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Toda Matéria de Legislação, Ética e Segurança do Trabalho - Profº Keim

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CONFEA - (nível Nacional) 
O CONFEA surgiu oficialmente com esse nome em 11 de dezembro de 1993, por meio do 
decreto n° 23.569, promulgado pelo então Presidente da Republica Getulio Vargas. 
Em sua concepção atual, o conselho federal de engenharia e agronomia é regido pela lei 
5.194/66, que representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas 
modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações. 
O CONFEA zero tem os interesses sociais e humanos de toda a sociedade e, com base nisso, 
regulamenta e fiscaliza o exercício profissional dos que atuam nas áreas que representam, tendo ainda 
como referencia todo o cidadão e a natureza. 
 Em seus cadastros, o sistema CONFEA/CREA tem registrados aproximadamente 800.000 
profissionais (em todo o Brasil) que respondem por cerca de 70% do P.I.B. brasileiro, e movimentam 
um mercado de trabalho cada vez mais acirrado e exigente nas especificações e conhecimento da 
tecnologia. 
 O conselho federal é a instância máxima a qual um profissional pode recorrer no que se refere 
ao regulamento do exercício profissional. 
 
*** CONFEA é a instância máxima (fiscalização) 
 
CREA – (cada estado tem o seu) 
 
 De abrangência estadual, o conselho regional de engenharia e agronomia do RS é constituído 
por profissionais representantes das diversas modalidades integrantes do conselho, como as 
engenharias, geografia, geologia, meteorologia, através de suas entidades de classes e instituições de 
ensino. Divididas em áreas executiva e deliberativa, o presidente é eleito pela comunidade profissional 
e exerce o mandato por 3 anos de forma holorifica, assim como sua diretoria, conselheiros e 
inspetores. 
 Os conselhos profissionais não recebem nenhum tipo de subsidio do governo. Os CREAs 
dispõem de inspetorias regionais, postos de atendimento e representações localizadas em todo o 
estado. 
 O conselho, assim como todos os outros CREAs distribuídos pelo Brasil, está vinculado ao 
CONFEA, que é a instância superior de regulamentação das profissões abrangidas. Cabe ao CONFEA 
garantir a unidade de ação e normalização de todos os CREAs, exercendo funções de supervisão 
financeira e administrativa sobre eles. Forma-se assim o sistema CONFEA/CREAs. 
 Além da fiscalização do exercício profissional, o CREA, em casos de processos de exercícios 
ilegais julga em primeira instância nas respectivas câmaras especializadas. Em segunda, o julgamento 
dá-se no plenário do CREA, e em terceira instância no conselho federal. 
 
Objetivos do CREA: 
a. Garantir à sociedade que somente profissionais tecnicamente habilitados sejam responsáveis por 
serviços e/ou obras; 
b. Registrar profissionais e empresas da área tecnológica; 
c. Fiscalizar o exercício profissional em defesa da comunidade. 
 
Atribuições do Conselho: 
a. Fazer o registro profissional ou empresa, autorizando seu exercício profissional; 
b. Manter o acervo técnico do profissional, com registro de todas suas obras e/ou serviços; 
c. Exigir da sociedade que somente profissionais tecnicamente habilitados sejam responsáveis por obras 
e/ou serviços de área tecnológica; 
d. Registrar a ART / RRT(Anotação de responsabilidade técnica/ Registro de Responsabilidade Técnica) 
documento que especifica as responsabilidades do profissional quanto aos serviços e/ou obras 
executadas. 
 
Hierarquia das Leis: 
1. Constituição: 
Tivemos ao total 7 constituições, as de 1824, 1937 e 1967 foram-nos impostas. As de 1891, 1934, 1946 
e a de 1988 foram através da assembleia constituinte. 
2. Emendas à Constituição: 
Podem propor emendas à constituição 1/3 dos membros da câmara dos deputados, 1/3 dos membros 
do Senado Federal e o Presidente da Republica. 
3. Lei: 
Norma geral de conduta e disciplina as relações de fato incidentes no direito, e cuja observância é 
imposta pelo poder estatal, sendo elaborada pelo poder legislativo, por meio do processo adequado. 
4. Decreto: 
Ato do Presidente da Republica para estabelecer a aprovar o regulamento de lei, facilitando a sua 
execução. 
5. Resolução: 
Ato normativo de competência exclusiva do plenário do CONFEA, destinado a explicitar a lei, para a 
sua correta execução e para disciplina os casos omiscos; 
6. Decisão Normativa: 
Ato de caráter imperativo, de exclusiva competência do plenário do CONFEA, destinado a fixar 
entendimentos ou a determinar procedimentos a serem seguidos pelos CREAs, visando a 
uniformidade de ação; 
7. Decisão do Plenário: 
Ato de competência dos plenários dos conselhos para instrumentar sua manifestação em casos 
concretos; 
8. Lei Complementar: 
Como legislação que esplicita o que não ficou detalhado na constituição, a precedência hierárquica do 
segundo grau cabe as leis complementares. Em geral elas tratam de assuntos que devem cobrir as 
normas permanentes sobre as matérias orçamentárias, tributarias e financeiras. 
 
12.01.2013 
 
9. Lei Ordinária: 
Enquanto as leis complementares devem ser aprovadas com a maioria absoluta de casa do congresso 
(metade mais um dos componentes) , exatamente o que exige nível de representação mais amplo ou 
profundo, as leis ordinárias só exigem maioria simples (metade mais um dos presentes), desde que 
haja maioria para votarem. 
10. Lei Delegada: 
Há ainda possibilidade de elaboração de leis delegadas que também de nível hierárquico similar as 
ordinárias, porem elaboradas pelo próprio poder executivo, mediante autorização previa e especifica 
do poder Legislativo que fixa os padrões e critérios da cultura lei delegada. Essa delegação de poder se 
da por meio de uma norma interna com eventual efeito externo, denominado resolução. 
11. Decreto Legislativo: 
A diferença entre decretos legislativos e resoluções das casas do congresso é que os primeiros devem 
ter deliberação das duas casas (Câmara e Senado), as resoluções tratam de assunto de competência 
exclusiva de cada uma das casas do congresso. 
 
 
ART/RRT (anotação/registro de responsabilidade técnica): 
o principal artigo da lei federal 6496/77 que instituiu a ART diz que nenhuma obra ou serviço nas 
áreas de engenharia e ergonomia (na CAU = arquitetura) poderá ser iniciado sem que tenha sido 
registrada a respectiva ART. 
acrescenta que a falta de registro de ART, ensejará a notificação por exercício ilegal da profissão se 
não houver participação de profissional habilitado ou de notificação por falta de ART, se houver a 
presença de profissional legalmente registrado no sistema CONFEA/CREA. 
a ART é operacionalizada de forma regionalizada pelos CREAS, constituindo-se o somatório dessas 
anotações o acervo técnico do profissional que as registrou. esse acervo, além de importância como 
registro das atividades ao longo da vida profissional, constitui igualmente acervo técnico que poderá 
definir a capacidade técnica do profissional que o construiu em processos licitatórios públicos e 
privados. 
 
PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE ART/RRT: 
1. Qual o valor jurídico da ART? 
o valor jurídico da ART consiste no registro da responsabilidade técnica por obras e serviços da área 
tecnológica, nos termos da lei 6496/77. 
a ART espelha um contrato, escrito ou verbal. o fato de existir uma ART demonstra que há ou houve 
um contrato entre as partes (profissional e contratante). quando esse for verbal, a ART passa a ter valor 
de contrato junto ao poder judiciário. 
a ART só é considerada válida quando quitada, com as assinaturas do profissional e contratante. 
*** se em uma obra temos ART e contrato, o contrato vale mais. quando não há contrato assinado, a 
ART tem valor judicial. 
2. Quando o profissional deve registrar a ART? 
sempre no início dos serviços técnicos. 
a resolução nº 425/98
do CONFEA estabelece que nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a 
ART. 
ex. A: o profissional é contratado para realizar o projeto e a execução de um determinado serviço. a 
ART referente ao projeto e à execução deve ser registrada antes do início dos serviços. 
ex. B: o profissional é contratado para revisar o projeto de um determinado serviço. após a entrega 
deste, o contratante resolve contratá-lo também para a execução deste serviço. como ocorreram dois 
contratos, o profissional terá de registrar duas ARTs. a primeira pelo projeto e a segunda pela 
execução. 
3. Quem é o responsável pelo preenchimento da ART? 
o preenchimento do formulário da ART é de responsabilidade do profissional. ele responde por todas 
as informações contidas nela. 
4. De quem é a responsabilidade pelo pagamento da taxa da ART? 
quando o profissional for contratado como autônomo, cabe a ele o pagamento da taxa da ART. 
quando se tratar de profissional com vínculo empregatício de qualquer natureza, cabe à pessoa jurídica 
empregadora a responsabilidade pelo pagamento da taxa da ART. 
5. Em que situações devo registrar a ART de cargo e função? 
sempre que o profissional for contratado para ocupar um cargo ou função técnica, seja por nomeação, 
ocupação ou contrato de trabalho, tanto em entidade pública quanto privada, ele deve registrar ART de 
cargo ou função. 
6. O que acarreta a falta da ART? 
a falta de ART sujeitará o profissional ou a empresa contratada a multa prevista na alínea A do artigo 
73 da lei 5194/66. 
7. O contrato que deu origem à obra teve cinco termos aditivos. Além do ART do contrato, devo 
registrar um ART para cada termo aditivo? 
Sim, a resolução n 425/98 do CONFEA prevê que a prorrogação, aditamento, a modificação de 
objetivo ou qualquer outra alteração contratual, que envolva obra ou prestação de serviços de 
engenharia e ergonomia, gerará a obrigatoriedade de a ART complementar, vinculada à ART original. 
ÉTICA PROFISSIONAL 
Definição: 
Ética ou moral é o estado da ação humana enquanto livre e pessoal. Sua finalidade é traçar normas à 
vontade na sua inclinação para o bem. Pode, portanto, ser definida como a ciência que trata do uso que 
o homem deve fazer da sua liberdade para atingir seu fim ultimo. 
*** Hamurabi - primeiro código de leis 
Código de Hamurabi 
1. Se o homem apresenta-se como testemunha de acusação e não prova o que diz, se o processo é uma 
causa de vida ou morte, este homem é passível de morte; 
2. Se o homem roubou o tesouro do Deus ou do palácio, este homem é passível de morte e aquele que 
recebeu o objeto roubado, também é passível de morte; 
3. Se o homem furar o olho de um homem livre, furar-se-lhe-á um olho; 
4. Se ele fura o olho de um escravo alheio ou quebra um membro ao escravo alheio, deverá pagar 
metade de seu preço; 
5. Se um profissional constrói uma casa para alguém, porem não a faz solida, resultando dai que a casa 
venha a ruir e matar o proprietário, esse profissional é passível de morte; 
6. Se, ao desmoronar ela mata o filho do proprietário, matar-se-á o filho desse profissional; 
 
EXERCICIO DO CÓDIGO DE HAMURABI 
a) Condenava-se o roubo; 1 
código 2 
b) Coibia-se o falso testemunho; 1 
 código 1 
c) Já havia o conceito de solidez e segurança, que envolve a responsabilidade dos profissionais;2 
 código 5, 6 
d) As penas variavam conforme a categoria social do infrator e da vítima;1 
código 4 
e) Destas penas surgiu a conhecida expressão olho por olho, dente por dente.2 
código 3, 6 
 
CÓDIGO DE ÉTICA – resolução 1002 
DIFERENÇAS E SIMILIDARIDADES 
Entre: 
1. Ética e moral: 
a. Semelhanças: ambas querem preservar os princípios e os bons costumes; 
b. Diferenças: moral são costumes e tratamentos que variam de época e lugar. Ética são princípios. 
2. Ética e religião 
a. Semelhanças: possuem uma semelhança, pois ambas procuram promover melhores 
comportamentos, costumes e hábitos; 
b. Diferenças: Na religião são impostas punições a quem não seguir uma determinada doutrina. 
Na ética o que prevalece é a consciência individual sem pensar em recompensa ou punição. 
 
3. Ética e legislação 
a. Semelhanças: Ambas procuram a justiça correta; 
b. Diferenças:A legislação tem um aparato legal para punir, esta amparada pela lei. A ética não tem o 
poder de punir e impor leis, a não ser no caso de ética profissional. 
 
ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO 
É a única especialização, em nível de pós graduação, reconhecida por lei no Brasil (Lei n° 7410, de 27 
de novembro de 1985). A referida lei condicionou o exercício da atividade ao registro do sistema 
CONFEA/CREA, que foi regulamentada em 9 de abril de 1986. 
O dia do engenheiro de segurança do trabalho é 27 de novembro. 
O engenheiro de segurança do trabalho é o profissional capacitado e legalmente habilitado, para propor 
políticas e programas de segurança nos ambientes de trabalho, além de fiscalizar os sistemas de 
proteção desde o projeto até a operação nos locais de trabalho, de modo a prevenir e evitar acidentes 
ou doenças do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- Dos princípios do código de ética profissional do eng. e arq. e agro. tem como objetivo e natureza da 
profissão: (código de ética profissional) 
Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve 
pautar sua conduta: 
Do objetivo da profissão: I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de 
exercê-la, tendo como objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de 
seu ambiente e de seus valores; 
Da natureza da profissão: II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente 
pelos conhecimentos técnicos e científicos e pela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica, 
colocado a serviço da melhoria da qualidade de vida do homem; 
 
2- Por quanto tempo o profissional poderá exercer funções eletivas no conselho? (art. 81 PDF lei - 
CONFEA, art 32, 37 e 43 se necessário - CREA) 
Segundo a Lei 5.194/66, "Art. 81 - Nenhum profissional poderá exercer funções eletivas no CONFEA por 
mais de 2 (dois) períodos sucessivos." 
Sendo que, segundo o "Art. 32 - Os mandatos dos membros do Conselho Federal e do Presidente serão 
de 3 (três) anos." 
* E, referente aos Conselhos Regionais, conforme Art. 37, item "a", o presidente, eleito por maioria 
absoluta dos membros do Conselho, terá mandato de 3 anos; e, conforme "Art. 43 - O mandato dos 
Conselheiros Regionais será de 3 (três) anos e se renovará anualmente pelo terço de seus membros." 
 
