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DESENVOLVIMENTO OVARIANO 23/09 A mulher nasce com cerca de 1 milhão de ovogonias, reduzindo até nada na menopausa. (eixo gonadotrófico, igual ao testicular) Secreção de gonadotrofinas: até cerca de 3 anos antes da puberdade, o FSH e o lh não são produzidos. Nesse período, ocorre a adrenarca, com a produção pequena de testosterona, que estimulam o eixo gonadotrófico. Na puberdade, o eixo ainda não esta totalmente madura, quando a pulsatilidade dos hormônios é apenas noturna. Na vida reprodutiva, a pulsatilidade acontece durante todo o dia. Na menopausa, o ovário não responde mais ao lh e ao FSH, ocasionando resistência, por isso os níveis de hormônio estão muito altos. Gonadotrofinas Lh: age principalmente nas células da teca FSH: age sobre as células da granulosa Trofismo ovariano Estrutura do ovário: Células da teca (interna e externa) – grande sintetizadora de hormônios no ovário Granulosa – importante da maturação do foliculo e ... aromatase (?) boiei nessa aula Scc – 20,22 desmolase (clivagem de cadeia lateral) A teca produz essencialmente testosterona, que migra para a granulosa, onde é convertida, pela aromatase, em estradiol. Ou seja, para se ter a produção adequada de estradiol, deve-se ter as duas camadas preservadas e uma produção equimolar de lh e FSH. Se houver muito LH em relação ao FSH, vai existir toda a esteroidogenese, até a fase de testosterona. Isso pode causar irregularidade menstrual, pelo, acne, e síndrome do ovário policístico (síndrome hiperandrogenica) Portanto, uma mulher que quer engravidar e possui esse desbalanço pode fazer uso de anticoncepcional para dar um “boot” no eixo gonadotrófico. Estrogênio Ações Puberdade: é responsável pela maturação da vagina, do útero e das trompas e por características sexuais secundarias Ossos: acontece o estirão do crescimento (baixas doses) e o fechamento das epífises Coagulação: aumenta fatores II, VII, IX, X Comportamento: aumenta a libido Progesterona Ações Útero: atividade secretória e decidualização Mamas: desenvolvimento glandular Rins: retenção hídrica Comportamento: aumenta a irritabilidade *portanto, os sintomas comuns de TPM são causados pela progesterona Células da tcheca <.> num eh sist repr feminino, uai? 28/09 A testosterona se transforma em estradiol pela ação da aromatase, mas pode sofrer outras transformações. Essa é a mais importante na mulher, enquanto no homem, a mais importante é a para dht Testosterona tem ação anabolizante para músculo e catabolizante para gordura, assim como o GH Andrógenos Puberdade: desenvolvimento de pelos (lembrando que os primeiros pelos que aparecem se devem a testosterona da adrenal) Ossos: mantém o cálcio no osso Comportamento: aumenta a libido Peptídeos – inibina Produzida pela granulosa Subunidades alfa e beta Ação: feedback negativo com o FSH (que também é feito pelo estradiol circulante) Peptídeos – ativina Produzida pela granulosa Ação: feedback positivo (um hormônio da glândula alvo estimula a produção de um hormônio hipofisario) com o FSH no meio do ciclo, ativa a aromatase, fator de crescimento no ovário *picos de LH e FSH no meio do ciclo. Feedback ovário-hipofise Gnrh atua na hipófise, produzindo LH e FSH, que inibem o fsh e vão para o ovario... Transporte de esteróides sexuais Albumina SHBG (sexual hormones binging globulin) – síntese no fígado e na granulosa, com grande afinidade pelo estradiol e pela testosterona. Ciclo menstrual Ovulação é diretamente ligada ao pico do LH no meio do ciclo (liberação do folículo). O que caracteriza a fase folicular é a maior concentração de estradiol, com um pico tardio. Esse pico, ao contrario do que se pensaria, eleva as concentrações de LH e FSH (pico ovulatorio). É a única fase em que o estradiol promove feedback positivo. O pico do estradiol é provocado por uma pequena elevação na concentração do FSH, que é suficiente *há outros pequenos picos do FSH anteriormente, que estimulam a produção de ativina, que, por sua vez, estimulam mais ainda o FSH. O estradiol ainda tem outro pico, já na fase lútea A produção de progesterona é mínima, quase inexistente, na fase folicular. A queda na produção, depois da fase lútea, é responsável pela descamação *isso é o principio da pílula do dia seguinte: dar uma dose alta e uma queda brusca, que faz com que o endométrio descame e o ovulo não se implante. Retomando: os primeiros 12 dias correspondem a fase folicular, onde se encontra feedback positivo; do 13 ao 15, há o pico do LH e do FSH; depois do 16º dia se tem a fase lútea. O pico ovulatorio de LH estimula a produção de progesterona, que, por sua vez, bloqueia a produção de LH. O uso de anticoncepcionais faz com que haja tônus de progesterona e de estradiol, o que inibe a retomada da fase folicular, por isso é que não há ovulação. O uso prolongado bloqueia muito o eixo gonadotrófico, o que pode causar hipogonadismo Síndrome do ovário policístico – o anticoncepcional utilizado deve ser de dose alta. Comum na adolescência Mecanismos: Imaturidade do eixo hipófise-gonadas Desproporção LH/FSH > 2,5 ( o LH é 2,5 x maior que o FSH. Aumenta a síntese de andrógenos, sem aromatização correspondente Como se trata um ovário policístico primário? Zerando o sistema FSH/LH pela utilização de anticoncepcional de alta dose Ovário policístico secundário – o ovário é vitima de uma situação de que ele não tem culpa(?) No excesso de peso, a insulina não age direito porque os receptores pra ela não são no tecido adiposo. Por isso, ela fica em alta circulação e age no ovário (que tem receptores para ela), o que leva ao crescimento do mesmo. Isso leva a formação de cistos.
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