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* * * Universidade de Brasília Departamento de Biologia Celular Disciplina: Microbiologia Básica Prof.: Andréa Queiroz Maranhão Bacilos Gram Positivos * * * Podem estar dispostos em cadeias. Produzem endosporos, resistentes ao calor e muitos agentes químicos, sendo destruídos quando autoclavados a 120ºC por 15 minutos. A maioria das espécies é saprófita no solo, água ou vegetação. Podem ainda ser encontrados no trato intestinal de alguns animais, inclusive o homem. Poucas espécies são patogênicas ao ser humano. Dividem-se em dois gêneros: Bacillus e Clostridium. * * * Bacillus Bacillus anthracis Imóvel Anaeróbio facultativo Quimiorganotrófico Catalase-positivo O endosporo é oval e é produzido apenas quando a célula vegetativa é cultivada fora do tecido hospedeiro animal, em aerobiose, com temperatura variando de 15 a 40ºC. Colônias em ágar apresentam bordas onduladas → “Cabeça de medusa”. Quando cultivados na presença de alto teor de CO2, observa-se a formação da cápsula mucóide polipeptídica (ácido poliglutâmico). * * * No cultivo formam grandes cadeias com extremidades em ângulo reto, enquanto no tecido hospedeiro são encontrados como células únicas ou grupos de 2. Normalmente sensível a penicilina. Sensível à ação do fago . Cresce em aerobiose na maioria dos meios laboratoriais, em temperaturas de 12 a 44ºC, com crescimento ótimo a 37ºC. O esporo sobrevive ao aquecimento pelo calor seco a uma temperatura de 160ºC por 60 minutos. A autoclavação é efetiva após 10 minutos a 120ºC. Iodo e cloro podem ser utilizados na desinfeccção. Lise do Bacillus anthracis pela ação do fago . A área clara corresponde à região onde o fago foi aplicado. * * * Bacillus anthracis. Coloração de Gram. 1500X Colônias mucóides de Bacillus anthracis. Bacillus anthracis em ágar de sangue. Notar a ausência de hemólise. Eletromicrografia colorida de Bacillus anthracis. * * * Fatores de Virulência Cápsula: Formada por ácido poliglutâmico. Inibe a fagocitose. As bactérias não produtoras de cápsula são relativamente não virulentas. A cápsula desempenha seu papel mais importante durante o estabelecimento da doença, tornando-se menos significante nas fases terminais, mediadas pela toxina. A produção da cápsula depende de um plasmídeo pX02. Bacillus anthracis. 1000X. Anticorpo específico associado a substância fluorescente em reação com o material capsular. * * * Exotoxina: Sua produção é por um plasmídeo sensível à temperatura, pX01. A toxina consiste em 3 componentes antigênicos termolábeis distintos: Fator Edematoso (EF), Protetor de Antígeno (PA) e Fator Letal (LF). Fator I ou Fator Edematoso: consiste em uma forma inativa de adenilato ciclase (dependente de calmodulina) que, quando ativada, transforma ATP em cAMP, alterando a permeabilidade da célula, provocando extravasamento de fluido e eletrólitos → Edema na pele, brônquios, gânglios linfáticos, estômago ou intestino. Faz parte de um mecanismo de feedback positivo do receptor ANTXR, aumentando a endocitose. Em macrófagos e neutrófilos, é responsável pela inibição da fagocitose, processo que requer ATP. * * * Fator II ou Protetor de Antígeno: consiste em uma proteína que se liga a receptores humanos (TEM8 e CGM2) presentes no cérebro, coração, intestino, pulmão, músculo esquelético, pâncreas e macrófagos. Após se ligar ao receptor, o PA é clivado, liberando um fragmento de 63kDa que é retido na membrana celular, formando um complexo em forma de anel de 7 fragmentos. Este complexo pode então se ligar a até 3 moléculas de LF e/ou EF, o que estimula a endocitose do complexo – EF/LF e sua transferência para um compartimento ácido, onde induz a formação de um poro transmembranar, liberando as moléculas de EF e/ou LF no citoplasma. Este fator é essencial para a atividade dos outros dois. É responsável ainda pela indução da formação de anticorpos anti-tóxicos. * * * Fator III ou Fator Letal: metaloprotease dependente de Zn2+ que cliva a proteína quinase ativada por mitógeno (MAPK), que coordena a sinalização intracelular. A morte celular ocorre independentemente da clivagem da MAPK. O LF promove a ativação das caspases 1 e 5. Promove a liberação de TNF e outras substâncias na corrente