3- O que é acidente de trabalho? (PDF 01 - introdução a segurança do trabalho) 
Acidente de trabalho é aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando 
lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, 
da capacidade para o trabalho. 
* Os acidentes podem ser: 
1. O acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de 
trabalho; 
2. O acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa; 
3. O acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa; 
4. Doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho); 
5. Doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho). 
 
4- O que faz um técnico em seg. do trabalho? (PDF 01 - introdução a segurança do trabalho) 
O profissional de Segurança do Trabalho atua conforme sua formação, quer seja ele
médico, técnico, 
enfermeiro, engenheiro ou arquiteto. O campo de atuação é muito vasto. 
O Técnico contribui para que muitos acidentes sejam evitados, trazendo maior qualidade de trabalho a 
toda empresa. Entre as atividades diárias deste profissional estão: avaliar as condições ambientais de trabalho 
e subsidiar o planejamento de forma segura para o trabalhador e para a empresa em que atua. 
Além disso, outras atividades do técnico de segurança do trabalho são: 
 - Inspeciona locais, instalações e equipamentos da empresa, observando as condições de trabalho, para 
determinar fatores e riscos de acidentes; estabelece normas e dispositivos de segurança, sugerindo eventuais 
modificações nos equipamentos e instalações e verificando sua observância, para prevenir acidentes; 
- inspeciona os postos de combate a incêndios, examinando as mangueiras, hidrantes, extintores e 
equipamentos de proteção contra incêndios, para certificar-se de suas perfeitas condições de funcionamento; 
- comunica os resultados de suas inspeções, elaborando relatórios, para propor a reparação ou renovação 
do equipamento de extinção de incêndios e outras medidas de segurança; 
- investiga acidentes ocorridos, examinando as condições da ocorrência, para identificar suas causas e 
propor as providências cabíveis; 
- mantém contatos com os serviços médico e social da empresa ou de outra instituição, utilizando os 
meios de comunicação oficiais, para facilitar o atendimento necessário aos acidentados; 
- registra irregularidades ocorridas, anotando-as em formulários próprios e elaborando estatísticas de 
acidentes, para obter subsídios destinados à melhoria das medidas de segurança; 
- instrui os funcionários da empresa sobre normas de segurança, combate a incêndios e demais medidas 
de prevenção de acidentes, ministrando palestras e treinamento, para que possam agir acertadamente em 
casos de emergência; 
- coordena a publicação de matéria sobre segurança no trabalho, preparando instruções e orientando a 
confecção de cartazes e avisos, para divulgar e desenvolver hábitos de prevenção de acidentes; 
- participa de reuniões sobre segurança no trabalho, fornecendo dados relativos ao assunto, 
apresentando sugestões e analisando a viabilidade de medidas de segurança propostas, para aperfeiçoar o 
sistema existente. 
 
5- Qual NR da CIPA e o que ela faz, e o q é uma MRA? 
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes 
e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a 
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
5.16 A CIPA terá por atribuição: 
a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de riscos, com a participação do maior 
número de trabalhadores, com assessoria do SESMT, onde houver; 
b) elaborar plano de trabalho que possibilite a ação preventiva na solução de problemas de segurança e 
saúde no trabalho; 
c) participar da implementação e do controle da qualidade das medidas de prevenção necessárias, bem 
como da avaliação das prioridades de ação nos locais de trabalho; 
d) realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho visando a identificação 
de situações que venham a trazer riscos para a segurança e saúde dos trabalhadores; 
e) realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em seu plano de trabalho e 
discutir as situações de risco que foram identificadas; 
f) divulgar aos trabalhadores informações relativas à segurança e saúde no trabalho; 
g) participar, com o SESMT, onde houver, das discussões promovidas pelo empregador, para avaliar os 
impactos de alterações no ambiente e processo de trabalho relacionados à segurança e saúde dos 
trabalhadores; 
h) requerer ao SESMT, quando houver, ou ao empregador, a paralisação de máquina ou setor onde 
considere haver risco grave e iminente à segurança e saúde dos trabalhadores; 
i) colaborar no desenvolvimento e implementação do PCMSO e PPRA e de outros programas relacionados 
à segurança e saúde no trabalho; 
j) divulgar e promover o cumprimento das Normas Regulamentadoras, bem como cláusulas de acordos e 
convenções coletivas de trabalho, relativas à segurança e saúde no trabalho; 
l) participar, em conjunto com o SESMT, onde houver, ou com o empregador da análise das causas das 
doenças e acidentes de trabalho e propor medidas de solução dos problemas identificados; 
m) requisitar ao empregador e analisar as informações sobre questões que tenham interferido na 
segurança e saúde dos trabalhadores; 
n) requisitar à empresa as cópias das CAT emitidas; 
o) promover, anualmente, em conjunto com o SESMT, onde houver, a Semana Interna de Prevenção de 
Acidentes do Trabalho - SIPAT; 
p) participar, anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de Prevenção da AIDS. 
 
MRA - mapa de risco ambiental 
Mapa de Risco Ambiental é uma representação gráfica de um conjunto de fatores presentes nos locais de 
trabalho, capazes de acarretar prejuízos à saúde dos trabalhadores, acidentes e doenças de trabalho. 
Ele aponta os riscos que são sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de acordo com a sua 
sensibilidade. 
A norma considera como riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológico, além de riscos 
ergonômicos e riscos de acidentes, existentes nos locais de trabalho e que venham a causar danos à saúde dos 
trabalhadores. 
 
* Para se fazer um mapa de risco é preciso conhecer bem o local de trabalho onde vai ser aplicado e ter 
noção de todos os riscos, físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes. 
PARA QUE SERVE? 
- Serve para a conscientização e informação dos trabalhadores através da fácil visualização dos riscos 
existentes no local de trabalho. 
- Reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no 
trabalho no ambiente laboral. 
- Possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem 
como estimular sua participação nas atividades de prevenção. 
 
