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Formas de Limpar a Pele 
Formas de limpar a pele 
 Uso de solventes 
 
 Uso substâncias lipofílicas 
 
 Uso de tensoativos 
 Tensoativos 
 
 
Tensoativos 
 
 Grupo polar ligado a uma cadeia carbônica 
 
 Carcterísticas lipófilas e hidrófilas 
 
 Posicionam-se na interface óleo/água: 
 - Formação de camada ou filme 
 - Diminuição da tensão interfacial 
 
 Devido a diferença de tensão interfacial: 
 - Curva e formação de gotículas 
 - Micelas 
 
 Iônicos ou não-iônicos 
 
 Emulsionantes, detergentes, tensoativos 
umectantes, dispersante e solubilizantes 
 
 Atuação dosTensoativos 
 
 
Através de Fenomênos físico-químicos: 
 
1. Redução da tensão interfacial entre a água e o óleo, reduzindo a 
aderência deste material a queratina da pele e doscabelos 
 
2. Emulsificação do óleo e sua tranferência para o veículo aquoso 
 
3. Dispersão ou suspensão do óleo emulsificadona espuma e sua 
remoção com o enxague. 
 
Classificação dos 
Tensoativos 
 Iônicos 
 - Aniônicos (-) 
 - Catiônicos (+) 
 
 Não-iônicos 
 
 Anfóteros 
 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 
 C C C C C C C C 
C C C C C C C C C 
H3 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 H2 
 O 
C 
 OH 
 
 
Apolar 
 
 
Polar 
 Parte Hidrófoba Parte Hidrófila 
 
Hidrocarbonetos 
Alifáticos: 
-Lineares 
-Ramificados 
 
Hidrocarbonetos 
Aromáticos 
 
Grupos ácidos: 
-COOH carboxilo 
-OSO3H monoéster sulfúrico 
-SO3H sulfônico 
 
Grupos básicos: 
-NH2 amina primária 
=NH amina secundária 
=N amina terciária 
=N+ amônio quartenário 
Química orgânica 
aplicada aos tensoativos 
Ácido Graxo (-COOH) Nome usual Tipo de ligação 
 
Curtas 
 
 
C6H12O2 Capróico Saturada 
C8H16O2 Caprílico Saturada 
C10H20O2 Capríco Saturada 
 
 
Médias 
C12H22O2 Laúrico Saturada 
C12H22O2 Lauroleico Insaturada (-1) 
C14H28O2 Mirístico Saturada 
C16H32O2 Palmítico Saturada 
 
 
 
Longas 
C18H36O2 Esteárico Saturada 
C18H34O2 Oleíco Insaturada (-1) 
C18H32O2 Linoleíco Insaturada (-2) 
C18H30O2 Linolênico Insaturada (-3) 
C18H36O2 12-Hidroxiesteárico Saturada 
C22H44O2 Berrênico Saturada 
Química orgânica 
aplicada aos tensoativos 
Propriedades das cadeias 
carbônicas 
Características 
Funcional Comprimento da cadeia carbônica 
Éster graxo de sorbitano etoxilado com 20 moles (Tween 
20) – detergente não iônico 
Tween 60 – emulsionate não-iônico o/a 
Espumógena C12 - C14 – alto volume de espuma 
C16 - C18 – baixo volume espuma 
Bactericida C8 - C14 
Inocuidade dermatológica C14 e C18 – comedogenicidade 
C22 – menor irritabilidade 
Viscosidade Maior o comprimento (C12 - C18) - maior viscosidade 
Solubilidade Cadeias curtas – mais solúveis 
Capacidade solubilizante Cadeias ramificadas e insaturadas – maior capacidade 
Tensoativos Aniônicos 
 
 
 
 Sais alcalinos de ácidos graxos: 
 Geralmente produzidos in situ 
 Estearato (e) palmitato de sódio, potássio, amônio e trietanolamina 
 
