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4/15/2014 1 Vias Sensoriais Prof Dr. Marcelo Kwiatkoski Conceitos Trato - feixe de axônios com a mesma origem e um término comum. As vias retransmissoras conscientes transmitem ao córtex cerebral informações de alta fidelidade em arranjo somatotópico; As vias divergentes transmitem a muitas áreas do encéfalo informações que não são somatotopicamente organizadas; As vias retransmissoras não-conscientes transmitem ao cerebelo informações relacionadas ao movimento. 4/15/2014 2 Vias Retransmissoras Conscientes (Discriminativas) Reconhecimento de 2 pontos, (1,6mm). Somatotopia Envolvem 3 neurônios de projeção Primário Gânglio da raiz dorsal ME/bulbo Secundário ME/bulbo Tálamo Terciário Tálamo Córtex cerebral Coluna dorsal/lemnisco medial Tato discriminativo Propriocepção consciente espinotalamico Lateral espinotalamico Anterior Fibras espino-olivares Rubroespinhal Reticuloespinhal Vestibuloespinal Olivoespinhal Fascículo grácil Cuneiforme Corticoespinhal Lateral Corticoespinhal Anterior Tratos Descendentes Tratos Ascendentes Rafespinhal 4/15/2014 3 Coluna dorsal/lemnisco medial Tato discriminativo e Propriocepção consciente Núcleo sensorial do trigêmeo Lemnisco medial Complexo Ventrobasal do Tálamo Núcleo grácil e cuneiforme Organização espacial das Fibras nervosas no Sistema Coluna Dorsal – Lemnisco Medial Córtex Somatossensorial Homúnculo Somatossensorial espinotalamico Lateral espinotalamico Anterior Fibras espino-olivares Rubroespinhal Reticuloespinhal Vestibuloespinal Olivoespinhal Fascículo grácil Cuneiforme Corticoespinhal Lateral Corticoespinhal Anterior Tratos Descendentes Tratos Ascendentes Rafespinhal 4/15/2014 4 Colunas Ântero-Laterais Pressão/tato grosseiro e Dor/Temperatura Núcleo espinhal do trigêmeo Gânglio da raiz dorsal Colunas ântero- laterais (trato espinotalâmico) Tálamo Ventral Póstero lateral Lateral spinothalamic tract Anterior spinothalamic tract Gracile faciculus Cuneate faciculus Ascending Tracts spino-olivary fibers Leminisco espinhal Vias divergentes Dor lenta e imprecisa + q 3 neurônios Não possui organização somatotópica Neurônio Primário Fibra C (terminações nervosas livres) Gânglio da raiz dorsal Interneurônios Corno dorsal da ME Trato espinomesencefálico Trato espinorreticular Trato paleoespinotalâmico Colunas Ântero-Laterais Pressão/tato grosseiro e Dor/Temperatura Colunas Ântero-Laterais Pressão/tato grosseiro e Dor/Temperatura • Trato espinomesencefálico: informações nociceptivas ao colículo superior e à substância cinzenta periaquedutal. movimento de virar os olhos e a cabeça para a origem do estímulo nocivo e na ativação de tratos descendentes que controlam a dor; • Trato espinorreticular: leva informações à formação reticular Trato paleoespinotalâmico: Formação reticular núcleos da linha média e intralaminares do tálamo áreas do córtex cerebral envolvidas nas emoções, na integração sensorial, personalidade e movimento, assim como para os núcleos da base. A atividade nos tratos espinorreticular e paleoespinhotalâmico leva a respostas de ativação, retraimento, repostas autonômicas e afetivas à dor. Colunas Ântero-Laterais Pressão/tato grosseiro e Dor/Temperatura 4/15/2014 5 espinotalamico Lateral espinotalamico Anterior Fibras espino-olivares Rubroespinhal Reticuloespinhal Vestibuloespinal Olivoespinhal Fascículo grácil Cuneiforme Corticoespinhal Lateral Corticoespinhal Anterior Tratos Descendentes Tratos Ascendentes Rafespinhal Tratos Espinocerebelares Vias de alta fidelidade receptores de músculos, tendões e articulações Propriocepção Tratos de Feedback interno atividade em interneurônios espinhais e tratos motores Ajuste de movtos Trato espinocerebelar Posterior/Cuneocerebelar Vias de alta fidelidade espinocerebelar Posterior gânglio da raiz dorsal Núcleo de Clark (T1-L2) Trato Espinocerebelar posterior Córtex Cerebelar Pedúnculo cerebelar inferior 4/15/2014 6 Trato de Feedback Interno Vias de alta fidelidade Espinocerebelar Anterior Corno lateral e ventral Trato Espinocerebelar anterior Córtex Cerebelar Pedúnculo cerebelar superior TEORIA DA COMPORTA ESPINHAL (Melzack and Wall, 1965) ( - ) INi Neurônio de transmissão Corno Dorsal Fibra A (tato) Fibras A e C (dor) ( - ) ( + ) Para a coluna dorsal Lâmina V (SG) Teoria da Comporta Espinhal da Dor de Melzack e Wall, 1965 4/15/2014 7 Características dos Principais Tratos e Fascículos Ascendentes da ME Controle da Atividade Motora Sistema Motor Neurônios motores superiores fazem projeção de centros supra-espinhais a neurônios motores inferiores (alfa e gama) no TE e na ME; Tratos Motores Descendentes Eles podem ser classificados de acordo com o ponto em que fazem sinapse: Sistema ativador medial: termina medialmente e controla os neurônios motores inferiores que inervam os músculos posturais e proximais dos membros; Sistema ativador lateral: termina lateralmente e controla os neurônios motores inferiores que inervam músculos distalmente localizados, usados para movimentos finos; Tratos ativadores inespecíficos: termina em todo o corno ventral e contribui para os níveis basais de excitação na medula espinhal e facilita os arcos reflexos locais. 