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Formas de Limpar a Pele Formas de limpar a pele Uso de solventes Uso substâncias lipofílicas Uso de tensoativos Tensoativos Tensoativos Grupo polar ligado a uma cadeia carbônica Carcterísticas lipófilas e hidrófilas Posicionam-se na interface óleo/água: - Formação de camada ou filme - Diminuição da tensão interfacial Devido a diferença de tensão interfacial: - Curva e formação de gotículas - Micelas Iônicos ou não-iônicos Emulsionantes, detergentes, tensoativos umectantes, dispersante e solubilizantes Atuação dosTensoativos Através de Fenomênos físico-químicos: 1. Redução da tensão interfacial entre a água e o óleo, reduzindo a aderência deste material a queratina da pele e doscabelos 2. Emulsificação do óleo e sua tranferência para o veículo aquoso 3. Dispersão ou suspensão do óleo emulsificadona espuma e sua remoção com o enxague. Classificação dos Tensoativos Iônicos - Aniônicos (-) - Catiônicos (+) Não-iônicos Anfóteros H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 C C C C C C C C C C C C C C C C C H3 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 O C OH Apolar Polar Parte Hidrófoba Parte Hidrófila Hidrocarbonetos Alifáticos: -Lineares -Ramificados Hidrocarbonetos Aromáticos Grupos ácidos: -COOH carboxilo -OSO3H monoéster sulfúrico -SO3H sulfônico Grupos básicos: -NH2 amina primária =NH amina secundária =N amina terciária =N+ amônio quartenário Química orgânica aplicada aos tensoativos Ácido Graxo (-COOH) Nome usual Tipo de ligação Curtas C6H12O2 Capróico Saturada C8H16O2 Caprílico Saturada C10H20O2 Capríco Saturada Médias C12H22O2 Laúrico Saturada C12H22O2 Lauroleico Insaturada (-1) C14H28O2 Mirístico Saturada C16H32O2 Palmítico Saturada Longas C18H36O2 Esteárico Saturada C18H34O2 Oleíco Insaturada (-1) C18H32O2 Linoleíco Insaturada (-2) C18H30O2 Linolênico Insaturada (-3) C18H36O2 12-Hidroxiesteárico Saturada C22H44O2 Berrênico Saturada Química orgânica aplicada aos tensoativos Propriedades das cadeias carbônicas Características Funcional Comprimento da cadeia carbônica Éster graxo de sorbitano etoxilado com 20 moles (Tween 20) – detergente não iônico Tween 60 – emulsionate não-iônico o/a Espumógena C12 - C14 – alto volume de espuma C16 - C18 – baixo volume espuma Bactericida C8 - C14 Inocuidade dermatológica C14 e C18 – comedogenicidade C22 – menor irritabilidade Viscosidade Maior o comprimento (C12 - C18) - maior viscosidade Solubilidade Cadeias curtas – mais solúveis Capacidade solubilizante Cadeias ramificadas e insaturadas – maior capacidade Tensoativos Aniônicos Sais alcalinos de ácidos graxos: Geralmente produzidos in situ Estearato (e) palmitato de sódio, potássio, amônio e trietanolamina O O R – C + NaOH R - C OH O – Na- Ácido Esteárico Hidróxido de sódio Estearato de sódio Tensoativos Aniônicos Alquil sulfatos de sódio: Emulsionante primário o/a e irritante C12-14 – SO - 4 Na + Lauril sulfato de sódio (Lanete WB) Cetil estearil sulfato de sódio (Lanette E) C16-18 – SO - 4 Na + Sais de ésteres fosfóricos: Emulsionante primário o/a e menos irritante Cetil fosfato de dietanolamina (Amphisol A) Cetil fosfato de potássio (Amphisol K) O C12-14 – O – P – O- - K- OH Tensoativos Aniônicos Do ponto de vista farmacêutico, liberam o ativo mais rapidamente do que os emulsionantes não-iônicos Cetl estearil sulfato de sódio, lauril sulfato de sódio e estearatos – altamente irritantes pois tem capacidade de permear a camada córnea, dissolver lamelas, ligar-se as proteínas, induzindo intumescimento, que aumenta a perda transepidermal da água Èsteres de fosfatos orgânicos – suaves e compatíveis com a pele, não oferecem toxicidade e irritação. Tensoativos Catiônicos Tendem a formar emulsões de pH ácido (cremes rinses) Propriedades antiestáticas (cremes rinses) Emulsionantes irritantes para a pele – não são usados em cosméticos hidratantes Sais de amônio quartenário: Cloreto de cetil trimetil amônio Cloreto de estearil dimetil benzil amônio CH3 R – CH2 – N + - CH3 CH3 Tensoativos Não-Iônicos Substâncias não dissociáveis (apolares) Compatíveis com a maioria dos ativos cosméticos e farmacêuticos Não precipita com metais alcalinos terrosos ou de transição Boa estabilidade em ampla faixa de pH (2 a 12) Baixo poder detergente e