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SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA

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SEMIOLOGIA ORTOPÉDICA
MEMBRO SUPERIOR
OMBRO
Manguito rotador 
Teste de Jobe: avalia o m. supra espinhal, se positivo ruptura.
- Paciente em pé, braços estendidos à frente do corpo, levemente para os lados, rotacionando a palma das mãos para fora (artic. Glenoumeral).
Teste de Patte: avalia m. infra espinhal.
- Paciente posiciona o braço com abdução de 90º, com flexão de cotovelo também a 90º. Após, pede-se que o paciente realize rotação externa forçada contra a resistência exercida pelo examinador. 
Teste da Cancela (rotação externa não mantida): indica lesão do m. infraespinhal e m. redondo menor.
- Memb sup posicionado ao lado do torax, com cotovelo fletido em 90º, paciente irá realizar uma rotação lateral e o examinador opondo resistencia ao membro.
Teste de Gerber (de Retirada): ruptura do tendão subescapular.
- Posicionar o dorso da mão do membro testado ao nível de L5, solicitar o afastamento da mão do tronco, realizando rotação interna do úmero. 
Teste de Speed: avalia tendão da cabeça longa do bíceps.
- Examinador coloca o braço do paciente estendido para frente, com rotação da palma da mão para cima. Aplica-se uma força contraria no membro.
Instabilidade
Sinal do Sulco: frouxidão ligamentar.
- Verifica se o paciente é portador de subluxaçao do ombro.
- Paciente sentado com o membro pendente, realizar movimentos como se estivesse puxando o braço do paciente para baixo. Observar se os músculos que estabilizam a cabeça do úmero e o ombro estão com boa tonicidade, caso não, aparecerá um sulco entre a cavidade glenoide e a cabeça do úmero. 
Teste da Apreensão: luxação recidivante
- Avalia a integridade da cápsula articular glenoumeral ou a instabilidade da articulação do ombro.
- Fletir o cotovelo do paciente em 90º e abduzir ombro do paciente a 90º, mantendo a rotação neutra. Nesta posição o examinador aplica lentamente uma força de rotação lateral ao braço a 90º. Uma reação de apreensão do paciente durante a manobra, e não dor, é considerado um teste positivo. 
Teste da Gaveta Anterior e Posterior: grau de deslocamento da cabeça umeral sobre a fossa glenóide.
- Examinador posiciona-se e com uma das mãos em formato de concha ou em U estabiliza o ombro do paciente. Com a outra mão, especificamente com o polegar, empurra a cabeça umeral deslocando-a no sentido anterior e posterior e compara com o outro membro.
Sinal da Dragona Militar: indica provável luxação.
- Consiste na ausência da cabeça do úmero em seu local anatômico, estando luxada anterior ou posteriormente.
Sinal da Tecla: luxação acrômio-clavicular.
- Caracteriza-se pela elevação da extremidade lateral da clavícula sob a pele que reduz com a pressão digital realizada pelo examinador, porém retornando à posição original uma vez cessada a pressão.
Sinal de Popeye: luxação cabeça longa do bíceps.
- Saliência ocorre devido à retração do ventre do músculo bíceps. Outras manifestações são estalidos audíveis e dor súbita no ombro.
COTOVELO
Ângulo de carregamento: ângulo formado entre o úmero e o antebraço.
- ANTERIOR: Realizado com o antebraço em supinação e o cotovelo em extensão VALGO
- POSTERIOR: Antebraço posição não anatômica e o cotovelo em extensão VARO
- Valor do ângulo é variável, sendo em média de 10º no homem e 13º na mulher. 
Instabilidade 
Insuficiência complexo ligamento medial: determinar a presença de uma lesão no ligamento colateral medial do cotovelo.
- O cotovelo afetado será colocado a 20º de flexão com o úmero em rotação lateral e o antebraço em posição neutra, enquanto o examinador palpa a interlinha articular medial. Em seguida, o examinador aplica uma força em valgo (abdução) ao cotovelo. Se o paciente sente dor ou restrição de mobilidade em comparação com o outro cotovelo, o teste é considerado positivo.
Esforço em adução: ligamento colateral radial.
- Examinador estabiliza o braço do paciente com o cotovelo a 20º de flexão, com a outra mão segura o antebraço e realiza stresse em varo (adução). 
Teste do pivot: instabilidade póstero-lateral subluxação cabeça radial.