 O O 
R – C + NaOH R - C 
 OH O – Na- 
 
Ácido Esteárico Hidróxido de sódio Estearato de sódio 
Tensoativos Aniônicos 
 Alquil sulfatos de sódio: 
 Emulsionante primário o/a e irritante C12-14 – SO
-
4 Na
+ 
 Lauril sulfato de sódio (Lanete WB) 
 Cetil estearil sulfato de sódio (Lanette E) C16-18 – SO
-
4 Na
+ 
 
 
 Sais de ésteres fosfóricos: 
 Emulsionante primário o/a e menos irritante 
 Cetil fosfato de dietanolamina (Amphisol A) 
 Cetil fosfato de potássio (Amphisol K) 
 O 
 C12-14 – O – P – O- - K- 
 
 OH 
Tensoativos Aniônicos 
 Do ponto de vista farmacêutico, liberam o ativo mais rapidamente 
do que os emulsionantes não-iônicos 
 
 Cetl estearil sulfato de sódio, lauril sulfato de sódio e estearatos – 
altamente irritantes pois tem capacidade de permear a camada 
córnea, dissolver lamelas, ligar-se as proteínas, induzindo 
intumescimento, que aumenta a perda transepidermal da água 
 
 Èsteres de fosfatos orgânicos – suaves e compatíveis com a pele, 
não oferecem toxicidade e irritação. 
 
 
Tensoativos Catiônicos 
 Tendem a formar emulsões de pH ácido (cremes rinses) 
 
 Propriedades antiestáticas (cremes rinses) 
 
 Emulsionantes irritantes para a pele – não são usados em 
cosméticos hidratantes 
 
 Sais de amônio quartenário: 
 Cloreto de cetil trimetil amônio 
 Cloreto de estearil dimetil benzil amônio 
 
 CH3 
 
 R – CH2 – N
+ - CH3 
 
 CH3 
Tensoativos Não-Iônicos 
 Substâncias não dissociáveis (apolares) 
 
 Compatíveis com a maioria dos ativos cosméticos e farmacêuticos 
 
 Não precipita com metais alcalinos terrosos ou de transição 
 
 Boa estabilidade em ampla faixa de pH (2 a 12) 
 
 Baixo poder detergente e espumógeno 
 
 Alto poder de redução da tensão superficial 
 
 Mecanismo de acao: as gotículas se mantém afastadas por 
impedimento estéreo pela formação de pontes de hidrogênio 
 
 
Tensoativos Não-Iônicos 
 1- Emulsionantes etoxilados: 
 
 Álcoois graxos etoxilados (- O -) 
 - Álcool laurílico etoxilado 2 OE (Deydol CD2) 
 - Álcool oleíco 20 OE (Volpo 20) 
 - Álcool cetoestearílico etoxilado 20 OE (Emulgin K68B/ Volpo CS20) 
 
 Álcoois graxos etoxilados e propoxilados 
 - Álcool cetílico propoxilado (2 OP) etoxilado (9 OP) (Emulgin L) 
 - Álcool cetílico propoxilado (5 OP) etoxilado (20 OP) (Procetyl AWS) 
 
 Ácidos graxos etoxilados (- COO -) 
 - Ácido esteárico 8 OE (Myrj 45) 
 - Ácido esteárico 40 OE (Myrj 52) 
 
 Ésteres de sorbitano etoxilado ( - OH) 
 - PEG-20 monolaurato de sorbitan (Tween 20) – derivado dos spans com add grupos 
hidrofílicos – emulsao o/a 
 
 
Tensoativos Não-Iônicos 
2- Emulsionates não etoxilados: 
 
 Ésteres de sorbitano 
 - Monolaurato de sorbitano (Span 20) – derivado de éster de sorbitano mais 
ácidos graxos – emulsao a/o 
 
 Lecitinas 
 - Lecitina hidrossolúvel (Lecitina S-75) 
 
 Ésteres de metilglicose 
 - Dioleato de metilglicose (Glucate DO) 
 - Sesquistearato de metilglicose (Glucate SS) 
 
 Glicosídeo cetoestearílico 
 - Glicosídeo cetoestearílico da palha do trigo (Xyliance) 
 - Glicosídeo cetoestearílico do farelo do trigo (Emuliance) 
 