espumógeno Alto poder de redução da tensão superficial Mecanismo de acao: as gotículas se mantém afastadas por impedimento estéreo pela formação de pontes de hidrogênio Tensoativos Não-Iônicos 1- Emulsionantes etoxilados: Álcoois graxos etoxilados (- O -) - Álcool laurílico etoxilado 2 OE (Deydol CD2) - Álcool oleíco 20 OE (Volpo 20) - Álcool cetoestearílico etoxilado 20 OE (Emulgin K68B/ Volpo CS20) Álcoois graxos etoxilados e propoxilados - Álcool cetílico propoxilado (2 OP) etoxilado (9 OP) (Emulgin L) - Álcool cetílico propoxilado (5 OP) etoxilado (20 OP) (Procetyl AWS) Ácidos graxos etoxilados (- COO -) - Ácido esteárico 8 OE (Myrj 45) - Ácido esteárico 40 OE (Myrj 52) Ésteres de sorbitano etoxilado ( - OH) - PEG-20 monolaurato de sorbitan (Tween 20) – derivado dos spans com add grupos hidrofílicos – emulsao o/a Tensoativos Não-Iônicos 2- Emulsionates não etoxilados: Ésteres de sorbitano - Monolaurato de sorbitano (Span 20) – derivado de éster de sorbitano mais ácidos graxos – emulsao a/o Lecitinas - Lecitina hidrossolúvel (Lecitina S-75) Ésteres de metilglicose - Dioleato de metilglicose (Glucate DO) - Sesquistearato de metilglicose (Glucate SS) Glicosídeo cetoestearílico - Glicosídeo cetoestearílico da palha do trigo (Xyliance) - Glicosídeo cetoestearílico do farelo do trigo (Emuliance) Óleos e gorduras vegetais modificados ou não etoxilados: - Óleo de rícino etoxilado 7 OE ou 40 OE - Óleo de amêndoa etoxilado Produtos comTensoativos Emulsão Sabão e Sabonete Espuma de banho Sal de banho Óleo de banho Xampu Condicionador Emulsão de limpeza Produtos para limpeza da pele Sabão e Sabonete Espuma de banho Sal de banho Xampu Emulsão de limpeza ? Loção Tônica SabãoSabão Reação de saponificação: ácido graxo + base alcalina que resulta no sabão e glicerina Formulação: Sabonete de glicerina I Ácido esteárico .....12,5% Òleo de rícino .......9% Òleo de coco .......14% Hidróxidode sódio .....5% Álcool etílico ..........18% Glicerina ................11% Lanolina etoxilada ...2% Essência ..................qs Corante ....................qs Água destilada qsp ..100% Sabonete de glicerina II Massa base .........35% Gliicerina ............20% Álcool etílico .......25% Essência .............qs Corante ...............qs Água destilada qsp....100% Sabonete líquido/ Espuma de banho Sabonete líquido: tensoativo Espuma de banho: altamente concentrado – 45 a 60% tensoativo Formulação: Sabonete líquido/Espuma de banho Lauril éter sulfato de sódio .........................20% / 45% Dietanolamina de ácido graxo de coco........5% Nipagin ........................................................0,1% Cloreto de sódio .........................................qs. Essência ....................................................qs Corante ......................................................qs Água destilada qsp ....................................100% Sal de Banho Higiene higéia (deusa grega da saúde) Banhos públicos (século II a. C.) Século XVI (Franca e Inglaterra) libertinagem, sífilis - proibicao Água Sensacao de prazer Despreocupacao Leveza Revitalizante Higiene Bem estar corporal Especialidades cosméticas: -Sais para banho -Óleos para banho -Espuma para banho -Sabonete líquido -Sabonete cremoso -Sabonete em barra + + Sal de banho • Desenvolvido para eliminar íon cálcio e magnésio da água – saboes com poder de limpeza e espuma • Atualmente – suporte de perfume agradável e corante atrativo • Preparacao: • Tamizacao • Incorporacao do perfume e corante - Aspersao: 0,2 a 0,5% de corante e perfume ou essência em solucao alcoólica - Imersao: escoamento e secagem Produtos Capilares Cutícula: Camada externa do cabelo. É a cutícula que proporciona proteção, flexibilidade, força e brilho. Possui entre 5 e 10 camadas de células com 0,5-1m de espessura e 45um de comprimento. Córtex: Camada intermediária do cabelo. Determina a cor do cabelo. Medula: Distribui proteínas ao longo dos fios do cabelo. A medula não está sempre presente ou de forma descontínua, são células quase vazias com conteúdo protéico característico pela ausência de cistina e alta concentração de ácido glutâmico e citrulina. Cabelo A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. O fio de cabelo cresce cerca de 1 cm por mês e cada fio tem uma vida média de 