- Insuficiência do ligamento colateral lateral é o causador da instabilidade póstero-lateral. Observar a proeminência da cabeça radial e a formação de um sulco nesse nível. O paciente refere dor e disfunção do segmento.
- Coloca-se o antebraço em supinação total, o examinador segura o punho do paciente e começando de uma posição de semi-flexão realiza lentamente extensão, mantendo supinação, realizando ao mesmo tempo um estresse em valgo no cotovelo e mantenho uma força de compressão axial.
Teste de Cozen: epicondilite lateral, extensão.
- Paciente sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado. Examinador com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. 
Teste de Mil: epicondilite lateral, extensão.
- Com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra. O examinador forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do punho.
Teste Epicondilite Medial: flexão
Cotovelo fletido, antebraço supinado, punho estendido: extensão cotovelo. O Examinador fará flexão do punho contra a resistência.
PUNHO E MÃO
Teste de Phalen: síndrome do túnel do carpo.
- Paciente realiza a flexão de punho apoiando a região dorsal de ambas as mãos com os cotovelos fletidos a 90º e braços elevados, por 1 minuto.
- Indica compressão do nervo mediano. 
Teste de Finkelstein: Tenossinovite estenosante de De Quervain.
- Testa: abdutor longo e extensor curto do polegar.
- Paciente com o braço apoiado flexiona o polegar ao máximo, envolvendo-o com os outros dedos. Depois desvia a mão fechada no sentido cubital de forma a alongar os músculos do compartimento extensor. O teste é positivo se o paciente se queixa de dor ao longo do compartimento extensor do punho. 
Movimentos:
Exame das Articulações:
Avaliar: formato e volume, posição das estruturas, alterações das massas musculares, presença de sinais inflamatórios, modificações das estruturas circunjacentes, crepitação, estalidos e movimentação.
Ombros:
Adução 
Flexão ou elevação anterior
Extensão ou mov para trás
Rotação externa 
Rotação interna posterior
Cotovelos:
Extensão 
Flexão
Pronação
Supinação
Pronossupinação
Punhos: 
Flexão palmar
Extensão dorsal ou dorsiflexão
Desvio medial ou radial ou adução
Desvio cubital ou lateral ou abdução
Articulações metacarpofalangeanas e interfalangeanas:
Metacarpofalangeanas – flexão (90º), extensão (30º)
Interfalangeana proximal – flexão (90º)
Interfalangeana – flexão (80º)
Metacarpofalangeana do polegar – flexão (90º)
Interfalangeana do polegar – flexão (90º)
Abdução do polegar (110º)
Oposição do polegar (45º)
MEMBRO INFERIOR
QUADRIL:
Teste de Thomas: avalia o grau de contratura em flexão do quadril.
- Paciente em decúbito dorsal solicitando que abrace ele junto ao tronco o membro inferior fletido. 
- Se a coxa oposta não apoiar sobre a mesa de exame, significa que há deformidade em flexão do quadril.
Teste de Ely: teste de contratura do musculo reto femoral.
- Com o paciente em decúbito ventral na mesa, segura-se o tornozelo do membro a ser avaliado e flexiona-se o joelho passivamente.
- Em caso de contratura do reto da coxa, ocorrerá também flexão do quadril que eleva a pelve.
Teste de Trendelenburg: avalia o musculo glúteo médio.
- Examinador posiciona-se atrás do paciente, que permanece em pé, e palpa as cristas ilíacas posteriores. Solicita ao paciente que flexione um dos joelhos, mantendo o quadril em extensão.
- Quando a musculatura glútea contralateral for suficiente, a crista ilíaca ipsilateral a do joelho fletido se elevara. 
- Se houver insuficiência do musculo glúteo médio, observa-se a queda da crista ilíaca desse mesmo lado por incompetência do glúteo contralateral em se contrair e elevar a pelve.
Teste de Barlow: realizado em crianças para procurar displasia do quadril.
- Manobra é realizada ao se aduzir o quadril (trazendo em direção à linhamédia) enquanto se aplica uma pequena pressão sobre o joelho, direcionando a força posteriormente. 
- Se o quadril é deslocável, pode ser deslizado para fora do acetábulo com esta manobra - o teste é considerado positivo.
Teste de Ortolani:  identifica deslocamento congênito do quadril em lactentes.
- Posição de adução e flexão de 90º dos quadris. 
- Os joelhos servem para a preensão e ficam flexionados. 
- Em seguida, fazem-se vários movimentos de abdução (abertura) e adução (fechamento) dos dois quadris.