sanguínea, essenciais para o efeito letal da toxina. Além disso, é responsável pela inibição da quimiotaxia de células leucocitárias e da diferenciação de monócitos em macrófagos. * * * Patogênese e Epidemiologia Doença primária de animais herbívoros, principalmente, como gado, ovelhas, cavalos, mulas e cabras. O homem adquire a doença ao entrar em contato com a carne, a pele, os ossos, os pêlos e os excrementos desses animais. Pode ser ainda transmitida através da picada de insetos que entraram em contato com animais contaminados (5% dos casos de contaminação cutânea). Não é transmitido de pessoa para pessoa. A doença pode ser adquirida através do contato dos esporos com a pele e ingestão ou inalação, expondo as mucosas digestiva e respiratória, ricas em aminoácidos, nucleosídeos e glicose, portanto, ambientes favoráveis à germinação do esporo. * * * Formas de Contágio Inalação: Resulta da inalação de ar contendo esporos. Os esporos então germinam, transformando-se em células vegetativas, que liberam toxinas que levam à hemorragia interna, formação de edemas e morte tecidual. É a forma mais mortal de contágio. A gravidade da forma inalatória advém do fato de que os gânglios (o que gera um quadro de linfadenopatia) para onde as bactérias são levadas localizam-se no mediastino, onde se localizam a traquéia e os grandes vasos do coração. É a forma de contágio utilizada como arma biológica. MORTALIDADE: 99% dos casos. Sintomatologia: Geralmente aparece de 7 a 10 dias. Entretanto pode levar de 2 ou 3 dias ou até 60 dias para os sintomas se manifestarem. Uma vez que a germinação começa, a doença progride muito rapidamente. Estágio 1: Febre, tosse, dores de cabeça, calafrios, dor torácica. Pode durar de poucas horas a poucos dias. Estágio 2: Febre, dispnéia, transpiração, descoloração azulada da pele e morte. Pode durar de 2 a 4 dias. * * * Primeiro estágio de desenvolvimento da doença adquirida por inalação. Fagócitos pulmonares presentes nos alvéolos (I.e. macrófagos alveolares e células dendríticas pulmonares) englobam eficientemente os esporos por fagocitose. Uma vez dentro do fagossomo, os esporos em germinação secretam suas toxinas, inibindo o recrutamento de células pró-inflamatórias oriundas dos vasos sanguíneos e desencadeando a migração das células dendríticas pulmonares para os nodos linfáticos. Nesse estágio, as toxinas tem ação parácrina apenas. * * * Fase de proliferação. Os bacilli escapam eficientemente do fagossomo e proliferam-se nos nodos linfáticos do mediastino. A secreção de toxinas tem efeitos locais, enfraquecendo as funções das células dendríticas, células T e células B e paralisando o sistema imune. * * * Fase terminal. Os bacilli proliferam-se na corrente sanguínea e em locais preferenciais, como o cérebro, onde causam meningite. O grande número de bactérias resulta na produção de grandes quantidades de toxinas, que se difundem por longas distâncias na corrente sanguínea e desencadeiam uma ampla gama de efeitos deletérios. * * * Contágio cutâneo: Forma mais comum de contágio em humanos (95% dos casos). Lesões em regiões como a face, pescoço e braços são inoculadas por esporos, que germinam produzindo um edema gelatinoso na área. O edema evolui até uma úlcera necrótica de onde a infecção pode se disseminar, levando à septicemia. Então, se desenvolve uma escara escura e indolor que seca e desaparece em uma ou duas semanas. Em casos severos, quando a corrente sanguínea é invadida, a doença é freqüentemente fatal. Em 95% dos casos, a inoculação dos esporos se dá através de uma ferida pré-existente. A inoculaçãopode ser mediada ainda por um inseto, que serviria de vetor de transmissão. MORTALIDADE: 20% dos casos não tratados. * * * Sintomas: Náusea Vômitos contendo sangue Dores abdominais Diarréia com presença de sangue Fraqueza Perda de apetite MORTALIDADE: 25 – 60% dos casos. Ingestão: Resulta da ingestão de alimentos contaminados mal cozidos ou água contendo esporos que não tenha sido tratada com cloro. Os esporos provavelmente invadem a mucosa através de uma lesão pré-existente. * * * * * * Diagnóstico e Tratamento Retirada de amostra sanguínea, que é então cultivada de 6 a 24h, quando coram-se as células pelo método de Gram. Testes bioquímicos