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Hêmilly Karen Azevedo – 201602795673 Lei nº 7.492/86 (chamada Lei dos Crimes de Colarinho Branco). Essa lei foi criada para alcançar administradores e diretores de instituições financeiras, com o tempo a designação foi ampliada para agir contra qualquer indivíduo que lese a ordem econômica. A atividade delituosa atinge não só negócios entre empresas ou instituições públicas, mas a própria confiabilidade do sistema financeiro brasileiro, o que gera verdadeira insegurança estatal. O crime do “colarinho branco” encontra-se relacionado a fraudes, uso de informações privilegiadas, subornos e outras atividades praticadas principalmente por pessoas instruídas culturalmente e financeiramente, e que muitas vezes detêm de cargos políticos ou possuem influência no governo. O termo “colarinho branco” possui essa designação por fazer referência às pessoas instruídas e influentes que geralmente vestem terno e camisa social, dessa forma, uma caracterização atípica do que geralmente se tem de um criminoso. Deve haver mais rigor por parte do legislador para tratar de empresários e pessoas influentes, líderes, representantes e defensores do povo que praticam os delitos econômicos enquadrados no crime do colarinho branco. A proteção de bens jurídicos coletivos deve ser tratada pelo Direito Penal com a mais alta importância, frente aos abusos e consequências drásticas pelas quais a sociedade brasileira é atingida. Portanto deve ser ressalvada a Constituição Federal e o Estado democrático de direito para alcançar aqueles que acreditam não ser alcançados pela Lei.
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