4/15/2014 8 Organização Segmentar dos Neurônios Motores Córtex Motor e Trato Córtico-espinhal Áreas Sensóriomotoras Organização somatotópica Área 4, 5, 6 e 7 de Brodmann Área Pré- Motora “6” Sinais nervosos geram "padrões“ mais complexos de movimento do que os padrões discretos gerados no M1. Por exemplo, o padrão pode ser para posicionar os ombros e os braços de modo que as mãos são adequadamente orientados para realizar tarefas específicas. O córtex pré-motor envia os seus sinais, diretamente para o M1para excitar os músculos específicos ou, muitas vezes, por meio dos NB e tálamo. Assim, o córtex pré-motor, NB, tálamo e M1 constituem um complexo sistema geral de controle de padrões complexos de atividade muscular coordenada. Área Motora Suplementar “6” Contrações induzidas pela estimulação dessa área são frequentemente bilateral e não unilateral. Funciona em conjunto com a área pré-motora para fornecer fixação dos diferentes segmentos do corpo, e movimentos de posição da cabeça e dos olhos, Sustentação para o controle motor fino dos braços e mãos exercidos pela área pré-motora e M1 4/15/2014 9 Córtex Motor Primário “4” Homúnculo de Penfield Organização somatotópica Córtex Motor Primário “4” Regiões motoras altamente especializadas do córtex cerebral humano que controlam funções motoras específicas. Habilidades manuais Rotação da Cabeça Movto. dos olhos contralaterais Formação da Palavra (área de Broca) Representação dos Diferentes músculos do corpo TratoCórtico-espinhal Formação do trato 30% - M1 30% - Cx pré-motor e Motor Suplementar 40% - Áreas Somatossensoriais Maior parte cruzado – Pirâmides Bulbares Trato córtico-espinhal lateral Interneurônios Neurônios sensoriais Neurônios Motores Não Cruzado nas Pirâmides Trato córtico-espinhal ventral Maior parte cruzam na região cervical ou torácica controle de movimentos posturais bilaterais pelo córtex motor suplementar Células de Betz Grandes fibras mielinizadas Células piramidais gigantes encontradas apenas no M1. 70 m/s - taxa mais rápida de transmissão de quaisquer sinais do cérebro para a medula 34.000/ trato córtico-espinhal Nº fibras/trato = 1 milhão Betz = 3% 4/15/2014 10 Núcleo Rubro – Trato Rubro-espinhal Via alternativa para transmissão dos sinais corticais para a ME Recebe fibras do M1 Trato córtico-rubral Mesencéfalo Terminam nas colunas laterais da ME Músculos distais Junto com o trato córtico- espinhal é chamado de sistema ântero-lateral Trato Corticais Corticoespinhal lateral Rubroespinhal Corticoespinhal Ventral Corticoreticulo espinhal Sistema Ativador Medial Papel do Tronco Encefálico no controle da Atividade Motora Localização dos Sistemas Reticular e Vestibular do TE O tronco encefálico serve como uma estação de passagem para "sinais de comando" de centros neurais superiores. Nas seções seguintes, discutiremos o papel do tronco encefálico no controle do movimento e equilíbrio do corpo. Especialmente importante para esses fins são núcleos reticulares e vestibulares do TE. 4/15/2014 11 Sistema Ativador Medial Trato tetoespinhal colículo superior > NMI, por uma via cruzada o colículo superior processa informações visuais, auditivas e somáticas, ativando NMI na medula cervical a voltar reflexamente a cabeça em direção ao estímulo; Sistema Ativador Medial Trato reticuloespinhal medial formação reticular > NMI ipsilaterais ativa NMI ipsilaterais que inervam músculos posturais e extensores dos membros; formação reticular > NMI ipsilaterais Inibe NMI ipsilaterais que inervam músculos posturais e extensores dos membros; Pontino Bulbar elevado grau de excitabilidade natural. recebe fortes sinais excitatórias núcleo vestibular, núcleos profundos do cerebelo. recebe fortes sinais excitatórias Trato córtico-espinhal Trato rubroespinhal Outras vias motoras Contrabalançam os sinais excitatórios do SRPontino Tônus postural normal Pontino Bulbar Sistema Ativador Medial Trato reticuloespinhal medial Atuam em conjunto com A FRPontina. Sem este apoio, A FRPontina perderia muito sua exciitação sobre os músculos antigravitacionais axiais. Controla seletivamente os sinais excitatórioas a esses mms para manter o equilíbrio em resposta aos sinais vestibulares Sistema Ativador Medial Trato Vestibular Medial e Lateral 4/15/2014 12 Sistema Ativador Medial Trato Vestibular Medial e Lateral Trato vestibular medial recebem informações a respeito do movimento e da posição da cabeça provenientes do aparelho vestibular. ME cervical e torácica (bilateralmente) controlando os músculos cervicais e lombares superiores. Trato Vestibular Lateral inerva NMI ipsilaterais e responde a informações sobre a gravidade. Por esta via são excitados músculos extensores e inibidos músculos flexores; Decorticação vs Decerebração Decorticado Decerebrado Extensão pronação flexão Plantiflexão adução Flexão Flexão Rotação interna Plantiflexão adução
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