- O examinador segura as pernas dos lactentes de modo que seus polegares posicionem-se na parte medial das coxas e dos dedos na parte lateral das coxas do lactente. 
- As coxas são abduzidas delicadamente, e o examinador aplica uma força leve nos trocanteres maiores com os dedos de cada mão. 
- O examinador sentirá resistência a cerca de 30º de abdução e, se houver deslocamento, sentirá um estalido na redução do deslocamento. 
Teste de Galeazzi: detecta deslocamento unilaterais congênito do quadril, dismetria em membro inferior.
- Paciente posicionado em decúbito dorsal com os quadris fletidos a 90º e os joelhos completamente fletidos. 
- O teste é positivo se um joelho estiver mais alto que o outro.
Teste de Patrick: avalia a articulação coxofemoral e a sacroilíaca.
- Paciente em decúbito dorsal, pede-se para que ele faça um 4 com o membro inferior sobre o outro, apoiando o tornozelo sobre o joelho oposto. 
- Examinador com a mao apoiada sobre a face medial do joelho fletido e a outra apoiada no quadril oposto, exerce pressão com ambas as mãos contra a mesa, verificando o desencadeamento de dor.
- Se a dor for referida na virilha, a doença pode ser derivada do quadril, se for referida na região posterior, sobre a sacroiliaca contralateral, indica doença da articulação contralateral. 
JOELHO:
Teste da Gaveta Anterior: detecta lesão do ligamento cruzado anterior. 
- Paciente em decúbito dorsal, com o joelho em 80º de flexão. 
- Examinador apoia o pé do paciente e, com ambas as mãos colocadas na região posterior do terço médio superior da tíbia do paciente, traciona-a para frente provocando um deslizamento anterior da perna sobre a coxa.
- Deve ser pesquisado nas três rotações da perna (interna, neutra e externa).
Teste da Gaveta Posterior: verifica a integridade do ligamento cruzado posterior.
- Paciente em decúbito dorsal, com o joelho em 80º de flexão.
- Examinador apoia o pé do paciente, e empurra para trás a perna, com ambas as polpas digitais colocadas sobre a tíbia, sente os movimentos posteriores dos dois lados, medial e lateral.
- Se o lado lateral da perna se posterioriza isolatamente, trata-se de instabilidade póstero-lateral, mas se o faz de ambos os lados, o teste é positivo para lesão do cruzamento cruzado posterior.
Teste de Lachman: avalia ligamento cruzado anterior.
- Paciente em decúbito dorsal e joelho fletido a 30º, examinador segura com uma das mãos a região supracondilar do fêmur e, com a outra, a região superior da tíbia e provoca movimento antagônico com cada uma das mãos, uma para frente e a outra para trás, a fim de fazer o deslizamento de uma superfície articular sobre a outra.
- Quando a tíbia se desloca para frente, sinal positivo para lesão do ligamento cruzado anterior, e quando desloca para tras, para lesão do ligamento cruzado posterior.
Teste do estresse em valgo (abdução): avalia ligamento colateral medial.
- Paciente em decúbito dorsal, com a perna a testar relaxada. O examinador deve passivamente dobrar a perna a cerca de 30º de flexão. 
- Enquanto palpa a linha articular medial, o examinador deverá aplicar ao joelho do paciente uma força em valgo. Um teste positivo ocorre quando se observa dor ou movimento excessivo da articulação (algum deslizamento lateral é normal a 30º de flexão do joelho). 
- O examinador deve certificar-se que não produziu uma rotação do glúteo durante a aplicação da força. Em seguida, o examinador deve repetir o teste com o joelho na posição neutra (0 º de flexão). 
- O teste é positivo quando se observa dor ou deslizamento lateral. Não deve haver nenhum deslizamento lateral na extensão completa do joelho.
Teste do estresse em varo (adução): avalia ligamento colateral lateral. 
- Paciente em decúbito dorsal e perna a testar relaxada. O examinador, segurando com uma das mãos o pé ou otornozelo e com a outra apoiada na face medial do joelho sobre o côndilo femoral medial, força a adução da perna e do pé e avalia a abertura da linha articular.
Teste de McMurray: identificação das lesões dos cornos posteriores dos meniscos. 
- Paciente deitado em posição supina, quadris a 90º e os joelhos em flexão máxima, examinador ao lado do joelho a ser examinado palpa as interlinhas articulares com uma das mãos e, com a outra, segura o pé do paciente, provocando movimentos de rotação interna e externa da perna, alternadamente.
