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Ordem Diptera Culicina e Anophelinae

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Ordem Diptera: Morfologia e 
importância. Família Culicidae. 
Subfamília Culicinae e Anophelinae: 
morfologia, biologia e controle. 
Principais patógenos transmitidos 
• Arboviroses - arthropod borne virus – vírus 
veiculados por artrópodes 
– Febre amarela 
– Dengue 
– Encefalites 
• Filariose - no Br é endêmica em Belém, Manaus e 
Recife 
• Malária – doença mundial - 500.000 casos no Brasil 
sendo aproximadamente 99% na região amazônica 
 
Dados da Dengue - Goiás 
Ano Total de casos notificados Óbitos 
2010 115.079 93 
2011 44.009 51 
2012 31.953 52 
2013 160.298 69 
2014 6.442* 0 
* Redução de 205,4% em relação à 2013 
Morfologia Diptera 
• 1 par de asas funcionais 
• 1 par de asas vestigiais 
– alteres ou balancins 
• 2 olhos compostos, 
antenas tri ou pluri 
segmentadas, aparelho 
bucal picador sugador-
pungitivo ou sugador 
não pungitivo 
• Tórax – mesotórax 
 
 
 
 
Subordens de Diptera 
• Nematocera – antenas longas, 
mas de 6 segmentos 
• Família Psychodidae 
• Família Culicidae 
• Brachycera – antenas curtas, 3 
segmentos 
• Muscomorpha - moscas 
 pedicelo 
escapo 
flagelo 
Subordem Nematocera 
Culicidae= 
Mosquitos 
Anophelinae Anophelini Anopheles 
Culicinae 
Culicini 
Culex 
Aedes 
Haemagogus 
Sabetini Sabethes 
Família Subfamília Tribo Gêneros 
Morfologia do adulto 
• 3 a 6 mm 
• Antenas com 15 a 16 
segmentos, sendo plumosa 
nos machos e pilosa nas 
fêmeas 
• Pernas longas 
• Revestidos com escamas 
Cabeça de um Culicidae – An – antena; cl 
clípeo, ip – hipofaringe, li- lábio, ls – labro 
(epifaringe), md: mandíbulas, ms: 
maxilas; oc: olhos compostos, pd: 
pedicelo; plp: palpo 
 
 
Aparelho bucal 
Morfologia dos imaturos 
Larva Pupa 
Cabeça 
Tórax 
Abdome 
Trompa respiratória 
Biologia 
• São holometábolos 
• 100 a 300 ovos/postura 
• 2 a 8 posturas após cada 
repasto sanguíneo. 
– Isolados sobre a água – 
Anopheles 
– Unidos em forma de jangada 
– Culex 
– Isolados e fora da água na 
parede do recipiente – 
Aedes aegypti 
 
 
 
 
Biologia 
• PI = 2 a 4 dias 
• Larvas são aquáticas e se 
alimentam de plâncton 
• 4 estádios larvares 
• 10 a 20 dias L4 se 
transforma em pupa 
• Em 3 dias emergem os 
adultos 
• Cópula 
 
Criadouros - Tipos de 
coleção de água 
• Lagoas, remansos de 
rios, pantanais, açudes, 
represas, cisternas, 
cacimbas etc 
• Buracos de árvores, 
internódios de bambus, 
cascas de frutas, axilas 
de Bromeliaceae, 
caixas d’água, latas e 
pneus velhos etc. 
Alimentação 
• Fêmeas são hematófagas obrigatórias 
• Machos e fêmeas alimentam-se de açúcares e 
néctar de plantas 
• Horário de alimentação de sangue 
• Local de alimentação 
• Atração para o hospedeiro 
Mecanismos de hematofagia 
• Solenófagos – 
sangue direto do 
capilar. Ex. 
culicídeos 
• Telmófagos – 
sangue que 
extravasa dos 
vaso. Ex. 
flebotomíneos 
• Saliva: 
– Anticoagulantes 
– Anestésicos 
– Patógenos 
 
 
Anophelinae 
Culicinae 
Larvas 
Culicinae Anophelinae 
Anophelinae Culicinae 
Subfamília Anophelinae - Anopheles - 
vetor do Plasmodium 
agente da Malária 
• Subgênero 
Nyssorhynchus 
– Coleções de água no solo 
• Subgênero Kertezia 
– Coleções de água que se 
acumulam no 
imbricamento das folhas 
de Bromeliaceae. 
Anopheles (Nissorhynchus) darlingi 
• + importante espécie 
transmissora da malária no 
Br 
– Acentuada antropofilia 
– Domesticidade 
– Suscetibilidade ao plasmódio 
– Densidade 
• Pica fora das habitações no 
crepúsculo 
• Ocorre em todo o Brasil 
com exceção da das áreas 
secas e áridas do NE e de SC 
e RS. 
 
Anopheles (Nyssorhynchus) aquasalis = 
A. (N.) tarsimaculatus 
• Principal espécie transmissora 
na região costeira do Br, desde 
o AM até SP: 
– Criadouro: pequenas ou gdes 
coleções de água com ligeiro 
teor de sal 
• Vetor 2ário da elefantíase no 
PA. 
• Pica dentro ou fora das 
habitações ao anoitecer 
• Esta espécie foi a responsável 
pelo último grande foco 
urbano de malária de São 
Paulo, em maio de 1986 no 
município do Guarujá, que 
produziu 24 casos autóctones. 
 
