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* * * Embriologia Médica Cavidades do Corpo por Lucas Shiratori * * * Introdução Cavidades pericárdica, pleural e peritoneal Diafragma * * * Celoma intra-embrionário Cavidade em forma de ferradura (início da 4ª semana) Extremidade cefálica: futura cavidade pericárdica Ramos (extensões laterais): futuras cavidade pleural e peritoneal Comunicação com celoma extra-embrionário (permite desenvolvimento intestinal) * * * Celoma intra-embrionário * * * O celoma intra-embrionário origina: Uma cavidade pericárdica Dois canais pericardioperitoneais Uma cavidade peritoneal * * * Coração e cavidade pericárdica se deslocam ventrocaudalmente Cavidade pericárdica se abre nos dois canais pericardioperitoneais Após dobramento, intestinos ficam presos à parede abdominal posterior pelo mesentério dorsal * * * Mesentérios Camada dupla de peritônio que cobre um órgão Mesentérios dorsal e ventral dividem a cavidade peritoneal em duas metades Mesentério ventral logo desaparece Artérias do mesentério dorsal: - tronco celíaco (i. anterior) - art. mesentérica superior (i. médio) - art. mesentérica inferior (i. posterior) * * * * * * Canais pericardioperitoneais Lateral ao intestino anterior (futuro esôfago) Dorsal ao septo transverso (irá compor o diafragma) Devido ao crescimento dos brotos brônquicos, forma-se na parede lateral de cada canal: - cristas cefálicas - cristas caudais * são as pregas pleuroperitoneais * * * Localização do septo transverso * * * Localização dos canais pericardioperitoneais * * * Brotamentos brônquicos * * * Membranas pleuropericárdicas Com o crescimento das pregas pleuropericárdicas, têm-se as membranas pleuropericárdicas (são septos) Contêm as veias cardinais comuns Expansão das cavidades pleurais → divisão do mesênquima, em parede torácica e pericárdio fibroso Tornam-se pregas semelhantes a mesentério, projetadas a partir da parede torácica lateral * * * * * * Membranas pleuropericárdicas Na sétima semana, fundem-se com o mesênquima ventral ao esôfago, separando a cavidade pericárdica das cavidades pleurais Mediastino primitivo * * * Membranas pleuroperitoneais Pregas pleuroperitoneais crescem e originam as membranas pleuroperitoneais Produzidas quando o pulmão está em desenvolvimento e as cavidades pleurais se expandem Separa cavidade pleural da cavidade peritoneal Fixam-se dorsolateralmente à parede abdominal e se projetam para extremidade caudal dos canais pericardioperitoneais Durante a sexta semana, fusionam-se com o mesentério dorsal do esôfago e o septo transverso * * * * * * Desenvolvimento do Diafragma Formado a partir de 4 componentes embrionários: - Septo transverso - Membranas pleuroperitoneais - Mesentério dorsal do esôfago - Invasão muscular a partir das paredes laterais do corpo * * * Septo transverso Identificável ao final da 3ª semana Massa de tecido mesodérmico Não separa completamente cavidades torácica e abdominal O septo transverso se expande e funde com o mesênquima ventral do esôfago e com as membranas pleuroperitoneais * * * Mesentério dorsal do esôfago Constitui a porção mediana do diafragma Mioblastos crescem para dentro do mesentério dorsal do esôfago – forma par de feixes musculares divergentes * * * Invasão muscular lateral Durante o crescimento dos pulmões e da cavidade pleural, contribui para formar periferia do diafragma e parede abdominal definitiva Extensão adicional das cavidades pleurais em desenvolvimento forma os recessos costodiafragmáticos * * * * * * Alterações da posição do diafragma Durante a 4ª semana, o septo transverso se coloca em frente do terceiro ao quinto somitos cervicais O crescimento rápido da parte dorsal resulta na descida do diafragma Nervos frênicos acompanham o diafragma, inervando as cúpulas direita e esquerda Após fusão das 4 partes, o mesênquima do septo transverso invade as outras 3 Borda costal inervada por fibras sensitivas dos nervos intercostais inferiores (parede lateral)