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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTARIA

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA	4
2.1.1 MERCADO DE CAPITAIS	4
2.1.2 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA	7
2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO	10
2.2 ENTREVISTA	13
2.2.1 ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA	13
2.2.2 MERCADO DE CAPITAIS	15
2.2.3 DIREITO TRIBUTÁRIO	15
2.3 ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS	16
2.4 IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS	17
3 CONCLUSÃO.........................................................................................................18
4 REFERÊNCIAS.......................................................................................................19
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INTRODUÇÃO
As mudanças ocorridas continuamente no mercado mundial, fazem com que as empresas busquem adaptar-se a estas com o objetivo de se manterem competitivas, tendo em vista a crescente concorrência, com produtos semelhantes, assim como a exigência dos consumidores que dispõem de uma grande variedade de ofertas e preços.
Desta forma, aumenta a necessidade de se realizar planejamentos de curto, médio ou longo prazo, com vistas à continuidade de suas atividades, minimizando os efeitos adversos resultantes de sua atuação no mercado, sem, contudo deixar de almejar o retorno financeiro e, se possível, a maximização dos lucros dos investidores e do valor da empresa.
Neste contexto, o trabalho a seguir tem o objetivo de aprofundar conhecimentos a partir da elaboração de um diagnóstico empresarial da empresa Supermercado TR, especificamente na área de finanças.
deSENVOLVIMENTO
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
MERCADO DE CAPITAIS
De acordo com o site da BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo):
O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.
Segundo Toscano Júnior (2004), o mercado de capitais é onde as empresas captam recursos financeiros e onde os investidores aplicam tais recursos com o objetivo de terem retorno sobre o valor investido, ou seja, lucro.
Tal mercado, ainda de acordo com Toscano Júnior (2004), diferentemente do mercado financeiro é um mercado de renda variável e tem suas operações realizadas na bolsa de valores e através do SOMA (sistema eletrônico do mercado aberto). Entre as vantagens do mercado de capitais em detrimento do mercado financeiro é que neste há o spread bancário e naquele não há. O spread bancário é justamente a diferença entre a taxa de juros que as instituições financeiras pagam na captação do capital e àquela taxa cobrada de seus clientes como define Fortuna (2002).
No mercado de capitais, os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas — as ações — ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas — debêntures conversíveis em ações, bônus de subscrição e commercial papers —, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico.
O mercado de capitais abrange ainda as negociações com direitos e 
recibos de subscrição de valores mobiliários, certificados de depósitos de ações e demais derivativos autorizados à negociação.
À medida que cresce o nível de poupança, maior é a disponibilidade 
para investir. A poupança individual e a poupança das empresas (lucros) constituem a fonte principal do financiamento dos investimentos de um país. Esses investimentos são o motor do crescimento econômico, que, por sua vez, gera aumento de renda com consequente aumento da poupança e do investimento. E assim por diante.
Assim é o esquema da circulação de capital presente no processo de desenvolvimento econômico. À medida que se expandem, as empresas necessitam de mais e mais recursos que podem ser obtidos por meio de:
empréstimos de terceiros;
reinvestimentos de lucros;
participação de acionistas.
As duas primeiras fontes de recursos são limitadas. Geralmente, as empresas utilizam-nas para manter sua atividade operacional.
Mas é pela participação de novos sócios — os acionistas — que uma empresa ganha condição de obter novos recursos não exigíveis, como contrapartida à participação no seu capital.
Com os recursos necessários, as empresas têm condições de investir em novos equipamentos ou no desenvolvimento de pesquisas, melhorando
seu processo produtivo, tornando-o mais eficiente e beneficiando toda a comunidade.
Essa é a mecânica da democratização do capital de uma empresa e da participação em seus lucros. Para operar no mercado secundário de ações, é necessário que o investidor dirija-se a uma corretora, onde funcionários especializados poderão fornecer os mais diversos esclarecimentos e orientação na seleção do investimento, de acordo com os objetivos definidos pelo aplicador.
Dentre os possíveis investimentos no mercado de capitais estão os fundos de investimentos que segundo Mellagi Filho e Ishikawa (2000, p. 133) são constituídos “sob a forma de condomínio aberto e representam a reunião de recursos para a aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários”.