4 anos. Ele passa por 3 fases de desenvolvimento em seu ciclo de vida. 1. Fase Anágena 2. Fase Catágena 3. Fase Telógena •Fase de Crescimento (anágena) (85%) Esta fase dura entre 3 e 5 anos. As células da papila dérmica se dividem permanentemente e empurram as precedentes para cima. Este processo de empurrão das células é o responsável pelo crescimento dos fios. •Fase de Repouso (Catágena) (1/2 15%) Sua duração varia de 3 a 4 semanas. A divisão celular diminui e depois cessa. O cabelo não cresce mais. •Fase de Queda (Telógena) (1/2 15% Duração média de 3 a 4 meses. A multiplicação celular não acontece mais, o cabelo desprende e cai. Em seguida a papila se reativa e um novo fio de cabelo se forma. Na vida de um ser humano, cada folículo pode produzir em torno de 25 ciclos. Um cabelo equilibrado compreende cerca de 85% de cabelos em anáfase e 15% em catáfase e telófase. Se o equilíbrio da duração destas fases é interrompido, ocorre a anomalia da queda capilar. O pH Natural do cabelo, bem como da pele humana gira em torno de 4,5 a 5, 5, ou seja, ligeiramente ácido, essa acidez natural faz parte da formação do manto ácido e é responsável por impedir a proliferação de fungos e bactérias no couro cabeludo. O estado dos cabelos nesta escala do pH é saudável e suas cutículas (escamas) são fechadas. Cabelo Produtos Capilares: •Shampoos •Soluções e emulsões condicionadoras e revitalizantes •Géis modeladores •Tinturas •Alisantes O cabelo e couro cabeludo acumulam impurezas, incluindo oleosidade produzida pelas glândulas sebáceas, células mortas descamadas, resíduos de cosméticos e sujeiras do meio ambiente. Cabelos sujos perdem o brilho, tornam-se rebeldes e com odor desagradável. Shampoo Propriedades desejáveis para um bom shampoo Detergência Espuma Viscosidade Baixa irritabilidade aos olhos Baixa agressividade aos cabelos Estabilidade em pH ácido Solubilidade em água Enxaguáveis sem resíduo pegajoso Penteabilidade Maleabilidade Brilho Cor Odor Componentes utilizados na formulação de um shampoo • Detergentes • Estabilizadores de espuma • Sobreengordurantes • Espessantes • Regulador de pH • Sequestrantes • Conservantes • Composições aromáricas • Corantes • Agentes opacificantes • Aditivos: sobreengordurantes, extratos vegetais, proteínas, silicones TENSOATIVOS ANIÔNICOS Álcoois graxos sulfatados (alquil sulfatos) Os lauril sulfatos têm alto poder de espuma, mas seu poder desengordurante é intenso. Além disso são irritantes aos olhos (Lauril sulfato de sódio, de amônio, de monoetanolamina, de trietanolamina). Seu uso entrou em declínio em função destes fatores e também pela sua sensibilidade à agua dura (presença de íons Ca++, Mg++ e Fe++). Usados em shampoos, hoje é mais usado na odontologia (pó), em sais de banho e como emulsionantes. Álcoois graxos etoxilados e sulfatados (alquil éter sulfatos) Os lauril éter são menos irritantes do que os alquil sulfato mas seu poder de detergência é menor. Têm boa resposta aos eletrólitos e poder de espuma. TENSOATIVOS ANIÔNICOS Alquil Sulfo-succinatos Pouco irritante aos olhos. Utilizados em shampoos infantis e produtos suaves como sabonetes líquidos para o rosto. Produzem pouca espuma em comparação com os alquil éter sulfatos e seu poder de detergência é menor. Ex: Lauril éter sulfato/sulfo-succinato de sódio (Texapon SBN) FORMAÇÃO E ESTABILIDADE DE ESPUMA Espuma é um sistema constituído por duas fases, onde um gás encontra- se disperso em um líquido. A espuma ideal é densa, com bolhas de pequenas dimensões e abundante. Estabilizadores de espuma a) alcanolamidas de ácidos graxos b) amino-óxidos AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DA ESPUMA (teste de ROSS-MILES): Despeja-se 200 mL da solução teste a 90 cm de altura, num tubo de 50 mm de diâmetro sobre 50 mL desta solução. A altura das bolhas formadas, em mm é o volume de espuma. A medida da altura da coluna de espuma, pode ser feita após 5, 10, 15 ou 20 minutos, para observar-se a estabilidade. ESPESSANTES a) alcanolaminas de ácidos graxos de coco b) diestearato de PEG 6000 c) Eletrólitos d) Derivados de celulose e) Glucamate DOE 120 (escamas) ou LT (líquido) MECANISMO DE ESPESSAMENTO * Os tensoativos aniônicos conferem carga negativa à superfície da micela. * Se o shampoo for espessado com cloreto