6- Névoa, pressão anormal, suor, vibração, monotonia, fumaça, vírus, quais são os riscos ambientais 
citados acima? (riscos_trabalho, pág. 14) 
névoa - risco químico 
pressão anormal - risco físico 
suor - risco físico 
vibração - risco físico 
monotonia - risco diretamente relacionado à organização do trabalho, risco ergonômico, estresse. 
fumaça - risco químico 
vírus - risco biológico 
 
7- O Sr. José estava viajando a trabalho e sofreu um acidente na saída do restaurante, é acidente de 
trabalho? Diga porquê. (ver questão 3) 
Sim, é acidente de trabalho. Por que o acidente aconteceu enquanto o profissional estava viajando a 
trabalho, ou seja, estava disponível 24h para a empresa. Qualquer acidente que ele sofra durante a viagem de 
trabalho será considerado um acidente de trabalho. 
8- Qual é o objetivo de uma PPRA em uma empresa e qual é a NR que regulamenta? 
A Norma Regulamentadora é a NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. 
O principal objetivo do PPRA é fazer da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais uma forma de 
eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e terceirizados, melhorando o desempenho dos negócios 
e auxiliando as organizações em geral estabelecendo uma imagem responsável da empresa perante o 
mercado. 
Ela estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais (PPRA), o qual visa a preservação de saúde e de integridade física dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais existentes 
ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos 
recursos naturais. 
Através do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de: 
- afastamento por acidentes do trabalho; 
- afastamento por doenças ocupacionais; 
- estabilidade funcional; 
- atuação de sindicatos e fiscais da DRT; 
- processos trabalhistas cíveis. 
Vantagens: 
previne os acidentes de trabalho; 
redução da perda de material e de pessoal; 
ganho na otimização dos custos; 
diminui os gastos com saúde; 
aumento da qualidade, produtividade e competitividade. 
 
9- Classificação dos incêndios quanto a natureza do material combustível. Quais são, qual NR e 
descreva-os. 
NR 23 - Proteção Contra Incêndios. 
Os incêndios, quanto a natureza do material combustível, são classificados em quatro classes: A, B, C, D, 
de acordo com a NBR 12693/93. 
- CLASSE A - são incêndios em materiais que queimam em superfície e profundidade, deixando resíduos, 
como brasas e cinzas, fogo envolvendo materiais combustíveis comuns, tais como madeiras, tecidos, papéis, 
borrachas, plásticos termoestáveis e outras fibras orgânicas. 
- CLASSE B - fogos que ocorrem na mistura do ar com vapores que se formam na superfície dos líquidos 
inflamáveis ou combustíveis, numa proporção em que a combustão seja possível. Estes produtos queimam 
somente em superfície não deixando resíduos. Exemplo: óleo, gasolina, álcool e plásticos e graxas que se 
liquefazem por ação do calor ou gases inflamáveis como o gás liquefeito de petróleo (GLP), gás natural, 
hidrogênio e outros. 
- CLASSE C - fogos que ocorrem em equipamentos elétricos energizados. Exemplos: máquinas e motores 
em geral, painéis elétricos etc. Quando o equipamento é desconectado da corrente elétrica, o incêndio passa a 
ser Classe A. 
- CLASSE D - fogos que ocorrem em minerais combustíveis, minerais pirofóricos como magnésio, titânio, 
zircônio, lítio, alumínio, etc. 
- CLASSE K - fogo em óleo e gordura em cozinhas. 
 
10- O que significa EPI e EPC para que serve 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
Equipamentos de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo 
trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
* Tipos de EPIs: Avental ou roupas de proteção, Luvas ( Látex, neoprene, pvc, pva, nitrílica.), Proteção 
facial \ocular, cabines, capelas, etc. 
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva 
Equipamentos de Proteção Coletiva: são equipamentos instalados no local de trabalho, que servem 
proteger mais de uma pessoa ao mesmo tempo e são utilizados para prevenir e/ou minimizar acidentes, 
evitando também o aparecimento de doenças ocupacionais. 
* São exemplos de EPC: corrimão de escadas, proteção para partes móveis de máquinas, extintor de 
incêndio, e outros do tipo. 
 
 
11- Cores de sinalização 
Vermelho : É usada para distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio. É empregado para 
identificar: - caixa de alarme de incêndio; - hidrantes; - bombas de incêndio; - sirenes de alarme de incêndio; - 
caixas com cobertores para abafar chamas; - extintores e sua localização; - indicações de extintores (visível a 
distância, dentro da área de uso do extintor); - localização de mangueiras de incêndio (a cor deve ser usada no 
carretel, suporte, moldura da caixa ou nicho); - baldes de areia ou água, para extinção de incêndio; - 
tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água; - transporte com equipamentos de combate a 
incêndio; - portas de saídas de emergência; - rede de água para incêndio (sprinklers); - mangueira de acetileno 
(solda oxiacetilênica). * A cor vermelha será usada excepcionalmente com sentido de advertência de perigo: - 
nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construções e quaisquer outras obstruções 
temporárias; - em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência. 
 
Amarelo: Usada em canalizações para identificar gases não liquefeito. Ex: nitrogênio. 
- O amarelo deverá ser empregado para indicar “Cuidado!”, assinalando: - partes baixas de escadas 
portáteis; - corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de escadas que apresentem risco; - espelhos de 
degraus de escadas; - bordas desguarnecidos de aberturas no solo (poços, entradas subterrâneas, etc.) e de 
plataformas que não possam ter corrimões; - bordas horizontais de portas de elevadores que se fecham 
verticalmente; - faixas no piso da entrada de elevadores e plataformas de carregamento; - meios-fios, onde 
haja necessidade de chamar atenção; - paredes de fundo de corredores sem saída; - vigas colocadas a baixa 
altura; - cabines, caçambas e gatos-de-pontes-rolantes, guindastes, escavadeiras, etc.; - equipamentos de 
transporte e manipulação de material, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-rolantes, 
vagonetes, reboques, etc.; - fundos de letreiros e avisos de advertência; - pilastras, vigas, postes, colunas e 
partes salientes de estruturas e equipamentos em que se possa esbarrar; - cavaletes, porteiras e lanças de 
cancelas; 
- bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto); - comandos e equipamentos suspensos que 
ofereçam risco; - pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas. 
Listras (verticais ou inclinadas) e quadrados pretos serão usados sobre o amarelo quando houver 
necessidade de melhorar a visibilidade da sinalização. 
 
Branca: O branco será empregado em: 
- passarelas e corredores de circulação, por meio de faixas (localização e largura); - direção e circulação, 
por meio de sinais; - localização e coletores de resíduos; - localização de bebedouros; - áreas em torno dos 
equipamentos de socorro de urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência; - áreas 
destinadas à armazenagem; - zonas de segurança. 
 
Preto: O preto será empregado para indicar as canalizações de inflamáveis e combustíveis de alta 
viscosidade (ex: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, etc.). 
- O preto poderá ser usado em substituição ao branco, ou combinado a este, quando condições especiais 
o exigirem. 
Azul: O azul será utilizado para indicar “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra uso e 
movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço. 
- empregado em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comando, de 
partida, ou fontes de energia dos equipamentos. 
Será também empregado em: 
- canalizações de ar comprimido; - prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em 
manutenção; - avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência. 
 
Verde: O verde é a cor que caracteriza “segurança”. Indica orientação e socorro. 
Deverá ser empregado para identificar: 
- canalizações de água; - caixas de equipamento de socorro de urgência; 
- caixas contendo máscaras contra gases; - chuveiros de segurança; - macas; - fontes lavadoras de olhos; - 
quadros para exposição de cartazes, boletins, avisos de segurança, etc.; - porta de entrada de salas de 
curativos de urgência; - localização de EPI; caixas contendo EPI; - emblemas de segurança; - dispositivos de 
segurança; - mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica). 
 