A Comissão de Valores Mobiliários é a responsável por fiscalizar o Mercado de Capitais. Brito (2005. P.8): “A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) tem por finalidade principal fiscalizar e regulamentar o mercado de títulos e valores de renda variável”.
As características e atribuições da CVM segundo a própria estão contidas em:
A Lei que criou a CVM (6385/76) e a Lei das Sociedades por Ações (6404/76) disciplinaram o funcionamento do mercado de valores mobiliários e a atuação de seus protagonistas, assim classificados, as companhias abertas, os intermediários financeiros e os investidores, além de outros cuja atividade gira em torno desse universo principal.
A CVM tem poderes para disciplinar, normatizar e fiscalizar a atuação dos diversos integrantes do mercado.
Seu poder normatizador abrange todas as matérias referentes ao mercado de valores mobiliários.
É possível notar que a Comissão de Valores Mobiliários é a entidade máxima na disciplina, normatização e fiscalização dos integrantes do mercado de capitais. A Comissão de Valores Mobiliários tem um papel de controle do mercado de capitais assim como o Banco Central do Brasil tem papel similar no mercado financeiro.
A transparência do mercado depende em grande parte dos registros que a CVM resguarda; registros advindos de todos os participantes do mercado, não só das empresas. Através da divulgação destes dados e da confirmação da veracidade destes por parte da CVM, os investidores podem tomar decisões de investimentos com base em informações concretas e verídicas. Mas a CVM não pode influenciar as decisões de investidores, tampouco fazer julgamento de valor acerca de dados, qualquer irregularidade deverá ser investigada mediante denúncia.
Assim, a principal diferença encontrada no Mercado Financeiro engloba o mercado monetário e o de capitais, cuja função é o de propiciar o fluxo de recursos entre poupadores e investidores. Fazem parte do mercado monetário, de uma forma geral, todas as instituições financeiras públicas ou privadas que negociam títulos e valores de CURTO ou CURTÍSSIMO PRAZO: Bancos comerciais, Bancos Múltiplos, Bancos de Investimentos, etc.
Já o mercado de Capitais movimenta recursos financeiros de LONGO PRAZO. Neste mercado encontram-se toda a rede de bolsas de valores, bancos e companhias de investimento e de seguro; operam com compra e venda de papéis (ações e títulos de dívida em geral). Por ter a função de canalizar as poupanças da sociedade para atividades econômicas como comércioe indústria, a fraqueza deste mercado dificulta esta canalização e, portanto, o desenvolvimento da economia como um todo. 
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
O principal objetivo da Administração Financeira para as empresas é o aumento de seu lucro/rentabilidade para com seus proprietários. Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam-se para a obtenção de lucros (Braga, 1995). 
Os proprietários investem em suas entidades e doravante pretendem ter um retorno compatível com o risco assumido, através de geração de resultados econômico-financeiros (lucro/caixa) adequados por um tempo longo, ou seja, durante a perpetuidade da organização. 
Uma geração adequada de lucro e caixa faz com que a empresa contribua de forma ativa e moderna em funções sociais, ou seja, pagamentos de salários e encargos, capacitação dos funcionários, investimentos em novas Tecnologias de Informação (TI), etc. 
Na visão dos proprietários, uma organização pode ser conhecida como um sistema de gera lucros e maximiza os recursos nela investidos.
As metas da administração financeira são:
Maximização dos lucros: Em geral, a tomada de decisão apropriada requer a especificação dos objetivos que o tomador de decisão tenta atingir. Alguns argumentam que a maximização dos lucros é uma meta apropriada; entretanto, o conselho para se maximizar os lucros levanta questões como determinar o tempo: deve-se maximizar os lucros este ano, no próximo ano, ou no ano posterior?
A meta da administração financeira de uma corporação: Como os acionistas compram ações ordinárias para produzirem um benefício financeiro, as decisões dos administradores financeiros que são do melhor interesse dos acionistas são aquelas que aumentem o valor da ação. Em outras palavras, a meta da administração financeira de uma corporação é maximizar o preço atual das ações existentes.