específicos para o Bacillus anthracis são realizados. O tratamento é feito com antibióticos, variando com o tipo de contágio: Cutâneo: Penicilina (regressão da escara e evita disseminação) Eritromicina Tetraciclina Ciprofloxacina Mucosa respiratória: Penicilina e Estreptomicina Cloridrato de Ciprofloxacina Bacillus anthracis em amostra sanguínea. Cipro: Antibiótico aparentemente eficaz contra o Bacillus anthracis que bloqueia a ação da topoisomerase II, enzima nuclear responsável pela condensação e descondensação do DNA bacteriano, inibindo, portanto, replicação, transcrição e tradução do material genético, levando a célula eventualmente à morte. * * * Colônias de Bacillus anthracis (direita) e colônias de Bacillus cereus (esquerda). Notar que as colônias de Bacillus cereus são maiores, mais mucóides e apresentam halo de hemólise, ao contrário das colônias de Bacillus anthracis. * * * Bacillus Cereus * * * gênero Bacillus Bastonetes Gram +, formando cadeias Móveis ( peritríquios) Aeróbio facultativo Formador de esporos ( resistência a calor, desidratação...) * * * Intoxicação Alimentar: Comida associada: Per. de incubação: Sintomas: Duração: Enterotoxina: Arroz < 6 horas Vômito, náusea e dores abdominais 8 – 10 horas Termo estável Carne e vegetais > 6 horas Diarréia, náusea e dores abdominais 20 – 36 horas Termo lábel Forma emética Forma diarréica * * * * * * Diagnóstico: A partir dos sintomas ( difícil) ; Coleta intravenosa e posterior cultura; * o isolamento do microorganismo a partir das fezes não é recomendado, pois ele faz parte da microbiota intestinal Detecção de + de 105 microorganismos B. cereus por grama de comida implicada. * * * Tratamento: Não requer tratamento antimicrobiano; O tratamento é sintomático; Se confirmado em testes em vitro, pode-se usar Clindomicina, Vancomicina e Aminoglicosidases. B. cereus é portador de genes para resitência às penicilinas e cefalosporinas. * * * Medidas preventivas: Educação para os manipuladores de alimentos e donas de casa, apos os alimentos cozidos não podem permanecer em temperatura ambiente. Evitar consumir alimentos requentados, em casos de necessidade, os alimentos devem ser devidamente reaquecidos em tempo e temperatura adequadas. Consumir leites pasteurizados, o leite fresco deve ser sempre fervido antes de ingerido. Armazenar e/ou refrigerar cuidadosamente os alimentos crus ou cozidos. * * * Infecção Ocular: O B. Cereus é um patógeno primário nas infecções oculares A infecção se deve a corpos estranhos endooculares Por lesão com objetos metálicos Por contaminação com terra Relação com ambiente rural ou de granja * * * Manifestações Clínicas: Destruição maciça do tecido vítreo e retina; Comprometimento da visão no período de incubação (14-48 horas); Formação de abscesso em anel; Pode desenvolver edema periorbital e tumefação córnea * * * Três toxinas estão envolvidas: Toxina necrótica Cereolisina Hemolisina potente Aumenta a permeabilidade vascular Fosfolipase C Papel secundário nas infecções oculares Interrompe a membrana fosfolipídica * Ação das outras toxinas * * * Tratamento: Devido às graves conseqüências, é indicado um enfoque agressivo com vitrectomia. Se utilizam antibióticos sistêmicos, intravítreos, tópicos e perioculares em associação com o procedimento cirúrgico. Se deve obter amostras adequadas de líquido ocular para assegurara evolução diagnóstica correta. * * * Clostridium * * * Princípios gerais Anaeróbios Algumas espécies têm importância como causas de doenças Clostrídios patogênicos: formação de toxinas. Estão presentes em todo o mundo A desproporção existente entre a ampla presença dos Clostrídios e as poucas infecções que provocam é explicada pela pouca capacidade de invasão que exibem esses agentes. Clostridium * * * Clostridium botulinum * * * Fisiologia e estrutrura Bacilo Gram positivo flagelado. Produtor de esporos muito resistentes. Encontrado em solo, água, alimentos, fezes, enlatados. Desenvolve-se em meios com baixa concentração de oxigênio (anaeróbios) e com pH neutro ou próximo de 7,0. Clostridium botulinum * * * Sete tipos de C. botulinum, classificados de acordo com o tipo de toxina botulínica produzida. Os tipos A, B, E e F são os responsáveis pela maioria dos casos de botulismo