- Dor junto a interlinha articular medial após rotação externa lesão menisco medial.
- Dor junto a interlinha articular lateral após rotação interna lesão menisco lateral.
Teste de Appley: suspeita de lesão nos meniscos do joelho.
- Paciente deitado em posição pronada, inicia-se a flexão o joelho com o quadril em extensão, aplica-se compressão axial junto ao pé e rotação externa da perna até o ponto de angulação em que o paciente refira dor.
- Dor ou estalidos junto as interlinhas articulares lesão menisco medial em rotação externa da perna e para o lateral em rotação interna.
TORNOZELO E PÉ
Teste de Thompson: avaliação da integridade do tendão tricipital (aquiles).
- Paciente em decúbito ventral e com os joelhos fletidos a 90º, aplica-se compressão manual vigorosa na massa muscular da panturrilha onde se situam os ventres do gêmeos e o musculo solear. 
- A compressão produz encurtamento da massa muscular que se transmite pelo tendão calcâneo até o pé, o qual sofre flexão plantar quando todas as estruturas estão integras. 
Teste da gaveta anterior do tornozelo: usada para testar a integridade do ligamento fibulotalar anterior e da porção anterolateral da capsula articular.
- Examinador apoia uma das mãos sobre a face anterior da tíbia, logo acima do tornozelo, e com a outra, envolve o calcanhar do membro a ser examinado.
- Nessa posição, aplica força no sentido de deslocar anteriormente o pé, enquanto a perna permanece fixa. 
- Se houver lesão, ocorre o deslocamento anterior do talo no interior da pinça bimaleolar e surge uma zona de depressão na face anterolateral do tornozelo, sinal do vácuo, resultante da pressão negativa que se forma no interior da articulação em função da subluxaçao produzida. 
Teste da ponta dos pés: avalia integridade dos tendões calcâneo e tibial posterior e a capacidade neuromuscular de se erguer na ponta dos pés. Também, fornece dados a respeito da articulação subtalar.
- Paciente estando em apoio bipodálico, é solicitado a colocar-se nas pontas dos pés, enquanto se observam as faces medial e posterior do tornozelo e do pé.
- Resultado esperado é a elevação suave e simétrica dos calcanhares, acompanhada de varizaçao progressiva do retrope a medida que aumenta sua elevação em relação ao solo.
- Quando há bloqueio da movimentação da articulação subtalar, não ocorre varizaçao normal do retropé.
COLUNA CERVICAL:
Exame neurológico:
	Nível 
	Motor – musc chave
	Reflexos
	Sensibilidade
	C5
	Flexores do cotovelo
	Bíceps
	Face lateral do braço
	C6
	Extensores do punho
	Braquiorradial
	1º quirodáctilo
	C7
	Extensor do cotovelo
	Tríceps
	3º quirodáctilo
	C8
	Flexor prof do 3º quirodáctilo
	 -
	5º quirodáctilo
	T1
	Adutor do 5º quirodáctilo
	 -
	Face medial do cotovelo
 
Teste da distração: alivio compressão radicular.
- Paciente sentado e as mãos do examinador no queixo e na região posterior da cabeça do paciente.
- Realiza-se a distração da região cervical, a qual, ao abrir os forames neurais, pode aliviar a dor consequente a compressão radicular nessenível.
Manobra de Spurling: compressão radicular.
- Realizada com flexão lateral da cabeça do paciente, na qual o examinador realiza pressão sobre o topo da cabeça.
- Teste é positivo quando ocorre aumento dos sintomas radiculares na extremidade.
Sinal de Lhermitte: irritação meníngea. 
- Paciente sentado, flete-se a cabeça de encontro ao tórax, podendo-se sensibilizar o teste com a flexão dos quadris.
- Positivo quando o paciente refere dor ou parestesias, podendo também se queixar de dor irradiada para as extremidades.
Manobra de valsalva: aumenta pressão intratecal.
- Paciente deve prender a respiração e fazer força como se quisesse evacuar.
- A manobra aumenta a pressão intratecal, agravando os sintomas de eventuais lesões que comprimem o canal, como tumores e hérnias de disco cervicais. 
Teste de deglutição: lesão cervical.
- Dor e dificuldade a deglutição podem ser decorrentes de doenças na região anterior da coluna cervical, como protuberâncias osseas, osteofitos, intumescências dos tecidos moles devido a hematomas, infecções e tumores.
Teste da artéria vertebral: testa patencia das artérias vertebrais (atravessam os forames vertebrais).