 
 
 
Anopheles (N.) albitarsis 
• Criadouros: alagados com capim (campos e pastagens) de 
água doce, limpa e ensolarado ou sombreado. 
• Complexo de 4 espécies: A. albitarsis , A. deaneorum, A. 
marajoara e uma espécie “B” ainda não nomeada 
• Em algumas áreas do Brasil, o mosquito pode entrar nas casas 
e se alimentar no homem. Contudo, na maior parte do seu 
território, é decididamente zoofílico e exofílico. Prefere atacar 
animais como eqüídeos, a homens e aves. 
• É um vetor secundário podendo passar a vetor primário de 
acordo com mudanças no uso da terra pela população 
humana 
Anopheles (Kertezia) cruzi 
• Vetor primário 
• Criadouros: bromélias 
epífitas e terrestres, 
mas protegidas do sol 
• Litoral brasileiro do SE 
ao RS 
• Zoofílico e 
antropofílico 
 
 
Anopheles (Kertezia) bellator 
• Criadouros: bromélias 
rupestres, epífitas e 
terrestres, mas expostas 
ao sol 
• Ataca o homem em 
elevado número ao pôr-
do-sol e só transmite a 
malária quando se 
encontra em elevada 
densidade. 
Subfamília Culicinae - Culex 
quinquefasciatus 
• Tarsos escuros 
• Mesonoto marrom 
com escamas 
douradas 
• Importância: vetor da 
Wuchereria bancrofti 
causador da filariose 
bancrofitiana ou 
elefantíase 
Culex quinquefasciatus 
• Prolifera em todas ás áreas tropicais , menos sul 
da Ásia. 
• É domiciliado. 
• Criadouros: água rica em matéria orgânica em 
decomposição como em valas de esgotos e 
também em recipientes artificiais que contenham 
matéria orgânica em decomposição. 
• Alimenta-se preferencialmente no homem e 
picam normalmente nas horas mais avançadas da 
noite 
Criadouros 
Subfamília Culicinae - Aedes aegypti 
• Distribuição: 
cosmopolita e ocorre 
em áreas tropicais e 
subtropicais 
• Escudo ornamentado 
com escamas prateadas 
formando um desenho 
de forma de lira 
• Importância: vetor da 
dengue e da febre 
amarela urbana 
Criadouros 
• É sinantrópico 
• Criadouros: recipientes artificiais como pneus, 
latas, garrafas, floreiras que acumulam água 
da chuva. Também pode ser encontrado em 
cisternas, caixas d’água, piscinas, etc. 
• Alimenta-se preferencialmente no homem e 
durante o dia 
• É um dos insetos mais domiciliados no Brasil. 
Criadouros 
Fatores determinantes para a 
proliferação do Aedes aegypti 
• Crescimento populacional e urbanização 
descontrolada 
• Aumento da violência atrapalha o controle de 
vetores 
• Água e Saneamento 
• Grande aumento de veículos – excesso de 
pneus 
• Grande produção de descartáveis 
Adaptação a outros criadores 
• Com a eliminação de 
criadouros, o mosquito 
procura novos sítios 
para postura, mesmo 
que não sejam os 
locais preferenciais 
– Calhas 
– Fosso de elevador 
– Bandeja de ar 
condicionado 
– Ralo externo 
Aquecimento global 
A aceleração do degelo na calota polar da Groenlândia duplicou nos últimos 25 
anos 
Subfamília Culicinae - Aedes albopictus 
• Distribuição: áreas 
tropicais (Br) e 
temperadas 
• Mesonoto com faixa 
longitudinal de escamas 
prateadas 
• Importância: vetor da 
dengue na Ásia, mas não 
no Brasil. 
• Criadouros: recipientes 
naturais (internódios de 
bambus, ocos de árvores) 
e artificiais como A. 
aegypti. 
 
Subfamília Culicinae: Haemagogus 
• Cores variadas comfortes brilhos metálicos 
• Distribui-se pelas 
Américas 
• Vetor da febre amarela 
silvestre 
• Criadouros: silvestres 
como ocos de árvores e 
internódios de bambus 
Controle integrado 
• Controle físico: 
– Remoção mecânica dos criadouros 
– Limpeza semanal 
 
• Controle biológico 
– Predadores, helmintos, protozoários, fungos, 
bactérias 
• O uso do Bacillus thuringiensis israelensis (Bti) e Bacillus 
sphaericus (Bs) é uma realidade 
 
• Controle químico 
Controle de adultos 
• Uso de inseticidas nas 
paredes dos domicílios: 
– Piretroides 
– Não há resistência – o MS 
monitora anualmente A. 
darlingi, A. aquasalis, A. 
nuneztovari e A. albitarsis 
– PR – 2 a 6 meses 
• Nebulização no peridomicílio 
Resistência 
em Aedes 
aegypti 
Persistência 90 dias 
Hoje no máximo 30 
Combate às larvas 
• Larvicidas químicos – Aedes – 4 a 6 vezes por ano 
• Bacillus thuringiensis e Bacillus sphericus que 
agem matando as larvas, sendo porém de vida 
curta necessitando ser reposto com freqüência 
– Considerar o tipo de criadouro 
– Fácil produção, armazenamento, distribuição e 
aplicação e baixo custo 
• Anopheles - uso de peixes larvófagos, como a 
tilápia, no entanto tem se mostrado de baixa 
praticidade. 
 
Proteção pessoal 
• Telas protetoras nas portas e janelas das casas 
• Uso de mosquiteiros impregnados 
• Usar calças e blusas de manga comprida e 
impregnadas 
• Uso de repelentes 
– DEET

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