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Casos concretos Direito Civil II Aula 3

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Universidade Estácio de Sá 
Direito Civil II Professor: Fábio Pereira 
 
Caso Concreto 3 
Ana Maria, produtora rural do oeste de São Paulo, firmou com Pedro Augusto a obrigação de 
entregar dez sacas de café Catauí, tipo exportação que estavam armazenadas em seu galpão 
ao final do mês de abril. Para tanto, Pedro adiantou a quantia de R$7.000,00 (sete mil reais). 
Ocorre que antes do termo fixado, uma chuva torrencial destruiu o galpão com as sacas 
destinadas ao credor. Sem saber o que fazer, Pedro que é novo no ramo do comércio de 
café, procura você, seu (sua) sobrinho(a), estudante de Direito da Estácio de Sá e pergunta: 
a) Que tipo de negócio jurídico fizera com Ana Maria? 
O negócio jurídico descrito no caso é uma Obrigação de dar coisa certa, pois está 
elencado todo o detalhamento da coisa. 
b) Nesse caso, existe alguma maneira de ele reaver o prejuízo sofrido? Qual a base 
jurídica disso? 
Pelo fato da destruição não ter sido causada pelo devedor, mas sim por força maior, a 
obrigação poderá ser resolvida com a devolução da quantia adiantada (sete mil reais) 
com juros e correção monetária. Não cabendo perda e danos. De acordo com o Art. 234 
CC. 
 
Questão Objetiva 
Na obrigação de dar coisa certa, 
a) se, antes da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo 
equivalente mais perdas e danos. 
b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus melhoramentos, 
pelos quais poderá exigir aumento no preço. 
c) os acessórios não estão abrangidos por ela, salvo se o contrário resultar do título ou das 
circunstâncias do caso. 
d) se esta se deteriorar, ao credor não é dado recebê-la no estado em que se encontra, 
com abatimento do preço. 
e) se, depois da tradição, a coisa se perder sem culpa do devedor, este responderá pelo 
equivalente mais perdas e danos. 
RESPOSTA: b) até a ocorrência da tradição, a coisa pertence ao devedor, com seus 
melhoramentos, pelos quais poderá exigir aumento no preço.

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