Meta mais geral da administração financeira: As ações de uma corporação representam o patrimônio líquido dos proprietários da empresa. Assim, podemos generalizar e dizer que, a despeito da forma organizacional, a meta dos administradores financeiros é maximizar o valor do patrimônio líquido existente dos proprietários.
São Atividades Empresariais relacionadas à área financeira: 
Operacional = As atividades operacionais existem de acordo com o ramo de atividades da empresa, e visa proporcionar através de operações viáveis um retorno desejado pelos acionistas. As atividades operacionais refletem o que acontece na Demonstração de Resultado do Exercício, por exemplo: compras de matéria-prima, produção, vendas, salários, etc. 
Investimentos = Atividades executadas em decorrência das aplicações de recursos. As atividades de investimentos costumam ser classificadas no Balanço Patrimonial, na conta Investimentos, por exemplo: compras de maquinas e equipamentos, aplicações financeiras de curto e longo prazo. 
Financiamentos = As atividades de financiamento refletem as decisões tomadas diante das atividades operacionais e de investimentos. As contas de financiamento costumam ser classificadas no passivo financeiro (circulante ou ELP) e no Patrimônio Líquido. Exemplos: captação de empréstimos bancários, integralização de capital da empresa, etc. 
O orçamento financeiro é utilizado pelos homens desde a era pré-histórica, de acordo com Lunkes (2007), os homens das cavernas previam que para passar o inverno necessitavam de um estoque de comida, assim desenvolveram práticas de mensurar esses itens, o que hoje é o orçamento.
O orçamento hoje, segundo Horngren, Datar e Foster (2004) é uma ferramenta contábil comum que as empresas usam para planejar e controlar o que elas precisam fazer para satisfazer seus clientes e ter sucesso no mercado. Desta forma, fornecem ainda um padrão de resultados financeiros que uma empresa espera alcançar em suas atividades planejadas.
Ao planejarem o futuro, para Horngren, Datar e Foster (2004, p. 165), “os gerentes aprendem a antecipar os problemas em potencial e como evita-los. Em vez de enfrentarem problemas futuros, os gerentes podem direcionar suas energias na exploração de oportunidades”. 
O orçamento financeiro de uma organização apura basicamente a entrada e saídas de recursos financeiros e materiais para o desenvolvimento de suas atividades. Ele serve para calcular os gastos e tem como objetivo, apurar a necessidade de recursos provenientes de seu cotidiano e também apurar o lucro.
O orçamento segundo Welsch (1983) é um planejamento administrativo de todas as operações da empresa, a qual objetiva os acontecimentos de um período futuro definido. O autor ressalta também que é uma expressão formalizada de políticas, planos, objetivos e metas estabelecidas.
Para uma boa administração, Horngren, Datar e Foster (2004, p. 166) afirmam que as empresas em geral devem passar pela seguintes etapas orçamentárias:
Planejamento do desempenho da empresa como um todo, assim como o de suas subunidades (como departamentos ou subdivisões). A administração, em todos os níveis, concorda com o que é esperado.
O fornecimento de uma estrutura de referência, um conjunto de expectativas específicas contra o qual os resultados reais podem ser comparados.
A análise de variações do planejado. Se necessário, medidas corretivas seguem à análise.
Novo planejamento, à luz do feedback e das condições alteradas.
O planejamento orçamentário é elaborado de acordo com a estratégia da empresa, ambos devem estar intimamente sintonizados. Se ambos não estiverem alinhados, deve ser novamente analisado e feito um novo planejamento.
O planejamento financeiro eficiente e eficaz aparece na ocasião de se expor os diferentes projetos de investimentos, bem como seus pontos positivos e negativos e, de demonstrar o conjunto de ações para captação de recursos disponíveis no mercado.
Tal planejamento financeiro abre a visão da empresa para um contexto amplo, com diferentes ângulos, permitindo dessa forma a melhor tomada de decisão quanto ao tipo e ao momento de captação de recursos.
Ele deixa claro a maneira e os meios que a empresa utilizará para alcançar seus objetivos financeiros. Em uma visão mais resumida, é uma prova escrita do que uma organização deve realizar no futuro. Dá à organização dados e informações para que os problemas tenham uma alternativa para solução ou possam ser controlados.
