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Gastrologia – Motricidade biliar Trato biliar: macro-estrutura Formato anatômico Origem hepática Derivação na vesícula biliar Desembocadura no duodeno Produção, armazenamento e escoação da bile Organização e funções Componentes Intra-hepático: canalículos, ductos Extra-hepático: vesícula; esfíncter de Oddi Funções: Componente intra-hepático: produção da bile Componente extra-hepático: armazenamento, contração e escoamento da bile Fluxo de bile: pressão e vazão Variação circadiana Fluxo de bile Pressão no trato biliar No período alimentar: Alto fluxo de bile Alta pressão na vesícula Baixa resistência no esfíncter de Oddi Determinantes no fluxo de bile Maiores Produção hepática contínua Contração da vesícula biliar Resistência do esfíncter Menores Viscosidade da bile Resistência dos ductos Contrações do duodeno Exame de imagem Cintilografia: ácido imino-di-acético – Tc99 IV Visualização: concentração no fígado, acúmulo na vesícula, passagem para colédoco e duodeno (infusão de CCK), intestino delgado, atividade colédoco/fígado Funções da vesícula biliar Transporte (mucosa) Absorção de água e eletrólitos Secreção de H+ e mucina Motora Acomodação (relaxamento) Ejeção (contração) Como a vesícula armazena bile? Capacidade de cerca de 50ml Relaxamento receptivo: distensibilidade muscular e ação inibitória do vago Resistência recíproca do esfíncter de Oddi Acomodação da bile: retenção de sais biliares; concentração de 10:1. Como a vesícula escoa a bile? Na digestão: Fase cefálica (aproximadamente 20%) Fase intestinal (aproximadamente 60%) No jejum Fase II do CMM (aproximadamente 25%) Controle neuro-endócrino da contração Motilina na fase II do CMM CCK na fase intestinal da digestão Relaxamento recíproco do esfíncter de Oddi Ciclos de escoamento no jejum Baixo volume vesicular: escoamento da bile Início da frente de atividade no antro Início da frente de atividade no duodeno Contração da vesícula biliar Liberação de motilina Controle da motricidade: agentes Alta CCK no plasma Baixo volume da vesícula biliar Resposta a lipídio duodenal Efeito na complacência Relação volume/pressão CCK e atropina Tono basal da vesícula biliar depende da liberação de Ach pelo vago Mediação da motricidade da vesícula Inervação: Eferente do vago Fibras simpáticas Neurônio colinérgico intra-mural CCK Receptor no eferente do vago Receptor no músculo Esfíncter de Oddi: estrutura funcional Componentes: esfíncteres biliar, pancreático e da papila Ampola de Vater Funções do esfíncter Transferência da bile para a vesícula Controle do fluxo para o duodeno: bile e secreção pancreática Contenção do refluxo duodenal Regime de pressão do esfíncter Atividade contrátil Tono basal de cerca de 20mmHg Contração em fase chega a 130mmHg Tipos de contração Anterógrada (peristalse) Simultânea Retrógrada (retro-peristalse) Controle do esfíncter de Oddi Controle neuro-endócrino do tono Inibidor (Baixo tono): Ach: neurônio inibitório CCK: VIP NO: relaxamento do esfíncter Excitador (Alto tono) Ach CCK: neurônio excitador Ach, CCK: contração do esfíncter Reatividade do esfíncter de Oddi Alto tono: Agonistas colinérgicos Agonistas alfa-adrenérgicos Gastrina Morfina Baixo tono Agonistas beta-adrenérgicos Nitratos Balanço dinâmico de pressões P1 = pressão de secreção P2 = Pressão no lúmen da vesícula P3 = Resistência do esfíncter CCK aumenta P2 (pressão no lúmen da vesícula) e diminui P3 (resistência do esfíncter) Se P3 é maior que P2, bile flui para a vesícula Se P2 é maior que P3, bile flui para o duodeno Se P3 é maior que P1, há colestase (parada no fluxo de bile) P2 e P3 variam consideravelmente: bile flui para o duodeno certas horas e para a vesícula biliar em outras Vesícula biliar relaxada com Esfíncter de Oddi relaxado Esfíncter contraído por VIP/atropina Fluxo de bile para a vesícula e/ou duodeno Efeito de minimizar estocagem e concentração Com Esfíncter de Oddi contraído Estado normal de repouso Fluxo de bile para a vesícula biliar Efeito de maximizar a estocagem e concentração Vesícula biliar contraída com Esfíncter de Oddi relaxado Esfíncter relaxado por CCK Fluxo para o duodeno Efeito de resposta normal após uma refeição com esfíncter de Oddi contraído Esfíncter contraído por motilina, colinérgicos, CCK alta demais Bloqueio do fluxo Efeito de possível dor biliar Distúrbios do trato: disfunção motora Mecanismos: Redução da contratilidade Incoordenação de contratilidade Síndrome clínica: Dor biliar no quadrante superior direito Disfunção motora Baixa contratilidade: atonia da vesícula Múltiplas causas: Inanição Nutrição parenteral Obesidade Perda de peso Vagotomia Estase e litogênese Estase da bile vesicular Exame de imagem e cintilografia (teste com CCK) Geração de “lama biliar” Cristais de colesterol Mucina Bilirrubinato de cálcio Migração de cálculo: obstrução Ducto cístico Geração de dor biliar Risco de colecistite Imagem de exclusão Ducto colédoco Colestase extra-hepática Icterícia Colúria (urina escura) Ducto de Wirsung Pancreatite aguda Disfunção do esfíncter de Oddi Estenose da papila: sequela de cálculo no colédoco/pancreatite Discinesia do esfíncter: disfunção muscular Resposta paradoxal: á infusão de CCK á alta pressão associada a dor biliar A vesícula biliar é necessária? Remoção da vesícula biliar Disfunção no regime alimentar Existem mamíferos com e sem vesícula biliar
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