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Embriologia Resumo Moore 3 Segunda semana

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Embriologia – Segunda semana
Resumo
Moore
A rápida proliferação e diferenciação do trofoblasto ocorre enquanto o blastocisto completa sua implantação no endométrio.
As várias mudanças do endométrio resultantes da adaptação desses tecidos á implantação são conhecidas como reação decidual.
Ao mesmo tempo, o saco vitelino primitivo se forma e o mesoderma extra-embrionário se desenvolve. O celoma extra-embrionário forma-se a partir de espaços que se desenvolvem no mesoderma extra-embrionário. Mais tarde, o celoma extra-embrionário torna-se a cavidade coriônica.
O saco vitelino primitivo diminui e gradativamente desaparece com a formação do saco vitelino secundário.
A cavidade amniótica surge como um espaço entre o cito-trofoblasto e o embrioblasto.
O embrioblasto diferencia-se em um disco embrionário bi-laminar formado pelo epiblasto, voltado para a cavidade amniótica, e pelo hipoblasto, adjacente á cavidade blastocística.
A placa pré-cordal desenvolve-se como um espessamento local do hipoblasto, que indica a futura região cefálica do embrião e o futuro local da boca; a placa pré-cordal também é um importante organizador da região da cabeça.
 Resumo da implantação
A implantação do blastocisto inicia-se no fim da primeira semana e é completada no fim da segunda semana. Os eventos moleculares relacionados com a implantação são complexos e envolvem um endométrio receptivo e fatores hormonais, como estrogênio, progesterona, prolactina, assim como moléculas de adesão celular, fatores de crescimento e genes HOX. A implantação pode ser resumida da seguinte maneira:
A zona pelúcida se degenera (dia 5). Seu desaparecimento resulta do crescimento do blastocisto e da degeneração causada por lise enzimática. As enzimas líticas são liberadas pelo acrossoma dos espermatozoides que circundam a zona pelúcida e a penetram parcialmente.
O blastocisto adere ao epitélio endometrial (dia 6).
O trofoblasto se diferencia em duas camadas: sincício-trofoblasto e cito-trofoblasto (dia 7).
Os tecidos endometriais são erodidos pelo sincício-trofoblasto, e o blastocisto começa a penetrar o endométrio (dia 8).
Surgem lacunas cheias de sangue no sincício-trofoblasto (dia 9).
O blastocisto penetra o endométrio e a falha nesse endométrio é preenchida por um tampão (dia 10).
Lacunas adjacentes se fundem e formam redes lacunares (dia 10 e 11).
Os vasos sanguíneos endometriais são erodidos pelo sincício-trofoblasto, permitindo que o sangue materno entre nas redes lacunares e saia, estabelecendo, assim, a circulação útero-placentária (dias 11 e 12).
A falha no epitélio endometrial desaparece gradualmente com a reparação do epitélio (dias 12 e 13).
As vilosidades coriônicas primárias são formadas (dias 13 e 14).

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