- Paciente em posição supina, deve ser mantido nas seguintes posições por pelo menos 30 seg: extensão cervical, rotação para direita e para esquerda, rotação para ambos os lados com o pescoço estendido.
- Rotaçao para a direita geralmente afeta a arteria vertebral esquerda e vice-versa.
- Sintomas de estenose: tonturas, sensação de cabeça vazia e nistagmo.
Teste de Adson: testa a permeabilidade da arteria subclávia que pode ser comprimida pela costela cervical ou contratura dos musc escalenos anterior e médio síndrome do desfiladeiro torácico.
- Palpando-se o pulso radial, deve-se abduzir e rodar externamente o membro superior do paciente.
- Em seguida, o paciente deve prender a respiração e mover a cabeça em direção ao membro examinado.
- Qualquer compressão da arteria sera percebida como uma diminuição ou mesmo desaparecimento do pulso.
COLUNA TORÁCICA:
Inspeção posterior:
- Assimetria das escapulas: doença de Sprengel ou escapula alta congênita.
- Linha media vertebral: retilínea. 
- Escoliose: um ombro mais elevado que o outro. Sinal: triangulo do talhe alterado.
Inspeção lateral: 
- Braços em extensão, paralelos ao solo. Lordoses cervical e lombar devem estar compensadas pela cifose torácica.
Exame posterior (em pé):
- Verificação do alinhamento da coluna por meio de um fio de prumo, apoiado na 7ª vertebra cervical. Fio deve acompanhar a linha media até o sulco intergluteo.
- Colocar fita métrica entre as apófises espinhosas de C7 e T12 e obter um valor com a diferença entre as posições normal e flexionada, que atinge em media 2,5cm no individuo normal.
Teste de inclinação anterior: determinar presença de escoliose. 
- Paciente inclinado para frente, tocando os pés com as mãos, mantendo a coluna o mais reta possível.
- A altura da giba costal pode ser medida.
Exame lateral (em pé):
- Pede-se ao paciente que se incline para a frente, tentando tocar o solo, com o joelhos extendidos, se houver cifose, estará acentuada. 
Palpação: escapula vai da 2ª à 7ª ou 8ª costela. 
- Espinha da escapula: T3 
- Ângulo inferior da escapula T7 ou T8.
COLUNA LOMBAR:
- Irradiação da dor para o membro inferior sugere envolvimento das raízes nervosas, e os sintomas monorradiculares geralmente acompanham a distribuição dos dermatomos.
- O envolvimento da raiz L4 causa dor na face anterior da coxa e medial da perna.
- A raiz L5, na face lateral da perna e dorso-medial do pé.
- A raiz S1, na face lateral do pé e região plantar.
Palpação:
- Cristas ilíacas localizadas na região do espaço discal entre L4 e L5, e espinha ilíaca póstero-superior, em S2.
- Nervo ciático deve ser palpado em todo seu trajeto, desde região da nadega até região poplítea.
- Região anterior, musculatura abdominal deve ser palpada com o paciente na posição semi-sentada, para observação de assimetria ou fraqueza desse musculo. Porção superior inervada por T7 ate T10, e a inferior T11 a L1.
Exame neurológico:
Raízes nervosas:
Reflexo cutâneo abdominal:
- Por meio do toque da pele dos quadrantes do abd com objeto pontiagudo, cuja reação normal é a contração do musculo abd para o lado do quadrante estimulado. 
- Ausencia bilateral do reflexo indica lesão do neurônio motor superior, e ausência unilateral, lesão do neurônio inf de T7 a L2. 
Reflexo cremastérico:
- Relacionado ao neurônio moto superior e testa a integridade do nível T12 e L1.
- A elevação unilateral do saco escrotal após estimulo da pele na face interna da coxa caracteriza a presença do reflexo normal.
Teste de elevação do membro inferior:
- Elevação passiva do MI com o joelho mantido em completa extensão. 
- O MI elevado pelo tornozelo, que permanece em posição neutra e relaxada, e é anotado o grau de flexão do quadril no qual os sintomas aparecem.
- Tensão no nervo ciático geralmente ocorre entre 35 e 70º da flexão do quadril, e a partir dos 70º o estresse localiza-se na coluna lombar.
Teste de elevação do membro inferior assintomático:
- Aparecimento de sintomas durante elevação do membro inferior que não apresenta sintomas é indicativo de grande protrusão do disco intervertebral ou presença de fragmentos livres do disco intervertebral, em geral localizados medialmente a raiz nervosa, pois o teste causa estiramento das raízes nervosas de ambos os lados.
