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Vírus - 27_10_23

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Virologia
· Parasitas intracelulares
· RNA ou DNA, fita simples ou dupla, segmentado ou não, linear ou circular, diploide.
· icosaédrico, icosaédrico envelopado, helicoidal, helicoidal envelopado e complexo.
· Cápsideo: cápsula de proteínas virais que protege o genoma.
· Nucleocapsídeo: Genoma + capsídeo.
· Não apresenta organelas.
· Antibióticos não têm efeito
· Sensíveis à interferon, as quais ativam uma célula CD8 que causa a autodestruição da célula contaminada.
· Envelope: bicamada fosfolipídica derivada da célula
· Todos os vírus icosaédricos possuem capsídeos compostos de pentons e hexons.
· Helicoidal: o vírus se organiza de forma espiralada.
· Complexos (bacteriofago): diversas estruturas que interagem com o hospedeiro
· Varíola humana: única erradicada.
· Outras estruturas: material genético fragmentado, acompanhado de polimerase. Em outros casos são levadas proteínas virais prontas necessárias para sua replicação.
· Infecção não é sinônimo de doença necessariamente.
· Um único vírus pode causar diversas doenças
· Sistema hierarquico: phylum-classe-ordem-familia-subfamilia-genero-especie-cepa
· tipo de genoma, simetria do capsídeo, presença de envelope e dimensões do vírion ou capsídeo
· Sistema de Baltimore (prova): sete grupos diferentes em que podem ser classificados. Baseado nas diferentes estratégias para produção de mRNA a partir do genoma para síntese de ptns (tradução).
· Grupo 1: DNA dupla fita, fazendo uso de DNA polimerase e RNA polimerase da célula.
· Grupo 2: DNA fita simples, DNA polimerase da célula produz a segunda fita e a RNA polimerase faz o mRNA.
· Grupo 3: RNA dupla fita, nossa célula não faz cópia de rna (RNA polimerase dependente de DNA), sendo necessário que o vírus leve sua própria polimerase ou a informação (RNA polimerase dependente de RNA). O RNA positivo é considerado um RNAm podendo ser usado pelo ribossomo.
· Grupo 4: RNA de fita simples positiva, leva a informação para a produção da polimerase e depois replica o material.
· Grupo 5: RNA fita simples negativo, deve ser levado a RNA polimerase dependente de RNA pronta, pois a fita negativa não pode ser lida.
· Grupo 6: retrovírus, RNA positivo, uso da transcriptase reversa exclusiva de vírus, formando um DNA dupla fita que gera RNA do vírus.
· Grupo 7: DNA dupla fita sendo uma das fitas incompletas que ao entrar na célula produz o RNA e a transcriptase reversa, formando dupla fita incompleta. Hepatite b.
· Replicação e multiplicação estão atrelados
· Replicação viral: 
· Suscetibilidade: existência de receptores para o vírus. Fazem uso de receptores já existentes para outras moléculas.
· Permissividade: presença de fatores celulares que permitam a replicação viral eficiente.
· Acessibilidade: acesso à célula alvo.
· Resposta imune: determinação de estabelecimento, eliminação ou persistência da infecção.
· Infecção: quando à introdução do material genético (Produtiva ou abortiva)
Fases da infecção e replicação
· Adsorção: processo onde as proteínas virais farão contato com receptores celulares específicos.
· Penetração: 
· Translocação: o vírus entra em contato e joga o material diretamente no interior da célula. Ex: fagos.
· Fusão: vírus envelopado onde ocorre a adsorção, tendo a fusão de membranas e consequente liberação na parte interior.
· Endocitose: envelopados ou não envelopados. Adsorção e alteração da membrana formando endossomo transportando o material para dentro da célula o qual irá escapar do endossomo.
· Replicação: eventos que acontecem nos grupos de Baltimore.
· DNA dupla fita e DNA simples fita replicam dentro do núcleo.
· DNA Dupla fita (dsDNA): 1- dsDNA viral é liberado e transcrito pela RNA polimerase celular. 2- mRNA é traduzido no citoplasma. 3- Produção de ptns para atuar na replicação. 4- DNA viral replicado transcrito em mRNAs tardios. 5- mRNA é traduzido em ptns estruturais. 6- Montagem dos vírions.
· Poxvírus: DNA dupla fita que é replicado no citoplasma, sendo necessário levar a DNA e RNA polimerase próprias.