em humanos. A toxina é composta por uma subunidade leve (neurotóxica) e uma ou mais subunidades pesadas. Clostridium botulinum Fisiologia e estrutrura 2 * * * -Bloqueio de neurotransmissão periférica: evita liberação de vesículas de acetilcolina. -Regeneração neuronal após um tempo Clostridium botulinum Patogênese * * * Doença rara resultante da intoxicação por toxina botulínica. Paralisia simétrica descendente dos nervos motores e autônomos. Três tipos: alimentar, infantil e por ferimentos. Clostridium botulinum Botulismo * * * Sintomas: alterações da visão (visão turva, dupla, fotofobia) flacidez de pálpebras secura na boca e garganta distúrbios da deglutição modificações da voz (rouquidão, voz cochichada, afonia, ou fonação lenta) flacidez muscular generalizada dificuldade de movimentos dificuldades respiratórias, cardiovasculares Botulismo Clostridium botulinum * * * Contraído pela ingestão de alimentos contaminados pela toxina. Alimentos não esterilizados: presença de esporos que germinam em condições favoráveis (ausência de oxigênio no microambiente, pH neutro) produção de toxina Obs.: Como a toxina é termolábil, é recomendado aquecer ou cozer o alimento para que ela seja inativada. Contaminações comuns: enlatados, embalados, vegetais, conservas caseiras. Botulismo de origem alimentar Clostridium botulinum * * * Colonização do trato intestinal após ingestão de esporos de C. botulinum, uma vez que o trato intestinal de uma criança com menos de 1 ano não contém ainda uma flora microbiana normalizada (fator de proteção). Botulismo infantil Clostridium botulinum Mel – fonte comum de esporos do C. botulinum * * * A causa deste tipo de botulismo envolve perfusão da pele, por várias formas: feridas provenientes de punções, fracturas expostas, lacerações, em abscessos devido a drogas de abuso e incisões cirúrgicas. Botulismo por feridas Clostridium botulinum * * * Antitoxina imediata que atua contra a toxina circulante e não contra a que se fixou no sistema nervoso; portanto sua eficácia dependerá da precocidade do diagnóstico Tratamento Clostridium botulinum * * * Manutenção das funções vitais (Se o doente apresenta défice respiratório deve ser usada uma máquina de respiração artificial até a paralisia terminar, o que pode demorar alguns dias.) Tratamento Clostridium botulinum * * * Clostridium Perfringens Grande bacilo gram positivo Imóveis esporulantes Anaeróbio mas aerotolerantes Termo resistentes Esporos resistentes Metabolismo rápido Hemolítico* * * Clostridium apresentam sulfito redutores Produzem doze toxinas além de enzimas 4 tóxinas subdividem a espécie em tipos de A-E * * * Toxina α Mais importante pois é produzida por todos É uma lectinase (fosfolipase c)que provoca lise nos eritrocítos ,plaquetas leucocitos e células endoteliais Aumenta permeabilidade vascular havendo hemolise e sangramento Hepatoxidade disfunção miocardica Tipo A é o maior produtor * * * Toxina β produz lesões necróticas causando enterite necrozante é inibida por proteases pancreáticas Toxina ε é uma pró-toxina que quando ativada aumenta permeabilidade vascular da parede gastroduodenal Toxina iota aumenta a atividade necrotica e a permeabilidade vascular * * * Enterotoxina É liberada durante a formação de esporos Interrompe o transporte de íons no íleo e jejuno * * * Gangrena gasosa Potencialmente fatal Dor intensa Sensação crepitante Em uma semana causa extensa necrose muscular ,choque , insuficiência renal e morte dentro de 2 dias 40-100% mortalidade * * * Intoxicação alimentar 8-24h de incubação Sintomas : cólicas abdominais ,diarréia aquosa na ausência de febre , náusea e vômitos A enterotoxina produzida atua como superantigeno Fração contaminante de 10 8 * * * Enterite necrosante Necrose aguda Rara Diarréia sanguinolenta ,choque e peritonite C.perfringens tipo C toxina β 50% de mortalidade * * * Clostridium tetani Pequeno bacilo gram positivo Móvel devido a flagelos peritríquios Formam endosporos terminais redondos Metabolicamente inativos Sensibilidade extrema a oxigênio Ubiquitários Apresentam 2 toxinas principais * * * * * * Tetanospasmina É sintetizada durante a fase estacionária de crescimento Liberada por lise celular sendo responsável por sintomas Codificada por plasmídeo