Medicamento de alta vigilância

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Farmácia Hospitalar
MEDICAMENTO DE ALTA VIGILÂNCIA
ALUNOS: DAVI PLANTZ
	 DIEGO SILVA 
	 RAFAEL
	 THAIS
	 WELITON
Também denominados medicamentos de alto risco ou medicamentos de alta vigilância, são aqueles que apresentam risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. 
O que são os 
medicamentos de 
alta vigilância?
Classes terapêuticas
Algumas classes terapêuticas apresentam características, que fazem com que todos os medicamentos nela pertencentes, sejam considerados perigosos. Por isso, esses medicamentos são incluídos como “classe” nas listas que relacionam os medicamentos potencialmente perigosos. Outras classes contêm apenas um ou alguns medicamentos considerados perigosos, seja por suas características intrínsecas de risco ( por serem medicamentos que aparecem com elevado registro de erros nos bancos de notificação), ou por levarem a erros com elevado risco de ocasionar danos sérios aos pacientes, esses entram nas listas como medicamentos específicos. 
Eletrólitos de Alta Concentração
ANTI COAGULANTES VIA ORAL
SEDATIVO 
INSULINA
HEPARINA
ANESTÉSICOS / BLOQUEADORES NEUROMUSCULARES
PRINCIPAIS CLASSES MEDICAMENTOSAS
Cloreto de Potássio 19,1%
Cloreto de Sódio 20%
Fosfato de Potássio 2mEq/ml
Sulfato de Magnésio 50% 
Agonistas adrenérgicos endovenosos (ex. epinefrina, fenilefrina, norepinefrina)
Anestésicos gerais, inalatórios e endovenosos (ex. propofol, cetamina) 
Antagonistas adrenérgicos endovenosos (ex. propranolol, metroprolol) 
Antiarrítmicos endovenoso(ex.lidocaína, amiodarona).
Anticoagulantes: varfarina, heparinas não fracionadas e de baixo peso molecular (ex. enoxaparina, dalteparina, nadroparina).
Inibidores diretos da trombina (ex. dabigatrana, lepirudina).
Tromboliticos (ex. alteplase, tenecteplase).
Bloqueadores neuromusculares (ex. suxametônio, rocurônio, pancurônio, vecurônio).
Hipoglicemiantes orais 
Inotrópicos endovenosos (ex. milrinona). 
Insulina subcutânea e endovenosa (em todas as formas de apresentação e administração).
Sedativos endovenosos de ação moderada (ex. dexmedetomidina, midazolam). 
Medicamentos na forma lipossomal (ex. anfotericina B lipossomal, doxorrubicina lipossomal) e seus correspondentes medicamentos na forma convencional (ex.: anfotericina B desoxicolato, cloridrato de doxorrubicina).
Antiretrovirais (ex. efavirenz, lamivudina, raltegravir, ritonavir e antiretrovirais associados).
Imunossupressores (ex. azatioprina, ciclosporina, tacrolimus). 
Medicamentos classificados na categoria X de risco na gravidez (ex. bosentana, isotretinoina).
Medicamentos líquidos pediátricos que necessitam de medicação. 
Porque são potencialmente perigosos e têm o risco inerente de lesar o paciente quando existe falha no processo de utilização.
Porque são medicamentos de alta vigilância?
Erros de medicação
Os erros na medicação são considerados eventos adversos ao medicamento passíveis de prevenção, podendo ou não causar dano ao paciente, com possibilidade de ocorrer em um ou em vários momentos dentro do processo de medicação.
Erro na medicação é qualquer evento evitável que pode causar ou induzir ao uso inapropriado de medicamento ou prejudicar o paciente enquanto o medicamento está sob o controle do profissional de saúde, paciente ou consumidor. Tais eventos podem estar relacionados à prática profissional, produtos de cuidado de saúde, procedimentos, e sistemas, incluindo prescrição; comunicação; etiquetação, embalagem e nomenclatura; aviamento; dispensação; distribuição; administração; educação; monitoramento e uso.
• Padronização: padronizar o menor número possível de variações de concentração.
 • Armazenamento: se medicamentos sound‐alike e/ou look‐alike armazenar em locais distantes. Ex: as insulinas. Armazenamento: não devem estar disponíveis nas unidades, ou em local com acesso controlado (ex: gaveta com chave). 
• Prescrição: utilizar protocolos que dirigem a prescrição do medicamento.
Quais são as estratégias para minimizar erro com medicamentos de Alta Vigilância? 
Dose unitária
Distribuição: os medicamentos devem ser dispensados manipulados pela farmácia, com identificação diferenciada. 
Administração: dupla checagem no momento do preparo e administração do medicamento.
Monitoramento: acompanhamento de resultado de exames laboratoriais, controles de sinais vitais, entre outros.
Manipulação pela farmácia: prever soluções padronizadas, que estão disponíveis (já preparadas) para uso.
Filhos de Dennis Quaid em estado grave por erro de hospital
Gêmeos receberam overdose de agente anticoagulante. 
Quantidade aplicada nos bebês foi mil vezes maior que a normal.
Os gêmeos recém-nascidos do ator Dennis Quaid se encontram em estado grave em um hospital de Los Angeles depois de receber, por engano, uma overdose de um agente anticoagulante.
Os filhos de Quaid - Thomas Boone e Zoe Grace - se encontram no setor de cuidados intensivos do Centro Médico Cedars Sinai depois de terem recebido uma overdose de Heparina, mil vezes maior do que a prescrita, informou o site especializado em celebridades TMZ.com.
A Heparina é usada para prevenir coágulos sanguíneos e obstruções. Os bebês recém-nascido geralmente tomam dez unidades da droga, mas os filhos de Quaid receberam 10 mil unidades, no sábado passado (17).
Confirmada superdosagem de remédio que causou morte de uma pessoa
Sindicância aberta no dia 20 de fevereiro confirmou erro na manipulação do medicamento Fluoracil usado em sessões de quimioterapia de dois pacientes que faziam tratamento na Oncologia de Corumbá. O caso aconteceu no dia 12 de fevereiro deste ano, quando a superdosagem da medicação provocou reações alérgicas nos pacientes Sebastião Rocha, de 47 anos, e Terezinha de Medeiros, de 82 anos. Dona Terezinha morreu por complicações cardíacas, no dia 28 de fevereiro, depois de ficar internada no Centro de Tratamento Intensivo da Santa Casa. Sebastião Rocha teve alta no dia 18 de março e está retomando o tratamento contra o câncer.
O farmacêutico, foi afastado da função logo que os pacientes apresentaram reações ao medicamento. Com a conclusão da investigação, foi demitido e uma nova farmacêutica, vinda de São Paulo, já está exercendo a função, com acompanhamento de profissional especializado.
OBRIGAD