Teste de estiramento do nervo femoral:
- Pode ser realizado com paciente em decúbito ventral ou lateral.
- Consiste na extensão do quadril com o joelho em posição de flexão.
- Paciente em decúbito ventral, realiza-se flexão passiva do joelho até que o calcanhar toque a nadega.
- Aparecimento de dor na região lombar, nadega ou coxa pode indicar compressão das raízes L2-L3.
- Tambem estira o musculo quadríceps.
Teste de Brudzinski:
- Paciente em decubito dorsal é instruído para realizar flexão ativa da coluna cervical.
- Teste considerado positivo quando a flexão da coluna cervical desencadeia aparecimento de sintomas e o paciente realiza flexão dos joelhos e quadris para alivia-los.
 
Teste de Kernig:
- Paciente em posição supina e com o quadril e joelhos fletidos realiza a extensão do joelho.
- Teste positivo quando os sintomas aparecem durante a extensão do joelho e são aliviados com sua flexão.
Teste de Naffziger:
- Veias jugulares são comprimidas de ambos os lados por aproximadamente 10 segundos, enquanto o paciente permanece na posição supina.
- Face do paciente fica ruborizada e é pedido para ele tossir.
- Aparecimento de dor na região lombar causado pela tosse indica a presença de aumento da pressão intratecal.
Manobra de Valsalva:
- Paciente na posição sentada, é solicitado a realização de expiração forçada com a boca fechada e esforço semelhante ao ato de evacuar.
- Aparecimento ou agravamento da dor indica aumento da pressão intratecal.
Teste de Patrick ou Fabere:
- Realizado na posição supina, com o quadril e o joelho flexionados, e o pé apoiado sobre o joelho contralateral.
- Pelve é fixada com uma das mãos, enquanto a outra exerce pressão sobre o membro, sendo o teste positivo quando a dor aparece ou é exacerbada.
Teste de Gaeslen:
- Paciente posicionado em decubito dorsal com os quadris e joelhos fletidos até a face anterior do tronco.
- Com uma das nadegas sem contado com a superfície de apoio da mesa de exame, o membro inferior do lado da nadega sem apoio é solto em direção ao solo.
- Manobra é positiva quando é manifestada dor na região sacroiliaca.
Teste de Hoover:
- Solicitada elevação dos membros inferiores com o paciente na posição supina, sustentando-os pelos calcanhares.
- Normalmente paciente realiza força para baixo com o membro oposto ao que está elevando, e a ausência dessa força para baixo no lado contrário ao da elevação sugere simulação.
Teste de Burns:
- Paciente fica ajoelhado sobre uma cadeira e é solicitadoque ele apanhe objetos no solo, possível por meio da flexão dos quadris, mesmo em pacientes com doenças da coluna lombar.
Teste de Schober:
- Paciente em posição ortostática e com os pés juntos, com um lápis traça-se uma linha entre as duas espinhas ilíacas-póstero superiores e outra linha 10 cm acima, em seguida pede-se ao paciente que faça flexão anterior do tronco.
- Examinador medirá então a distância dos pontos marcados.
- Em pacientes sem alterações de mobilidade deverá aumentar no mínimo 5 cm. Aumentos menores que 5 cm o teste é positivo.
Teste de Milgram:
- Paciente em decúbito dorsal com as pernas em extensão de 5º a 10º.
- Solicita-se ao paciente que realize uma extensão dos membros inferiores e pede que os mantenham elevados em um intervalo de 30 segundos. 
- Essa manobra estira o músculo iliopsoas e os músculos abdominais, aumentando consideravelmente a pressão intratecal. 
- Teste será positivo somente se o paciente se queixar de uma dor muito intensa no momento de elevar as pernas.
Sinais físicos não orgânicos:
- Sensibilidade não orgânica: sensibilidade aumentada ao tato leve na região lombar, localizada ou ampla, ou sensibilidade profunda disseminada em localização não correspondente com padrão anatômico.
- Teste de simulação positivo: aparecimento de dor lombar a compressão axial do crânio ou durante rotação do ombro.
- Teste de distração: realização de testes que reproduz testes físicos especiais, mas com a atenção do paciente desviada.
- Disturbios regionais: anormalidade motoras ou sensitivas em múltiplas regioes, que não podem ser explicadas com base anatômica.
- Hiper reação durante o exame.
Paciente que apresentar 3 ou mais desses sinais merece avaliação psicoemocional!

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