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Processos de Filtração

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Processos de Filtração
Neste capítulo serão apresentados diversos meios filtrantes e suas principais aplicações.
Os filtros são classificados em:
Filtro de superfície - Enquanto o líquido atravessa o elemento filtrante pelos seus poros ou orifícios,
elementos de dimensões maiores que a passagem ficam retidos na superfície deste.
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Legenda: PENEIRA GRANULOMéTRICA
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Filtro de profundidade - Nesse tipo de filtração, as partículas sólidas podem ficar na superfície ou penetram
no corpo do elemento filtrante até certo ponto, ficando retidas nos poros ou “caminhos” entre as
partículas componentes desse sistema.
Filtro à vácuo - É utilizado um meio filtrante em suporte específico para uso de uma bomba de vácuo de
forma a succionar (aspirar) o líquido a filtrar. Muito utilizado, porém não é adequado para produção e
separação de precipitados ou para filtração esterilizante.
Os sistemas filtrantes mais importantes na área farmacêutica são:
Filtro prensa - Trata-se de um filtro composto por placas filtrantes, geralmente de tecidos. Esse tipo de
filtro é versátil, de alta capacidade produtiva. É indicado para filtração de líquidos que apresentem grande
quantidade de partículas ou fibras, os quais, quando filtrados em filtros tradicionais (como peneiras)
podem entupir rapidamente perdendo capacidade produtiva.
Filtro de cartucho - Trata-se de uma capsula que contém em seu interior um meio filtrante.
Comparativamente com outros sistemas, este tipo de filtro obtém o maior rendimento relativo ao seu
tamanho. Exemplos de filtro de cartucho são a “vela” utilizada no filtro de água doméstico, filtro de óleo,
ar e combustíveis para automóveis etc.
Filtro de membrana - Nesse tipo de filtro, o qual utiliza uma membrana semi-permeável, pode-se realizar,
por osmose reversa, a microfiltração e a ultrafiltração.
O que diferencia a microfiltração da ultrafiltração é o fato de que enquanto a microfiltração separa da água
ou outro meio líquido partículas do tamanho de bactérias, na ultrafiltração são separadas moléculas ou
mesmo íons.
É um dos métodos mais importantes no controle de qualidade final de medicamentos, pois é possível
eliminar contaminações químicas e biológicas com este método.
Tanto a água utilizada para a produção quanto os medicamentos produzidos com essa água podem passar
por esse tipo de filtração de modo a garantir que os mesmos apresentem apenas o que se deseja, reduzindo
ao máximo a possibilidade de contaminações presentes no produto final.
Filtração por adsorção - É importante indicar esse tipo de filtração, onde são utilizados materiais
adsorventes como o carvão ativado e argilas organofílicas. Esses materiais apresentam como principal
aplicação a retenção de materiais orgânicos que podem causar gosto, odor e alteração de coloração em
água e óleos vegetais. O nome mais utilizado quando é aplicado esse tipo de material é a clarificação. No
tratamento de água, o carvão ativado é utilizado para a retirada de toxinas orgânicas presentes nesta
devido à ação de microorganismos. A argila organofílica é utilizada na clarificação de óleos vegetais.
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REFERÊNCIA
ATKINS, Peter William. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2006.
BARUFFALDI, Renato; OLIVEIRA, Maricê Nogueira de. Fundamentos de tecnologia de alimentos. São Paulo:
Atheneu. 1998.
CASTELLAN, Gilbert. Fundamentos de físico-química. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
FLORENCE, Alexander Taylor; ATTWOD, David. Princípios físico-químicos em farmácia.  São Paulo: EDUSP,
2003.
GONCALVES, Estela Vidal; LANNES, Suzana Caetano da Silva. Reologia de chocolate. Ciência e Tecnologia
de Alimentos. Campinas, v. 30, n. 4, 2010. Disponível em: www.scielo.br
(http://www.scielo.br/pdf/cta/v30n4/v30n4a02.pdf) . Acesso em: 23 mar. 2011.  
LACHMAN, Leon. Teoria e prática na indústria farmacêutica. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
2 v.
RUSSELL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo: Makron Books, 2005. 2 v. 
PARIKH, Ashish; PATEL, Kamlesh; PATEL, Chetan. Flow injection: a new approach in analysis.  Journal of
Chemical and Pharmaceutical Research, Índia, v. 2, n. 2, 2010. Disponível em: www.jocpr.com
(http://jocpr.com/vol2-iss2-2010/JOCPR-2-2-118-125.pdf) . Acesso em: 23 mar. 2011.  
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