens (quanto mais, mais estresse), potencial de crescimento (local com poucas oportunidades cria mais estresse), prazos, trabalho aos olhos do público, competitividade dentro da organização, exigências físicas, condições ambientais, risco de vida, perigos que podem ser enfrentados, encontro e interação com o público e vida de outras pessoas em risco.
2.2 PROBLEMAS NA FORMAÇÃO DE ADMINISTRADORES
2.2.1 VISUALIZADOS PELOS ADMINISTRADORES
Os entrevistados ressaltaram principalmente a questão do curso de administração ser um curso muito teórico em relação ao que o mercado exige, uns até alegaram que a prática não tem nada haver com o que se aprende na teoria, e que o que se aprende na universidade não é muito aplicável. Outros enfatizaram a questão do curso não se atualizar, o mundo tem mudado e tem exigido coisas diferentes dos administradores, mas o curso não acompanhou essa evolução. Também foi abordada a questão de professores sem experiência prática e desatualizados no contexto atual.
Sugeriam principalmente o incentivo a laboratórios profissionais como empresas juniores, mas não somente isso levar o curso de administração ao patamar de outras instituições de ensino, principalmente do exterior que já se atualizaram e tornou o curso de administração mais próximo a realidade de um administrador.
Pontos positivos foram falados mais em relação a possibilidade de grade aberta do curso de administração da UnB, que permite que o estudante direcione a sua formação para área de atuação escolhida. Também no tocante as responsabilidades dos estudantes, ressaltaram a necessidade de experiência profissional e não se limitar as matérias da faculdade, mas também buscar cursos e experiências externas. 
2.2.1 VISUALIZADOS A PARTIR DA ANÁLISE
A partir das respostas de um administrador, o empreendedor Cayo, foram percebidos a necessidade de vocação para administração e da separação entre algumas profissões. Em uma de suas respostas disse “Eu não me vejo como administrador”. E quando perguntado sobre as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças com o foco em fazer uma analise SWOT, a resposta dele em relação às fraquezas foi justamente em relação à gestão da empresa. Nota-se que ser empreendedor não é ser administrador e estes não estão necessariamente ligados como se pensa, e nessemomento se coloca em xeque a primíssima de que se você quer ter um negócio próprio o curso ideal para você é administração, erro que muitos tem cometido na hora de escolher o que cursará. 
A importância de amar o que faz é muito mais do que um ‘papo de psicólogo’ Em uma pesquisa publicada no livro Making a Life, Making a Living (Warner Business Books) o professor Mark Albion fez uma experiência com 1.500 recém formados no Master in Business Administration (MBA), onde perguntou-lhes o motivo da escolha da profissão 83 % alegaram ter feito a escolha função do salário. Os 17% restantes disseram que fizeram a sua opção, porque amavam e tinham prazer no que fazem. 20 anos depois ele verificou que dos 1.500 entrevistados,101 haviam se tornado milionários, e apenas um deles tinham feito a opção por dinheiro. Isso mostra a importância de se fazer o que se ama, quando se faz o que se ama, o dinheiro é consequência ou não.
3. CONCLUSÃO
É de suma importância debater e levantar questões acerca da qualidade do ensino dos cursos de administração no Brasil, tendo sempre como foco melhorar e atualizar a formação de novos administradores. Acreditamos que a melhor forma de construção desse debate é ouvir as pessoas envolvidas nesse processo. Nesse trabalho priorizamos a experiência de pessoas que foram influenciadas por esse processo, os profissionais em administração. Buscamos avaliar principalmente o que eles viram e viveram e a partir disso construir questões para serem debatidas e estudadas.
A partir da metodologia escolhida, pontos importantes da vida e carreira de um administrador foram descobertas como: administração é um curso de muita abrangência e cada área tem particularidades muito específicas, o tipo de empresa também conta muito nessa questão. E a partir desse ponto é importante proporcionar aos estudantes de administração conhecer essas áreas e definirem com o que mais se identificam a fim de direcionar a sua formação para uma delas, gerando valor a formação. Nesse ponto foi observado que a postura do estudante em buscar coisas além das matérias do curso, como experiências profissionais, projetos acadêmicos, cursos externos, essas e outras oportunidades já existentes que dependem mais do interesse do aluno, é o que hoje mais faz o diferencial no mercado de trabalho.
 Quanto ao que o curso pode oferecer para melhorar a formação destaca-se atualização do curso, foi destrinchado no trabalho a questão da necessidade de adaptação constante do curso as mudanças globais, incentivar a abertura de empresas juniores, laboratórios práticos e principalmente encontrar um ponto dentro da sala de aula onde a teoria possa se ligar a prática, já que a reclamação de muitos dos entrevistados foi a questão das matérias não se aplicarem ao cotidiano de um administrador. Fazer uma manutenção constante do curso é fundamental, já que a administração é o curso mais ligado a era da instabilidade e inconstância. As matérias que não tem aplicação na atualidade, que podem ser dispensáveis devem ser colocadas em cheque, para verificar se o tempo demandado a elas não poderia estar sendo utilizado com questões mais importantes para formação de um administrador.
Outro ponto importante são as carreiras que tem sido necessariamente atrelas a administração de forma errônea como é o caso do empreendedorismo, não necessariamente alguém que tem vocação para este tenha para gestão ou vice-versa. Esse ponto nos leva a questão maior desse trabalho, a importância da vocação para a profissão. A administração tem sido escolhida por muitos motivos e um dos últimos deles é a vocação. A turma de administração iniciada no primeiro semestre de 2017 foi questionada pela professora Helena Costa, com a seguinte pergunta: “quantos estão aqui porque realmente querem ser administradores?” de 60 pessoas na turma apenas 8 levantaram a mão. Esse fato mostra o quão relevante é essa questão, mesmo não sendo levado muito em conta, talvez seja essa a raiz dos problemas de existirem tantos profissionais formados, mas não capacitados, logo demandar mais esforços para debater essa questão é urgente. 
Para melhor formar administradores para o Brasil, todos evolvidos devem estar empenhados na construção de uma formação que impacte positivamente a sociedade, esse processo envolve: alunos, docentes, empresários, profissionais em administração e vários outros. Todas essas partes deveriam estar totalmente engajadas nesse projeto já que para construção de um país melhor é necessário formar melhores gestores.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. História da administração. Disponível em: <http://www.cfa.org.br/administracao/historia-da-profissao>. Acesso em: 02 jun. 2017.
CONSELHO FEDERAL DE ADMINISTRAÇÃO. História da administração. Disponível em: <http://www.cfa.org.br/administracao/historia-da-profissao>. Acesso em: 02 jun. 2017.
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE SÃO PAULO. Mercado de trabalho recebe mais de 114 mil administradores por ano. Disponível em: <http://www.crasp.gov.br/crasp/webforms/interna.aspx?campo=2783>. Acesso em: 02 jun. 2017.
CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DO PARÁ. História da administração. Disponível em: <http://www.crapa.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=218&itemid=642>. Acesso em: 31 mai. 2017.
