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Psicologia institucional e processo grupal

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Psicologia institucional e processo grupal
Vida cotidiana demarcada pela vida em grupo. Mesmo quando sozinhos, nossos pensamentos envolvem os outros. 
Devido ao encontro com determinantes sociais em todos os âmbitos humanos, podemos dizer que toda psicologia no fundo é uma Psicologia Social. Isso poderia explicar as regularidades existentes em nossas vidas, necessárias para convívio em grupo. 
Pessoas precisam combinar regras para convivência. Dependemos do outro em nosso cotidiano; tal atividade regular, como o ato do porteiro de abrir a escola nos dias e horários determinados, são chamadas de institucionalização (normatizada pela vida em grupo). 
Psicologia dos grupos é preferencialmente chamada de Processo grupal. 
Psicologia institucional é encontrada em literatura especializada. 
Construção social da realidade
Conceito de instituição: local onde se presta determinado serviço. O termo também pode ser utilizado para determinadas organizações sociais, como a família. 
Processo de institucionalização
Para Luckmann e Berger, começa com o estabelecimento de regularidades comportamentais. 
Hábito > Tradição > Regra social. 
A tradição se impõe por ser herança de antepassados, ao passar várias gerações com a regra estabelecida perdendo, assim, a noção de origem dizendo-se que a regra social foi institucionalizada. 
Instituições, organizações e grupos. 
Instituição: valor ou regra social reproduzida no cotidiano, servindo como guia básico de comportamento e padrão ético para as pessoas. Serão mantidas e reproduzidas nas organizações.
Organização: aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. 
Grupo: elemento que completa a dinâmica, é o local onde a instituição se realiza. “O grupo é o sujeito que reproduz e que, em outras oportunidades, reformula tais regras. É também o sujeito responsável pela produção dentro das organizações e pela singularidade — ora controlado, submetido de forma acrítica a essas regras e valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo.”

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