 Óleos e gorduras vegetais modificados ou não etoxilados: 
 - Óleo de rícino etoxilado 7 OE ou 40 OE 
 - Óleo de amêndoa etoxilado 
Produtos comTensoativos 
Emulsão 
Sabão e 
Sabonete 
Espuma 
de banho 
Sal de banho 
Óleo de banho 
Xampu 
Condicionador 
Emulsão de limpeza 
Produtos para limpeza da pele 
Sabão e 
Sabonete 
Espuma 
de banho 
Sal de banho 
Xampu 
Emulsão de limpeza 
? 
Loção 
Tônica 
SabãoSabão 
 Reação de saponificação: ácido graxo + base alcalina que resulta no sabão e 
glicerina 
 
 Formulação: 
Sabonete de glicerina I 
Ácido esteárico .....12,5% 
Òleo de rícino .......9% 
Òleo de coco .......14% 
Hidróxidode sódio .....5% 
Álcool etílico ..........18% 
Glicerina ................11% 
Lanolina etoxilada ...2% 
Essência ..................qs 
Corante ....................qs 
Água destilada qsp ..100% 
 
Sabonete de glicerina II 
Massa base .........35% 
Gliicerina ............20% 
Álcool etílico .......25% 
Essência .............qs 
Corante ...............qs 
Água destilada qsp....100% 
Sabonete líquido/ 
Espuma de banho 
 Sabonete líquido: tensoativo 
 Espuma de banho: altamente concentrado – 45 a 60% tensoativo 
 
 Formulação: 
Sabonete líquido/Espuma de banho 
Lauril éter sulfato de sódio .........................20% / 45% 
Dietanolamina de ácido graxo de coco........5% 
Nipagin ........................................................0,1% 
Cloreto de sódio .........................................qs. 
Essência ....................................................qs 
Corante ......................................................qs 
Água destilada qsp ....................................100% 
 
Sal de Banho 
 
 
Higiene higéia (deusa grega da saúde) 
 
Banhos públicos (século II a. C.) 
 
Século XVI (Franca e Inglaterra) libertinagem, sífilis - proibicao 
 
 
 
Água 
Sensacao de prazer 
Despreocupacao 
Leveza 
Revitalizante 
Higiene 
 
Bem estar corporal 
Especialidades cosméticas: 
-Sais para banho 
-Óleos para banho 
-Espuma para banho 
-Sabonete líquido 
-Sabonete cremoso 
-Sabonete em barra 
+ + 
Sal de banho 
• Desenvolvido para eliminar íon cálcio e magnésio da água – saboes 
com poder de limpeza e espuma 
 
• Atualmente – suporte de perfume agradável e corante atrativo 
 
• Preparacao: 
• Tamizacao 
• Incorporacao do perfume e corante 
- Aspersao: 0,2 a 0,5% de corante e perfume ou essência em solucao 
alcoólica 
- Imersao: escoamento e secagem 
Produtos Capilares 
Cutícula: Camada externa do 
cabelo. É a cutícula que 
proporciona proteção, 
flexibilidade, força e brilho. Possui 
entre 5 e 10 camadas de células 
com 0,5-1m de espessura e 
45um de comprimento. 
Córtex: Camada intermediária do 
cabelo. Determina a cor do 
cabelo. 
Medula: Distribui proteínas ao 
longo dos fios do cabelo. A 
medula não está sempre presente 
ou de forma descontínua, são 
células quase vazias com 
conteúdo protéico característico 
pela ausência de cistina e alta 
concentração de ácido glutâmico 
e citrulina. 
Cabelo 
A raiz de cada fio capilar está 
contida numa bolsa tubular da 
epiderme chamada folículo 
capilar. 
O fio de cabelo cresce cerca de 1 
cm por mês e cada fio tem uma 
vida média de 4 anos. Ele passa 
por 3 fases de desenvolvimento 
em seu ciclo de vida. 
1. Fase Anágena 
2. Fase Catágena 
3. Fase Telógena 
•Fase de Crescimento (anágena) (85%) 
Esta fase dura entre 3 e 5 anos. As 
células da papila dérmica se dividem 
permanentemente e empurram as 
precedentes para cima. Este processo de 
empurrão das células é o responsável 
pelo crescimento dos fios. 
 