DICIO, DICIONÁRIO ONLINE DE PORTUGUÊS. Significado de administrador. Disponível em: <https://www.dicio.com.br/administrador/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
EXAME. Conheça as 20 profissões mais estressantes. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/carreira/conheca-as-20-profissoes-mais-estressantes-nos-eua/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
FOLHA DE SÃO PAULO. Ranking universitário folha. Disponível em: <http://ruf.folha.uol.com.br/2016/ranking-de-cursos/administracao-de-empresas/>. Acesso em: 31 mai. 2017.
G1. Veja lista com as 10 profissões mais e menos estressantes para 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com/concursos-e-emprego/noticia/2016/01/veja-lista-com-10-profissoes-mais-e-menos-estressantes-para-2016.html>. Acesso em: 01 jun. 2017.
GUIA DA CARREIRA. Conheça as 10 profissões mais estressantes no mundo. Disponível em: <http://www.guiadacarreira.com.br/profissao/profissoes-estressantes/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
INFOESCOLA. Academia de platão. Disponível em: <http://www.infoescola.com/educacao/academia-de-platao/>. Acesso em: 04 jun. 2017.
UNASP. Demanda por profissionais de administração é grande, diz estudo. Disponível em: <http://www.unasp-ec.edu.br/noticia/1466/demanda-por-profissionais-de-administracao-e-grande-diz-estudo.html>. Acesso em: 04 jun. 2017.
UOL. Trabalho deve estar ligado à vocação. Disponível em: <http://vyaestelar.uol.com.br/post/8581/trabalho-deve-estar-ligado-a-vocacao?/trabalho_vocacao.htm>. Acesso em: 04 jun. 2017.
VIA CARREIRA. As 10 profissões mais estressantes para 2017. Disponível em: <http://viacarreira.com/as-10-profissoes-mais-estressantes-para-2017-212529/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
VIA CARREIRA. As 10 profissões mais estressantes para 2017. Disponível em: <http://viacarreira.com/as-10-profissoes-mais-estressantes-para-2017-212529/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
VIA CARREIRA. As 10 profissões mais estressantes para 2017. Disponível em: <http://viacarreira.com/as-10-profissoes-mais-estressantes-para-2017-212529/>. Acesso em: 01 jun. 2017.
6 Apêndices
APÊNDICE - A[2: Essa entrevista foi feita por Whatsapp, por isso nao tem as perguntas do entrevistador.]
Eu escolhi administração e no primeiro semestre eu não gostava de administração de jeito nenhum não me identificava com o curso achava tudo um saco até que eu entrei na AD&M empresa júnior e eu me apaixonei pela área que eu entrei que era a área de marketing eu me apaixonei por marketing, achei incrível era tudo com o que eu queria trabalhar no fim das contas era tudo o que eu queria fazer e não sabia então eu trabalhei na área de marketing por um ano subi no plano de carreira da AD&M fui líder de projetos depois que fui líder de projetoseu sai da AD&M mas continuei no movimento sendo da concentro estagiei num órgão público estagiei numa empresa privada e hoje em dia eu sou planer numa empresa de publicidade, basicamente o que eu faço nessa agência de publicidade era o que eu fazia como consultora de marketing na AD&M e eu também sou sócia em uma consultoria junto com a Taty que foi a pessoa que tive mais contato na AD&M o meu trabalho na consultoria é o mesmo que eu fazia no marketing também.
A história de vida 
Meu nome é Fernanda, tenho 23 anos sou formada em administração me formei agora em março em relação ao curso eu não queria fazer administração eu queria fazer design só que os meus pais meio que não me deixaram fazer design porque eles falaram que eu não ia ter emprego, que não ia ser uma escolha muito interessante, não é que eles não deixaram mas fizeram uma pressão emocional comigo que me fez escolher administração que era um curso mais genérico.
Bom a minha empresa com a Taty surgiu na metade do ano passado quando ela veio com a demanda pra mim de que ela precisava ter uma ocupação e a irmã dela deu a sugestão dela ter uma consultoria e por nós termos trabalhado juntas em várias equipes de trabalho diferentes dentro do movimento empresa júnior eu acredito que ela sentiu confiança em compor essa sociedade com ela então foi assim que a nossa empresa surgiu o ano passado do período de julho até o final do ano foi um período de incubação da empresa em que a gente estruturou as coisas pra que nesse ano a gente rodasse nosso modelo de negócio e a gente começasse a atender clientes.
A Empresa ainda está começando, a gente estabelece estratégias mais a curto prazo a gente não estabelece estratégias a longo prazo, eu não gosto de estabelecer estratégias a longo prazo nunca gostei e acho que o futuro é muito incerto e a sensação de não ter cumprido o que eu defini a longo prazo me dá uma sensação de frustração muito grande então as nossas estratégias são a curto prazo no sentido de fazer tantos projetos até o final deste ano concluir o nosso site até o final deste ano são estratégias que são pouco estratégicas e táticas mas elas nunca é grandiosa, ser a maior consultoria do Brasil eu não gosto de pensar assim eu gosto de pensar a curto prazo que eu me sinto mais à vontade
Como a empresa é composta por mim e por mais duas pessoas eu participo sim do planejamento estratégico da empresa até porque não tem como eu participar eu sou uma das sócias mas a gente não tem um planejamento estratégico tipo balança de SCORECARD ou um planejamento muito estruturado, a gente só escolhe o que a gente quer pro próximo ano pros próximos seis meses e funciona. Em relação à função e visão, nossa função e visão sendo sincera eu não gosto desses termos da administração sabe, missão, visão eu acho eles arcaicos acho que eles não significam nada missão assim não tem nada estruturado mas o que eu posso falar pra você é que a gente faz consultoria pra micro e pequenas empresas uma consultoria rápida que vai agregar muito valor e que vai tornar um objetivo da pessoa em realidade nosso objetivo é esse visão é aquilo que eu falei a gente estabelece alguma coisa pros próximos seis meses e pro próximo ano ai pro próximo ano a gente quer fechar mais cinco projetos a gente quer colocar nosso site no ar a gente quer mudar a nossa marca e nossa identidade visual essa é nossa visão a curto prazo no momento, ,minhas atividades profissionais elas são eu sou consultora de marketing e gerente de projetos aos mesmo tempo porque ao mesmo tempo que eu executo o projeto como consultora eu também sou responsável por gerenciar seguir o cronograma o escopo as minhas atividades são essas.
