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NATUREZA QUÍMICA E REPLICAÇÃO DO DNA A análise genética da expressão fenotípica e dos padrões de herança dos genes não revela a estrutura dos genes, como são copiados e nem como determinam as características celulares. Como as características da estrutura do DNA facilita a transmissão da informação genética de geração para geração? Detalhamento da composição química DNA e/ou RNA polímeros lineares monômeros: nucleotídeos nucleotídeo base nitrogenada açúcar (pentose) desoxirribose ribose ácido fosfórico Detalhamento da composição química ácido fosfórico H3PO4 Detalhamento da composição química açúcares (pentoses) desoxirribose ribose Detalhamento da composição química bases nitrogenadas púricas adenina e guanina pirimídicas citosina, timina e uracila (RNA) NUCLEOTÍDEOS DE PURINA E DE PIRIMIDINAS Polimerização do DNA nucleotídeo 1 nucleotídeo 2 nucleotídeo 3 nucleotídeo 4 ligação fosfodiéster 3’-5’ Crescimento da cadeia: 5’ 3’ ligação N- glicosídica Primeiras informações: Erwin Chargaff (1950) Estudos de difração de raios X Rosalind Franklin & Maurice Wilkins (início da década de 50) Difração de raios X Estrutura da molécula do DNA Watson & Crick (1953) baseado em dados de: composição em bases difração de raios X Um ângstron corresponde a 1 metro dividido em 100 milhões de partes. Compatibilidade de pareamento e diâmetro da molécula de DNA Pontes de H entre as bases nitrogenadas A com T : 2 pontes de H C com G: 3 pontes de H Detalhamento da estrutura duplex Fitas antiparalelas Pareamento A com T C com G o plano dos pares é perpendicular ao eixo Prêmio Nobel 1962 Falecimento: 29/07/2004 Falecimento: 05/10/2004 A replicação do DNA Idéias iniciais Modelos propostos Meselson & Stahl (1958) Descrição da DNA pol I Mecanismo de replicação Replicação “in vitro”: PCR (Reação da Polimerase em Cadeia) Seqüenciamento A proposta de Watson & Crick (1953) Modelos de replicação • Conservativa • Semi-conservativa • Dispersiva Experimento de Meselson & Stahl material biológico: E. coli centrifugação em gradiente de densidade uso do isótopo N15 crescimento por 14 gerações bandeamento em gradiente Comprovação do modelo semi- conservativo Crescimento da cadeia de DNA 5’ 3’ Atividade exonucleásica da DNA Polimerase I Modelos de replicação bidirecional e unidirecional ponto de início bidirecionalidade cópia forquilha de replicação Replicação em procariotos Fragmentos de Okazaki na fita descontínua 5’ - 3’ COMPLEXO ENZIMÁTICO DA REPLICAÇÃO DO DNA Replicação em eucariotos As origens de replicação no cromosomo III da levedura S. cerevisiae Esse cromosomo , um dos menores cromosomos de eucariotos conhecido, possui um total de 180 genes. Contém 9 origens de replicação Nos eucariotos a replicação do DNA acontece na fase S A replicação do DNA na maioria das células eucarióticas somente ocorre durante uma fase específica do ciclo de divisão celular, chamada FASE DE SÍNTESE DE DNA OU FASE S. Numa típica célula de mamífero a Fase S dura aproximadamente 8 horas, em uma célula eucariótica simples como a de levedura, a FASE S pode durar menos de 40 minutos. No final da FASE S, cada cromosomo foi duplicado para produzir duas cópias idênticas, que permanecem unidas pelo seu centrômero até a Fase M ( M de Mitose). Telomerase duplica os finais dos cromossomos As seqüências de DNA nos TELÔMEROS são similares em diversos organismos como PROTOZOÁRIOS, FUNGOS, PLANTAS E MAMÍFEROS. Os telômeros consistem de muitas repetições de seqüências curtas que contém um bloco de nucleotídeos G. Nos humanos essa seqüência é GGGTTA, que se estende por aproximadamente 10.000 nucleotídeos. Telomerase replica os finais dos cromossomos TELOMERASE reconhece a extremidade da fita rica de repetições de nucleotídeos G no telômero e alonga essa estrutura na direção 5’-3’. A TELOMERASE sintetiza uma nova cópia de repetições de nucleotídeos, usando um molde de RNA que é componente da própria enzima TELOMERASE. Importância da enzima telomerase: As extremidades de um cromosomo normal , tem uma estrutura única, essa estrutura protege as extremidades da ação de enzimas degradativas. Essas enzimas degradativas poderiam reconhecer as extremidades incompletas como “danificadas” . AÇÃO DA TELOMERASE Replicação “in vitro” Seqüenciamento de DNA Métodos desenvolvidos por: Maxam & Gilbert (1970) degradação de cadeias Sanger et al. (1970) síntese de cadeias Maxam & Gilbert, 1970 Degradação de cadeias Sanger et al. (1970) Síntese das cadeias análogos dos desoxirribonucleotídeos didesoxirribonucleotídeo Seqüenciamento automático Replicação “in vitro” Ciclos da PCR • desnaturação • anelamento dos “primers” • extensão Etapas da PCR Após vários ciclos Aplicações da PCR Exemplo 1 Exemplo 2 Exemplo 3 RFLP Eletroforograma dos produtos amplificados pela técnica de RAPD
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