Laranja: O laranja deverá ser empregado para identificar: 
- canalizações contendo ácidos; - partes móveis de máquinas e equipamentos; - partes internas das 
guardas de máquinas que possam ser removidas ou abertas; - faces internas de caixas protetoras de 
dispositivos elétricos; - faces externas de polias e engrenagens; - botões de arranque de segurança; - 
dispositivos de corte, borda de serras, prensas. 
 
Cinza claro: deverá ser usado para identificar canalizações em vácuo; 
 
Cinza Forte: deverá ser usado para identificar eletrodutos. 
 
Marrom: Pode ser
adotada a critério da empresa para identificar qualquer fluido não identificável pelas 
demais cores. 
 
Lilás: O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis. Exemplo: soda caustica, 
hidróxido de amônia etc. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes. 
 
Alumínio: Usada em canalizações contendo gases liquefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa 
viscosidade ex: Óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante etc. 
 
Púrpura: A púrpura deverá ser usada para indicar os perigos provenientes das radiações 
eletromagnéticas penetrantes de partículas nucleares. 
Deverá ser empregada a púrpura em: 
- portas e aberturas que dão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais radioativos ou 
materiais contaminados pela radioatividade; - locais onde tenham sido enterrados materiais e equipamentos 
contaminados; - recipientes de materiais radioativos ou de refugos de materiais e equipamentos 
contaminados; - sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas 
penetrantes e partículas nucleares. 
 
1- Quais são os objetivos e atribuições do CONFEA e CREA? (pág 5 e 7 PDF lei + ditado) 
O CONFEA zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade, com base nisso, regulamenta 
e fiscaliza exercício profissional dos que atuam nas áreas que representam. O CONFEA é a instância 
máxima a qual o profissional pode recorrer no que se refere ao regulamento do exercício profissional. 
Cabe ainda garantir a unidade de ação e normatização de todos os CREAs, exercendo funções de 
supervisão financeira e administrativa sobre eles. 
Atribuições (pág. 5 lei 5194/66 - PDF): 
a) Organizar o seu regimento interno e estabelecer normas gerais para os regimentos dos conselhos 
regionais; 
b) Homologar os regimentos internos organizados pelos conselhos regionais; 
c) Examinar e decidir em última instância os assuntos relativos ao exercício das profissões de 
Engenharia e Agronomia, podendo anular qualquer ato que não estiver de acordo com a presente lei; 
d) Tomar conhecimento e dirimir qualquer dúvida solicitada nos conselhos regionais; 
e) Julgar em última instância os recursos sobre registros, decisões e penalidades impostas pelos 
conselhos regionais; 
f) Baixar e fazer publicar as resoluções previstas pela regulamentação e execução da presente lei, e, 
ouvidos os conselhos regionais, resolver os casos omissos; 
g) Relacionar os cargos e funções dos serviços estatais, paraestatais, autárquicos e de economia mista, 
para cujo exercício seja necessário o título de engenheiro ou engenheiro-agrônomo; 
h) incorporar ao seu balancete de receita e despesa os dos Conselhos Regionais; 
i) enviar aos Conselhos Regionais cópia do expediente encaminhado ao Tribunal de Contas, até 30 
(trinta) dias após a remessa; 
j) publicar anualmente a relação de títulos, cursos e escolas de ensino superior, assim como, 
periodicamente, relação de profissionais habilitados; 
k) fixar, ouvido o respectivo Conselho Regional, as condições para que as entidades de classe da 
região tenham nele direito à representação; 
l) promover, pelo menos uma vez por ano, as reuniões de representantes dos Conselhos Federal e 
Regionais previstas no Art. 53 desta Lei; 
m) examinar e aprovar a proporção das representações dos grupos profissionais nos Conselhos 
Regionais; 
n) julgar, em grau de recurso, as infrações do Código de Ética Profissional do engenheiro e 
engenheiro-agrônomo, elaborados pelas entidades de classe; 
o) aprovar ou não as propostas de criação de novos Conselhos Regionais; 
p) fixar e alterar as anuidades, emolumentos e taxas a pagar pelos profissionais e pessoas jurídicas 
referidos no Art. 63. 
q) autorizar o presidente a adquirir, onerar ou, mediante licitação, alienar bens imóveis. 
 
O CREA tem como objetivo: 
a) Garantir à sociedade que somente profissionais tecnicamente habilitado sejam responsáveis por 
serviços e/ou obras; 
b) Registrar profissionais e empresas da área tecnológica; 
c) Fiscalizar o exercício profissional em defesa da comunidade. 
Além disso, o CREA em casos de processos de exercícios ilegais, julga em 1º Instância nas respectivas 
câmaras especializadas. 
E suas atribuições são (pág 7 PDF lei tem lista completa e bem extensa): 
a) Fazer o registro do profissional ou empresa, autorizando seu exercício profissional; 
b) Manter o acervo técnico do profissional, com registro de todas as duas obras e/ou serviços; 
c) Exigir da sociedade que somente profissionais tecnicamente habilitados sejam responsáveis por 
obras e/ou serviços da área tecnológica; 
d) Registrar a ART (Anotação de Responsabilidade Técnica), documento que especifica as 
responsabilidades do profissional quanto aos serviços e/ou obras executadas. 
Forma-se assim o sistema CONFEA/CREA. 
 
 
 
2- Qual a renda dos Conselhos? (art. 28 e 35 PDF lei) 
Constituem renda do Conselho Federal (art. 28, pág 6 PDF lei): 
I - quinze por cento do produto da arrecadação prevista nos itens I a V do Art. 35 (abaixo, referente às 
rendas dos Conselhos Regionais); 
II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; 
III - subvenções; 
IV - outros rendimentos eventuais. 
 
Constituem rendas dos Conselhos Regionais (art. 35, pág 8 PDF lei): 
I - anuidades cobradas de profissionais e pessoas jurídicas; 
II - taxas de expedição de carteiras profissionais e documentos diversos; 
III - emolumentos sobre registros, vistos e outros procedimentos; 
IV - quatro quintos da arrecadação da taxa instituída pela Lei nº6.496, de 7 DEZ 1977; 
V - multas aplicadas de conformidade com esta Lei e com a Lei nº6.496, de 7 DEZ 1977; 
VI - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; 
VII - subvenções; 
VIII - outros rendimentos eventuais 
* Os Conselhos Regionais poderão destinar parte de sua renda líquida, proveniente da arrecadação das 
multas, a medidas que objetivem o aperfeiçoamento técnico e cultural do Engenheiro do Engenheiro-
Agrônomo. 
 
 
 
3- Quais as penalidades aplicáveis para o cancelamento do registro do CREA? (pág 13 e 14 PDF 
lei) 
As penalidades aplicáveis por infração são as seguintes, de acordo com a gravidade da falta: 
a) Advertência reservada; 
b) Censura pública; 
c) Multa; 
d) Suspensão temporária do exercício profissional; 
e) Cancelamento definitivo do registro. 
Sendo que o cancelamento do registro será efetuado por má conduta pública e escândalos praticados 
pelo profissional ou sua condenação definitiva por crime considerado infamante. 
 