Pontos fortes da empresa, nós duas somos fortes jovens recém formadas temos muita vontade de fazer e acontecer a gente está com sangue novo na administração a gente está cheia de ferramentas novas para colocar em prática então a gente ainda tem essa sede pra fazer a diferença que às vezes as pessoas que trabalham a muito tempo vão perdendo vão ficando cansadas pelas pressões da vida mesmo além disso temos também como ponto forte da nossa consultoria ser diferenciada, a gente entrega projetos rápidos com o custo um pouco abaixo do mercado e projetos que a gente quer realmente entregar uma coisa assim rápida e concreta pro cliente eu já trabalhei com consultoria antes e demorava muito pro cliente ver o resultado e nosso objetivo é que o cliente veja logo o que temos para oferecer, tanto que nossos projetos duram em média um mês pontos fracos seriam a pouca quantidade de clientes que nós já tivemos até então porque a empresa começou na metade do ano passado mas começou atua só esse ano a gente não tem um site isso faz muita diferença pois isso traz respaldo, traz credibilidade à empresa nós ainda não temos nome isso é um ponto fraco também a gente ainda não está posicionada no mercada de Brasília a gente está posicionado em relação às pessoas que acompanham o movimento empresa júnior mas a gente ainda não está bem posicionado. Ameaças as oportunidades, a concorrência com certeza é uma oportunidade até porque algum dos nossos concorrentes que saíram da empresa júnior montaram consultoria já tem site eles já atenderam clientes grandes já tem áudio não identificável (1:34 ) FD5 estruturada além disso no meu caso específico, muitos blogs eles liberam o material grátis do meu trabalho. Muitos clientes não tem tempo vontade desejo de ler um ebook de 50 páginas e colocar em prática na empresa deles mas é um material gratuito que as pessoas podem ler e não precisarem de mim, isso é uma ameaça e imã oportunidade é essa também eu tenho muito material que eu posso me guiar que eu posso guiar o meu trabalho não é um trabalho que eu tenha acesso restrito para conseguir fazer alguma coisa diferente e além disso o fato de eu trabalhar em outro lugar me faz aprender ferramentas que dá pra aplicar nas consultorias eu trabalho em uma agência de publicidade o trabalho é semelhante ao que eu faço na consultoria eu vejo na publicidade coisas legais eu aplico na consultoria e a gente não tem absolutamente nada de gestão de pessoas a gente não acha necessário nesse momento, nós somos poucas funcionárias da minha experiência com consultoria e gestão de pessoas você não vê um impacto quando a empresa é pequenininha a medida que a empresa é grande tem muitos processos existem muitas atividades meio, para atividade fim acontecer você precisa de gestão de pessoas mas no nosso caso a gente quase não tem atividade meio a gente não tem uma sede, a gente não tem planejamento financeiro a gente consegue fazer tudo sozinho então não tem pra que ter gestão de pessoas. 
Como a empresa é pequena e composta pelos sócios a tomada de decisão acontece o tempo inteiro e não existe nenhum sistema estruturado de tomada de decisões igual a gente aprende em AD1, Ad2 pois a empresa é muito pequena não é como uma multinacional que se você tomar tal decisão você vai perder milhões de dólares, se você tomar tal decisão você vai perder milhões de parcerias com fornecedores com a gente não é assim por exemplo, acho que a gente não deve atuar com esse cliente pronto a gente devia tentar esse evento conversamos e beleza vamos tentar esse evento é assim que acontece a tomada de decisão da mesma forma os problemas são resolvidos assim também, o problema é resolvido assim uma coisa está acontecendo vamos mudar isso? Vamos! Pronto. É um jogo muito aberto é uma empresa pequena então essas questões assim bem estruturadas da administração não acontece e eu gosto muito disso, não gosto daquela administração Taylorista, Fordista não gosto, gosto da administração que a gente leva na nossa empresa.
As minhas principais fontes para minha atuação profissional são livros por exemplo Kotler que é o pai do marketing gosto muito dele, tem também sites que abordam a minha área de atuação que é o marketing digital existe um site chamado rock content existe também outro chamado resultados digitais todos eles falam de marketing digital e embalado marketingque é um marketing que eu trabalho também então eu uso muito essas informações querendo ou não marketing digital está na internet então todo esse conteúdo tudo que eu preciso eu encontro na internet. A minha relação com as minhas duas sócias é excelente nós nos gostamos muito nos damos muito bem é uma relação bem amigável super legal a gente se dá muito bem a gente não entra em divergência é difícil a gente entrar em divergência não saudável geralmente é saudável e outra coisa também é em relação a minha atuação profissional eu acho muito estimulante eu gosto muito não é nenhum pouco parado eu tenho sempre desafios novos exatamente porque eu trabalho nos dois lugares com micro e pequenas empresas então eu acho mais legal, eu não gosto de serviço público eu gosto muito da minha atuação profissional eu gosto muito do seguimento que eu trabalho.
A minha rotina eu acordo por volta das sete e pouco vou pra agência chego às 09:00 trabalho até meio dia almoço de meio dia até uma de uma as duas tento trabalhar para consultoria trabalho depois de duas até seis e meia sete trabalho na agência vou pra casa faço algumas coisas da consultoria, de trabalho semanal com certeza dá umas 50 horas é um pouco mais do que eu gostaria que fosse mas é o preço que eu pago por ter dois trabalhos é bastante pesado mas eu amo o que faço, o meu trabalho me possibilitou e possibilita set muito bem sucedida profissionalmente muito nova eu amo trabalhar com marketing e marketing para pequenas empresas eu já recebi um prêmio na AD&M a gente ganhou o prêmio de melhor projeto externo eu fiz muitos networks legais ao longo da minha trajetória acadêmica e agora ao longo da minha trajetória profissional ter a minha própria empresa é uma realização profissional incrível pra mim e trabalha na agência que eu trabalho também eu gosto deles a muito tempo e ter sido convidada pra entrar lá foi uma realização muito grande tudo o que eu faço atualmente eu acho incrível e eu amo e poderia dizer que eu estou vivendo um momento de realização profissional e amando a fase que eu estou vivendo.
Os momentos mais difíceis vividos na minha profissão realmente é trabalhar no marketing porque as empresas não confiam no marketing da mesma forma que elas confiam em finanças por exemplo elas confiam num marketing antiquado como um outdoor uma propaganda no rádio, na tv mas eles não entendem o marketing atual um marketing novo um desafio é sempre provar isso pros clientes.
Das minhas atividades profissionais o que eu mais gosto de fazer é a parte de análise e pesquisa analítica e a que eu menos gosto de fazer é a parte criativa a parte publicitária eu tenho mais dificuldade nela e eu tenho trabalhado isso em desenvolver a minha criatividade publicitária porque eu não tenho formação em comunicação a minha formação é em marketing e administração eu sou boa em pesquisar e ir atrás de fonte de dados 
Faz algum tipo de planejamento e controle de suas atividades?
Faço, é bem arcaico tenho uma agenda e anoto todos os dias o que tenho que fazer ao longo do meu dia e eu faço esse planejamento por hora, na minha agenda tem uma parte que começa às sete horas da manhã e acaba às sete horas da noite e de cada hora tem uma linha para preencher com o que vai fazer essa hora, isso me guia muito. Eu preencho por hora o que vou fazer todos os dias e eu tenho uma noção do que eu tenho que me dedicar a fazer em tal hora do meu dia isso me ajuda muito
Qual a importância da negociação as suas atividades profissionais.