2.1.3 DIREITO TRIBUTÁRIO 
A tributação é um instrumento da sociedade no Estado de Direito Democrático, pois é através das receitas tributárias que são viabilizadas a manutenção da estrutura política e administrativa do Estado e as ações do governo. Isso não significa que a tributação possa ser arbitrária ou excessiva. Por isso, a Constituição cuidou de definir as possibilidades e limites da tributação, de tal modo que a tributação que não encontra suporte no texto constitucional não é propriamente uma tributação, mas uma violência aos direitos individuais, arbítrio inconstitucional e ilegítimo (PAULSEN, 2010).
O tributo é uma contribuição necessária para que o Estado possa ter condições de cumprir suas tarefas perante a sociedade:
Como dever fundamental, o imposto não pode ser encarado como um mero poder para o estado, nem como um mero sacrifício para os cidadãos, constituindo antes o contributo indispensável a uma vida em comunidade organizada em estado fiscal. Um tipo de estado que tem na subsidiariedade da própria ação (econômico-social) e no primado da autorresponsabilidade dos cidadãos pelo seu sustento o seu verdadeiro suporte (NABAIS, 1998, p. 679 apud PAULSEN, 2010, p. 14).
Deste modo, o Estado tem o dever de providenciar por uma compensação dos contratos sociais e, com isso, para uma ordem social justa por meio de uma política tributária social vinculada à justiça tributária. Os tributos são a principal receita financeira do Estado, classificando-se como receita derivada do patrimônio privado e compulsório, uma vez que decorre de lei, independentemente da vontade dos cidadãos.
Atualmente o Direito Tributáriose apresenta como um ramos autônomo do Direito, possuindo características e fins peculiares.
O autor Luciano Amaro (2009, p. 2) define o Direito Tributário como “[...] a disciplina jurídica dos tributos. Com isso se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladores da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária”.
Para João Marcelo Rocha (2009, p. 4), o Direito Tributário “[...] é o ramos didaticamente autônomo do Direito que estuda as relações jurídicas entre o Estado e o contribuinte, relativas à instituição, fiscalização e arrecadação de tributos”.
Instituir significa criar o tributo, o que deve ser feito através de lei. Fiscalizar compreende uma gama de atividades promovidas pela Administração Pública, no sentido de vigilância sobre o contribuinte, para que este cumpra o dever de recolher o tributo. Arrecadação significa o momento do pagamento, situação em que os recursos saem do bolso do contribuinte e ingressam nos cofres públicos, ou seja, é o momento em que o contribuinte paga o tributo (ROCHA, 2009). O Direito Tributário cuida, portanto, destes três momentos e ações: instituição, fiscalização e arrecadação do tributo.
Após a arrecadação, ou seja, como o Estado irá gerir essas receitas tributárias e o modo de aplica-las são atos regulados não mais pelo Direito Tributário, mas sim pelo Direito Financeiro.
O Sistema Tributário Nacional é constituído por normas jurídicas estatuídas pela Constituição Federal e emendas constitucionais; pelas leis complementares; pelas leis ordinárias; pelas Constituições estaduais; pelas leis federais, estaduais e municipais; além das resoluções do Senado Federal e decretos.
A Constituição Federal de 1988 destinou todo o capítulo I para tratar o Sistema Tributário Nacional e de suas peculiaridades, ao abordar temáticas como as espécies de tributos, os princípios tributários, as restrições ao poder de tributar, as regras de competência para instituição e cobrança de tributos.
A Constituição direcionou todo o Sistema Tributário Nacional para uma busca contínua de melhora das condições de vida da sociedade, tendo como fim último o bem estar e a dignidade do contribuinte. A finalidade da tributação é justamente a geração de receitas para possibilitar a construção de uma sociedade cada vez mais justa, solidária e menos desigual.
Os princípios constitucionais que limitam e estabelecem regras para o poder de tributar dos entes políticos são:
O Princípio da legalidade: expressamente previsto no art. I da Constituição, diz que somente a lei pode criar, alterar ou extinguir tributos no Brasil. Assim, a lei deve regular, ou seja, prever todos os elementos essenciais do tributo, tais como o fato gerador, o sujeito passivo (credor), a base de cálculo e a alíquota do tributo.