 
 
4- Quem constitui os conselhos regionais? (art. 37, pág 9 PDF lei) 
Os Conselhos Regionais serão constituídos de brasileiros diplomados em curso superior, legalmente 
habilitados de acordo com a presente Lei, obedecida a seguinte composição: 
a) um presidente, eleito por maioria absoluta pelos membros do Conselho, com mandato de 3(três) 
anos; 
b) um representante de cada escola ou faculdade de Engenharia e Agronomia com sede na Região; 
c) representantes diretos das entidades de classe de engenheiro e engenheiro-agrônomo, registradas na 
Região, de conformidade com o artigo 62. 
 
 
5- Quais as atribuições das Câmaras Especializadas e quais são os seus representantes? (art. 46 e 
47, pág 10 PDF lei) 
As Câmaras Especializadas são os órgãos dos Conselhos Regionais encarregados de julgar e 
decidir sobre os assuntos de fiscalização pertinentes às respectivas especializações profissionais e 
infrações do Código de Ética. 
São atribuições das Câmaras Especializadas: 
a) julgar os casos de infração da presente Lei, no âmbito de sua competência profissional 
específica; 
b) julgar as infrações do Código de Ética; 
c) aplicar as
penalidades e multas previstas; 
d) apreciar e julgar os pedidos de registro de profissionais, das firmas, das entidades de direito 
público, das entidades de classe e das escolas ou faculdades na Região; 
e) elaborar as normas para a fiscalização das respectivas especializações profissionais; 
f) opinar sobre os assuntos de interesse comum de duas ou mais especializações profissionais, 
encaminhando-os ao Conselho Regional. 
Elas serão constituídas por no mínimo três conselheiros regionais de cada grupo profissional. Em 
cada Câmara Especializada haverá um membro, eleito pelo Conselho Regional, representando as 
demais categorias profissionais. 
As Câmaras Especializadas são: Agronomia, Civil, Elétrica, Florestal, Geologia e Minas, 
Industrial, Química. Antigamente fazia parte também a Arquitetura, que agora pertence ao CAU. 
 
 
6- Quais as atividades dos Engenheiros e Arquitetos? (art. 7º, pág 2 PDF lei) 
As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo 
consistem em: 
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais, paraestatais, autárquicas e de 
economia mista e privada; 
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, 
explorações de recursos naturais e desenvolvimento da produção industrial e agropecuária; 
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e divulgação técnica; 
d) ensino, pesquisa, experimentação e ensaios; 
e) fiscalização de obras e serviços técnicos; 
f) direção de obras e serviços técnicos; 
g) execução de obras e serviços técnicos; 
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária. 
 
 
 
7- Em que situação devo registrar a ART e qual é a lei que criou a ART? (ditado pelo profº) 
A ART sempre deve ser registrada pelo profissional no início dos serviços técnicos. A resolução nº 
425/98 do CONFEA estabelece que nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a ART. 
A ART foi criada pela lei nº 6.496/77. 
 
 
8- Além da ART do contrato, devo registrar uma ART para cada termo aditivo? Dos serviços 
abaixo, quais devemos dar baixa? (ditado pelo profº) 
Cargo e função? SIM Consultoria? NÃO Avaliação? NÃO 
Execução? SIM Vistoria? NÃO Supervisão? NÃO 
Orçamento? NÃO 
Sim. A resolução nº 425/98 do CONFEA prevê que a prorrogação, o aditamento, a modificação de 
objetivo ou qualquer outra alteração contratual, que envolva obras ou prestação de serviços, gerará a 
obrigatoriedade de ART complementar, vinculada à ART original. 
 
 
9- Qual o valor jurídico da ART e quando o profissional deve registrar a ART? (ditado pelo 
profº) 
O valor jurídico da ART consiste no registro da responsabilidade técnica por obras e serviços da área 
tecnológica, nos termos da lei 6.496/77. 
A ART espelha um contrato, escrito ou verbal. O fato de existir uma ART demonstra que há ou houve 
um contrato entre as partes (profissional e contratante). Quando este for verbal, a ART passa a ter 
valor de contrato junto ao poder judiciário. 
A ART só é considerada válida quando quitada, com as assinaturas do profissional e contratante. 
A ART sempre deve ser registrada no início dos serviços técnicos, conforme a resolução nº 425/98 do 
CONFEA, que estabelece que nenhuma obra ou serviço poderá ter início sem a ART. 
 
 
10- Diferenças entre ética, religião, legislação e moral. (ditado pelo profº) 
Moral são os costumes e tratamentos que variam de época e lugar. Ética são os princípios. 
Na religião são impostas punições a quem não seguir uma determinada doutrina. Na ética o que 
prevalece é a consciência individual, sem pensar em recompensa ou punição. 
A Legislação tem um aparato legal para punir e está amparada pela lei. 
 
 
OUTRAS QUESTÕES: 
1. Qual a diferença entre doença profissional e doença do trabalho? 
A doença profissional é aquela produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho peculiar à 
determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e 
Emprego e o da Previdência Social. Ex: Saturnismo (intoxicação provocada pelo chumbo) e Silicose 
(sílica). 
Já a doença do trabalho é aquela adquirida ou desencadeada em função de condições especiais em 
que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente (também constante da relação 
supracitada). Ex: Disacusia ( surdez ) em trabalho realizado em local extremamente ruidoso. 
Ressalte-se que ambas são aplicadas aos casos de auxílio-acidente e aposentadoria por invalidez. 
 
 
1)Dos principios do código de ética profissional do eng. e arq. E agro. Tem como 
objetivo e natureza da profissão: 
Art. 8º - A prática da profissão é fundada nos seguintes princípios éticos aos quais o profissional deve pautar 
sua conduta: 
Do objetivo da profissão 
I - A profissão é bem social da humanidade e o profissional é o agente capaz de exercê-la, tendo como 
objetivos maiores a preservação e o desenvolvimento harmônico do ser humano, de seu ambiente e de seus 
valores; 
Da natureza da profissão 
II – A profissão é bem cultural da humanidade construído permanentemente pelos conhecimentos técnicos e 
científicos e pela criação artística, manifestando-se pela prática tecnológica, colocado a serviço da melhoria da 
qualidade de vida do homem; 
 
 
2)Por qnto tempo o profissional poderá exercer funções eletivas no conselho? 
Art. 20 – Nenhum profissional poderá exercer funções eletivas no CONFEA por mais de 2 (dois) períodos 
sucessivos. 
 
3)Artigo 81 da lei 5194.66 
Nenhum profissional poderá exercer funções eletivas em Conselhos por mais de dois períodos sucessivos. 
 
4)O q é acidente de trabalho? 
 
Acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do 
trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação 
funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o 
trabalho". 
 
 
5)O que faz um técnico em seg. do trabalho? 
 