Todas, sem negociação nenhum projeto dos meus dois empregos seria fechado, é preciso negociar o tempo inteiro, eu tenho que negociar prazos com a minha equipe eu tenho que negociar uma opinião e na realidade negociação está presente em tudo na administração 
Você caracterizaria sua liderança 
Na minha empresa não sou líder, mas na empresa que trabalho sim os estagiários estão subordinados a mim então eu sou uma liderança nesta agência 
Questão 23 
Eu me formei na UNB
Qual a importância do CRA pra minha atuação profissional
Nenhuma, não diria nenhuma, mas o CRA não é tão difundido na administração da mesma forma como outros conselhos profissionais é eu acho o CRA bem relevante eu posso estar falando bobagem mas eu acho o CRA bem relevante e na minha profissão não é necessário porque eu tenho uma atuação mais voltada pro marketing e publicidade do que a administração em si.
Você avalia o curso que frequentou?
O curso de administração da UNB é bem mediano bem razoável ele está melhorando alguns professores novos tem entrado e estão mudando essa realidade mas eu acho que o curso da UNB é uma administração antiga uma administração bem anos 90 corporativa, multinacional e a administração hoje em dia não é mais isso. Hoje em dia essa geração y, x, milleniuns como a gente chama, gosta de empreendedorismo gosta de organizações diferentes. A administração que eu aprendi é das organizações como do filme o lobo de Wall Street eu não sei como o curso está atualmente eu comecei o curso há um tempo apesar de eu ter me formado esse ano os meus últimos semestres foram com poucas disciplinas eu não sei mais como são as matérias introdutórias e mais substanciais do curso no momento mas na minha época eu não gostei.
Quais as disciplinas que que você acha mais importantes pro curso
Isso é muito difícil pois depende do viés que você quer se é financista, as mais importantes são voltadas para finanças, economia, contabilidade se você quer se você quer trabalhar com economia as mais importantes são as voltadas para economia como eu quis trabalhar com marketing as que eu julgo mais importantes são as voltadas para marketing as da professora Heloisa, Gisela, Rafael porto essas foram as que me ajudaram a publicar em marketing a ter uma boa publicação nesse mercado. Na realidade é você quem julga o que é mais importante de acordo com o objetivo que você traçou para sua carreira 
Quais os conhecimentos do curso que você usa nas suas atividades profissionais 
O conhecimento que o curso me proporcionou são muito generalista o que eu uso na minha atividade profissional eu aprendi na empresa júnior eu aprendi por fora em cursos externos então é como se o curso tivesse despertado a curiosidade em mim e tivesse me dado o ponto de vista geral e eu por conta própria tive que ir atrás do conhecimento mais aprofundado pra que eu tivesse uma alocação no mercado 
Você está satisfeito com a lição de ter estudado administração
Com certeza, é um diferencial no meu currículo ter estudado administração.
Você está satisfeita com a decisão de ter estudado administração?
Com certeza, ter estudado administração é um diferencial na minha vida porque eu não só tenho conhecimento em marketing como publicidade eu tenho conhecimento geral que o curso me proporcionou que me faz ter uma noção de algumas coisas eu tenho noção de projetos, tenho noção de processos, de finanças, de contabilidade e de uma série de conteúdos graças à administração então sou muito satisfeita em estudar esse curso.
Sugestão que você daria para melhorar a formação de novos administradores
Eu não me acho capaz de dar uma sugestão dessa pois tem muitas variáveis que eu não tenho noção e eu não gosto de julgar o corpo docente, o trabalho dos coordenadores eu sei que existem situações e fatores que eles sabem que são importantes e que eu não sei. Uma sugestão que eu acho que poderia ser. No começo do curso dar um panorama geral do curso, eu não sei porque já faz isso no curso mas pra mim a aula de introdução a administração não foi suficiente pra eu perceber que queria trabalhar com marketing então o início do curso tinha que dar algum jeito de ensinar todas as macro áreas da administração pró aluno processos, gestão de pessoas, finanças, marketing. E conseguir dar essa noção pra que ele tenha discernimento pra ele ir atrás das matérias que ele acha que vão ser relevantes para formação dele, então nortear o aluno nesse sentido.
Que conselho você daria para o estudante de administração?
Descobrir o mais rápido possívelcomo que você gostaria de trabalhar na administração e correr atrás disso com as matérias da UNB, empresa júnior estágio cursos por fora, o mais rápido você descobrir o que você gosta menores as chances de você se frustrar porque tem um objetivo em mente maiores as chances de você se capacitar com cursos fora, maiores as chances de fazer uma monografia legal. A maioria dos meus colegas estavam frustrados com a monografia deles e eu amando minha monografia foi super prazeroso pois foi como uma professora que eu admiro que foi a Gisela foi num tema que eu gostei, o meu conselho pro aluno de administração é descobrir o mais rápido com o que quer trabalhar e traçar seu caminho.
A administração já te levou a realizar algum sonho?
Todos os sonhos da minha vida foram graças a administração 
Tem alguma meta ou plano dentro da sua carreira que estão ligados a ela?
Todos, se não fosse meu curso eu não teria traçado nenhuma meta, e eu tenho muitas quero trabalhar em algumas empresas quero trabalhar tenho vários sonhos que eu quero realizar e todos eles estão ligados ao fato de ter feito administração então sou muito feliz na escolha do meu curso 
APÊNDICE-B
APÊNDICE-C
Rayanne
Eu nasci em Brasília né sou daqui
Eu tenho a ideia da administração desde quando estava no ensino médio, quando chega aquele momento que você tem que escolher o que vai fazer na faculdade. Meu pai tinha uma empresa, ele administrava, era um estúdio de gravação e eu sempre acompanhei essa rotina dele de administrar tudo. Ele era microempreendedor era uma situação que não era muito favorável para se abrir uma empresa para se manter uma empresa ainda mais quando se é de pequeno porte.
Eu acho que já evoluiu muito para esses últimos anos, eu acompanhava ele, via as dificuldades que ele passava, mas no primeiro ano ainda tinha uma dúvida que era entre administração e direito que era uma área que eu gostava muito por mais que eu não me visse advogando que foi o que me fez escolher administração, eu tinha muito interesse por essa área, aí já começava a questão de concurso público, quero fazer concurso e o direito ajudava mais que administração nesse sentido, mas acabei optando pela administração porque me via em praticamente todas as áreas do mercado que a administração oferece, eu tinha interesse pela área de finanças de logística. Claro que na época do ensino médio você não conhece o que é isso, mas você tem uma noção e a pouca que eu tinha eu acabei optando pela administração. E a UNB foi a opção por ser de Brasília eu não tinha a opção de sair do estado e morar fora na época, e a UNB era a única opção, vou passar, vou passar.