•Fase de Repouso (Catágena) (1/2 15%) 
Sua duração varia de 3 a 4 semanas. A divisão celular 
diminui e depois cessa. O cabelo não cresce mais. 
 
•Fase de Queda (Telógena) (1/2 15% 
 Duração média de 3 a 4 meses. A 
multiplicação celular não acontece mais, o 
cabelo desprende e cai. Em seguida a papila 
se reativa e um novo fio de cabelo se forma. 
 Na vida de um ser humano, cada 
folículo pode produzir em torno de 25 ciclos. 
 Um cabelo equilibrado compreende 
cerca de 85% de cabelos em anáfase e 15% 
em catáfase e telófase. Se o equilíbrio da 
duração destas fases é interrompido, ocorre a 
anomalia da queda capilar. 
O pH Natural do cabelo, bem como da 
pele humana gira em torno de 4,5 a 5, 5, 
ou seja, ligeiramente ácido, essa acidez 
natural faz parte da formação do manto 
ácido e é responsável por impedir a 
proliferação de fungos e bactérias no 
couro cabeludo. O estado dos cabelos 
nesta escala do pH é saudável e suas 
cutículas (escamas) são fechadas. 
 
 
Cabelo 
Produtos Capilares: 
 
•Shampoos 
 
•Soluções e emulsões condicionadoras e revitalizantes 
 
•Géis modeladores 
 
•Tinturas 
 
•Alisantes 
 
 
 
 
 O cabelo e couro cabeludo 
acumulam impurezas, incluindo 
oleosidade produzida pelas 
glândulas sebáceas, células 
mortas descamadas, resíduos 
de cosméticos e sujeiras do 
meio ambiente. 
 Cabelos sujos perdem o 
brilho, tornam-se rebeldes e 
com odor desagradável. 
 
 
Shampoo 
 
 Propriedades 
desejáveis para um 
bom shampoo 
 
 Detergência 
 Espuma 
 Viscosidade 
 Baixa irritabilidade aos olhos 
 Baixa agressividade aos 
cabelos 
 Estabilidade em pH ácido 
 Solubilidade em água 
 Enxaguáveis sem resíduo 
pegajoso 
 Penteabilidade 
 Maleabilidade 
 Brilho 
 Cor 
 Odor 
 
 
 Componentes 
utilizados na 
formulação de um 
shampoo 
 
• Detergentes 
• Estabilizadores de espuma 
• Sobreengordurantes 
• Espessantes 
• Regulador de pH 
• Sequestrantes 
• Conservantes 
• Composições aromáricas 
• Corantes 
• Agentes opacificantes 
• Aditivos: sobreengordurantes, 
extratos vegetais, proteínas, 
silicones 
 
TENSOATIVOS ANIÔNICOS 
 
Álcoois graxos sulfatados (alquil sulfatos) 
Os lauril sulfatos têm alto poder de espuma, mas seu poder 
desengordurante é intenso. Além disso são irritantes aos olhos (Lauril sulfato 
de sódio, de amônio, de monoetanolamina, de trietanolamina). Seu uso 
entrou em declínio em função destes fatores e também pela sua 
sensibilidade à agua dura (presença de íons Ca++, Mg++ e Fe++). Usados em 
shampoos, hoje é mais usado na odontologia (pó), em sais de banho e como 
emulsionantes. 
 
Álcoois graxos etoxilados e sulfatados (alquil éter sulfatos) 
Os lauril éter são menos irritantes do que os alquil sulfato mas seu poder de 
detergência é menor. Têm boa resposta aos eletrólitos e poder de espuma. 
 