O princípio da anterioridade, previsto no art. 150, III, estabelece que a lei tributária não pode gerar seus efeitos de maneira imediata. A lei tributária não pode surpreender o contribuinte. Afinal, o contribuinte deve ter um certo tempo para se preparar para a tributação e seus impactos sobre a atividade econômica.
O princípio da irretroatividade estabelece que a lei tributária não pode atingir fatos geradores ocorridos antes da sua vigência. Deste modo, a lei tributária somente pode incidir sobre fatos ocorridos após a sua vigência. A irretroatividade se opera apenas no campo da criação ou aumento de tributo, mas se for para beneficiar o contribuinte (reduzir ou dispensar o pagamento do tributo) a aplicação do princípio pode ser afastada.
O princípio da isonomia tributária: é decorrente da cláusula geral estatuída no art. 5º, caput, da Constituição que determina que todos são iguais perante a lei, sendo assim o princípio da igualdade.
O princípio da liberdade do tráfego: refere-se à proibição de estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. O princípio tem por intenção impedir que o tributo onere o tráfego de pessoas ou bens ou que impeça a liberdade de locomoção.
O princípio da transparência dos impostos: busca defender o direito à informação do contribuinte, ou seja, quer justamente que o consumidor de bens e serviços seja esclarecido acerca dos impostos que incidam sobre as mercadorias e serviços consumidos.
ENTREVISTA
Administração Financeira e Orçamentária
Os excedentes de caixa da empresa são aplicados imediatamente?
A empresa costuma manter volumes de caixa elevados com relação às suas necessidades normais porque com isso ela tem a possibilidade de aplicar seus recursos na ampliação da mesma. Para tanto, a manutenção de caixa elevado possibilita compras vantajosas sem precisar recorrer a empréstimos de urgência. O pagamento a vista proporciona grande vantagem nos descontos, e consequentemente maior rentabilidade nas vendas. Desta forma, os excedentes não são aplicados imediatamente, e a empresa mantém boa com as entidades financeiras, sendo então, mais fácil para a empresa conseguir financiamento, caso necessite sanar problemas de caixa.
.
Na aplicação buscam-se as melhores taxas e as melhores modalidades de investimento?
A empresa nunca realizou aplicações financeiras.
A empresa consulta vários bancos antes de aplicar seus excedentes?
A empresa aplica seus excedentes na própria empresa.
Para cobrir baixas de caixa, a empresa estuda todas as possibilidades, como pedir prazos maiores, em condições mais vantajosas?
Ao longo dos seus cinco anos de existência, a empresa não enfrentou baixas em seu caixa, mas caso aconteça de precisar, certamente buscará condições que lhe ofereça mais vantagens.
Para captar recursos, a empresa consulta mais de um banco e busca as melhores taxas?
A empresa nunca captou recursos de terceiros, mas se precisar, certamente vai buscar as melhores taxas.
A empresa emite demonstrativos de resultados logo após o fim de cada mês?
A empresa não emite demonstrativo de resultado mensalmente. Os relatórios contábeis utilizados são os balancetes semestrais e o balanço anual. 
 Segundo o Sebrae, quando a empresa não tem um demonstrativo indicando o comportamento dos negócios, as decisões são tomadas sem consistência e normalmente baseadas apenas na situação diária do caixa, o que impede o planejamento a médio e longo prazo. Portanto, a implantação de um demonstrativo de resultados é fundamental para a boa gestão financeira dos negócios.
Tais demonstrativos permitem uma visualização precisa do desempenho de cada área?
Não são utilizados demonstrativos de resultados mensais. São utilizados balancetes semestrais, que permitem visualizar o saldo de todas as contas, tanto contábeis como financeiras (contas a pagar ou a receber). Já o Balanço Patrimonial pode dizer se a empresa tem dinheiro suficiente para continuar financiando seu próprio crescimento ou se terá que pegar novos empréstimos de maneira a continuar existindo. 