Então acabei passando na metade do 3º Ano então larguei o ensino médio e vim pra faculdade
Lara
Como você chegou até aqui, fez outros concursos
Rayanne
Eu tinha uma ideia de passar em concurso quando eu entrei na faculdade, eu entrei em 2009, em 2010 já comecei a estudar pra concurso. Meu foco era passar pro MPU, depois de alguns anos só estudando eu cansei um pouco de conciliar estudo com faculdade, e me surgiu uma oportunidade de fazer iniciação científica na UNB, eu comecei como bolsista por 2 anos com a professora Catarina, comecei a gostar muito, tinham grupos de pesquisas, de trabalhos, foi onde eu aprendi muito de método de pesquisa, estatística dentro desse grupo. Tive a oportunidade de participar de congressos fora de Brasília, do congresso regional. Fui fazendo esse trabalho e parei um pouco de estudar pra concurso nessa época, junto da iniciação científica surgiu também uma oportunidade de trabalhar numa ONG que é a AIESEC, eu fui convidada pra entrar na AIESEC fiz processo seletivo, entrevista e acabei entrando como membro voluntário, a AIESEC não paga salário por ser uma ONG. Lá eu trabalhava com as parcerias e eu era o meio de campo entre a AIESEC e o Juniores, nós tínhamos parcerias com as empresas juniores da UNB, participamos de eventos às vezes a gente cedia alguns descontos e eu tratava dessas parcerias e também cuidava de pessoas que queriam fazer o intercâmbio fora e intercâmbio profissional, então eu era responsável por acompanhar a experiência dessas pessoas que iam para fora trabalhar, a gente tinha a modalidade de trabalho voluntário e trabalho com carteira assinada, mas as pessoas que tinha carteira assinada eu acompanhava essa ida até elas voltarem pra cá, então eu sempre perguntava se estava tudo bem, se está com dificuldade no país, dificuldade com a língua, se precisava de alguma coisa por não ter se programado muito bem, eu fiquei oito meses na AIESEC, nesse meio tempo eu não sei exatamente o quando, surgiu uma oportunidade de estágio isso porque a minha bolsa de iniciação científica era muito baixa, o salário era um pouquinho maior que já desse pra fazer algumas coisas e aí eu fui atrás de estágio eu fiz as duas provas que foi a do MPDFT e a do STF e acabei optando ali pelo STF então eu fui estagiar, nessa época eu tive que abrir mão da bolsa de iniciação científica pois não se pode receber as duas coisas, mas compensava a bolsa do estágio era bem maior, eu fiquei dois anos que é o prazo máximo estagiando no STF junto com a AIESEC e iniciação científica, foram as três coisas que me ocuparam até o final da faculdade, foi até quando dava. Quando eu me formei eu saí do estágio foi basicamente assim e no STF eu trabalhava na coordenadoria de material e patrimônio lá a gente era responsável por avaliar os processos de licitação pra ver se está tudo certo se os procedimentos adotados estão corretos se as empresas que estão ali não tem nenhuma pendência, a gente meio que avaliava todo o processo de compras do tribunal fora o controle do mobiliário e do patrimônio.
Depois que terminei a faculdade aí você se vê sem emprego, que é meio desesperador porque se você não faz nenhum contato por exemplo empresa júnior te dá oportunidade de você sair da faculdade com emprego mas eu optei por não participar da empresa júnior por ter essas três coisas simultâneas assim que eu saí comecei a procurar programas de trainee eu encontrei um programa de trainee em uma empresa de tecnologia de informação chamada Capgemini que é uma empresa que presta serviço terceirizado para órgãos públicos e também para empresas privadas então demorou mais ou menos uns 4 meses pra finalizar o processo de trainee pra eu ser contratada, na verdade foi um tempinho assim pra começar a trabalhar. Eu fui contratada como trainee para ser consultora SAP não sei se você já ouviu falar em RP, você vai ouvir muito falar nesse sistema eu comecei a trabalhar como consultora funcional do sistema eu passei três meses pra me formar na academia da SAP, a SAP tem empresas que podem vender esse serviço mas ela é uma empresa alemã, é preciso tirar uma certificação autorizada pela empresa da Alemanha para atuar em outros países eu passei três meses tendo uma formação pra ter essa certificação e aí a minha certificação foi pra atuar com 09:00 audio não identificado, que é contabilidade financeira, então eu ia atuar com contabilidade financeira dentro de alguns dos projetos da Capgemini depois que eu tive a certificação eu fui alocada num projeto dentro da Caixa Econômica Federal lá a gente começou trabalhar na implementação na caixa toda era um projeto gigantesco foi uma experiência muito bacana tinha muita gente de outros países a gente recebia muitos treinamentos e além de atuar na área de contabilidade financeira eu recebi uma capacitação para atuar na área de gerenciamento de fundos que é mais voltado para orçamento público então eu fui alocada para uma equipe de orçamento público e a gente ficou responsável por gerar um módulo dentro do sistema para gerenciamento da caixa e aí eu fiquei uns dois anos trabalhando na Capgemini. Trabalhar numa empresa privada tem algumas questões que te dão um pouco de medo porque é muita incerteza e as vezes eu ficava muito preocupada porque nesse meio tempo minha mãe perdeu o emprego e eu tinha que ter alguma forma de ajudar e trabalhar em projeto é algo muito incerto, você terminou sua partexau a gente não precisa mais de você. Isso foi fazendo eu retomar a minha vontade de estudar pra concurso então com mais ou menos um ano e meio eu pensei em voltar a estudar. Eu vou voltar a estudar e trabalhar sem problema assim aí surgiu a oportunidade de fazer o concurso da UNB, não era o concurso que estava nos meus planos mas eu queria voltar a fazer provas porque fazer provas ajuda muito a ver o que precisa estudar vê como é que você está e a ideia é essa mesma fazer a prova pra ver como eu estava e precisava estudar mais pras outras provas e acabou que eu passei em quinto lugar, foi uma coisa assim mega surpreendente eu não estava esperando não fiz essa prova com intuito de passar e aí foi muito bom, foi uma loucura total assim, tive que pedir demissão do emprego uma semana depois eu assumi foi uma correria total a nomeação demora um pouco pra sair até ter tomado posse demorou um pouco mas foi meio corrido eu entrei em sete de janeiro do ano passado, não faz tanto tempo assim mas essa é toda a trajetória
APÊNDICE - B
Transcrição elizangela
X = entrevistador
Z = entrevistado
X: eu queria que você falasse seu nome e contasse um pouco da sua história de vida.
Z: meu nome é elizangela gusmão, minha carreira profissional começou faz uns 30 anos, eu comecei como secretária depois eu passei no concurso dos correios e depois entrei no banco do brasil e faz 12 anos que trabalho na área de gestão.
X: fale um pouco da história da empresa em que trabalha atualmente.
Z: o banco do brasil é uma instituição financeira muito consolidada no mercado, tem em torno de 210 anos de existência. Cerca de 110 mil funcionários, uma das maiores empresas do brasil. Empresa muito conceituada, tem muita credibilidade com a sociedade.
X: qual os impactos da atual crise no banco do brasil?
Z: enormes, por ser uma instituição financeira e pela gestão ser escolhida pelo presidente em exercício. Essa falta de dinheiro, o problema do crédito, pelas pessoas estarem muito endividadas, o governo teve que abaixar os juros. Ano passado teve programa de aposentadoria voluntária e o fechamento de várias agências e estabelecimentos do bb.
