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� PAGE \* MERGEFORMAT �2� FESCG - FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ DE CAMPO GRANDE - MS ANA LUÍZA DE MEDEIROS WELITON DA SILVA RELATÓRIO DA AULA Campo Grande – MS MARÇO 2015 � ANA LUÍZA DE MEDEIROS WELITON DA SILVA RELATÓRIO DE BIOQUÍMICA Relatório apresentado como requisito para avaliação da disciplina de Microbiologia do 3º semestre do curso de farmácia da FESCG. sob a orientação do Professor: Paulo Ricardo Moraes. Campo Grande – MS MARÇO - 2015� sumário 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................03 2 PROCEDIMENTOS................................................................................................04 3 RESULTADOS ...................................................................................................................05 4 REFERÊNCIA.........................................................................................................06 1 INTRODUÇÃO A coloração de Gram foi desenvolvida em 1884, pelo bacteriologista dinamarquês Hans Christian Gram. Ela é um dos procedimentos de coloração mais úteis, pois classifica as bactérias em dois grandes grupos: gram-positivas e gram-negativas. Os microrganismos diferem química e fisicamente entre si, reagindo de modo diferente às operações de coloração. Este é o princípio básico da coloração diferencial. Então, designa-se coloração diferencial o método que permite 2 distinguir tipos de bactérias. A coloração de Gram é muito utilizada em bacteriologia permitindo a distinção entre bactérias gram positivas e gram negativas. A diferença entre os 2 tipos de células relaciona-se com a estrutura da parede celular das bactérias. Assim a parede celular de bactérias ditas gram (+) é formada por uma camada espessa de peptidoglicano, enquanto que a parede celular de bactérias gram (-) é formada por uma camada fina de peptidoglicano, rodeada por uma camada externa de lipopolissacarideo e proteína. As bactérias estão amplamente distribuídas na natureza – solo, água, ar, poeira, plantas, etc. Podem se diferenciar quanto Tamanho, forma e arranjo. Quanto a forma: Quanto a forma: Coco – de forma esférica ou se esférica (do género Coccus) Bacilo – em forma de bastonete (do género Bacilos) Vibrião – em forma de vírgula (do género Vibrio) Espirilo – de forma espiral/ondulada (do género Spirillum) Espiroqueta - em forma acentuada de espiral. Quanto ao grau de agregação (formação de colônias): Quanto ao grau de agregação (formação de colônias): Apenas os Bacilos e os cocos formam colônias. Diplococo - de forma esférica ou se esférica e agrupada aos pares (do género Diplococcus) Estreptococos - assemelham-se a um "colar de cocos" Estafilococos - uma forma desorganizada de agrupamento Sarcina - de forma cúbica, formado por 4 ou 8 cocos simetricamente postos. 2 PROCEDIMENTO Materiais: 01- Lâmina. 01- Bico de Bunsen. 01- Alça de semeadura. 01- Placa de Petri (complexo de bactérias). - Cristal violeta. - Lugol. - Água corrente. - Álcool – acetona. - Fucsina. Procedimentos antes da aplicação e coloração de Gram. 1 - Em uma lâmina identifique seu nome. 2 - Acione a chama do bico de Bunsen. 3 - Escolha uma alça de semeadura e deixe flambar em um bico de Bunsen. 4 - Leve a alça de semeadura dentro de um béquer com água para esfriar. 5 - Com a alça de semeadura retire alguma gotas e coloque na lâmina. 6 - Volte a flambar a alça de semeadura e esfria-la no béquer. 7 - Abra Placa de Petri, onde contém o complexo de bactérias (este procedimento deve ser realizado atrás do bico de Bunsen). 8 - Raspe com a ponta da alça de semeadura. 9 – Coloque o material retirado na lâmina juntamente com as gotas de água. 10 – Com movimento circulares passe em cima da água e do material retirado. 11 – Com muito cuidado lasse a lâmina sobre o bico de Bunsen até secar o liquido. 12 – Flambe a ponta da alça de semeadura, mergulhe na água do béquer e guarde-a. Após este procedimento aguarde um período e faça o procedimento de coloração de Gram. Aplicação da coloração de Gram. 1 – Cobrir a lâmina com cristal violeta por 01 minuto. 2 - Cobrir a lâmina com Lugol por 01 minuto. 3 – Lavar com água corrente. 4 – Deslocar a lâmina com álcool-acetona – tempo delicado. 5 – Lavar com água corrente. 6 – Cobrir a lâmina com fucsina por 30 segundos. 8 – Lavar com água corrente. 9 – Secar – microscopia. Feito estes procedimentos deixaremos a lâmina por praticamente uma semana para as bactérias se multiplicarem e formarem colônias e veremos o resultado por microscopia. 3 RESULTADOS Devido a exposição e contato das bactérias com as substâncias: cristal violeta, Lugol água, álcool-cetona e fucsina, vieram a tomar cores diferentes. Sendo possível saber se seria o gram (+) sendo da coloração Azul ou gram (-) sendo coloração vermelho. Ao retirarmos a lâmina do suporte foi inserido, aplique uma gota de óleo de imersão na lâmina e levamos ao microscópio, onde não foi possível visualizarmos a bactéria e sua coloração. Segue abaixo uma possível análise sobre a coloração. As substâncias inseridas nas bactérias têm ações diferentes e fazem tal mudança, segue a reação de cada uma delas. - Cristal violeta: atravessa a membrana e entra na bactéria. - Lugol (iodo): entra na bactéria e forma uma molécula grande. - Álcool-cetona: faz com que os poros fecham sendo positivo ou remove a membrana e atravessa o pepitideoglicano e remove tudo e fica sem cor. - Fucsina: não entra por que esta fechada se for positivo ou entra e faz a coloração vermelha. São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação à espessura da camada de peptidoglicano, que é responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram. No gram (+) há cerca de 50% de pepitideoglicano, já o gram (-) contém 10% de pepitideoglicano. 4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Disponível em: http://www.infoescola.com/bioquimica/coloracao-de-gram/ Acesso em: 11/03/2015; Disponível em: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAp_AAA/processo-coloracao-gram Acesso em: 11/03/2015. Disponível em:http://www.dbm.ufpb.br/microbio/Download/Colora%E7%E3o%20de%20Gram.pdf Acesso em: 12/3/2014.
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