 
TENSOATIVOS ANIÔNICOS 
 
Alquil Sulfo-succinatos 
Pouco irritante aos olhos. Utilizados em shampoos 
infantis e produtos suaves como sabonetes líquidos 
para o rosto. Produzem pouca espuma em 
comparação com os alquil éter sulfatos e seu poder 
de detergência é menor. 
Ex: Lauril éter sulfato/sulfo-succinato de sódio 
(Texapon SBN) 
 
 
 
 
FORMAÇÃO E ESTABILIDADE DE ESPUMA 
Espuma é um sistema constituído por duas fases, onde um gás encontra-
se disperso em um líquido. A espuma ideal é densa, com bolhas de 
pequenas dimensões e abundante. 
 Estabilizadores de espuma 
a) alcanolamidas de ácidos graxos 
b) amino-óxidos 
 
 
AVALIAÇÃO DA FORMAÇÃO DA ESPUMA (teste de ROSS-MILES): 
 
Despeja-se 200 mL da solução teste a 90 cm de altura, num tubo de 50 
mm de diâmetro sobre 50 mL desta solução. A altura das bolhas 
formadas, em mm é o volume de espuma. A medida da altura da coluna 
de espuma, pode ser feita após 5, 10, 15 ou 20 minutos, para observar-se 
a estabilidade. 
 
ESPESSANTES 
a) alcanolaminas de ácidos graxos de coco 
b) diestearato de PEG 6000 
c) Eletrólitos 
d) Derivados de celulose 
e) Glucamate DOE 120 (escamas) ou LT (líquido) 
MECANISMO DE ESPESSAMENTO 
* Os tensoativos aniônicos conferem carga negativa à superfície da micela. 
* Se o shampoo for espessado com cloreto de sódio, em presença de água, este 
se dissocia nos íon sódio e cloro. 
* Estes íons interagem com a água, molécula polar,gerando ligações iônicas. 
* No shampoo, onde encontramos os tensoativos aniônicos, cloreto de sódio e 
água, ocorrem interações de forma que as micelas ficam unidas através de 
“pontes” formadas entre o cloreto de sódio e a água, gerando uma estrutura 
reticulada, que diminui a mobilidade das micelas. 
Principais problemas que ocorrem nos 
shampoos e maneiras de resolvê-los: 
 
1. Baixa viscosidade 
 
 2. Baixo volume de espuma 
 
 3. Turvação 
 
 4. Alterações de cor ou odor 
Uso apenas de shampoo 
Um problema surge do fato de que surfactantes 
aniônicos formam complexos estáveis com 
polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da 
queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica 
carregado eletrostaticamente, devido a repulsão 
entre as moléculas de surfactantes (negativas) 
"ligadas" à queratina. 
 
Condicionadores 
Produtos capilares para facilitar o 
desembaraço e eliminar a eletricidade 
estática dos fios do cabelo (seco). 
 
 Composição básica: 
 
•agentes de consistência 
•tensoativo catiônico 
•conservantes 
•antioxidantes 
•sequestrantes 
•corantes 
•composição aromática 
•Água 
 
Creme condicionador e creme rinse: 
 Composição enriquecida com ativos 
quando comparados aos rinses. 
 Aditivos: componentes oleosos, 
proteínas, silicones, emulsionantes, 
extratos vegetais, vitaminas... 
 Sais de amônio quaternário são tensoativos catiônicos = cloreto de cetil 
trimetil amônio, são irritantes, portanto devem ser utilizados em produtos 
enxaguáveis. 
SHAMPOOS CONDICIONADORES tipo 2 em 1 
Mecanismo: Deposição de polímeros quaternizados sobre os fios 
dos cabelos. CABELOS PESADOS (“Build-up”) 
Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns 
produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, 
que foi extraída com o shampoo. O cabelo, após o 
condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais 
oleosidade. 
 
Não existe shampoo "2 em 1", ou seja, uma 
formulação capaz de conter tanto um surfactante 
aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados 
no mercado que se dizem ser “shampoo 2 em 1" são, na 
verdade, shampoo com surfactantes neutros ou, ainda, 
surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que 
minimizam o efeito eletrostático criado pelo shampoo 
normal. 
 
 
 
Silicones e alguns ativos como vitaminas 
Reparadores de Pontas 
Uma proteína é uma sequência de amino-
ácidos, um polipeptídeo. A queratina é formada 
por cerca de 15 amino-ácidos diferentes, que se 
repetem e interagem entre si. 
 