X: quais as suas principais atividades profissionais?
Z: controlar pagamento, contrato e orçamento. Eu controlo tudo através de ferramentas, uma delas é uma planilha para controlar minhas atividades diárias. Controlo o que será comprado na área de ti, por exemplo. Se você não tiver um controle, não consegue andar e seguir o trabalho.
X: você acha sua rotina monótona ou empolgante?
Z: eu adoro o que eu faço, acho super empolgante. Tem vários momentos emocionantes. Não é monótono de jeito nenhum. Cada serviço meu é uma situação diferente.
X: você tem uma rotina diária? Mensal? Ou cada dia é algo diferente?
Z: não tem como administrar se você não tem esse controle da sua rotina. Dependendo do setor você tem uma rotina sim, diária, semanal, mensal e por demanda. Se eu não fizer minha parte eu atrapalho toda a engrenagem da empresa.
X: o que você mais gosta e o que você menos gosta na sua rotina?
Z: minha parte favorita é o pagamento, porque eu faço a tanto tempo que acabei criando meios rapidos e praticos de fazer. A documentação pra mim já está toda mapeada. A mais chata é negociar orçamento, é como se você fosse pedir dinheiro pro pai. Parte que eu tenho mais receio de fazer, ainda mais atualmente na crise.
X: qual o momento que a administração te trouxe foi o melhor e qual o pior momento?
Z: o mais difícil foi o início para aprender orçamento, na área de orçamento demorei 3 anos pra aprender. A melhor parte foi vir pra essa área específica, porque meio que você cuida do mundo.
X: como você caracteriza sua liderança na empresa?
Z: então, a minha liderança na organização, formal ela é muito pouca porque eu tenho poucos subordinados. Agora, a informal é muito forte. Poder de gerência muito alto dentro da empresa, consigo que as pessoas se movimentam para que as coisas aconteçam.
X: existe uma estratégia de atuação?
Z: planejamento estratégico do banco do brasil, baseado nesse planejamento estratégico do banco do brasil, diretoria de tecnologia que a diretoria que eu trabalho ela faz um planejamento estratégico da diretoria de tecnologia e nós reles mortais das nossas divisões, a gente traça a estratégia mas todas elas são pautadas naquele direcionamento do banco, só um exemplo antes dessa troca uma troca de presidente do banco, o banco de internacionalização de agências colocar mais agências possíveis no exterior que impacta diretamente no meu trabalho quando mudou o governo que teve impeachment mudou governo, mudou o presidente do banco do brasil e mudou o atual cenário econômico, o banco resolveu não fazer essa expansão de dependências e sim enxugar porque existem algumas dependências do banco do brasil lá no exterior que elas não dão lucro elas estão para fazer um papel de presença do banco no lugar, então esse cenário atual fez a gente, fez o banco olhar de uma forma diferente também mudou a estratégia dele, o presidente que entrou ele chegou lá e “não eu não quero mais uma estratégia de internacionalização do banco” que é expansão de agências eu quero é uma de retração eu quero fechar dependências que até ali naquele momento ,eu falei lá atrás, mesmo momento foi lá fora nós vamos enxugar as dependências que não dão um lucro. então nós traçamos a estratégia nós seguimos a diretoria de organização e estratégia no banco tem tem todo assim é uma coisa muito importante do banco lá no a gente não faz nada que não esteja dentro daquele que é o direcionador do banco
X: o que você julgaria como pontos fortes e pontos fracos da empresa
Z: Os pontos fortes da empresa é a consolidação do mercado financeiro que ela tem é a posição no mercado que ela tem, isso favorece a ela como eu falei lá no início, o nome né, alguém vai fazer um investimento e tem um milhão e onde você vai colocar onde? Em um banco que tem 5 anos? você vai colocar no banco que tem 210 anos. então se ela tem um ponto forte é esse. e ponto fraco na empresa é que ela não se preparou porque ela não achava que o cenário econômico caiu tanto, o cenário econômico caiu, vou retificar, mudou tanto ela não pensou que o cenário econômico mudando tanto você tem impacto, se preparando para isso ela tem uma queda em questão de gestão, teve um abalo, ela é uma empresa tão fortalecida no mercado financeiro que ela não se preocupou em tempos de crise, não que ela não esteja se saindo até bem. Ameaça são outras instituições financeiras que tem uma visão de investimento maior. o Banco do Brasil ele não tem uma visão de investir assim, investir bem dentro da empresa e tem outras instituições que ela tem uma visão de investir dinheiro na empresa, assim os acionistas têm sua maneira de pensar um pouco diferente. O banco do Brasil não, é uma empresa social de você ficar digitando muito dinheiro Então segura um pouco aí eu mando um banco particular ele já injeta mais dinheiro, já consegue pegar um público de um poder aquisitivo maior. isso para mim é uma ameaça. e oportunidade de trabalhar mais com o segmento de mercado, nichos né, Eu acho que que é uma oportunidade que ele que ele tem. dizem que nas crises também tem as oportunidades né então assim, por oportunidade que eu vejo ela tá dentro desta crise, aonde que ela que, tipo de mercados ela pode direcionar criar produtos direção para um determinado mercado que que ocorreu depois da crise que se se restabeleceu melhor depois da crise.
X: como é feita a gestão de pessoas?
Z: tem uma diretoria específica para isso. E dentro das outras diretorias tem as gerências de pessoas para cuidar especificamente para o ambiente de lá, sempre se submetendo a diretoria de gestão de pessoas.
X: como são identificados e resolvidos os problemas?
Z: especificamente na diretoria de tecnologia, nós temos uma gerência de problemas, quem mexe com TI sabe. N softwares rodando pode ter N problemas. Tem uma gerência que identifica e resolve esses problemas. E criando uma base de dados de problemas, ondese fala quem resolve tal problema, criando assim uma rotina.
X: como você faz a tomada de decisão?
Z: baseada nos impactos que essa decisão pode trazer. Se eu tenho n caminhos eu analiso os impactos de cada caminhos.
X: o que você mais usa para obter informação?
Z: o que eu mais uso são os normativos da empresa, são os documentos da empresa. Uso o google também.
X: em qual universidade você se formou?
Z: me formei na upis e fiz 3 pós la.
X: qual a importância do CRA?
Z: eu não tenho CRA e ele não tem importância nenhuma, sendo bem sincera.
X: como você avalia o curso que frequentou?
Z: eu gostei do curso, os professores são muito bons. Mas acho que curso quem faz é o aluno. Quando aluno é interessado o professor fica interessado.
X: quais as disciplinas mais importantes?
Z: as disciplinas que eu menos gostei foi finanças e contabilidade. E meu tcc foi em marketing.
X: você está satisfeita?
Z: sim. Muito, muito mesmo.
X: que sugestões daria para um estudante no 1º semestre?
Z: formar pesquisadores, foco em pesquisador. E se atualizar sempre.
X: qual sua carga horária?
Z: carga de 6 horas diárias.
X: quais suas próximas metas?