Eles permitem a percepção de discrepâncias significativas em custos e receitas?
Os relatórios utilizados demonstram se a empresa possui muito estoque em seu inventário, se está recebendo os pagamentos de seus clientes dentro de um prazo aceitável.
São comparados ao orçamento previsto para o mês?
A empresa não elabora orçamentos.
Permitem verificação de necessidade de medidas corretivas?
Os balancetes permitem visualizar o saldo de todas as contas, tanto contábeis como financeiras (contas a pagar ou a receber). Desta forma, é possível visualizar se há necessidade de manter ou aumentar os estoques, buscar investimentos ou alocar recursos. 
Mercado de capitais
O gestor analisa a situação do mercado financeiro no seu negócio? O que exatamente analisa e quais são os critérios?
O gestor não realiza nenhuma análise do mercado financeiro.
A empresa tem capital próprio ou de terceiros? Se for de terceiros, descreva o processo de captar recursos.
A empresa foi criada com capital próprio, sendo uma sociedade limitada,da qual participam três irmãos com o mesmo número de cotas cada um.
Como são aplicados os recursos excedentes (lucros)?
Ao longo dos cinco anos de existência, a empresa vem investindo seus lucros na ampliação do supermercado.
Quais os produtos financeiros (ativos) que o gestor tem vontade de aplicar? Por quê?
Em se falando de aplicação financeira, os gestores da empresa em questão, não possuem conhecimento por não terem até o momento, desejado realizar aplicações que não sejam em seu próprio negócio.
Direito Tributário
Existe controle dos tributos recolhidos pela empresa? Quais são eles?
A empresa não realiza controle dos tributos. 
A empresa trabalha com planejamento tributário com vistas a diminuir suas despesas? Como é feito?
Não é realizado nenhum tipo de planejamento, a empresa apenas optou pela tributação pelo lucro presumido como forma de recolher menos impostos.
O gestor conhece a diferença entre elisão e evasão fiscal?
Os nomes elisão e evasão não são conhecidos pelo gestor, entretanto o mesmo sabe que a escolha pela forma de tributação é uma opção que o governo dá para o recolhimento de impostos menores dentro da lei e que informações suprimidas ou falsas são formas de sonegação.
A empresa já sofreu algum tipo de fiscalização tributária por parte do Município, Estado ou União? Citar e explicar os resultados desta fiscalização.
Recentemente a empresa foi fiscalizada pela Secretaria da Fazenda estadual, quando foram detectadas pequenas divergências de cálculo de alguns impostos, cálculos estes que foram refeitos, tendo sido pagas as diferenças de impostos geradas, estando assim a empresa em total conformidade com a lei.
ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS
A entrevista realizada com o gestor da empresa evidenciou que a empresa não aplica imediatamente seus excedentes de caixa, e quando o faz é na ampliação e melhorias do ambiente físico do supermercado, como também no aumento do estoque de produtos que proporcionem maior lucratividade, e assim não realiza aplicações financeiras, como também não necessitou, nos seus cinco anos de existência, realizar empréstimos em instituições financeiras para cobrir baixas de caixa.
A empresa não utiliza demonstrativos de resultado mensais e também não elabora orçamentos. A mesma foi criada com capital próprio de três irmãos, os quais possuem o mesmo número de cotas cada um. O gestor não realiza nenhuma análise da situação financeira do seu negócio. Perguntado sobre aplicações financeiras, o mesmo diz não conhecer os tipos de aplicação financeira, tendo em vista que até o momento não teve intenção de fazê-la. Quanto ao controle de tributos e planejamento tributário, a empresa apenas optou pela tributação pelo lucro presumido como forma de pagar menos impostos.
Apesar de saber o que é sonegação fiscal, o gestor não sabe o significados das palavras elisão e evasão fiscal. Recentemente a empresa foi fiscalizada, sem entretanto sofrer nenhum tipo de multa por irregularidade.
IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
A partir das informações coletadas foram identificados os seguintes problemas:
Falta de planejamento estratégico;
Não utilização dos demonstrativos mensais;
Não elaboração de orçamentos;
Falta de controle dos tributos;
Falta de planejamento tributário.