e sintetizada como polipeptídio de cadeia simples que é clivada dando origem a cadeia pesada e leve * * * A cadeia pesada se gruda a receptores de membrana neuronal e atua bloqueando a liberação de neurotransmissores em sinapses inibitórias ,causando paralisia espástica A ligação é irreversível e portanto a recuperação depende da síntese de novas terminações axonais ou receptores Não interfere em acetilcolina A cadeia leve sofre transporte axonal retrógrado em compartimento semelhante a endossoma * * * Tétano Para desenvolvimento os esporos tem de estar em local com baixo potencial redox Tempo de incubação de tétano depende da distância da infecção primaria até o S.N.C. Causada por um pequeno número de indivíduos * * * Sintomas Por eles se da diagnóstico Apenas 30% dos infectados apresenta cultura positiva Elevação da temperatura de 2-4oC Diaforese (suor excessivo) P.A elevada . Taquicardia Espasmos que duram 3-4 semanas * * * Restrita ao local, rara Generalizada mais comum tem como primeiro sinal o comprometimento do masseter sendo o sinal de TRISMO Pode ser neonatal quando se dá no coto umbilical e depois se espalha Cefálica quando a cabeça é o local da infecção primária * * * Tratamento Desbridamento da ferida primária Metronidazol Imunização passiva com imunoglobulina anti tetânica humana Vacinação com toxóide tetânico Relaxante muscular curare * * * Corynebacterium * * * Corynebacterium Bacilos gram-positivos; pequenos; pleomórficos; em pequenas cadeias (V ou Y) ou arranjos amontoados semelhantes a ideogramas chineses Parede celular contendo lipídeos especiais – ácido mesodiaminopimélico; polímeros arabino-galactanos; ácidos micólicos * * * Corynebacterium Arranjo em forma de ideogramas... * * * Corynebacterium Aeróbicos ou anaeróbicos facultativos; Metabolismo fermentativo; Catalase-positivos; Ubíquos; colonizam pele, trato respiratório superior, TGI e trato urogenital; Baixa taxa de crescimento Não-móveis; Não formam esporos! * * * Corynebacterium * * * Corynebacterium Corynebacterium diphtheriae Difteróides (“não-patogênicas”) Patógenos oportunistas... * * * Outros... Corynebacterium jeikeium Corynebacterium urealyticum Corynebacterium ulcerans Corynebacterium pseudotuberculosis Corynebacterium xerosis Corynebacterium pseudodiphtheriticum * * * Corynebacterium Fatores básicos de virulência: Exotoxina diftérica Fosfolipase D Produção de urease Resistência a antibiótico * * * Difteria ↑↑ mortalidade infantil (antigamente) 1855 - Armand Trousseau Do grego “Dipthera” (couro, cabudal) 1890 - Emil von Behring Prêmio Nobel da Medicina e Fisiologia Imunização precoce (atualmente) 1929 – Ramón cria a vacina... * * * Difteria Invasão, colonização e proliferação bacteriana - ↑ permeabilidade vascular e promove a disseminação do patógeno - quebra da ligação péptica nos ribossomos; Exotoxina ↓↓ [Ferro] extracelular Presença de um prófago lisogênico no cromossomo bacteriano. * * * Monômero da exotoxina de Difteria A - domínio catalítico; B - domínio ligante a o receptor (HB-EGF) da célula hospedeira; T - domínio hidrofóbico responsável pela inserção na membrana do endossomo - liberação de A * * * * * * Corynebacterium diptheriae Apenas humanos... Transmissão: Inalação ou contato epidérmico Transportado assintomaticamente Ocorrência em áreas urbanas pobres amontoados; em população com ↓ imunização * * * Corynebacterium diptheriae Características clínicas → cutânea → respiratório Coloniza tonsilas, faringe... Pseudomebrana de pus Febre baixa, tosse, gânglios inchados... * Morte celular de órgãos de ↑ perfusão sanguínea... * * * Difteria Identificação laboratorial: - Microscopia (grânulos metacromáticos) - culturas - teste in vivo (Schick) - teste in vitro (Elek, imunodifusão...) * * * Difteria Tratamento, prevenção e controle: Vacina DPT → imunização durante a infância Antibiótico → penicilina ou eritromicina Antitoxina * * * Difteria * * * Obrigada !!!!!! Comentar sobre o histórico... B se liga ao receptor nas células-alvo e a toxina é internalizada por endocitose mediada por receptor A porção A bloqueia a síntese protéica por ADP-ribosilação do fator EF - 2 Trasnmissão... Carregamos o patógeno assintomaticamente
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