Z: minha meta é levar minha diretoria para a área de contratos e tirar da área de tecnologia.
 
 
APÊNDICE - C 
LARA
O que a empresa que você trabalha faz e o que você faz aqui?
RAYANNE
A FUB a gente trata um pouco diferente FUB e UNB, Quanto você passa no concurso da UNB você é contratado pela FUB que é uma pessoa jurídica, ela é uma fundação que foi criada para manter a Universidade de Brasília Todas as questões que envolvem o CNPJ é a FUB que responde, mas na verdade no dia a dia a gente trabalha na UNB. Tudo que a gente faz seja área meio seja área fim é para que a gente consiga conquistar as atividade de ensino e pesquisas e extensão da universidade então essas três coisas elas estão sempre nas nossas atividades claro que a gente tem decanatos separados para dar conta de tudo mas tudo que a gente faz tem que pensar nesse tripé ensino, pesquisas e extensão existem os decanatos que trabalham de uma forma mais geram por exemplo o DPOI uma das funções do DPOI é trabalhar com planejamento o planejamento envolve a universidade inteira, mas por exemplo a gente tem o decanato de extensão que trabalha especificamente com extensão tem o decanato de pesquisa que trabalha especificamente com pesquisa então tudo que tem na universidade acaba indo nesse sentido para promover ensino e pesquisas e extensão esse é o principal papel.
Qual sua principal atividade na empresa?
Eu trabalho na diretoria de planejamento que é uma unidade aqui do DPOI eu sou coordenadora de monitoramento esse ano tem a construção do planejamento da universidade, que parte de um documento que é o plano de desenvolvimento institucional esse plano é um documento obrigatório todas as universidades têm que apresentar para que elas possam ser credenciadas junto ao MEC e uma parte desse plano de desenvolvimento institucional é o planejamento Institucional então a diretoria de planejamento ela cuida do PDI que é esse planejamento institucional como um todo de todas as suas partes mas principalmente do planejamento, então na nossa rotina a gente tem vários planos por exemplo o plano de elaboração do PDI nosso projeto executivo de planejamento institucional e esses planos orientam nossas atividades e hoje a gente está construindo um novo planejamento com uma nova metodologia para criar esse planejamento e estamos agora na fase de construir as diretrizes institucionais que são princípios, valores, missão, visão e os objetivo macros da UNB e paralelamente nós estamos trabalhando com as unidades específicas para construir os objetivos, indicadores e metas de cada unidades, hoje por exemplo a gente está com o decanato de ensino de graduação para construir os objetivos indicadores e metas do ensino de graduação da universidade então a gente vai pra essas unidades conversa com os decanos com os diretores faz vários workshops abre a discussão pra coordenadores de cursos, estudantes que queiram participar para construir o planejamento e além do planejamento e do PDI a gente trabalha com relatório de gestão que também é um documento obrigatório que todos órgãos públicos federais tem que apresentar ao TCU como prestação de contas a gente cuida do levantamento de informações e da construção do relatório de gestão todos os anos além disso a gente trabalha com a alocação orçamentária, aqui na UNB para que a gente gaste dinheiro a gente precisa tirar de algum lugar e esse lugar está demarcado por vários planos internos é um código que a gente atribui para determinadas despesas para que possa retirar o dinheiro e se ter o controle de onde se tirou o dinheiro esse códigos são definidos na diretoria de planejamento além disso a gente trabalha com alguma ações orçamentárias que vão na LOA e a gente trabalha com os coordenadores dessas ações, ações de benefícios os servidores recebem auxílio saúde auxílio creche esses benefícios têm uma ação prevista na lei orçamentária anual e tem uma meta lá dentro então a gente tem que trabalhar junto com os coordenadores para definir essa meta para executar essa meta existem várias outras que são associadas a projetos então a gente tem que acompanhar esses projetos e tudo isso a gente vai junto com a diretoria de Orçamento construindo a PLOA, pro ano que vem a gente também vai trabalhar com avaliação e monitoramento do planejamento além da etapa de construção a gente também vai começar acompanhar junto com cada unidade como é o planejamento dela como que ela tá de execução se está atingindo as metas que planejou se precisa revisar essas metas coisas nesse sentido de avaliar e monitorar mesmo, a gente trabalha com construção de site a gente tem o site do planejamento, a gente atua junto com a secretaria de comunicação para fazer algumas ações como divulgação do facebook para que os alunos fiquem sabendo das ações de planejamento varias coisinhas assim que você nem sabe quando você se formou em administração no dia a dia você descobre que tem que fazer. Fora isso tem workshop, palestras que a gente realiza ai junto com diretores decanos o próprio reitor para construir todas essas atividades do planejamento 
Tem muito tempo que você está trabalhando aqui?
Tem um ano e 10 meses
Você acha a rotina que tem aqui monótona ou empolgante?
 Bom eu gosto muito, porque essa área de planejamento especificamente é uma área que eu queria muito atuar desde quando eu me formei por que eu acho que é a mais dinâmica de todas todo dia é uma coisa diferente. Hoje por exemplo a gente estava sentada ali tentando descobrir o nome do papel de gráfica para montar o bloquinho do evento a gente vai entregar um bloquinho no evento de planejamento e é cada dia uma coisa diferente eu não sei o nome do papel. Tem uns papéis que são reciclados mas tem um nome específico do papel e eu tenho que passar esse nome pra gráfica pra ela saber em que papel tem que fazer, são coisas muito novas assim e como a gente atua com várias unidades e a gente está sempre em contato com unidades diferentes da nossa a gente sempre aprende uma coisa diferente então assim o DEG é uma unidade que tem uma abrangência enorme por que ensino e graduação é gigantesco na UNB e aí você vai pra outro decanato por exemplo o DEX que é o decanato de extensão tem coisas que eles fazem que você nem imagina assim eles estão lá na Estrutural para levar esporte pras pessoas sabe eu acho que a área mais dinâmica de todas.
Qual a parte que você menos gosta e mais gosta?
A que eu mais gosto é a fase de construir o planejamento justamente por ter contato com a universidade inteira isso é muito bacana você conhece pessoas você conhece atividades que as pessoas fazem as dificuldades que as pessoas passam você passa a entender um pouco mais o lado daquela unidade o porquê ela não consegue fazer determinada coisa e a parte que eu menos gosto é a parte de relatório que a gente produz muito relatório e por exemplo o relatório de gestão é muitobacana construir ele mas fica muito monótono você ficar ali digitando um monte de informação de órgão de controle responder demanda de órgão de controle é uma coisa meio difícil tem que ter muito cuidado da forma com que você passa pros órgãos externos a gente também cuida dessa parte do relatório de gestão podem vir ressalvas que o órgão de controle percebeu ou dado não está batendo ou ele já havia feito uma recomendação para que a universidade atuasse em um determinado problema e a universidade não atuou e você tem que responder, todas as demandas do relatório de gestão vem pra gente e a gente acaba tendo que falar alguma coisa.
Olhando sua trajetória como administradora, qual foi o momento melhor e o mais difícil? 