As ligações intramoleculares entre os 
aminoácidos da mesma cadeia é que sustentam 
a configuração da cadeia. Entre os tipos de 
interação, destacam-se as pontes de hidrogênio 
e as pontes cistínicas, que são as pontes 
formadas entre os grupos -SH do amino-ácido 
cistina, presente na queratina. A figura ilustra a proteína G, 
que apresenta as duas 
conformações: alfa, em lilás, e 
beta, em amarelo. 
Permanente, Relaxamento 
e Alisamento 
 
 
 
  Forma inicial dos cabelos pode ser modificada utilizando 
álcalis ou tioglicolatos 
 Produtos rompem as pontes de enxofre e tornam o 
cabelo maleável, podendo com isso dar-lhe nova forma 
enrolando-o ou alisando-o. 
 Contém alto teor de álcali e causam o inchamento da 
cutícula do cabelo e com isso ocorre a difusão dos íons 
hidróxidos através da endocutícula e do córtex 
• Os produtos preparados para o relaxamento ou alisamento 
normalmente são feitos em bases bastante oleosas para 
amenizar o ressecamento do cabelo. 
 
Permanente, Relaxamento e 
Alisamento 
Os íons hidróxidos rompem as ligações dissulfeto da cisteína. 
R-S-S-R + OH -> R-S-R + OH + S 
HIDRÓXIDO DE GUANIDINA - São conhecidos como produtos sem 
lixívia. Essa substância também possui um pH alcalino, sem odor, 
sendo mais eficiente que o Hidróxido de Sódio e menos agressivo à 
pele. Necessita de um neutralizador ácido.O Hidróxido de Guanidina é 
composta por 2 ingredientes: Hidróxido de Cálcio e Carbonato de 
Guanidina, misturados na hora da aplicação. 
 
 
 
Permanente, Relaxamento e Alisamento 
HIDRÓXIDO DE SÓDIO - São produtos alcalinos, São restritos ao uso 
por profissionais, produz um Relaxamento químico permanente e de 
eficiência máxima. 
 
LÍTIO - Age de forma semelhante ao Hidróxido de Sódio, porém, de forma 
mais lenta e suave. Infelizmente não apresenta a mesma versatilidade do 
Hidróxido de Sódio, mas, quando usado em concentrações baixas e por 
um bom profissional, pode-se relaxar um cabelo mechado, ou mesmo 
descolorido, desde que se tenha um bom conhecimento de diagnóstico 
do fio, técnica de aplicação do produto e um cabelo bem cuidado. Pode 
ser usado em crianças a partir dos 07 anos e gestantes. 
Formol/ Formaldeído: 
 
• O formol é uma solução de 
formaldeído, matéria-prima com uso 
permitido em cosméticos nas funções 
de conservante (limite máximo de 
uso permitido 0,2% - Resolução 
162/01) e como agente endurecedor 
de unhas (limite máximo de uso 
permitido 5% - Resolução 79/00 
Anexo V). 
• O uso do formol com função 
diferente das citadas e em limites 
acima dos permitidos pode causar 
danos à saúde, não podendo ser 
usado em produtos cosméticos. 
 
 
 
Riscos do Formol: 
•Contato com a pele - Tóxico. 
Causa irritação à pele, com 
vermelhidão, dor e queimaduras. 
•Contato com os olhos - Causa 
irritação, vermelhidão, dor, 
lacrimação e visão embaçada. 
Altas concentrações causam 
danos irreversíveis. 
•Inalação - Pode causar câncer 
no aparelho respiratório. Pode 
causar dor de garganta, irritação 
do nariz, tosse, diminuição da 
freqüência respiratória, irritação e 
sensibilização do trato 
respiratório. Pode ainda causar 
graves ferimentos nas vias 
respiratórias, levando ao edema 
pulmonar e pneumonia. Fatal em 
altas concentrações. 
 