de sódio, em presença de água, este se dissocia nos íon sódio e cloro. * Estes íons interagem com a água, molécula polar,gerando ligações iônicas. * No shampoo, onde encontramos os tensoativos aniônicos, cloreto de sódio e água, ocorrem interações de forma que as micelas ficam unidas através de “pontes” formadas entre o cloreto de sódio e a água, gerando uma estrutura reticulada, que diminui a mobilidade das micelas. Principais problemas que ocorrem nos shampoos e maneiras de resolvê-los: 1. Baixa viscosidade 2. Baixo volume de espuma 3. Turvação 4. Alterações de cor ou odor Uso apenas de shampoo Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. Condicionadores Produtos capilares para facilitar o desembaraço e eliminar a eletricidade estática dos fios do cabelo (seco). Composição básica: •agentes de consistência •tensoativo catiônico •conservantes •antioxidantes •sequestrantes •corantes •composição aromática •Água Creme condicionador e creme rinse: Composição enriquecida com ativos quando comparados aos rinses. Aditivos: componentes oleosos, proteínas, silicones, emulsionantes, extratos vegetais, vitaminas... Sais de amônio quaternário são tensoativos catiônicos = cloreto de cetil trimetil amônio, são irritantes, portanto devem ser utilizados em produtos enxaguáveis. SHAMPOOS CONDICIONADORES tipo 2 em 1 Mecanismo: Deposição de polímeros quaternizados sobre os fios dos cabelos. CABELOS PESADOS (“Build-up”) Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o shampoo. O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade. Não existe shampoo "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser “shampoo 2 em 1" são, na verdade, shampoo com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo shampoo normal. Silicones e alguns ativos como vitaminas Reparadores de Pontas Uma proteína é uma sequência de amino- ácidos, um polipeptídeo. A queratina é formada por cerca de 15 amino-ácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si. As ligações intramoleculares entre os aminoácidos da mesma cadeia é que sustentam a configuração da cadeia. Entre os tipos de interação, destacam-se as pontes de hidrogênio e as pontes cistínicas, que são as pontes formadas entre os grupos -SH do amino-ácido cistina, presente na queratina. A figura ilustra a proteína G, que apresenta as duas conformações: alfa, em lilás, e beta, em amarelo. Permanente, Relaxamento e Alisamento Forma inicial dos cabelos pode ser modificada utilizando álcalis ou tioglicolatos Produtos rompem as pontes de enxofre e tornam o cabelo maleável, podendo com isso dar-lhe nova forma enrolando-o ou alisando-o. Contém alto teor de álcali e causam o inchamento da cutícula do cabelo e com isso ocorre a difusão dos íons hidróxidos através da endocutícula e do córtex • Os produtos preparados para o relaxamento ou alisamento normalmente são feitos em bases bastante oleosas para amenizar o ressecamento do cabelo. Permanente, Relaxamento e Alisamento Os íons hidróxidos rompem as ligações dissulfeto da cisteína. R-S-S-R + OH -> R-S-R + OH + S HIDRÓXIDO DE GUANIDINA - São conhecidos como produtos sem lixívia. Essa substância também possui um pH alcalino, sem odor, sendo mais eficiente que o Hidróxido de Sódio e menos agressivo à pele. Necessita de um neutralizador ácido.O Hidróxido de Guanidina é composta por 2 ingredientes: Hidróxido de Cálcio e Carbonato de Guanidina, misturados na hora da aplicação. Permanente, Relaxamento e Alisamento HIDRÓXIDO DE SÓDIO - São produtos alcalinos, São restritos ao uso por profissionais, produz um Relaxamento químico permanente e de eficiência máxima. LÍTIO - Age de forma semelhante ao Hidróxido de Sódio, porém, de forma mais lenta e suave. Infelizmente não apresenta a mesma versatilidade do Hidróxido de Sódio, mas, quando usado em concentrações baixas e por um bom profissional, pode-se relaxar um cabelo mechado, ou mesmo descolorido, desde que se tenha um bom conhecimento de diagnóstico do fio, técnica de aplicação do produto e um cabelo bem cuidado. Pode ser usado em crianças a partir dos 07 anos e gestantes. Formol/ Formaldeído: • O formol é uma solução de formaldeído, matéria-prima com uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2% - Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5% - Resolução 