"Aquele que verifica as condições de trabalho de uma empresa, identificando fatores de risco e 
propondo sua solução" 
 
É ele quem estuda o ambiente dos funcionários de uma empresa para ver se as normas trabalhistas estão 
sendo cumpridas, tanto em questões como higiene e alimentação, quanto em fatores que expõem a vida do 
empregado. O técnico, com isso contribui para que muitos acidentes sejam evitados, trazendo maior qualidade 
de trabalho a toda empresa. 
O técnico em segurança do trabalho é muito importante na implementação dos programas de prevenção de 
acidentes. 
Ele ajuda no desenvolvimento dos programas e mais ativamente na implementação destes programas a área 
de trabalho. 
A grande dificuldade é você incluir na cabeça dos funcionários que a segurança é responsabilidade deles, que 
é a vida deles e a gente está ali para orientar, para mostrar para ele qual e como é o caminho certo e o que ele 
tem que fazer para chegar de manhã na obra, sair inteiro e poder voltar pra casa. 
A profissão é regulamentada e todo profissional precisa ter registro no ministério do trabalho. Por isso fazer um 
curso técnico é obrigatório. O curso para formação de um técnico tem a duração média de 2 anos. 
Digo que além de especialista em generalidades, o técnico em segurnça no trabalho é também o anjo da 
guarda, o anjo protetor que cuida da integridade física dos trabalhadores que estão sob sua responsabilidade. 
Além disso, o TST tem que ter as seguintes qualidades: deve ser um profissional dinâmico, ético, rápido, estar 
pronto a se adaptar a novas situações, capacidade de análise, ser atento a detalhes, desejo por resolver 
pequenos problemas,ser paciente, ter capacidade de lidar com pessoas
menos instruídas, etc... na verdade, o 
técnico tem que mostrar que as ações planejadas somente irão gerar benefícios. 
 Principais atividades de um técnico de segurança do trabalho 
Entre as atividades diárias deste profissional estão: avaliar as condições ambientais de trabalho e subsidiar o 
planejamento de forma segura para o trabalhador e para a empresa em que atua. Além disso, outras atividades 
do técnico de segurança do trabalho são: 
 Prestar assessoria a assuntos ligados à segurança do trabalho 
 Emitir pareceres técnicos sobre riscos existentes no ambiente de trabalho, bem como orientar 
empregador e empregado sobre medidas de prevenção, eliminação e neutralização de riscos no 
trabalho 
 Analisar métodos e processos de trabalho 
 Identificar os fatores de risco, propondo sua eliminação ou controle 
 Executar e verificar o cumprimento dos procedimentos de segurança e higiene do trabalho, avaliando 
os resultados 
 Desenvolver programas de treinamento, cursos, campanhas e palestras, com objetivo de divulgar 
normas de segurança, visando evitar acidentes do trabalho 
 Indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção coletiva e individual dos trabalhadores 
 Executar atividades ligadas à segurança e higiene do trabalho que objetivem a eliminação, controle ou 
redução permanente dos riscos de acidentes e melhorias das condições do ambiente 
 Levantar dados estatísticos de acidente e doenças para ajustes nas ações preventivas 
 Identificar atividades insalubres e perigosas existentes na empresa, informando ao empregador e 
trabalhadores sobre seus riscos, bem como medidas preventivas ou neutralizantes. 
 
 
 
6)Qual NR da CIPA e o que ela faz, e o q é uma MRA? 
 
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes 
5.1 a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a prevenção de acidentes e 
doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a 
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador. 
DA CONSTITUIÇÃO 
5.2 Devem constituir CIPA, por estabelecimento, e mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, 
públicas, sociedades de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, 
associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como 
empregados. 
5.3 As disposições contidas nesta NR aplicam-se, no que couber, aos trabalhadores avulsos e às entidades 
que lhes tomem serviços, observadas as disposições estabelecidas em Normas Regulamentadoras de setores 
econômicos específicos. 
5.4 A empresa que possuir em um mesmo município dois ou mais estabelecimentos, deverá garantir a 
integração das CIPA e dos designados, conforme o caso, com o objetivo de harmonizar as políticas de 
segurança e saúde no trabalho. 
5.5 As empresas instaladas em centro comercial ou industrial estabelecerão, através de membros de CIPA ou 
designados, mecanismos de integração com objetivo de promover o desenvolvimento de ações de prevenção 
de acidentes e doenças decorrentes do ambiente e instalações de uso coletivo, podendo contar com a 
participação da administração do mesmo. 
.MRA - mapa de risco ambiental 
 
 
 
 
 
7)Névoa, pressão anormal, suor, vibração, monotonia, fumaça, vírus, quais são os 
riscos ambientai citados acima? 
Riscos Físicos. 
 
 
8)O sr. José estava viajando a trabalho e sofrei um acidente na saída do restaurante, é 
acidente de trabalho? Diga pq 
Não é acidente de trabalho. Por que O Acidente de Trajeto é uma interpretação da lei que equipara a acidente 
de trabalho o acidente ocorrido pelo empregado no trajeto da residência para o trabalho ou deste para aquela 
independente do modo de locomoção. Entretanto, como para tudo existem alguns senões o INSS adota 
algumas sistemáticas para caracterizar o acidente do trajeto. 
 
Para ser considerado acidente de trajeto deverá ser o trajeto normal, isto é o caminho percorrido pelo 
empregado diariamente, não necessariamente o mais curto, mas o obrigatório. Então caso o empregado 
resolva num determinado dia mudar o seu trajeto, tipo visitar um parente que mora em outro local, bem, neste 
caso poderá haver a descaracterização do acidente. 
 
Entenda-se também que o acidente também só será considerado a partir da saída de sua residência, caso ele 
ainda esteja em casa, tomando um banho, o sabonete caia, ele se abaixa para pegar e “crau”, escorrega e cai, 
não será acidente de trabalho. 
Portanto, alguns cuidados o empregado deve ter, inclusive quando resolve “pegar” vale transporte e identifica 
que faz seu trajeto para residência via transporte coletivo e sofre um acidente quando estava na carona de uma 
moto, poderá também o INSS entender que houve um desvio de trajeto e de conduta. 
 
 
9)Qual é o objetivo de uma PPRA em uma empresa e qual é a NR q regulamenta? 
 
A Norma Regulamentadora - NR9 estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação do Programa 
de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) que visa a preservação de saúde e de integridade física dos 
trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação e conseqüente controle da ocorrência de 
riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a 
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais. 
 
O PPRA faz parte de um conjunto de medidas mais amplas, contidas nas demais Normas Regulamentadoras, 
porém articula-se, principalmente com a NR-07,ou seja, Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional 
(PCMSO) e de Prevenção de Perdas Auditivas (PPPA). 
 
Através do PPRA pode ser conseguido a diminuição de perdas decorrentes de: 
- afastamento por acidentes do trabalho; 
- afastamento por doenças ocupacionais; 
- estabilidade funcional; 
- atuação de sindicatos e fiscais da DRT; 
- processos trabalhistas cíveis. 
 
 
Vantagens: 
 
previne os acidentes de trabalho; 
 
redução da perda de material e de pessoal; 
 
ganho na otimização dos custos; 
 
diminui os gastos com saúde; 
 
aumento da qualidade, produtividade e competitividade. 
 