Após o uso de um produto alisante ou relaxante deve-se utilizar um 
shampoo ácido com a finalidade de neutralizar a alcalinidade do 
produto inicial - Neutralizantes 
 
Permanente, Relaxamento e Alisamento 
 Exemplo de formulação de Creme alisante: 
 Álcool cetoestearílico, álcool cetílico etoxilado, 
dispersão coloidal de álcoois graxos e cetoestearílico 
etoxilado, lanolina, ácido tioglicólico, hidróxido de 
amônia, benzoato de sódio, manteiga de karité, 
essência e água 
 
Cuidados na produção e embalagem: 
1. todo equipamento a ser usado não deve conter ferro (+ íons H = 
rompem cabelo) 
2. o produto não deve estar em contato com o alumínio (forma hidróxido 
de alumínio) 
3. as matérias –primas devem ser isentas de ferro 
4. o produto final deve ter pH em torno de 12-13 
5. é recomendável o uso de quelante adequado para sequestrar 
prováveis contaminantes metálicos 
6. verificar se o conservante é adequado para este pH 
7. testar o estresse das embalagens em contato prolongado com o 
produto 
Permanente, Relaxamento e Alisamento 
A melanina, pigmento responsável pela cor dos 
cabelos, é muito resistente aos produtos redutores, 
mas é facilmente degradada pelos agentes oxidantes. 
 
A descoloração dos cabelos pode ser considerada 
como um tratamento alcalino oxidativo. O peróxido de 
hidrogênio é o principal oxidante do processo, 
fazendo a liberação de oxigênio da queratina capilar. 
 
A intensidade do clareamento obtido está relacionado 
com a quantidade de oxigênio liberado, que é 
expressa em volumes pela indústria cosmética 
Tinturas 
 A solução de peróxido de hidrogênio é misturada com 
uma solução alcalina de amôniaou pó descolorante, um pouco 
antes da aplicação para acelerar a reação. Entretanto a 
quantidade de alcalinizante deve ser limitada, porque pode 
haver um dano excessivo da queratina e irritação do couro 
cabeludo. 
 
 Com a descoloração pode haver perda de 2 a 3 % do 
peso de cada fio. Os cabelos ficam mais porosos, podendo 
absorver mais água, o que o torna mais susceptível às 
mudanças de umidade e prolonga o seu tempo de secagem. 
 
 A redução da superposição das escamas da cutícula 
também leva a um aumento da fricção, fazendo com que os 
cabelos se embaracem com mais facilidade. 
Tinturas 
Permanentes 
As tinturas permanentes oxidativas 
consistem em componentes que são 
misturados, antes do uso, e que 
geram a tintura por reações químicas 
sobre e dentro da fibra capilar. 
 
 
A reação química que produz a cor 
permanente envolve a oxidação do 
intermediário primário pelo 
oxidante peróxido de hidrogênio, 
com a produção de uma imina. A 
imina reage com o acoplador 
produzindo um corante. 
Os três maiores componentes 
das tinturas permanentes: 
 1. intermediários primários: p-
diaminas ou p-aminofenóis, 
2. acopladores: m-diaminas ou 
m-aminofenóis, 
3. oxidantes: peróxido de 
hidrogênio. 
Tinturas Semi-permanentes 
São soluções de compostos 
derivados do coaltar (alcatrão da 
hulha) que se depositam e aderem 
sobre o cabelo, em diferentes 
extensões. 
 
As formulações para a coloração 
semi-permanente, derivadas de 
petróleo, contêm derivados de 
nitroanilinas, nitrofenilenediaminas e 
nitroaminofenóis. 
 Penetram na cutícula e parcialmente 
no córtex do cabelo e como 
resultado, a coloração resultante 
pode resistir de 5 a 10 lavagens 
Tinturas Temporárias 
São pigmentos de alta massa 
molar solúveis em água. 
 
Não conseguem penetrar no 
cabelo, a não ser que este tenha 
recebido tratamento químico 
anterior que aumente a 
porosidade, permitindo que a 
tintura penetre levemente. 
 
Depositam-se temporariamente 
sobre a fibra capilar. 
 
São removidas por uma única 
lavagem. 
Tendências 
 Fotoproteção 
 
 Fotoproteção com produtos resistentes à água 
 
 Clareadores 
 
 Anti-aging (anti radicais livres) 
 
 Cristal líquido 
 
 Produtos masculinos 
 
 Aromoterapia 
 
 “Natureza” e “verde” 
 
 Nanotecnologia 
 
 Cosmetogenética

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