· DNA fita simples (ssDNA): ssDNA viral é liberado e duplicado pelas DNA polimerases celulares em dsDNA. 2-dsDNA transcrito pela RNA polimerase celular. 3- mRNA traduzido no citoplasma. 4- produção de ptns estruturais e enzimas virais, estimulando replicação do DNA viral pela DNA polimerase celular. 5- DNA viral transcrito em em mRNA tardio. 6- mRNA traduzido em pts estruturais e não-estruturais. 7- dsDNA em monômeros de ssDNA. 8- maturação para produção de vírions.
· RNA dupla fita (dsRNA): RNA polimerase RNA dependente transcreve dsRNA em mRNA. 2- tradução. 3- proteínas estruturais e não estruturais passam por maturação junto ao mRNA. 4- partículas subvirais contendo +ssRNA. Enzimas sintetizam a fita negativa de RNA. 5- Produção de mais partículas subvirais com dsRNA que podem participar novamente do ciclo ou sofrer maturação para produzir virions.
· RNA fita simples positiva (+ssRNA): ssRNA utilizado como mRNA na tradução, produzindo poliproteína. 2- proteínas estruturais e não estruturais. 3- Após processamento proteolítico as ptna não-estruturais catalisam a replicação, através de síntese de RNA antigenômico. 4- -ssRNA antigenômico como molde para a produção de mais RNA genômico. 5- RNA genômico pode ser utilizado na tradução de mais proteínas virais ou sofrer maturação para formar novos vírions.
· RNA fita simples negativa (-ssRNA): RNA-polimerase RNA dependente em partículas subvirais transcreve o -ssRNA, produzindo mRNAs. 2- tradução. 3- proteínas estruturais e não estruturais. 4- nucleocapsídeos imaturos, contendo enzimas virais que promovem a replicação do genoma viral. 5- subvirais com –ssRNA podem participar novamente do ciclo ou sofrer maturação completa produzindo novos vírions.
· Retrovirus RNA: +ssRNA genômico é copiado para -ssDNA pela transcriptase reversa. 2- duplicado pela mesma enzima originando dsDNA. 3- integrase viral promove a integração do DNA viral no cromossomo do hospedeiro. 4- transcrição pela RNA polimerase celular, produzindo mRNAs. 5- proteínas virais estruturais e não-estruturais. 6- cópia completa. 7- produção de novos vírions. 8- célula sofrer divisão celular o dsDNA viral é duplicado junto com o DNA celular.
· Retrovírus DNA: genoma viral dsDNA incompleto é reparado e ligado de forma covalente, dando origem ao dsDNA circular e fechado (ccc dsDNA). 2- transcrição pela RNA polimerase celular dando origem a mRNAs genômicos e subgenômico. 3- traduzidos no citoplasma dando origem às proteínas virais estruturais e não-estruturais. 4- DNA-polimerase e a transcriptase reversa virais e as proteínas do core associam-se com o RNA pré-genômico, formando cores imaturos. 5- a transcriptase reversa atua para gerar o genoma viral dsDNA. 6- cores podem retornar ao núcleo para continuar o ciclo. 7- maturação e produzir novos vírions.
· HIV (3 questões da prova slide 34): vírus envelopado, RNA fita simples que possui cópia. Infecta linfócito CD4 (estrategista) e Linfócito CD8 (elimina as células infectadas).
· Fusão com a membrana liberando o RNA viral, onde uma das fitas fará o controle da célula, já a outra fita fará a transcrição reversa por meio de transcriptase reversa.
· DNA viral é transportado para dentro do núcleo junto com a Integrase que integra o DNA do vírus no DNA da célula
· RNA polimerase da célula faz a transcrição dos genes e a transdução
· Assemblismo: montagem do capsídeo com o RNA fita positiva do vírus
· Brotamento formando a cápsula de membrana e proteínas virais
· Liberação e amadurecimento gerando morte celular devido ao número de vírus criados.
· Vírus de RNA apresenta alta taxa de mutação, pois a polimerase não possui mecanismo de correção.
· Influenza: envelopado, com oito fragmentos de DNA fita simples.
· Mutações alteram a hemaglutinina (Antigenic drift)
· Vírus se liga ao receptor na célula alvo na mucosa respiratória
· Potencial de pandemias devido ao antigenic shift (mistura de material genético e hemaglutininas entre espécies)
· Montagem: citosol, RE - Golgi, membrana celular e núcleo.
· Intracitoplasmáticos: poxvirus, reovirus,paramixovírus, vírus da raiva
· Intranucleares: herpes virus, adenovirus e parvovirus.
· Liberação: lise, brotamento, passagem para células vizinhas e formação de sincícios.
· Efeito citopático: alterações degenerativas na célula in vitro, associadas à multiplicação dos vírus. Forma, perda de adesão, lise, fusão de membrana (sincícios), corpos de inclusão e apoptose.
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