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Embriologia Aula Sistema Respiratório

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Embriologia – Aparelho respiratório
Aula escrita
 
 Surgimento da fenda laringo traqueal (4ª/5ª semana), por proliferação do endoderma caudal á 4a bolsa faríngea. 
Proliferação dá origem á estrutura semelhante á glândula (já configurando a fase pseudo-glandular do desenvolvimento): o broto traqueal. O broto traqueal aparece inicialmente sem luz, a qual aparece, depois, por apoptose das células da região central do broto. 
 Ao nascimento, 50 milhões de alvéolos por pulmão estão presentes (depois dos 8 anos de idade, serão 300 milhões por pulmão). Em termos de divisões, estão presentes, na 20ª semana, 17 divisões na árvore brônquio-traqueal, chegando-se até 24 divisões.
 Epiglote cresce da parte posterior da saliência hipofaríngea, uma proliferação mesenquimal dos 3o/4o arcos faríngeos. (parte anterior da saliência hipofaríngea dá o 1/3 posterior da língua)
 Ao redor da fenda laringo traqueal, ocorre o surgimento das intumescências aritenóides, por migração e proliferação do mesênquima do 4o ao 6o arcos faríngeos.
 Em torno da 20ª semana (período fetal), começa a produção de surfactante (composto produzido por pneumócitos tipo II; o surfactante é responsável por diminuir a tensão superficial dos alvéolos, de modo a evitar o colabamento da árvore brônquica quando da expiração). Na 20ª semana, também, já há o aparecimento dos bronquíolos respiratórios (as partes distais dos bronquíolos que primeiro apresentam alvéolos em sua superfície). Com 17 divisões ao total, com bronquíolos respiratórios e surfactante, o feto já consegue ter sobrevida com nascimentos prematuros de 20 semanas.
 Vida só se torna possível quando é possível se realizar trocas aéreas entre sangue e ar. Tal fato só começa a ocorrer quando é formado um epitélio pavimentoso (partes mais distais da árvore brônquica), configurando juntamente com os capilares a barreira hemato-aérea, necessária para a sobrevivência do feto prematuro.
 1 bronquíolo respiratório origina de 3 a 4 sacos alveolares, e cada saco alveolar origina 16 alvéolos. 
 Laringe conta com presença de uma única peça de cartilagem (contínua), que circunda a luz traqueal sem deixar interrupções, a não ser em sua parte posterior (presença de músculo liso).
 Brônquios têm sua luz circundada por peças de cartilagem incompleta, dispostas em pedaços e distribuídas por toda sua circunferência. Quando a cartilagem acaba e o músculo liso se torna proporcionalmente mais proeminente, passa-se a ter bronquíolos. Nos bronquíolos, as glândulas mucosas da lâmina própria e as células caliciformes estão ausentes (sendo a produção de muco feito pelas células de Clara).
Células da imunidade nata: macrófagos alveolares 
 Pneumócito tipo I, uma célula epitelial pavimentosa, participa da formação da membrana alveolocapilar (membrana alveolocapilar é composta do citoplasma de pneumócitos do tipo I, citoplasma das células endoteliais, e membrana basal interposta entre essas células (uma só membrana basal compartilhada)). O pneumócito do tipo I perfaz 90% da superfície alveolar (citoplasma mais “espalhado”), sendo que há quase um equilíbrio numérico no número de células das populações de pneumócitos tipo I e pneumócitos tipo II (50% das células é de cada tipo) . Pneumócito tipo I ainda é responsável pela absorção do muco envelhecido. 
 Pneumócito tipo II, uma célula epitelial cúbica, é o elemento celular responsável pela produção de surfactante (diminuição da tensão superficial da superfície alveolar). Além disso, o pneumócito tipo II também é a célula do alvéolo que sofre divisão celular (mitose), sendo responsável pela renovação do epitélio alveolar (divisão e diferenciação em pneumócitos tipo I). Por serem as células que sofrem divisão, os pneumócitos tipo II são os vulneráveis a fatores cancerígenos ambientais (como a fumaça de cigarro), sendo seus ciclos celulares de divisão passíveis de alterações (com possível formação de câncer).
Ramificações totais da artéria pulmonar (circulação funcional) são iguais ao número de ramificações totais dos condutos respiratórios. A circulação nutridora é feita pelas artérias brônquicas, ramos das artérias torácicas internas. 
 Período pseudo-glandular: 4ª-16ª semanas
Formação inicial se assemelha a uma glândula.
Incompatível com a vida (pulmões não-funcionais).
 Período canalicular: 16ª – 26ª semanas
Formação de luz na proliferação endotelial.
Após 8 ou 9 gerações, aparecem ductos menos calibrosos e sem cartilagem ou glândulas mucosas: os bronquíolos. (bronquíolos tem diâmetro de 100 micrômetros).
Enquanto a parte mais distal está no período pseudo-glandular, a parte mais proximal já está na fase canalicular (formação de luz por apoptose de células centrais).
 
 - Período do saco terminal: 26ª- 40ª semanas
 Período do saco alveolar: 32 semanas – 8 anos
 Multiplicação e maturação dos sacos alveolares. (cada saco alveolar origina até 16 alvéolos).
Maturação do epitélio respiratório só se completa com 8 anos de idade. 
 Movimentos de inspiração e expiração já são realizados pelo feto (acondicionamento dos músculos respiratórios e fixação de reflexos neurais).
 Movimentação e troca de líquido amniótico ajuda na maturação do epitélio respiratório. 
 Pulmões, no útero, ficam cheios de líquido. 
 Passagem pelo canal pélvico já tira 50% do volume do líquido amniótico presente nos pulmões. 
 O restante que não foi expirado pela boca/nariz é gradualmente reabsorvido, tanto pelos vasos linfáticos quanto pelos capilares. 
Epitélio respiratório: epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado com células caliciformes. 
 Origem endotelial
 Presença de células DNES (células G (produtoras de gastrina), inclusive)
 Presença de células basais.
 Grande parte do muco vem de células presentes na lamina própria.
 Presença de células com borda em escova (com cílios mais baixos que os das células com borda em escova renais, todavia).
Endoderma do saco vitelino é substituído antes do dobramento do embrião por células vindas do próprio endoderma do embrião. (assim, são células derivadas do endoderma do embrião que contribuem para a formação do epitélio respiratório e gastrintestinal).
Tragadas de cigarro trazem alterações no movimento das células ciliadas (alterações nos corpúsculos basais), fazendo movimento ciliar ficar paralisado e levando ao acúmulo de muco.

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