 
O principal objetivo do PPRA é fazer da prevenção de acidentes e doenças ocupacionais uma forma de 
eliminar ou minimizar os riscos para os trabalhadores e terceirizados, melhorando o desempenho dos negócios 
e auxiliando as organizações em geral estabelecendo uma imagem responsável da empresa perante o 
mercado. 
 
Para o desenvolvimento do PPRA deve ser feito uma abordagem com a finalidade de aplicar técnicas de 
higiene e segurança ocupacional com recursos disponíveis definindo, assim, uma política com a direção da 
empresa, atribuindo responsabilidades e integrando o Serviço de Segurança e Saúde do Trabalhado em toda 
organização procurando envolver e comprometer os trabalhadores através de documentações, realizando 
treinamento em serviços especializados. 
 
 
A RESPONSABILIDADE pela elaboração e implementação deste Programa é única e total do Empregador, 
devendo ainda zelar pela sua eficácia, sendo sua profundidade e abrangência dependentes das características, 
dos riscos e das necessidades de controle. 
 
Responsabilidades do Empregador: 
 
- Estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA, como atividade permanente da empresa ou 
instituição; 
 
Responsabilidade dos trabalhadores: 
 
- Colaborar e participar na implantação e execução do PPRA; 
 
- Seguir as orientações recebidas nos treinamentos oferecidos dentro do PPRA; 
 
- Informar ao seu superior hierárquico direto ocorrências que, a seu julgamento, possam implicar riscos à saúde 
dos trabalhadores. 
 
10)Classificação dos incêndios qnto a natureza do material combustível. Quais são, 
qual NR e descreva-os. 
 
NR 23 
CLASSE “A” 
É o incêndio que ocorre em materiais sólidos ou fibrosos comuns, que ao se 
queimarem deixam resíduos. Esses materiais
queimam tanto em superfície, quanto em 
profundidade. Exemplo: madeira, papel, tecido, espuma etc 
 
CLASSE “B” 
É o incêndio que ocorre em materiais líquidos inflamáveis. Esses materiais 
queimam somente em sua superfície e não deixam resíduos. Exemplos: gasolina, 
querosene, álcool, tinta etc. 
 
 
CLASSE “C” 
É o incêndio que ocorre em equipamentos elétricos energizados (equipamentos 
que se encontram conectados à corrente elétrica). Exemplos: máquinas e motores em 
geral, painéis elétricos etc. 
Quando o equipamento é desconectado da corrente elétrica, o incêndio passa a 
ser Classe “A”. 
 
CLASSE “D” 
É o fogo que ocorre em metais pirofóricos, também chamado de ligas metálicas. 
Exemplos: magnésio, potássio, alumínio em pó, zinco, antimônio, etc. 
 
 
11)O que significa EPI e EPC para que serve 
EPI – Equipamentode ProteçãoIndividualEPC – Equipamentode Proteção Coletiva 
O que são EPI’s 
Equipamentos de Proteção Individual é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado de uso pelo 
trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 
Tipos de EPI’S: Avental ou roupas de proteção, Luvas ( Látex, neoprene,pvc,pva,nitrílica.), Proteção facial \ 
ocular, cabines, capelas, 
 
PARA QUE SERVE? 
Os riscos estão presentes em todo local de trabalho. Portanto, é essencial que haja 
estratégias para proteger os trabalhadores. A prioridade deve ser a eliminação e o controle dos riscos na fonte 
ou no caminho entre a fonte e o trabalhador. Vários métodos estão disponíveis e os mais adequados para cada 
situação específica devem ser utilizados. 
Controlar um risco na fonte deve ser a primeira opção, pois tal método o eliminará do local de trabalho ou o 
isolará do trabalhador. A abordagem do “ambiente seguro” pode exigir a substituição de um determinado 
material por outro que não ofereça riscos, o isolamento de riscos, a inclusão de funções de segurança em um 
equipamento existente, o replanejamento de processos de trabalho ou a compra de novos equipamentos. 
Quando o risco não pode ser removido ou controlado adequadamente, os EPIs deverão ser utilizados se o 
processo de trabalho em questão tiver continuidade. 
 
QUANDO USAR 
EPIs são utilizados para reduzir ou minimizar a exposição ou o contato com agentes físicos, químicos ou 
biológicos. Um risco não pode ser eliminado pelo uso de EPI, mas o risco de lesão pode ser eliminado ou 
amplamente reduzido. Por exemplo, o uso de proteção auricular reduz a probabilidade de lesões auditivas, 
quando os protetores são adequados para o tipo de ruído a que se está exposto e quando usados 
adequadamente. No entanto, a proteção auricular não elimina o ruído. 
Os EPIs somente devem ser utilizados: 
• como uma medida temporária (de curto prazo), antes de os controles serem 
implementados 
• onde a tecnologia de controle de pré-contato não estiver disponível 
• onde os controles de pré-contato não forem adequados 
• durante atividades como manutenção, limpeza e reparo, nas quais os controles de 
pré-contato não são praticáveis ou efetivos e 
• durante situações emergenciais. 
 
EPC : O que é EPC e para que serve? 
Equipamento de Proteção Coletiva ou EPC, é todo equipamento de uso coletivo destinado a evitar acidentes e 
o aparecimento de doenças ocupacionais. 
São exemplos de EPC: 
corrimão de escadas, proteção para partes móveis de máquinas, extintor de incêndio, e outros do tipo. 
 
 
12)Cores de sinalização 
 
Vermelho : É usada para distinguir equipamentos de proteção e combate a incêndio 
 
Amarelo: Usada em canalizações e utilizada para identificar gases não liquefeito. Ex: nitrogênio. 
 
Branca: é empregada em passarelas e corredores de circulação por meio de faixas áreas destinadas á 
armazéns etc.. 
 
Cinza: é empregada para indicar as canalizações de inflamáveis combustíveis de alta viscosidade Ex: Oleo 
lubrificante etc.. 
 
AZUL: É empregada em canalizações de ar comprimido, para indicar cuidado. 
 
Verde: É a cor que caracteriza segurança. Empregada para identificar canalizações de aguas,chuveiro de 
emergências armários de EPI etc.. 
 
Laranja:E empregada para identificar canalizações de ácidos,partes móveis de máquinas e equipamentos 
etc..Cinza claro: Usada para identificar canalizações em vácuo. 
 
Cinza Forte: Para identificar eletrodutos. 
 
Marrom: Pode ser adotada a critério da empresa para identificar qualquer fluido não indentificavel pelas 
demais cores. 
 
Lilás: Usada para canalizações que contenha alcals ex: soda caustica, hidróxido de amônia etc 
 
Alumínio: Usada em canalizações contendo gases liquefeitos inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade 
ex: Oleo diesel, gasolina, querosene etc. 
 
Purpura: Usada para indicar perigos provenientes das radiações eletromagnéticas penetrantes das partículas 
nucleares. Ex: portas e aberturas quedão acesso a locais onde se manipulam ou armazenam materiais 
radioativos ou contaminados pela radioatividade.

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