CONCLUSÃO
A empresa objeto do estudo apresentado obteve êxito no seu empreendimento, pois demonstra ter crescido, bem como é uma empresa bem vista no local onde atua, entretanto, poderia estar ainda melhor se fizesse uso da gestão estratégica. A gestão estratégica trata em primeiro lugar da formulação de estratégias que determinem rumos ou formas de atingir objetivos. Essas estratégias são geralmente reunidas e descritas em um plano estratégico, que, por sua vez, é concebido didaticamente a partir de uma análise de cenários, culminando com a elaboração de uma matriz que elucide ameaças e oportunidades, sob os pontos de vista interno e externo à organização.
A não emissão de demonstrativos mensais, como também a não elaboração de orçamentos podem, a curto prazo, causarem prejuízos à organização. A utilização dos demonstrativos mensais é de grande importância, pois permite aos gestores compreender a estrutura patrimonial da empresa por reunir relevantes informações necessárias para se administrar com competência suas atividades operacionais.
O orçamento tem como função manter o controle da saúde dos negócios identificando os recursos e os compromissos necessários para se atingir os objetivos da organização em um determinado período, pois ele será utilizado para ajudar nas tomadas de decisões da empresa. Podendo assim resultar em uma vantagem na realização do planejamento do negócio dando assim a oportunidade de compreender a performance e também auxiliando na realização de fatores que afetam, ajudando no melhoramento continuo e antecipando problemas oferecendo informações sólidas com uma maior clareza e foco efetuando assim as decisões. (Finance, 2010)
Outro fator importante é o planejamento tributário como forma de diminuir a carga tributária da empresa. O gestor munido de um bom controle interno possui maior probabilidade de acertar continuamente o processo decisório e atingir a eficácia almejada da empresa: seja sob lucro ou sobrevivência empresarial com agregação de valor ao negócio.
REFERÊNCIAS
ARBEX, Marco Aurélio.   Teoria econômica: curso de graduação em Administração - bacharelado 4.   São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2010. 
BRITO, Osias Santana de. Mercado financeiro. São Paulo: Saraiva,2005.
Demonstrativo de resultados facilita a gestão financeira. Disponível em: 
http://www.sebraemais.com.br/noticias-midia/demonstrativo-de-resultados-facilita-a-gestao-financeira#sthash.gKhbfc2S.dpuf. Acesso em 11/09/2013.
FORTUNA, Eduardo. Mercado financeiro: produtos e serviços. 15. Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 656 p.
HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de custos. 11. Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
LUNKES, Rogério João. Manual de orçamento. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MELLAGI FILHO, Armando; ISHIKAWA, Sérgio. Mercado financeiro e de capitais. São Paulo: Atlas, 2000.
O que é mercado de capitais. Disponível em:<http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/a-bmfbovespa/download/merccap.pdf> Acesso em 11/09/2013.
SANTOS, Joenice Leandro Diniz dos.   Administração Financeira: curso de graduação em Administração - bacharelado 4.   São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. 
Testa, Janaína Carla da Silva Vargas. Direito Tributário/Janaína Carla da Silva Vargas Testa, Jossan Batistute. – 1. Ed. – São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
TOSCANO JUNIOR, Luiz Carlos. Guia de referência para o mercado financeiro. São Paulo: EI – Edições Inteligentes, 2004.
Administração Financeira e Orçamentária. Por José de Alencar Rocha Loures Júnior. Disponível em: http://professorfernando.wikispaces.com/file/view/Apostila+de+Administra%C3%A7%C3%A3o+Financeira+e+Or%C3%A7ament%C3%A1ria.pdf. Acesso em 10/09/2013.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
ADMINISTRAÇÃO BACHARELADO
NOME DO ALUNO
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Eunápolis/BA
2013
NOME DO ALUNO
PRODUÇÃO TEXTUAL EM GRUPO
Trabalho apresentado às disciplinas de Administração Financeira e Orçamentária, Mercado de Capitais e Direito Tributário da Universidade Norte do Paraná - UNOPAR
Prof. Fábio Proença, Karen Manganotti, Vânia Silva, Janaína Vargas
Eunápolis/BA
2013

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