O momento mais feliz foi com a aprovação da metodologia de planejamento, porque é uma metodologia diferente de tudo que você estuda ou que existe na administração do que é pregado nos livros. A gente teve que adaptar uma metodologia para Universidade de Brasília e a universidade é um mundo quando você pensa que pensou em tudo então tem uma coisa. Demorou muito tempo pra elaborar essa metodologia todo mundo pensando 24 horas por dia como ia fazer isso. Quando a gente teve a aprovação foi um alívio saber que fez um bom trabalho a gente apresentou pra reitora e ela deu o OK, agora vocês podem trabalhar. Esse foi o momento mais gratificante principalmente por ter sido algo que a gente construiu.
O momento mais difícil foi tirar a certificação da SAP, A área de contabilidade financeira é a que eu tenho menos afinidade em todo o campo da administração e eu entrei sem saber nada eu tive que aprender sobre contabilidade financeira tive que saber como o sistema funcionava e como programar o sistema como consultora funcional eu tinha que propor as soluções pro cliente então eu tinha que conhecer muito a fundo, foram três meses de muita dificuldade porque era uma área que eu não gostava tanto mas eu tive que aprender senão não era contratada e eu tinha que passar numa prova no final dos três meses sabendo tudo das 4 apostilas, o curso era inglês que se tornou um dificuldade na época, eu não era tão fluente assim aí eu tive que aprender a ler inglês e procurando no google tradutor e não tinha ninguém pra ajudar o curso era sem tutoria era aprender sozinho mesmo pra mim esse foi o momento mais difícil.
Você costuma planejar suas atividades diárias, como você faz o planejamento das suas atividades?
Desde o começo do ano a gente pensou em estabelecer um cronograma anual então a gente tem um cronograma de todas as atividades que a gente tem que fazer até o final do ano e início de 2018. A gente tem além desse cronograma anual um acompanhamento semanal a gente tem um quadro na sala com os dias da semana e o que tem que ser feito em cada dia da semana, a partir desse planejamento já ajuda um pouco do que cada um tem que fazer. Não só aqui no trabalho mas na minha vida pessoal também está tudo anotado na minha agenda consulta, se eu preciso passar em algum lugar. Por exemplo eu voltei de férias na quinta. Todas as minhas atividades estão anotadas em algum lugar pra que eu possa fazer a gente está tentando estabelecer esse controle que é muito importante senão vira uma bola de neve você não consegue fazer, começa a atrasar tudo, e é o que eu falei antes a gente cuida da UNB em tudo e se não tiver um planejamento a gente não consegue
Como você julga a importância de negociação nas atividades que você tem feito.
Crucial, isso é uma coisa que a gente não aprende na faculdade, isso é uma coisa que a gente aprende na prática por isso que eu estimulo muito assim, quem tiver oportunidade de fazer algo fora só estudar é muito bom porque você só aprende negociar negociando porque você aprende o que dá certo o que não dá certo depende também da pessoa com quem você está negociando, se você conhece ela ou não a aprovação da nossa metodologia por exemplo foi toda na base da negociação e você tinha que tentar convencer a pessoa de que a sua ideia era boa que era fundamentada que ia dar certo é fundamental saber negociar, não precisa ser expert mas tem que ter ao menos um pouco de conhecimento em tudo, principalmente o administrador que atua em várias áreas.
Como você caracteriza sua liderança na organização
Na equipe a gente não tem uma divisão hierárquica mas liderar mesmo eu lidero umas 5 pessoas e eu acredito que seja boa. Liderança é uma coisa que se aprende com o tempo você vai aprendendo como lidar com as pessoas com as dificuldades das pessoas como você vai motivar elas e esse ano pra mim é um desafio em termos de liderança pois o projeto é totalmente novo projeto de planejamento e é algo que nunca foi feito aqui então são pessoas que não estão acostumadas e quando você vem da área privada vem com uma rotina totalmente diferente lá você está ligado a 220 todo dia, lá tinha semana por exemplo que eu trabalhava de domingo a domingo e aqui já é uma rotina totalmente diferente e as pessoas tem uma personalidade um pouco diferente mas tranquila, eu caracterizaria como um desafio Porque era um ambiente totalmente novo e é um projeto novo é bem difícil assim motivar e fazer com que as pessoas façam tudo dentro do prazo.
Então, essa pergunta vai ser até redundante, mas existe uma estratégia de ação na sua empresa, pergunta sobre gestão de estratégia você falou muito sobre isso e justamente o que vocês fazem. Agora você pode falar de uma forma mais aprofundada de como é esse planejamento estratégico. De como vocês conseguiria estabelecer como visão, missão. Que você acha de ponto fraco e forte. Geral assim.
Aqui falar de visão estratégica na UNB é pouco difícil porque não tem, ta. Isso é uma cultura que nós estamos tentando implementar a partir de agora. O planejamento é algo muito recente, ele começou o planejamento do planejamento começou no final do ano passado, mas a execução só mesmo faz um mês. Nós estamos executando o que a gente executou agora. E aqui acho pelas experiências passadas que as pessoas tiveram o planejamento ele é não visto, porque nunca se chegou até o final, sempre interrompido ou não dava certo ou a metodologia as pessoas não aceitavam muito bem. Então parte por ai, falar de gestão estratégica sem o planejamento estratégico é bem difícil e ainda não tem pessoas a gente está começando de novo e tentando fazer dar certo tentando mudar essa cultura então a orientação que nós temos. Só o que nós temos hoje, a estratégia hoje é mudar essa cultura, e o que a UNB tem fazer o planejamento ganhar consistência, fazer ser bem aceito, fazer ele ser conhecido porque tem gente que não tem nem idéia do que é planejamento chega em algumas unidades as pessoas não sabem o que é um objetivo, uma meta eles têm muita dificuldade com isso então a orientação hoje é nesse sentido é mudar o sentido de planejamento e tentar estabelecer algo que funcione, primeiro, para depois pensar em uma gestão estratégica , porque ela é um pouquinho mais abrangente do que um planejamento.
Outra coisa ainda nisso, quais as ameaças e as oportunidades externas a UNB tem oferecido?
De ameaça a gente tem muitas, a primeira delas é o cenário econômico essa restrição, essa crise a gente está tendo muito corte, isso já venho de alguns anos tanto em custei quanto em investimento só reduz a cada ano só reduz a gente tenta pedir alguma forma de suplementação e às vezes a gente não consegue então a principal ameaça é essa trabalhar com orçamento reduzido todos os anos. A gente não consegue pensar no futuro no ano que vem a gente vai ter um orçamento maior a gente consegue executar tais projetos, não, a gente já sabe vai cortar de novo. O cenário político também é uma coisa que afeta muito a gente porque é a orientação que o governo tem para educação afeta totalmente nossas políticas nossos recursos tudo, tudo então se o governo não dá prioridade para educação superior a gente fica sem recurso, sem executa projeto, não abre curso novo, não aumenta o número de vagas afetam várias coisas. Então política e economia são ameaças principais.

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