79/00 Anexo V). • O uso do formol com função diferente das citadas e em limites acima dos permitidos pode causar danos à saúde, não podendo ser usado em produtos cosméticos. Riscos do Formol: •Contato com a pele - Tóxico. Causa irritação à pele, com vermelhidão, dor e queimaduras. •Contato com os olhos - Causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis. •Inalação - Pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações. Após o uso de um produto alisante ou relaxante deve-se utilizar um shampoo ácido com a finalidade de neutralizar a alcalinidade do produto inicial - Neutralizantes Permanente, Relaxamento e Alisamento Exemplo de formulação de Creme alisante: Álcool cetoestearílico, álcool cetílico etoxilado, dispersão coloidal de álcoois graxos e cetoestearílico etoxilado, lanolina, ácido tioglicólico, hidróxido de amônia, benzoato de sódio, manteiga de karité, essência e água Cuidados na produção e embalagem: 1. todo equipamento a ser usado não deve conter ferro (+ íons H = rompem cabelo) 2. o produto não deve estar em contato com o alumínio (forma hidróxido de alumínio) 3. as matérias –primas devem ser isentas de ferro 4. o produto final deve ter pH em torno de 12-13 5. é recomendável o uso de quelante adequado para sequestrar prováveis contaminantes metálicos 6. verificar se o conservante é adequado para este pH 7. testar o estresse das embalagens em contato prolongado com o produto Permanente, Relaxamento e Alisamento A melanina, pigmento responsável pela cor dos cabelos, é muito resistente aos produtos redutores, mas é facilmente degradada pelos agentes oxidantes. A descoloração dos cabelos pode ser considerada como um tratamento alcalino oxidativo. O peróxido de hidrogênio é o principal oxidante do processo, fazendo a liberação de oxigênio da queratina capilar. A intensidade do clareamento obtido está relacionado com a quantidade de oxigênio liberado, que é expressa em volumes pela indústria cosmética Tinturas A solução de peróxido de hidrogênio é misturada com uma solução alcalina de amôniaou pó descolorante, um pouco antes da aplicação para acelerar a reação. Entretanto a quantidade de alcalinizante deve ser limitada, porque pode haver um dano excessivo da queratina e irritação do couro cabeludo. Com a descoloração pode haver perda de 2 a 3 % do peso de cada fio. Os cabelos ficam mais porosos, podendo absorver mais água, o que o torna mais susceptível às mudanças de umidade e prolonga o seu tempo de secagem. A redução da superposição das escamas da cutícula também leva a um aumento da fricção, fazendo com que os cabelos se embaracem com mais facilidade. Tinturas Permanentes As tinturas permanentes oxidativas consistem em componentes que são misturados, antes do uso, e que geram a tintura por reações químicas sobre e dentro da fibra capilar. A reação química que produz a cor permanente envolve a oxidação do intermediário primário pelo oxidante peróxido de hidrogênio, com a produção de uma imina. A imina reage com o acoplador produzindo um corante. Os três maiores componentes das tinturas permanentes: 1. intermediários primários: p- diaminas ou p-aminofenóis, 2. acopladores: m-diaminas ou m-aminofenóis, 3. oxidantes: peróxido de hidrogênio. Tinturas Semi-permanentes São soluções de compostos derivados do coaltar (alcatrão da hulha) que se depositam e aderem sobre o cabelo, em diferentes extensões. As formulações para a coloração semi-permanente, derivadas de petróleo, contêm derivados de nitroanilinas, nitrofenilenediaminas e nitroaminofenóis. Penetram na cutícula e parcialmente no córtex do cabelo e como resultado, a coloração resultante pode resistir de 5 a 10 lavagens Tinturas Temporárias São pigmentos de alta massa molar solúveis em água. Não conseguem penetrar no cabelo, a não ser que este tenha recebido tratamento químico anterior que aumente a porosidade, permitindo que a tintura penetre levemente. Depositam-se temporariamente sobre a fibra capilar. São removidas por uma única lavagem. Tendências Fotoproteção Fotoproteção com produtos resistentes à água Clareadores Anti-aging (anti radicais livres) Cristal líquido Produtos masculinos Aromoterapia “Natureza” e “verde” Nanotecnologia Cosmetogenética
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